1000 resultados para Histórias em quadrinhos História e crítica


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No romance O Idiota, Dostoivski cria, por meio do prncipe Mchkin, uma personagem com as caractersticas do Cristo. Sabe-se que a Bblia, principalmente o Novo Testamento, acompanhou o escritor desde sua infncia at o momento de sua morte. O primeiro captulo, dedicado ao referencial terico da pesquisa, lida com o universo da linguagem. Tanto o texto literrio quanto a literatura bblica procedem do mito. Neste sen-tido, religio e literatura se tocam e se aproximam. O segundo captulo foi escrito na inteno de mostrar como o Cristo e os Evangelhos so temas, motivos e imagens recorrentes na obra de Dostoivski. A literatura bblica est presente, com mais ou menos intensidade, em diversas das principais obras do escritor russo e no somente em O Idiota. A hiptese de que Dostoivski cria um Cristo e um Evangelho por meio de O Idiota demonstrada na anlise do romance, no terceiro captulo. A tese proposta : Dostoivski desenvolve um evangelho literrio, por meio de Mchkin, misto de um Cristo russo, ao mesmo tempo divino e humano, mas tambm idiota e quixotesco. Na dinmica intertextual entre os Evangelhos bblicos e O Idiota, entre Cristo e Mchkin, a literatura e o sagrado se revelam, como uma presena divina. Nas cenas e na estruturao do enredo que compe o romance, Cristo se manifesta nas aes de Mchkin, na luz, na beleza, mas tambm na tragicidade de uma trajetria deslocada e antinmica. O amor e a compaixo ganham forma e vida na presen-a do prncipe, vazio de si, servo de todos.

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A presente pesquisa visa a reviso bibliogrfica do processo formativo e, ao mesmo tempo, a investigao e problematizao da atuao contempornea do educador ironista na Educao. O autor Imanol Aguirre, concebe este ttulo ao educador que seja provocativo, inteirado e propositor de experincias estticas frente s complexidades contemporneas, amalgamadas num tecido histrico-social caracterizado pelo trnsito da pluralidade, dos imaginrios, da construo de identidade e da mobilidade social. O ironista atua dialogicamente in loco criando respostas s variadas demandas com os seus educandos. A fomentao da crítica, a mobilizao da dvida e da ironia, a conexo dos territrios das competncias e habilidades, so os objetivos pelos quais o educador ironista intenciona um cenrio educacional mais efetivo e emancipador ante as reais necessidades contemporneas.

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Este estudo trata da comunicao face a face nas organizaes sob diferentes abordagens tericas. Considera a perspectiva da simultaneidade dos meios, j que as empresas utilizam diversos canais para dialogar com seus pblicos de interesse. Leva em conta o fenmeno da midiatizao, que reestrutura o modo como as pessoas se relacionam na sociedade contempornea. O objetivo geral da pesquisa sistematizar papeis potencialmente exercidos pela interao face a face e conhecer algumas circunstncias que envolvem sua prtica nas organizaes. Por se tratar de uma tese terica, a pesquisa bibliogrfica se apresenta como um dos principais procedimentos metodolgicos; anlises de casos empricos e um estudo de caso desenvolvido na Embrapa Pantanal constituem situaes ilustrativas. Conclui-se que a comunicao face a face nas empresas ocorre de forma simultnea e combinada a outros canais de comunicao, porm, ela proporciona resultados prticos e filosficos ainda pouco explorados. rara a utilizao estratgica de contatos presenciais como mecanismo para estabelecer relacionamentos, conhecer as reaes alheias e ajustar a comunicao, aliar o discurso corporativo s prticas empresariais e avaliar o contexto onde se desenvolvem as interaes, o que pode ser decisivo para a comunicao organizacional.

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A expanso das redes sociais virtuais, o aperfeioamento das tcnicas de informao, a penetrabilidade do capitalismo de concorrncia e o fragmentado sujeito ps-moderno constituem, ao lado da sociedade de consumo, os pilares desta tese. Nossa hiptese central que as redes sociais da Internet ampliam os espaos de participao, compartilhamento, colaborao e manifestao das decepes do consumidor, mas no diminuem as descontinuidades, a incompreenso e o desrespeito oriundos das relaes e prticas de consumo, podendo, muitas vezes, aceleraremasconflitualidades. A abertura para o dilogo, o incitamento tomada de poder do sujeito e a multiplicao das trocas entre empresas e consumidores representam a oportunidade e o desafio de valorizarmos a concepo normativa da comunicao, admitindo as dificuldades da intercompreenso, a urgncia da coabitao e a realidade da incomunicao. Recorremos Anlise de Discurso de tradio francesa (AD) como campo terico-metodolgico para analisar o discurso do consumidor inscrito na plataforma Reclame AQUI e construir uma crítica comunicao corporativa contempornea; a partir dos conceitos de cenografia, ethos e esquematizao enunciativa, verificamos como a ideologia opera no interior das cenas daenunciao do consumo, constituindo uma ordem prpria ao discurso do reclamante decepcionado. Esta anlise ratificou as discusses tericas que levamos a cabo, servindo de suporte para a problematizao e o debate das sete cenografias que se evidenciaram no/pelo discurso do sujeito/consumidor: respeito/desrespeito, ameaa, promessa e frustrao, mau atendimento e problema no resolvido, negociao, clientes novos x antigos e consumidor enganado; a imbricao do nosso corpuse o arcabouo terico coloca na ribalta a necessidade de polticas de comunicao organizacional norteadas pelo senso prtico de outridade, transcendendo as relaes puramente mercadolgicas; ao mesmo tempo, lana luz sobre apremncia de mais solidariedade, compaixo, capacidade de escuta, compreenso e coabitao para as corporaes que funcionam em uma sociedade guiada pelo frenesi da tica da concorrncia e da consumolatria. Esta tese evidencia que a atuao dos consumidores e das empresas no mundo on-line representa mais que um elemento circunstancial de (in) tolerncia mtua; desenha um destino comum que pode ter como rumo a outridade solidria do prximo, aceitando a experincia da alteridade, o risco do fracasso e a esperana da confiana e do respeito que a comunicao pode conceber.

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Nas dcadas de 1970 e 1980 houve a ecloso de experincias comunicacionais populares, em todo Brasil, com vasta produo de materiais, especialmente arquivados pelos centros de documentao. Em sua maioria, criados e financiados por setores progressistas da Igreja Catlica e Protestante. Entre eles, o Centro de Pastoral Vergueiro (CPV) e o Centro de Comunicao e Educao Popular de So Miguel Paulista (CEMI) que tambm tiveram importante papel na construo e preservao da memria das lutas populares no perodo de reorganizao social, no contexto de distenso da ditadura militar. No entanto, tais acervos esto em iminente risco, por falta de investimento e vontade poltica. O que seria um prejuzo histrico e cientfico para movimentos sociais atuais e pesquisa acadmica. O objetivo do estudo identificar a que se deve este desinteresse. A abordagem se d pelo mtodo da história oral e como tcnicas de investigao adotamos a pesquisa bibliogrfica, documental e a pesquisa de campo, por meio da entrevista em profundidade. A falta de uma poltica pblica que garanta a preservao dos documentos sinal de que no Brasil predomina uma cultura que no privilegia a memria, sobretudo das camadas empobrecidas da populao. Alm do que, a memria pode ser subversiva. Afinal tais documentos expressam a fora da participao popular no processo de transformao social e podem despertar novas aes, o que no interessa aos grupos que esto no poder.

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Estudo sobre as construes simblicas e identitrias da mulher presentes na narrativa e na estrutura das personagens femininas do filme Malvola (2014) produo dos estdios Disney (EUA). A narrativa inspirada no conto de fadas A Bela Adormecida do Bosque e distingue-se pela perspectiva feminina, modificando as possibilidades de interpretao, alm de possibilitar a quebra do paradigma dicotmico relacionado ao Bem e ao Mal. A pesquisa tem por objetivo estudar a evoluo das construes imaginrias da mulher no cinema e traar paralelos entre as caractersticas arquetpicas das personagens de Malvola em relao identidade da mulher na contemporaneidade. Para tal, ser tomado como referencial terico os estudos do imaginrio social, com as obras de Gilbert Durand, Edgar Morin e, em especial, Michel Maffesoli; conceitos da psicanlise a partir dos trabalhos de C.G. Jung, Erich Neumann, Marie-Louise Von Franz e Clarissa Pinkola Ests; as teorias de Stuart Hall, Laura Mulvey e Gilles Lipovetsky relacionadas aos estudos culturais com nfase em gnero; e tambm o ecofeminismo atravs dos trabalhos de autoras como Vandana Shiva e Maria Mies. Nosso referencial terico-metodolgico a Hermenutica de Profundidade (HP) visando interpretao da estrutura simblica de nosso objeto. Resultam desta pesquisa a verificao de um processo de saturao de padres identitrios e simblicos provindos da modernidade e a evoluo de novas dinmicas nas narrativas presentes nas mdias e na comunicao

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Nenhum outro realizador a trabalhar em Hollywood durante os anos 30 do sculo XX alcanou maior notoriedade do que Frank Capra. A sua biografia, to parecida com as histórias de rags to riches, parece coexistir com as narrativas ilustradas em alguns dos seus filmes mais perenes. No entanto, apesar de todo este sucesso, a carreira de Frank Capra seria relativamente curta e, sobretudo, quase exclusivamente associada dcada da Grande Depresso. A elaborao deste trabalho tem por objetivo articular a história pessoal de Frank Capra com as histórias da Grande Depresso, utilizando os filmes que dirigiu durante essa dcada e, neste processo, tornar aparentes alguns dos motivos para o sucesso do realizador durante os anos 30.

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Com este trabalho pretendo compreender o papel das histórias com matemtica na motivao dos alunos durante a resoluo de tarefas matemticas, partindo das seguintes questes de investigao: a) Qual a relao que os alunos estabelecem com tarefas matemticas construdas a partir de modelos matemticos presentes em histórias? b) Que tipo de conhecimentos matemticos surgem quando os alunos resolvem tarefas construdas a partir de um modelo matemtico presente numa história? c) Como se desenvolve a comunicao matemtica dos alunos quando se utilizam tarefas construdas a partir de modelos existentes em histórias? O trabalho foi realizado com uma turma de 2 e 3 anos de escolaridade, que tm desenvolvido com a professora cooperante, ao longo do tempo, um excelente trabalho na disciplina de matemtica. Para o desenvolvimento deste estudo optei por utilizar uma metodologia de investigao qualitativa, como investigadora participante. Saliento, ainda, que a recolha de dados ocorreu ao longo do estgio da Unidade Curricular: Prtica de Ensino Supervisionado. Durante um total de onze aulas, a anlise de dados baseou-se em registos de vdeo, produes individuais dos alunos, produes dos alunos em grande grupo, e ainda na observao das interaes geradas durante a anlise e discusso das estratgias apresentadas pelos alunos, durante a realizao das tarefas. As tarefas matemticas apresentadas aos alunos, para o desenvolvimento deste estudo, surgiram de modelos matemticos presentes no conto Ainda no esto contentes?, inserido no livro Conto Contigo, de Antnio Torrado. Durante a realizao das tarefas foi possvel desenvolver conceitos que se inserem nos temas matemticos de Nmeros e Operaes e Medida. Os resultados deste trabalho, podero ser desenvolvidos no futuro, partindo de outros estudos e utilizando diferentes modelos matemticos, outras histórias, outros contextos educativos, de modo a que seja possvel provar que a matemtica no tem de ser vista como uma disciplina difcil e angustiante para os alunos, porque existe sempre a hiptese de atravs de histórias, envolver os alunos nas suas aprendizagens, motivando-os para realizar tarefas matemticas e desenvolver conhecimento matemtico.

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A presente dissertao de mestrado em Literatura e Religio no Mundo Bblico tem por objetivo realizar um comentrio exegtico e hermenutico de um texto reconhecido como proftico e sua relao no plano teolgico, antropolgico e literrio com o universo sapiencial israelita no perodo ps-exlico. Trata-se do estudo de Miquias 6,1-8, cujo foco de investigao desenvolveu-se a partir da anlise do discurso e da hiptese de confluncia de gneros literrios, a saber, o proftico e o sapiencial. Considerado sob os aspectos formais, contextuais e de contedo antropo teolgico, o texto estudado apresenta-se como resultado da composio de diversos gneros literrios e manifesta, internamente, conflitos de teologias que vo desde a interpretao da prpria história de Israel at a prtica religiosa com suas concepes de Deus. Miquias 6,1-8, interpretado aqui a partir de metodologias exegticas modernas e abordagens contextuais e antropolgicas, configura-se como uma verdadeira sntese de interpretao deuteronomista no hegemnica dos eventos do xodo e da mensagem dos profetas bblicos do sculo VIII aeC Miquias, Ams, Osias e Isaas. Estamos diante de um texto que se apresenta, ao mesmo tempo, coeso e portador de diferentes universos e vozes em sua composio. Seu discurso, cujo teor nasce do conflito entre projetos e grupos no perodo ps-exlico, resgata memrias antigas de um xodo que passa por sujeitos marginais e reinterpreta a crítica proftica em sua funo de discernimento tico e teolgico, porm, no formato sapiencial. Pela profundidade scio teolgica e pela proposta no sacrificial de seu discurso, Miquias 6,1-8 tem sido um texto continuamente revisitado no interior da Teologia da Libertao na Amrica Latina, inspirando boa parte de sua produo.

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Partindo do pressuposto de que o laicismo preconiza uma separao radical entre Estado e Igreja, procuro demonstrar nesta tese, a partir de um recorte na história do Judasmo que estas duas dimenses estiveram profundamente presentes em seu perodo inicial de formao. Esta tese se constitui como uma espcie de desconstruo da história tradicionalmente aceita pelos diferentes credos que utilizam o Antigo Testamento como fundamento de seu corpo doutrinal. Estabeleci as relaes de poder, que se efetivaram entre os dois grupos sociais mais importantes dentro do contexto destacado, como meu objeto de pesquisa privilegiado. Por um lado tem-se o poder religioso, que sustentado por um projeto de carter eminentemente poltico, subverteu a seu favor toda uma ordem natural na qual estavam aliceradas, por outro lado, diferentes sociedades tribais. Nesse sentido o judasmo se configurou como um sistema de crena que justificou e legitimou a classe sacerdotal jerusolimitana como classe dominante em toda a provncia de Jud. Manipulando os dados da tradio tribal a seu favor, a classe sacerdotal, no somente passou a dominar religiosamente as pessoas que habitavam a regio da provncia de Jud, mas transformou os membros destas sociedades tribais em camponeses escravizados a um sistema de crena extremamente opressor. Segundo a tese de Marcel Gauchet, o judasmo como ponto de partida da revelao judaico-crist, se mostra, conforme o conceito weberiano de desencantamento do mundo , como incio de um processo, onde a religio institucionalizada se tornou sada da religio . Processo esse, que teve seu clmax no perodo da modernidade e que nesse incio de sculo XXI se v num momento de transio quando passa a um novo perodo, isto , ps-modernidade: nesse sentido j se pode entrever seu ocaso.

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A presente pesquisa objetiva analisar o processo de implantao e configurao do metodismo no Nordeste, a partir da trajetria histrica da Igreja Metodista no Brasil, aps sua autonomia, cobrindo o perodo de 1946 a 2003. Como ferramentas de trabalho, foram utilizadas a pesquisa bibliogrfica (documentos, livros, pesquisas, meios de comunicao impressos da Igreja Metodista, entre outros) e a coleta de dados por meio de entrevistas e observao in loco da realidade missionria do metodismo no Nordeste. Como mtodo de abordagem dos contedos, utilizam-se o Mtodo Histrico Crtico e a História Oral. O primeiro captulo constitui o levantamento histrico da implantao e expanso do metodismo no nordeste do Brasil, apontando o contexto histrico, social, cultural e econmico em que ocorrem; as primeiras tentativas nas capitais nordestinas e seus principais missionrios e missionrias e as perspectivas atuais do avano missionrio. O segundo captulo procura analisar a struturao e organizao do Nordeste como Regio Missionria, infocando os movimentos que buscaram tal estrut urao, como as conferncias missionrias e o Encomene. O processo de criao da Regio Missionria resgatado, considerando-se seus desafios de sustento e administrao, bem como considerando os modelos administrativos em voga no perodo histrico analisado. No terceiro captulo, so feitas consideraes acerca dos desafios e oportunidades para a prxis missionria em vista dos documentos da Igreja; em especial, o Plano para a Vida e Misso (1982). So analisados os conceitos de misso neste documento e na obra de David Bosch, verificando similaridades e disparidades em relao prtica metodista no Nordeste. So avaliados trs modelos de misso: modelo de auto-sustento; modelo de auto-proclamao/propagao e modelo social (em busca de uma misso libertadora). No se pretende esgotar a anlise do processo de implantao do Metodismo no Nordeste, seno abrir caminhos para a avaliao e reviso da prxis missionria metodista no contexto nordestino.(AU)

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O livro de J pertence literatura sapiencial de Israel. Seu contedo um grande debate entre sbios. Estes formavam um segmento educado da populao: sabiam ler e escrever. A sabedoria era demasiadamente valorizada e concebida como orientao prudente para a vida. O texto 24,1-12 de J pertence parte potica do livro. O poema foi escrito na primeira metade do sculo V a.C., no perodo do ps exlio, durante a dominao dos persas. Este imprio trouxe profundas modificaes para a vida do povo em Jud. Apesar da aparente tolerncia por parte de seus governantes, eles criaram mtodos muito eficazes para alcanar seus objetivos de controle sobre os povos submetidos. Atravs de um forte aparelho burocrtico, fiscal e militar controlavam e garantiam a ordem e o pagamento de tributos. O templo tornou-se o intermedirio entre o imprio e o povo. A economia e a sociedade se estruturaram conforme o regime imposto pelos persas. Essa poltica econmica e administrativa favorecia o enriquecimento dos setores dominantes, e conseqentemente o empobrecimento cada vez maior dos camponeses. Os sacerdotes eram os lderes do povo e a teologia da retribuio se fortaleceu muito nessa poca. No entanto, a justia de Deus explicada pela teologia da retribuio deparava-se com o problema do mal e do sofrimento do justo. a partir da experincia e da observao da realidade que se origina um movimento de resistncia teologia da retribuio. No captulo 24,1-12, J se lana numa contemplao sobre a sociedade dividida entre opressores e oprimidos. Desmonta o funcionamento da sociedade mostrando suas rupturas e conflitos graves. Sua inteno nesse texto mostrar atravs da realidade, porque no concorda com as afirmaes dos sbios que defendem a teologia da retribuio, sobre o castigo infalvel para os mpios ricos e sobre o sofrimento do pobre como indicao de castigo.(AU)

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Este estudo tem por finalidade promover a reflexo sobre a prtica pedaggica, analisando-a por meio do registro de um projeto de leitura e escrita, desenvolvido junto a uma turma de 4 srie (atual 5 ano) do Ensino Fundamental, realizado em uma Escola da Rede Pblica Estadual de SP, Iracema de Barros Bertolaso, no municpio de Mau. Tem tambm, a inteno de sensibilizar educadores sobre a importncia do trabalho compartilhado com os alunos, do respeito s ideias infantis e da convico do quanto se faz necessrio atrelar o ensino e a aprendizagem ao prazer. O projeto em questo deu origem ao livro Histórias hilrias de uma 4 srie (e outros resgates), editado pela SCORTECCI e lanado no ano de 2008. Para reconstruir essa história, foram recuperados os registros de percurso do trabalho docente realizado por mim no ano de 2006 e realizado o levantamento de documentos como fotos, relatos, produes de alunos e matrias publicadas em jornais das quais os mesmos participaram. A pesquisa me levou a uma reaproximao com alguns ex alunos para compor, tambm por meio de entrevistas, este quadro onde o intento dimensionar o alcance do trabalho realizado. Retratar a prpria prtica e coloca-la em situao de pesquisa configurou-se em ferramenta valiosa para a reconstruo do sentido de nossas aes medida que nos ofereceu dados significativos a reflexo. Vincular esta anlise ao estudo da trajetria formativa pessoal, feita por meio da abordagem biogrfica, permitiu-nos ampliar nossa compreenso do quanto, e em que medida, trazemos para o exerccio docente as influncia do vivido. Acreditamos que a anlise da trajetria formativa pessoal e da experincia vivida junto a um grupo de alunos, nesta pesquisa, justifica-se medida que contribui para os estudos que se ocupam desta questo.

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A presente pesquisa prope analisar o contexto educacional ocorrido no perodo da ditadura militar, buscando extrair aspectos histricos e educacionais referentes ao perodo (1964- 1985). Trata-se de uma pesquisa realizada com professores do antigo segundo grau da rede pblica de ensino do Municpio de Santo Andr (S.P). Optou-se por entrevistar seis professores que atuaram durante esse contexto histrico. Para investigar, foi utilizada a abordagem histrica-metodolgica de cunho qualitativo, elegendo a memria como fonte principal de estudo. Para tanto, recorreu-se s contribuies de Bosi (Memria e sociedade: lembranas de velhos, 1984), Thompson (A voz do Passado, 1992), Romanelli (História da Educao no Brasil, 1978), Freitag (Escola Estado e Sociedade, 1980), Ges (O golpe na Educao, 1996), Cunha (Educao e Desenvolvimento Social no Brasil, 1977), Cardoso (Para uma crítica do presente, 2001), Vieira (Estado e misria social no Brasil, 1995), Minguili (Direo de Escola de 2 grau no Estado de So Paulo, 1984), Arelaro (A extenso do ensino bsico no Brasil, 1988), Teixeira (Poltica e administrao de pessoal docente, 1988), Hilsdorf (História da educao brasileira, 2005), Gadotti (Educao e poder, 2001), Germano (Estado militar e educao no Brasil, 1990), Saviani (Escola e democracia, 1986), Santos (Professoras em tempos de mudanas, 2003). A hiptese trabalhada centra-se em interpretar a postura dos professores que atuaram no perodo em questo, relativa ao regime poltico que se instalou no Pas durante esta poca, e de que forma isso repercutiu no seu trabalho docente. Na anlise do contexto poltico/social e educacional, recorreu-se reviso que forneceram subsdios para compreender e explicitar a voz do professor.

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O livro didtico um complexo objeto cultural, haja vista ser ao mesmo tempo elemento de intermediao nos processos de ensino e aprendizagem, produto comercializado que contm o conhecimento para a formao do aluno e objeto de compra, pelo Governo Federal, para ser distribudo para escolas em todo o Brasil. Configura-se, assim, como um produto cultural composto, hbrido, que se encontra no cruzamento da cultura, da pedagogia, da produo editorial e da sociedade. (STRAY,1993, p.77-78). Outrossim, o livro didtico, tradicionalmente, um dos lugares formais do conhecimento escolar, pelo menos daquele saber julgado necessrio formao da sociedade e dos seus indivduos (MEDEIROS, 2006, p.34) e a materializao do seu uso pelo professor encontra-se interconectada pelas representaes e conceitos construdos nas mltiplas transies na história de vida docente, tendo em vista que a prxis humana constri-se numa perspectiva retroativa (do presente para o passado), numa hermenutica social dos atos individuais. nesse contexto que se situou a pesquisa, entendida como uma possibilidade de contribuio significativa ao debate da educao geogrfica, ao propor a compreenso das concepes construdas nas mltiplas transies na narrativa de vida do docente com o livro didtico de Geografia. A pesquisa se definiu como um estudo qualitativo, ancorado nas entrevistas narrativas, o qual abrangeu um levantamento de dados sobre as Histórias de vida de professores/professoras dos anos iniciais do Ensino Fundamental de uma escola da rede pblica, no intuito de recorrermos s suas memrias escolares, acadmica (formao inicial) e profissional para situarmos no espao-tempo as suas concepes sobre o livro didtico de Geografia. O livro didtico de Geografia foi a rea de interesse escolhida, sendo problematizada a partir do seguinte questionamento: quais as concepes atribudas pelos professores do Ensino Fundamental aos livros didticos de Geografia? As ideias dos professores expressas nas entrevistas narrativas da nossa pesquisa confirmam a conjuntura de indefinio e superficialidade tericometodolgica sobre o livro didtico de Geografia, cujas concepes ficaram restritas aos seus aspectos descritivos, evidenciando a ausncia de atribuies de significados pertinentes a uma reelaborao terica do narrar produzido, como tambm, de questionamentos dos princpios organizadores das concepes sistematizadas. Desse modo, as ideias apontadas pelos professores em foco, restringiram-se enumerao dos aspectos caractersticos do fenmeno em questo o livro didtico de Geografia na sua superficialidade, isto , no expressaram elementos que possibilitassem ver as concepes numa perspectiva macro, destacando-se mais as explicaes das partes e das percepes isoladas, do que nveis mais abrangentes de generalidade do referido objeto de estudo. Enfatizamos, por fim, a necessria continuidade da pesquisa, e consequentemente, desse processo permanente de reflexo sobre as concepes do livro didtico de Geografia, sendo mister explicitar, portanto, a razo histrica que as norteiam para que se possa buscar uma prtica docente mais crítica e propositiva.