998 resultados para Portugal - Comércio - Brasil Séc. XIX
Resumo:
Este trabalho procura verificar qual aplicao dos SIM - Sistemas de Informao de Marketing e do Geomarketing (atravs do recurso aos Sistemas de Informao Geogrfica) nos vrios nveis estratgicos em organizaes no Brasil, mais precisamente na cidade de So Paulo. Outro objectivo descortinar quais as principais vantagens reconhecidas pelas organizaes no que toca utilizao do Geomarketing para apoio tomada de deciso. So apresentadas vrias definies para proporcionar um claro entendimento do tema, e destacam-se as seis actividades que segundo a literatura consultada concentram a maioria das aplicaes do Geomarketing: segmentao do mercado, anlise do potencial do mercado, organizao e avaliao da fora de vendas, localizao do negcio, roteirizao e programao de veculos, e, promoo de marketing. Em cada uma das actividades citadas, feita referncia a um case brasileiro para que o leitor possa familiarizar-se com o panorama deste pas no que concerne utilizao do Geomarketing. Para alcanar os referidos objectivos, alm de uma cuidada reviso bibliogrfica, foi tambm desenhada uma pesquisa qualitativa que levou em conta o Modelo Conceitual de Goi (2008) que integra os SIM - Sistemas de Informao de Marketing e os vrios nveis estratgicos e apresenta as suas diferentes aplicaes em cada um desses nveis: operacional, tctico e estratgico. O referido modelo foi j aplicado no Mxico em 30 empresas de grande e mdio porte, pelo que se buscou replicar essa pesquisa no Brasil, atravs de entrevistas em profundidade, numa amostra de 10 organizaes de grande porte pertencentes a dois segmentos distintos (Segmento Comércio e Segmento Educao). Este estudo revelou que, tal como nas empresas mexicanas, os gestores e CEOs brasileiros, utilizam e reconhecem a importncia dos Sistemas de Informao de Marketing, aos quais recorrem, na maioria das vezes, em todos os nveis estratgicos. O grau de utilizao dos vrios tipos de informaes de marketing elencados no Modelo Conceitual de Goi (49 tipos de informao de marketing diferentes) superior nas organizaes brasileiras pois a maioria afirmou recorrer sua totalidade. Estas informaes podem tambm ser fornecidas por vrios SIM e utilizadas em vrios nveis estratgicos, no existindo uma regra relativamente ao sistema de output da informao, ou layer estratgica em que utilizada. O Segmento Comércio, composto essencialmente por empresas do ramo supermercadista recorre ao Geomarketing em 60% das actividades pesquisadas, j o Segmento Educao, composto por instituies de ensino superior, utiliza o Geomarketing em 49% das suas aces. Ambos os segmentos identificaram diversas iv vantagens na prtica do Geomarketing como a possibilidade de cruzamento de vrias variveis em simultneo, a disposio dessa informao em mapas ou o carcter intuitivo das interfaces grficas dos softwares SIG. Tudo isso permite encontrar padres nos dados que de outra forma no seriam facilmente identificados, uma maior rapidez e facilidade na anlise dos dados, melhor percepo da informao, possibilidade de criao de novos indicadores, entre outros. Estas vantagens resultam numa tomada de deciso mais rpida e assertiva.
Resumo:
O negcio do vinho em Portugal esteve sempre sujeito a crises que resultaram da lei da oferta e da procura, ou seja, da produo e do consumo. Considerado um bom caso de integrao na Unio Europeia (UE), levou-nos a questionar a sua dinmica, com o foco na componente da vinha, aps a adeso ento Comunidade Econmica Europeia e compreender as transformaes entretanto ocorridas. Desde o século XVIII, o vinho tem uma forte presena na historiografia e na cultura portuguesa. Portugal pioneiro a nvel internacional na demarcao de uma regio vitcola, a regio do Douro, e no papel que o Estado desempenhou. Se h atividade econmica que se imps em Portugal como lobby foi o vinho, com evidncia para a poca entre o final do século XIX e meados do século XX. Com este objetivo fez-se uma resenha histrica da vinha em Portugal. O condicionamento da cultura da vinha com incio em 1932, por um lado, e as regies vitcolas por outro, (que, embora criadas no incio do século passado, possuem as suas razes em pocas anteriores), sofreram o impacto da adaptao Unio Europeia e sua organizao comum do mercado para a vinha e o vinho. O pas teve de se harmonizar com novas regras, construir um cadastro vitcola atualizado e uniformizar as suas instituies ao edifcio legal da UE. A aplicao das polticas estruturais e de coeso foram um pilar fundamental para a renovao dos vinhedos envelhecidos, incentivando a modernizao de prticas culturais e dinamizando novas regies. A opo por este territrio o corolrio de um estudo de caso da regio mais internacional e mais sujeita a regras de restrio, que procurou manter a sua gesto secular e abrir-se modernizao. O despertar de uma regio adormecida levou ao aparecimento de algumas prticas mais agressivas ou erradas, mas nunca colocou em perigo a sua substncia e o seu capital mais precioso, o vinho do Porto. Em suma, apropriado afirmar, face ao resultado da investigao desenvolvida, que Portugal teve ganhos importantes na renovao do patrimnio vitcola e na redescoberta das suas castas tradicionais, ao mesmo tempo que deu uma nova vida a toda a cadeia que produz o vinho. As novas necessidades encontradas conduziram a uma estratgia de incentivo internacionalizao da fileira assentando na promoo, na expanso dos vinhos em pases especficos e na divulgao internacional do patrimnio gentico das variedades tradicionais. O aumento do valor das exportaes, contribuindo para uma melhoria da balana comercial, espelha a boa rentabilidade dos investimentos realizados e um suporte para levar a cabo uma estratgia coletiva que atenue as crises cclicas e reforce a marca Wines of Portugal como abbada para a internacionalizao das marcas portuguesas.
Resumo:
Inclui dossier temtico Os judeus e o comércio colonial (séculos XVI-XIX): novas abordagens, coord. Jos Alberto Rodrigues da Silva Tavim.
Resumo:
Field lab: Consulting lab
Resumo:
Os séculos XX e XXI corresponderam ao agudizar de processos globalizantes potenciados pelas novas tecnologias, quer no mbito comunicacional, quer industrial, sublinhando dinmicas de desruralizao e de construo de tecidos urbanos densos onde o anonimato se tornou possvel na vivncia de experincias, outrora reconduzidas ao silncio do sujeito socialmente isolado. A diferena, enquanto experincia vivida, tornou-se comunitariamente possvel, surgindo grupos que delimitam geograficamente determinadas reas urbanas a que correspondem afinidades erticas ou de prticas sexuais, inicialmente de gays e lsbicas. Quebra-se na prtica a uni-direccionalidade entre sexo e gnero, entre sexo e sexualidade, questionando-se esquemas de relaes assimtricas e modelos de pensamento enraizados (heterossexualidade, patriarcado, machismo, etc.). Rubin (1975 in Lewin 2006, in Vance, 1984) prope a existncia de dois sistemas diferenciados de sexo e gnero que tornam plausvel, sob o ponto de vista analtico, a no correspondncia entre sexo, gnero e sexualidade. O paradigma mximo desta autonomia sistmica alcana-se na construo de uma identidade travesti. Esta identidade mutante, mutvel e instvel parece acompanhar um mundo de fluxos intensos e interdependncias mltiplas. na sociedade global que as travestis encontram espao para a vivncia comunitria da sua experincia, constituindo-se como um grupo com prticas transnacionais, marcado pela mobilidade de gnero e geogrfica, primeiramente dentro das fronteiras brasileiras e depois para a Europa. Cidade, prostituio e migrao surgem como factores chave da disseminao geogrfica e identitria desta comunidade. Este projecto tomado sob uma perspectiva global mantm ou reinventa relaes com a estrutura, que aparentemente as apaga enquanto actores sociais e da qual, aparentemente, se auto-excluem.
Resumo:
Atendendo emergncia da estatstica, como rea autnoma do conhecimento cientfico no século XIX, procuraremos avaliar a influncia desta disciplina no surgimento da psiquiatria portuguesa, utilizando para isso a contribuio filosfica de Ian Hacking. Tentaremos discutir se os marcos considerados importantes por Ian Hacking ocorreram igualmente no seio da psiquiatria portuguesa. Este apuramento far-se- tanto no que diz respeito anlise da bibliografia dos primeiros alienistas, como atravs da anlise da documentao dos arquivos do Hospital de Rilhafoles, o primeiro asilo psiquitrico do pas. Reflectiremos sobre a existncia de um eventual efeito de feedback que o pensamento estatstico possa ter operado sobre a produo cientfica e os relatrios daquela instituio, no sentido de influenciarem o desenvolvimento da psiquiatria portuguesa e a assistncia aos alienados no pas. No sendo histrica, a teoria de Hacking situa-se dentro na mesma janela temporal escolhida para o perodo do nosso estudo e recai principalmente sobre o aparecimento da estatstica em Frana, pas que data, era a mais determinante influncia cultural para o nosso pas. Assim, incidiremos a nossa investigao sobre a seguinte hiptese: ter-se-o os alienistas portugueses da poca, apetrechado em termos cientficos, de referncias estatsticas que, de acordo com o autor canadiano, j ento eram usadas noutros pases, sobretudo em Frana para, nomeadamente, aperfeioar os sistemas classificativos das doenas mentais que, ento, davam os primeiros passos na psiquiatria europeia? Com este trabalho pretende-se, alm de dar a conhecer e valorizar a importncia dos dados estatsticos no funcionamento do Hospital de Rilhafoles que cessou funes em 2012, preencher uma lacuna na histria da psiquiatria portuguesa do século XIX, apontando novas ferramentas o estudo da emergncia de novas reas disciplinares.
Resumo:
Porto admirvel desde o final do século XVI, a cidade da Bahia esteve intensamente envolvida no comércio atlntico e no trfico negreiro. Sendo conjuntamente capital do Brasil colonial e emprio universal, metrpole eclesistica, e, quase sua revelia, cidade cosmopolita, ela foi, desde ento, o lugar de influncias diversas e de reconfiguraes profundas. Prope-se, neste volume, uma srie de retratos focados nas instituies, bem como nas prticas e representaes de atores sociais envolvidos nesta urbe atlntica entre os séculos XVII e XIX.
Resumo:
A modinha um gnero musical que se encontra nas razes musicais tanto de Portugal quanto do Brasil. Em ambos os pases a modinha vem a se caracterizar como msica nacional, mas as suas origens nos levam ao meio rural portugus dos séculos XVI e XVII e chamada moda portuguesa. Aps percorrer uma trajetria de cerca de duzentos anos, a modinha vem a desaparecer no século XX, no Brasil (enquanto em Portugal sua prtica j havia sido abandonada em meados do século XIX), mas ainda assim deixando extenso legado. A modinha se adaptou a diferentes sociedades e perodos e assimilou diversos gneros musicais, sendo de igual forma influenciada por diferentes correntes literrias. O gnero foi retratado por viajantes, religiosos, autoridades e esteve presente tanto nos saraus dos palcios da corte e dos sales das elites, quanto nas serenatas noturnas, entoadas por seresteiros. Procuramos aqui, atravs de grande variedade de fontes e documentos histricos remontar a trajetria da modinha, desde suas origens at sua dissipao, ressaltando ainda possveis desvios que possa ter tomado, ao que chamamos de veleidades.
Resumo:
Apoio financeiro da FCT e do FSE no mbito do III Quadro Comunitrio de Apoio
Resumo:
O século XVIII Portugus foi, semelhana do resto da Europa, frtil em alteraes acadmicas, cientficas e ideolgicas. O desenvolvimento da cincia e da tcnica, o surgimento das primeiras mquinas, impulsionou a rea do saber, que atualmente chamamos de engenharia. Em Portugal ( poca ainda um imprio do qual fazia parte, entre outros, o Brasil), as escolas tcnicas e militares consolidam-se e surgem vrios engenheiros e militares de renome cujas obras se difundem pelo reino. Manuel de Azevedo Fortes (1660-1749), engenheiro-mor do reino Portugus, publicou, em 1728 e 1729, os dois tomos de uma das suas obras maiores, O Engenheiro Portugus, obra dedicada formao dos engenheiros na Academia Militar de Lisboa.. A primeira parte deste tratado aborda os conhecimentos matemticos que Azevedo Fortes considera essenciais na formao dos engenheiros. Na sua Geometria Especulativa, um manuscrito datado de 1724, aborda os elementos de geometria e trigonometria, sem esquecer as suas aplicaes. O Brigadeiro Jos Fernandes Pinto Alpoim (1700-1765), engenheiro que se destacou na arquitetura e fortificao do Brasil no século XVIII, publicou o Exame de Artilheiros em 1744 e Exame de Bombeiros em 1748, obras contendo os princpios da geometria e da trigonometria e as suas aplicaes engenharia militar que se destinavam ao ensino dos militares na Academia Militar do Rio de Janeiro, onde era professor. Nesta comunicao analisaremos a matemtica, em particular a geometria, presente nestas obras, salientando no s os contedos abordados mas a nfase dada s aplicaes desses contedos nos contextos militares da poca.
Resumo:
A colocao dos professores no ensino secundrio em Portugal efetuada sobre a responsabilidade do Ministrio da Educao e Cincia, que quem define as regras do funcionamento do sistema, ou seja um sistema centralizado. Esse sistema alvo de crticas por parte dos seus intervenientes sobretudo dos prprios professores. Este artigo tem como objetivo efetuar uma reviso sistemtica e uma meta anlise de como so efetuadas as colocaes de professores em Portugal, bem como noutros pases europeus
Resumo:
Este trabalho discute as caractersticas fsico-qumicas das guas dos rios Solimes, Purus e seus afluentes, coletadas em novembro de 2004 no Estado do Amazonas, entre as cidades de Manacapuru-Alvares e Anam-Pirarauara. Foram realizadas anlises fsico-qumicas (temperatura, pH, condutividade eltrica, turbidez, Ca2+, Na+, K+, Mg2+, HCO3-, SO4(2-), Cl-), de elementos-trao (Li, B, Al, Sc, V, Cr, Mn, Fe, Co, Cu, Zn, As, Se, Rb, Sr, Mo, Cd, Sb, Cs, Ba, Pb, La, Ce e U) e istopos de estrncio. Os parmetros analisados e a composio qumica mostram que as guas dos rios e igaraps da regio central da Amaznia so quimicamente distintas entre si. As guas brancas do Solimes so clcicas-bicarbonatadas e as do Purus bicarbonatadas, os respectivos afluentes so sdico-potssico-bicarbonatados e sdico-potssico-sulfatados. Isso acarreta guas brancas fracamente cidas a neutras e mais condutivas, enquanto as pretas so menos mineralizadas, mais cidas, especialmente as do Purus. O Ba, Sr, Cu, V e As mais elevados diferenciam as guas brancas do Solimes das do Purus, bem como os afluentes do primeiro em relao ao segundo. Esse conjunto de caractersticas indicam que tanto o Solimes, como o Purus e os respectivos afluentes, esto submetidos a condies geolgicas/ambientais distintas. A influncia do aporte de sedimentos dos Andes diluda ao longo da bacia do Solimes e se reflete na formao das vrzeas dos Solimes e Purus. Por outro lado as rochas crustais, representadas pelos escudos das Guianas e Brasileiro tambm contribuem, mas em menor proporo.
Resumo:
Neste trabalho, a espcie Piper hispidinervum (pimenta longa), endmica do estado do Acre, foi cultivada na regio do Vale do Itaja - SC, e sua adaptao foi avaliada em relao composio qumica do leo essencial obtido pelos processos de hidrodestilao convencional e por micro-ondas. O safrol foi identificado como o constituinte majoritrio do leo essencial desta espcie, o qual foi empregado como parmetro de avaliao da capacidade de adaptao desta planta regio sul do Brasil, j que a proposta abrange avaliar a utilizao desta espcie como fonte alternativa de safrol, em substituio a Canela Sassafrs (Ocotea odorifera), espcie muito explorada at a dcada de 90 nesta regio. As amostras da planta foram obtidas de diferentes regies do Acre e foram cultivadas na estao experimental da EPAGRI - Itaja-SC. O leo essencial das folhas forneceu um teor mdio de safrol entre 76,6% e 89,9%. A anlise por CG-DIC e CG-EM do leo com maior concentrao de safrol, apresentou os seguintes constituintes: safrol (89,93%), α-terpineno (0,35%), (E)-β-ocimeno (0,54%), terpinoleno (3,10%), valenceno (0,21%), (Z)-β-bisaboleno (1,70%) e guaiol (0,29%).
Resumo:
Dissertao de mestrado em Design e Comunicao de Moda
Resumo:
[Excerto] Na academia como no mercado meditico, a rdio goza de um estatuto relativamente modesto. Sem os exibicionismos prprios dos meios visuais, o meio radiofnico define-se por uma presena ao mesmo tempo popular e discreta, simples e elegante, na vida quotidiana. Tendo acompanhado o aparecimento de quase todas as formas de representao visual e tendo convivido com todas as formas emergentes de imagem no século XX (Oliveira & Pedro, 2011, p. 6), afirmou-se como um meio invisual, uma caracterstica que muitas vezes o confundiu com um meio tambm invisvel. Num livro de 1989, Peter Lewis e Jerry Booth falam desta invisibilidade como uma condio que se explica por uma certa tendncia para subordinar a rdio televiso em matria de polticas pblicas, subestimando-se o seu potencial como meio de comunicao e de difuso de contedos. Por outro lado, para os autores, a marginalizao da rdio deve-se ao facto de os estudos de comunicao terem sempre considerado este meio num lugar menor da histria dos mdia. A mesma ideia retomada num texto do ano 2000, publicado por Peter Lewis no International Journal of Culture. Referindo-se ao estatuto cultural da rdio, o autor explica que ela tem sido um lugar de paixes privadas, mas ningum o reconhece em pblico (Lewis, 2000).