809 resultados para aggression
Resumo:
A violência nas relações íntimas juvenis (VRIJ) constitui uma problemática socialmente relevante, transversal a diferentes culturas e com potencial desestruturante no bem-estar dos jovens. Além disso, é igualmente sabido que a forma como as vítimas respondem a este tipo de abuso íntimo pode determinar a expressão e as dificuldades de ajustamento. Tendo por base esta realidade, a presente dissertação tem por objetivo geral caraterizar as vivências amorosas abusivas dos jovens adultos, o (des)ajustamento psicossocial daqueles que admitiram ter sofrido algum tipo de violência e as estratégias de coping que utilizam para fazer face ao impacto da VRIJ, com recurso ao Questionário de Vivências Amorosas Abusivas (QVAA) e ao Brief COPE. Para tal, recorreu-se a uma amostra intencional de 287 indivíduos, com idades compreendidas entre os 18 e os 25 anos (M=22.08; DP=1.69). No total dos participantes envolvidos em relações amorosas, 13.9% dos jovens admitiram perpetrar atos abusivos contra o/a namorado/a, e 23.7% admitiram ter sido vítimas destes comportamentos, sendo a agressão psicológica a mais reportada tanto em termos de perpetração como de vitimação. Foi também possível verificar que as repercussões da VRIJ, nos jovens que admitiram a vitimação, se manifestam maioritariamente ao nível dos sentimentos e comportamentos, e que grande parte destes utilizam estratégias de coping do tipo ativo para lidarem com a situação. A partir dos dados obtidos pretende-se aprofundar o conhecimento sobre o fenómeno da VRIJ, procurando tecer algumas considerações sobre as estratégias interventivas a adotar na intervenção com as suas vítimas.
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A violência íntima entre parceiros do mesmo sexo assume-se como um problema bastante preocupante, trando-se de um fenómeno imensamente complexo e constituído por diversos fatores, nomeadamente de índole psicológica, ideológica e sociocultural. Assim a violência íntima entre parceiros, como que pode constatar, trata-se de um fenómeno que não se encontra inerente ao género ou à orientação sexual. Existe, de facto, uma necessidade de se desenvolver literatura científica sobre esta temática, mais precisamente no contexto nacional, uma vez que as repercussões destas vivências são nocivas tanto a nível individual como a nível social. A revisão sistemática de literatura, apresentada no primeiro artigo da presente dissertação, é composta por 38 artigos que abordam a temática da prevalência da violência entre parceiros íntimos homossexuais e a temática dos fatores de risco nessa mesma população. Do estudo da revisão de literatura, pode concluir-se que existem diversas tipologias de abuso, sendo que a agressão psicológica é a que assume maior destaque, e as percentagens de prevalência do fenómeno encontram-se dispersas. É de salientar que o estudo da prevalência assume diversas lacunas metodológicas, as quais podem ser a explicação para as diferenças nas taxas de prevalência, e por conseguinte, nos resultados constatados. No que diz respeito aos fatores de risco, são diversos os fatores de risco de violência entre parceiros do mesmo sexo, contudo a existência de literatura que incida exclusivamente no estudo dos fatores de risco é confusa e escassa. Seguindo como linha orientadora este pressusposto, o segundo artigo é composto por um estudo empírico, de carácter exploratório e descritivo, de natureza quantitativa, com recurso a medida de autorrelato, com o método de amostragem por conveniência, cujo objetivo é estudar a prevalência do fenómeno em relacionamentos homossexuais, gays e lésbicos, e estudar um número limitado de fatores de risco encontrados na literatura, nomeadamaente, a idade, a educação, o historial de violência familiar, a presença de perturbações mentais e a presença de consumos. Para o efeito, o instrumento utilizado foi a Escala de Relações Abusivas em Casais Gay e Lésbica (Osório, Soeiro, Sani, & Domingues, 2016, adaptado de Violence and Abuse in Same-Sex Relationships de Noret & Richards, 2003). A amostra do estudo é constituída por 48 participantes, com idades compreendidas entre os 18 e os 55 anos (M=26.50; DP=8.011), sendo que 72.9% (n=35) da amostra se identifica como lésbica (sexo feminino) e 27.1% (n=13) se identifica como gay (sexo masculino). Os resultados apresentam elevados índices globais de vitimação e perpetração de violência, nomeadamente na vertente de vitimação (97.6% psicológica; 88.1% física; 47.6% socioeconómica e 33.3% sexual) e perpetração (66.7% psicológica; 45.2% física; 2.4% socioeconómica e 2.4% sexual). A violência psicológica foi a tipologia de abuso mais presente no estudo.
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A delinquência juvenil representa um problema social em crescimento e é influenciada por um conjunto de fatores de risco muitas vezes presentes no estilo de vida dos jovens. Desta forma, a pertinência deste estudo foca-se na compreensão dos estilos de vida dos jovens e os comportamentos desviantes ou delinquentes para melhor compreender e intervir no combate à delinquência. A amostra foi constituída por 80 participantes de ambos os sexos pertencentes à localidade de Ponte de Lima. Para tal recorreu-se à administração de um questionário, construído para o efeito, e o qual contempla itens para a caracterização sociodemográfica dos participantes, o seu funcionamento escolar/ocupacional e familiar, o estilo de vida e a ocupação de tempos livres e, por último, procura-se caracterizar a frequência da prática de certos comportamentos e desvios por parte dos adolescentes, nos últimos 12 meses. Os resultados deste estudo demonstraram que apesar da maior parte dos jovens se revelarem satisfeitos com o seu ambiente familiar, uma percentagem não negligenciável caraterizou esse ambiente como razoável, apelando à necessidade de haver mais tempo para a família e mais diálogo. Os relatos dos participantes apontam para a ausência de supervisão parental nas saídas à noite, falta de imposição de regras e tarefas diárias. A maior parte dos participantes classificou o ambiente escolar como razoável, admitindo a existência de alguns conflitos com colegas, professores e funcionários, falta de hábitos de estudo e atividades extracurriculares; a maior parte dos jovens admitiu realizar essencialmente atividades em grupos de pares, desde as saídas à noite como atividades de lazer; os comportamentos desviantes e delinquentes que mais se destacaram nos últimos 12 meses foram o envolvimento em agressões com colegas, professores e funcionários, o dano intencional de objetos de outra pessoa, e o download de filmes, músicas e documentos e o envolvimento em grupos de pares desviantes; os comportamentos delinquentes descritos foram a invasão em propriedades privadas, os furtos, e o tráfico de droga. O sexo masculino destacou-se na prática de crimes. Os dados deste estudo apontam, assim para a necessidade de se apostar mais na prevenção precoce de comportamentos de risco, de forma a diminuir comportamentos desviantes ou delinquentes futuros.
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Os ambientes Recreativos Noturnos cada vez mais conquistam a população mais jovem e principalmente a estudantil, aumentando assim a proximidade com determinadas drogas ilegais e certos delitos. Assim sendo, e visto que o tema de droga e crime cada vez é mais abordado por diversos autores que demonstram uma preocupação pelas suas consequências nesta população e nestes estabelecimentos, esta investigação tem como objetivo conseguir perceber quais as drogas ilegais que a amostra trabalhada tem conhecimento nestes espaços e a ligação com atos delituosos. Este questionário foi feito a 214 indivíduos de ambos os sexos com idade média de 24,55 anos e que frequentam Espaços Recreativos Noturnos na Zona do Grande Porto. No que toca ao consumo de drogas ilegais, verificou-se que 73,8% destes indivíduos consome, consumiu ou conhece alguém que consuma nestes Espaços Recreativos Noturnos, ficando assim nesta ordem os Cannabinóides e Haxixe como drogas mais utilizadas. Na parte do delito 42,1% afirma que já assistiu, cometeu ou foi vítima de delito em que a Agressão é a mais frequente seguindo-se do Furto. Por fim, percebe-se ainda que existe uma ligação entre o crime e o consumo de drogas nestes espaços.
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This is a redacted version of the the final thesis. Copyright material has been removed to comply with UK Copyright Law.
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Rapport de stage présenté en vue de l’obtention du grade Maître ès sciences (M.Sc.) en criminologie option stage en intervention clinique.
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Introduction : Cet article présente un cas de psychothérapie de stress post-traumatique chez l’agresseur. Ce syndrome clinique est bien décrit dans la littérature, mais notre recherche ne nous a permis de trouver que 2 rapports de cas témoignant de son traitement en psychothérapie. Le traitement de cette population présente plusieurs défis. Un effort a dû être déployé pour réviser une littérature complexe. D’autres contraintes à notre démarche touchaient l’identification d’un sujet éligible, l’adaptation du protocole de psychothérapie à ce sujet et à au contexte de la pratique clinique, ainsi que l’administration du protocole en tenant compte de contraintes organisationnelles spécifiques. Méthode : Toutes les étapes du projet ont été dirigées par le premier auteur. Une revue de la littérature sur l’état de stress post-traumatique chez l’agresseur a été réalisée sous la supervision du deuxième auteur. Elle a été présentée au congrès annuel de l’Association des Médecins Psychiatres du Québec (AMPQ) de 2011. Cette expérience a permis une sensibilisation aux manifestations de ce syndrome clinique dans la pratique psychiatrique. Grâce à cela, un sujet hospitalisé a été identifié comme présentant des symptômes suggestifs d’état de stress post-traumatique chez l’agresseur. Une psychothérapie a été planifiée et administrée, à partir des connaissances acquises lors de la revue de la littérature, sous la supervision du troisième auteur. Le sujet a été sélectionné par échantillon de convenance. Les données colligées concernant l’évolution clinique du sujet sont de nature qualitative. La méthode d’intervention est une thérapie cognitivo-comportementale intensive, chez un patient hospitalisé. Une attention particulière a été portée au vécu subjectif de l’agresseur, tel que suggéré par la littérature. Un suivi a eu lieu en clinique externe par la suite, permettant de colliger des données supplémentaires. Résultats : L’évolution du sujet a été positive, se concluant par le désir de devenir un membre productif de la société. Conclusion : Un protocole de thérapie cognitivo-comportementale visant l’état de stress post-traumatique en général peut être adapté à la situation de l’agresseur. L’exercice d’être attentif à l’expérience subjective de l’agresseur permet de dépasser certains défis que présente son traitement. La psychothérapie peut être adaptée à la situation du patient hospitalisé en psychiatrie. L’ensemble de la démarche illustrée dans cet article représente un exemple concret d’application de principes scientifiques au traitement d’un sujet dont la présentation clinique ne correspond pas à un diagnostic pour lequel il existe un traitement bien établi. Nous invitons le lecteur clinicien à aborder les défis présentés par un cas clinique en formulant une question de recherche pertinente, qui pourra être mise à l’épreuve pendant la phase de traitement du patient. De plus, nous croyons que la rédaction d’une histoire de cas, organisée en fonction de ce principe, constitue un outil didactique précieux dans la formation en psychiatrie.
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Esta investigación busca analizar como se modificaron las relaciones entre India y Pakistán luego de los atentados de Mumbai 2008, a la luz de la cultura de anarquía hobbesiana. Para ello, se explicará como la estructura de anarquía ha sido un catalizador en la modificación de la toma de decisiones de los Estados, sobretodo teniendo en cuenta la característica de Pakistán como un Estado predador. Se demostrará si gracias a estos atentados la actuación de India en el conflicto ha cambiado y percibe a su par como un ente violento y predispuesto a la agresión. Para ello se entrará a explicar el devenir histórico de la relación, la intensidad del grupo perpetrador (Lashkar-e-Taiba) y las posiciones de ambos Estados frente a los atentados.
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El Síndrome de Burnout, es una condición cuya detección ha venido en aumento en las últimas décadas. Sin embargo, son pocos los estudios realizados en docentes universitarios en Colombia. El objetivo del presente estudio es estimar la prevalencia y los factores asociados, en población administrativa y docente de una universidad privada.
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Objetivo: El propósito del estudio fue describir estadísticamente las etapas de cambio comportamental frente al consumo de sustancias psicoactivas –SPA– (alcohol, tabaco y drogas ilegales) en escolares entre 9 y 17 años de Bogotá- Colombia, pertenecientes al estudio FUPRECOL. Método: Se trata de un estudio descriptivo y transversal en 6.965 niños y adolescentes entre 9 y 17 años, pertenecientes a 24 instituciones educativas oficiales de Bogotá - Colombia. La medición de los procesos de cambio propuestos por el Modelo Transteórico (MTT), aplicados al consumo de drogas, tabaco y alcohol se aplicaron de manera auto-diligenciada mediante un cuestionario estructurado. Resultados: De la muestra evaluada, el 58,4% fueron mujeres con un promedio de edad 12,74 ± 2.38 años. En la población en general, frente al consumo de drogas, el 6% de los escolares se encontraban en etapa de pre-contemplación, 44 % en contemplación; 30% en preparación/acción, 20% en mantenimiento. Con relación al consumo de alcohol, el 5% de los niños y adolescentes se encontraban en etapa de pre-contemplación, 36 % en contemplación; 12% en preparación/acción, 46% en mantenimiento. Frente al tabaco, el 4% de los niños y adolescentes se encontraban en etapa de pre-contemplación, 33 % en contemplación; 12% en preparación/acción, 51% en mantenimiento. Conclusiones: En los escolares evaluados, un importante porcentaje se ubica en la etapa de mantenimiento frente a la intención de consumo de tabaco y alcohol. Frente al consumo de drogas ilegales los niños y adolescentes están en la etapa de contemplación. Se requieren esfuerzos mayores para fomentar programas preventivos que enseñen sobre el riesgo del abuso/dependencia de este tipo de sustancias psicoactiva sobre la salud; dándole prioridad en las agendas y políticas públicas dentro del ámbito escolar.
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Introduction: Adolescence is a stage of life cycle marked by various physical, psychological and social changes. During this stage, young people are faced with the feeling of threat of identity, which may trigger aggressive behaviours. Bullying is a form of school violence with high prevalence, that shouldn't be a "normal" occurrence or a event that young people should experience during the transition between childhood and adolescent. In order to reduce the prevalence of bullying in the school community, we elaborated the Educational Intervention Project "R.E.D. BULL(ying)", with the specific objectives: Evaluate the knowledge level about bullyng, before and after the Project, and increase the level of literacy about the subject in the school community (students and teachers). Methodology: Our target population consisted in a total of 203 students from 5th to 9th grade and 13 teachers of school. It's a cross-sectional study of research - action, with the application of a diagnostic questionnaire, before and after, we conducted the educational sessions. Results: After the educational sessions, 93,1% of students identified what to do in a bullying situation, and 62,6% of students responded that in an assault situation, called an adult; 95,1% said they knew what was bullying, 56,8% associated the concept to physical aggression and 92,6 % mentioned to know the types of bullying, and physical bullying (71,9%) and verbal bullying (69,5%) were the most mentioned types. Meanwhile, the teachers: 76,9% considered that the school environment was pleasant, 84,6% characterized the relationship between the students as "adequate" and 77% said they didn't experience any bullying situation. Conclusions: We found an overall improvement to the level of bullying related knowledge after the educational intervention. So, we verified that the integrated intervention in the school health teams, allows greater attention to the detection, signalling and routing situations of violence.
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Introduction: Adolescence is a stage of life cycle marked by various physical, psychological and social changes. During this stage, young people are faced with the feeling of threat of identity, which may trigger aggressive behaviours. Bullying is a form of school violence with high prevalence, that shouldn't be a "normal" occurrence or a event that young people should experience during the transition between childhood and adolescent. In order to reduce the prevalence of bullying in the school community, we elaborated the Educational Intervention Project "R.E.D. BULL(ying)", with the specific objectives: Evaluate the knowledge level about bullyng, before and after the Project, and increase the level of literacy about the subject in the school community (students and teachers). Methodology: Our target population consisted in a total of 203 students from 5th to 9th grade and 13 teachers of school. It's a cross-sectional study of research - action, with the application of a diagnostic questionnaire, before and after, we conducted the educational sessions. Results: After the educational sessions, 93,1% of students identified what to do in a bullying situation, and 62,6% of students responded that in an assault situation, called an adult; 95,1% said they knew what was bullying, 56,8% associated the concept to physical aggression and 92,6 % mentioned to know the types of bullying, and physical bullying (71,9%) and verbal bullying (69,5%) were the most mentioned types. Meanwhile, the teachers: 76,9% considered that the school environment was pleasant, 84,6% characterized the relationship between the students as "adequate" and 77% said they didn't experience any bullying situation. Conclusions: We found an overall improvement to the level of bullying related knowledge after the educational intervention. So, we verified that the integrated intervention in the school health teams, allows greater attention to the detection, signalling and routing situations of violence.
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Introdução: Cerca de 10% dos doentes desenvolvem comportamentos agressivos tornando-se necessário perceber que variáveis, previamente reconhecidas, contribuem para a ocorrência de agressão e, concomitantemente, que ferramentas atuam como respostas de prevenção e estratégias de gestão e controlo do risco. Metodologia: A adequação das respostas terapêuticas depende de uma correta avaliação precoce dos sinais de alerta de agressão, pelo que se recorreu ao ?Forensic Early Signs of Aggression Inventory? (FESAI) por favorecer a compreensão da dinâmica dos mesmos; e proporcionar o envolvimento do doente na sua monitorização e recuperação, constituindo uma preciosa ajuda para os enfermeiros, quer no sedimentação das relações interpessoais, quer na melhoria da intervenção precoce. Neste sentido, propõe-se desenvolver um estudo quantitativo, exploratório e correlacional, a partir de uma realidade contextualizada num serviço de internamento de psiquiatria forense. Objetivos: Analisar e monitorizar a prevalência dos sinais de alerta precoce de agressão através do uso do FESAI, com a finalidade de averiguar a pertinência da sua implementação na realidade portuguesa e avaliar a influência do diagnóstico clínico nos sinais de alerta precoce de agressão. Resultados: Da amostra utilizada verificou-se que os sinais de alerta precoce de agressão que prevalecem são ?desânimo, ansiedade e isolamento social?, sendo o comportamento agressivo condicionado pelo uso da psicofarmacologia, que conduz a perda de energia e prostração e, consequentemente, a uma inevitável deterioração social. Importa, portanto, equacionar que no contexto da realidade portuguesa os resultados obtidos condicionam a validação do FESAI, quer pela redutibilidade da amostra, quer pela conduta que se assume na psiquiatria forense em Portugal. Conclusão: Apesar das limitações que o estudo apresenta, verificou-se que a relevância clínica do FESAI acentua-se por permitir capturar uma ampla variedade de sinais de alerta individuais, constituindo uma preciosa ajuda aos enfermeiros para auxiliar na gestão de comportamentos perturbadores em contexto de internamento, seja qual for o diagnóstico clínico do doente, pelo que deve ser implementado.
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Resumen El autor ilustra este ensayo con el caso Véliz Franco (Guatemala, diciembre de 2001), el cual descarna la brutalidad de la agresión, la escasa información académica y forense sobre el feminicidio adolescente y la inercia estatal por hallar a los responsables de esta manifestación de homicidio. De igual manera, resalta el papel de las organizaciones no gubernamentales ante la Comisión Interamericana de Derechos Humanos (CIDH), en especial la necesidad de contrarrestar la impunidad generalizada en el caso de los y las adolescentes. En la audiencia 12.578, la abogada y experta guatemalteca Claudia Paz saca a relucir las debilidades de la investigación e identifica las fallas elementales del Estado guatemalteco al delimitar la escena del crimen y las piezas de la evidencia. Palabras clave: adolescente, femicidio, feminicidio, impunidad, Guatemala. Abstract The author illustrates this essay with the Véliz Franco’s case (Guatemala, December 2001), which narrates the brutality of the aggression, the lack of information on the feminicide towards teenagers and the state inertia to seek the perpetrators of such crimes. The article also highlights the role of Non-Governmental Organizations (NGO’s) before the Inter-American Commission of Human Rights, especially on the need to combat the generalized impunity in cases of murders of teenagers. In the audience 12.578 the Guatemalan lawyer and expert, Claudia Paz, brings up the weaknesses of the investigation and identifies the core failures of the state to specify the crime scene and the pieces of evidence. Keywords: adolescent, femicide, feminicide, impunity, Guatemala.