Som em frequência moderada: cartografia dos estudos de rádio em Portugal
Contribuinte(s) |
Oliveira, Madalena Prata, Nair |
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Data(s) |
01/07/2015
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Resumo |
[Excerto] Na academia como no mercado mediático, a rádio goza de um estatuto relativamente modesto. Sem os exibicionismos próprios dos meios visuais, o meio radiofónico define-se por uma presença ao mesmo tempo popular e discreta, simples e elegante, na vida quotidiana. Tendo acompanhado o aparecimento de quase todas as formas de representação visual e tendo convivido “com todas as formas emergentes de imagem” no século XX (Oliveira & Pedro, 2011, p. 6), afirmou-se como um meio invisual, uma característica que muitas vezes o confundiu com um meio também invisível. Num livro de 1989, Peter Lewis e Jerry Booth falam desta invisibilidade como uma condição que se explica por uma certa tendência para subordinar a rádio à televisão em matéria de políticas públicas, subestimando-se o seu potencial como meio de comunicação e de difusão de conteúdos. Por outro lado, para os autores, a marginalização da rádio deve-se ao facto de os estudos de comunicação terem sempre considerado este meio num lugar menor da história dos média. A mesma ideia é retomada num texto do ano 2000, publicado por Peter Lewis no International Journal of Culture. Referindo-se ao estatuto cultural da rádio, o autor explica que ela tem sido um lugar de paixões privadas, mas ninguém o reconhece em público (Lewis, 2000). |
Identificador |
978-989-8600-44-8 (e-book) 978-989-8600-43-1 (impresso) |
Idioma(s) |
por |
Publicador |
Universidade do Minho. Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade. Grupo de Trabalho de Rádio e Meios Sonoros da Sopcom e Grupo de Pesquisa de Rádio e Mídia Sonora da Intercom |
Relação |
http://www.lasics.uminho.pt/ojs/index.php/cecs_ebooks/article/view/2156/2074 |
Direitos |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
Palavras-Chave | #Rádio #Portugal #Brasil #Estudos #Meios sonoros |
Tipo |
info:eu-repo/semantics/bookPart |