952 resultados para Doentes oncológicos


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A qualidade dos cuidados de enfermagem a doentes com Cateter Venoso Central (CVC) é uma área da Enfermagem especializada, onde a preservação do mesmo está diretamente relacionada com os cuidados prestados, nomeadamente no que respeita à prevenção de infeção. Pretendeu-se avaliar as evidências científicas sobre o controle de infeção com os antisséticos Gluconato de Clorexidina (GC) e Solução Alcoólica de Iodopovidona (SAI) em doentes adultos hospitalizados com CVC. Estabeleceram-se como objetivos: comparar a eficácia do uso dos antisséticos GC versus SAI na prevenção da infeção do doente com CVC e analisar as vantagens e desvantagens da utilização do GC e da SAI. Como recurso de obtenção das evidências realizou-se a revisão sistemática em bases de dados da plataforma B-On: Medline, PubMed, Scielo e a Ebsco, tendo culminado num total de quatro artigos. Como resultado, auferiram-se dados relativos à prevenção da infeção do doente com CVC na utilização de GC e da SAI, assim como às vantagens e desvantagens dos mesmos. Concluímos que a utilização do GC na antissepsia do doente com CVC é mais eficaz em relação à SAI, no entanto, apresenta o inconveniente de ter maior custo monetário e ser uma solução incolor.

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Segundo (Lage; 2005) o cuidador informal sempre existiu ao longo da história da humanidade, ao séc. XX a família tinha um papel muito importante, após o sec. XX a família e o cuidar informal foi substituído pela medicina e pelo cuidador formal. O aumento do envelhecimento populacional, o aumento da esperança média de vida e a desertificação trouxeram um conjunto de preocupações e responsabilidades, às famílias e às entidades sociais e da saúde, devido aos cuidados que são necessários prestar às pessoas idosas dependentes e com doença mental, devido à crise dos sistemas sociais, de saúde e financeiro das entidades governamentais, a maioria dos casos de doença mental e idosos foram como que obrigados a recorrer aos cuidos informais para fazer face as despesas. Com o presente estudo, de caráter qualitativo, procuramos conhecer os estigmas que existem face a doença mental em dois países transfronteiriços, Portugal e Espanha. A amostra da população selecionada é constituída por quarenta cuidadores formais em instituição de acolhimento e apoio a pessoas idosas, em que quarto instituições distintas, duas em Portugal e duas em Espanha. Os cuidadores inquiridos referiram que há pouca procura por parte dos doentes mentais a estas instituições, uma vez que requerem mais cuidados presenciais e equipas direcionadas aos problemas específicos, embora todos tenham uma formação abrangente, mas é mais difícil cuidar deste tipo de clientes.

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A doença diabética representa uma das mais importantes preocupações para todos quantos têm de abordar e tratar a doença coronária, aguda ou crónica. A presença da diabetes coloca problemas particulares relacionados com o agravamento do prognóstico que nestes doentes se verifica, bem como as dificuldades inerentes à terapêutica, que nesta população levanta problemas especiais. O lugar da revascularização miocárdica no tratamento da doença coronária crónica tem sido matéria de controvérsia, muito por culpa de alguns estudos clínicos que falharam na demonstração da sua superioridade. Após o estudo BARI-2D a cirurgia de bypass aorto-coronário ganhou alguma vantagem sobre a angioplastia coronária, em doentes diabéticos com doença multivasos, vantagem esta que veio a ser recentemente consolidada no estudo FREEDOM, no qual se demonstra uma significa redução de eventos ao fim de cinco anos.

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O trabalho que se apresenta nesta dissertação pretende ser uma contribuição para o desenvolvimento de métodos de avaliação da recuperação da marcha em pacientes pós acidente vascular cerebral (AVC), envolvidos em programas de reabilitação e que sejam utilizadores de ortóteses tornozelo-pé (AFO – Ankle Foot Orthosis). A metodologia desenvolvida considera uma AFO em polipropileno (PP), que é instrumentada com uma unidade de medição inercial (UMI) e oito extensómetros elétricos de resistência. A UMI é fixa com uma tira elástica na posição do retro pé. Os dados recolhidos a partir da instrumentação são utilizados para monitorizar a marcha de doentes pós AVC, a partir do qual podem ser estimados diversos parâmetros espácio-temporais. Os sinais recolhidos nos extensómetros permitem a identificação dos eventos da marcha, necessários para a segmentação do sinal da aceleração, enquanto o sinal da aceleração do eixo horizontal da UMI, no plano sagital, garante a identificação da velocidade da marcha, tempo de apoio e comprimento do ciclo da marcha. Nos testes ao método desenvolvido foram utilizados dois voluntários: um indivíduo saudável e um paciente em recuperação pós AVC, tendo sido definido um protocolo de marcha com dez metros (10 MWT). Os dados recolhidos no indivíduo saudável foram enquadrados no padrão de referência. O paciente executou o protocolo antes e após tratamento com toxina botulínica (TB). Este estudo propõe a definição de um novo parâmetro, o índice de confiança ic, que avalia a confiança do sujeito espástico durante a marcha, com base na transferência do centro da gravidade do corpo na fase do balanço. O método Bland –Altman foi aplicado para validar o método da UMI de medição da velocidade de marcha, comparando com um método de referencia que utiliza medição temporal com cronómetro. A média das diferenças entre os dois métodos foi determinada junto aos limites de concordância. O t Student test permitiu a validação dos dados utilizados no cálculo do índice de confiança. A correlação forte entre as velocidades da marcha e os tempos de apoio e a cadência, fortalece a confiabilidade dos dados obtidos e dos parâmetros calculados utilizando os métodos desenvolvidos neste trabalho. Os resultados obtidos com a metodologia desenvolvida, que apresenta uma estratégia inovadora que recorre aos ângulos da orientação de uma UMI no plano sagital mostraram que é possível monitorizar a evolução dos doentes pós-AVC com recurso a uma AFO.

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Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz

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Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz

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Viver um maior número de anos não significa necessariamente que se viva com qualidade. Devido às alterações demográficas verificadas nos últimos anos e face ao envelhecimento progressivo da população mundial e consequente aumento da esperança média de vida, ao acréscimo das doenças crónicas e à dependência a elas associada, surgem dificuldades que os doentes e os seus cuidadores enfrentam no seu quotidiano de internamento. Assim, surgiu a necessidade de equacionar a problemática da Qualidade de Vida e a Vulnerabilidade ao Stress dos Cuidadores Formais, que diariamente trabalham numa Unidade de Cuidados Continuados Integrados do Alentejo. Este trabalho foi desenvolvido numa Unidade de Cuidados Continuados Integrados com duas valências de internamento, a Média e a Longa Duração, com os Cuidadores Formais que nele aceitaram participar. Entre eles, encontram-se as mais diversas profissões, desde Auxiliares de Lar, Enfermeiros, Fisioterapeutas, Psicólogos, Animadores Socioculturais, Técnicos de Psicomotricidade, Terapeutas da Fala e Assistentes Sociais. Todos eles representam um papel muito importante no cuidado aos seus clientes, cada um na sua área. Ao delinear este estudo, o Problema prático identificado foi se existia uma relação entre a Qualidade de Vida e a Vulnerabilidade ao Stress dos Cuidadores Formais de uma Unidade de Cuidados Continuados Integrados do Alentejo. Este estudo foi desenvolvido com uma população de 63 elementos, todos Cuidadores Formais a desempenhar funções no local de estudo já referenciado. Foi utilizada a abordagem quantitativa, que é uma metodologia de investigação de vertente epistemológica positivista. Neste estudo, foram utilizados dois instrumentos para aplicar e recolher os dados: um destinado a medir a vulnerabilidade ao stress (23 QVS) dos cuidadores formais; outro para avaliar a qualidade de vida (WHOQOL-Bref), gentilmente cedidos pelos seus autores. Os dados recolhidos, após analisados apontaram no sentido de que à medida que a qualidade de vida aumentava nos diferentes domínios, diminuía a vulnerabilidade ao stress.

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Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz

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Enquadramento: Apesar da visita de enfermagem ou passagem de turno junto dos doentes garantir a continuidade dos cuidados de enfermagem, origina diversas questões éticas. Objetivos: Traduzir, adaptar e validar 2 questionários de colheita de dados sobre a visita de enfermagem em unidades cirúrgicas para a cultura portuguesa; identificar a opinião dos doentes e dos enfermeiros sobre a visita de enfermagem. Metodologia: Tradução, retroversão e adaptação dos questionários aplicados em 7 unidades cirúrgicas de um hospital central em Portugal de 22/08/2008 a 28/06/2009. A amostragem não probabilística acidental foi constituída por 137 enfermeiros e 96 doentes. Resultados: A visita de enfermagem promove a relação empática e de ajuda; a observação do doente e o planeamento de cuidados, no entanto é necessário clarificar o seu objetivo; incentivar à participação e ao envolvimento dos doentes; utilizar um discurso compreensível e garantir a privacidade da informação. Conclusão: Os questionários revelaram-se fidedignos e válidos na identificação das opiniões dos doentes e dos enfermeiros sobre a visita de enfermagem nas unidades de cirurgia em estudo.

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O trabalho funciona como fator determinante do desenvolvimento humano e tem uma grande importância no desenvolvimento económico e social. Apesar do seu valor inquestionável, os profissionais de saúde estão expostos a diversos riscos profissionais que comprometem não só a sua saúde como também o trabalho. Estes riscos advêm do contacto próximo com pessoas doentes, de um trabalho físico muito exigente, com imensas horas de trabalho seguidas e com tarefas repetitivas e contínuas. Assim, este trabalho foi realizado com o objetivo de analisar a prevalência e determinantes da aptidão condicionada no trabalho em profissionais de saúde, relacionando com a ausência ao trabalho por incapacidade. Efetuou-se um estudo quantitativo, transversal e descritivo. A população foi constituída por todos os trabalhadores do Centro Hospitalar São João e a amostra foi composta de 1501 profissionais de saúde, sendo 237 com aptidão condicionada e 1264 aptos com absentismo. Os dados analisados foram colhidos a partir da informação disponível nas fichas de aptidão dos trabalhadores bem como de bases de dados fornecidas pelo Serviço de Saúde Ocupacional. Estimou-se que 4,5% dos profissionais apresentam aptidão condicionada; os principais determinantes são o grupo etário, o grupo profissional e a antiguidade. O principal diagnóstico que motiva a aptidão condicionada é do foro músculo-esquelético, sendo a principal limitação a nível ergonómico. A incidência de incapacidade temporária para o trabalho foi de 25,2% (n=1389). Dos profissionais aptos 23,9% (n=1264) apresentaram 20 pelo menos um episódio de incapacidade para o trabalho e dos profissionais não aptos, o valor aumentou para os 52,7% (n=125). Conclui-se que os profissionais com aptidão condicionada são, na sua maioria, assistentes operacionais e enfermeiros, com idades superiores a 40 anos e que são amplamente afetados por problemas músculo-esqueléticos. Neste sentido, é necessário adotar estratégias não só de prevenção, mas também de readaptação destes profissionais à sua nova condição de saúde face ao trabalho, e o enfermeiro gestor tem um papel fundamental nesta transição. .