965 resultados para Terapia Cognitivo-Comportamental
Resumo:
O objetivo deste trabalho é refletir sobre o processo cognitivo comportamental dos jovens, imersos em tecnologias contemporâneas como a Internet. A luz dos debates trazidos pelos pensadores das áreas de Comunicação e Psicologia Social, realizou-se uma avaliação comparativa de diferentes fontes. Através da revisão bibliográfica, passou-se a uma investigação em caráter exploratório sobre as abordagens integradas de alguns trabalhos, acerca da relação dos jovens com a Internet, o processo comunicativo, o desenvolvimento cognitivo humano e mudanças comportamentais nessa relação. Verificou-se que na maioria desses trabalhos, a Internet exerceu um papel de mecanismo facilitador para a interação entre os jovens, na identificação com seus pares, o que propiciou um diferencial no processo cognitivo, e, por fim, em sua singularização. Porém, não podemos deixar de apresentar os resultados dos demais trabalhos, pois, nos levou a ter um olhar mais cuidadoso nos background individual e social da população em questão.(AU)
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Objective: To examine the effectiveness of an “Enhancing Positive Emotions Procedure” (EPEP) based on positive psychology and cognitive behavioral therapy in relieving distress at the time of adjuvant chemotherapy treatment in colorectal cancer patients (CRC). It is expected that EPEP will increase quality of life and positive affect in CRC patients during chemotherapy treatment intervention and at 1 month follow-up.Method: A group of 24 CRC patients received the EPEP procedure (intervention group), whereas another group of 20 CRC patients did not receive the EPEP (control group). Quality of life (EORTC-QLQC30), and mood (PANAS) were assessed in three moments: prior to enter the study (T1), at the end of the time required to apply the EPEP (T2, 6 weeks after T1), and, at follow-up (T3, one-month after T2). Patient’s assessments of the EPEP (improving in mood states, and significance of the attention received) were assessed with Lickert scales.Results: Insomnia was reduced in the intervention group. Treatment group had better scores on positive affect although there were no significantly differences between groups and over time. There was a trend to better scores at T2 and T3 for the intervention group on global health status, physical, role, and social functioning scales. Patients stated that positive mood was enhanced and that EPEP was an important resource.Conclusions: CRC patients receiving EPEP during chemotherapy believed that this intervention was important. Furthermore, EPEP seems to improve positive affect and quality of life. EPEP has potential benefits, and its implementation to CRC patients should be considered.
Resumo:
A literatura tem evidenciado que as competências pessoais e sociais têm sido relevantes para o desenvolvimento do bem-estar e de um ajustamento psicossocial das crianças e jovens, em geral. É importante estimular os indivíduos a adoptarem uma postura activa, através da aprendizagem de instrumentos para a vida. Os programas que têm como intuito a promoção destas competências, tornam-se fundamentais para que as crianças e jovens cresçam com competências que lhes permitam no futuro, evitar comportamentos disfuncionais e até mesmo acautelar determinadas patologias. Assim, quanto mais cedo a intervenção for realizada, no âmbito das competências sociais e emocionais, mais facilmente o indivíduo reconhece as próprias emoções e as dos outros, desenvolvendo desta forma a habilidade de regular as suas próprias emoções, o que lhes permite também, que num espaço interpessoal possam revelar sentimentos, desejos, opiniões, sempre respeitando os outros, e demonstrando sempre a capacidade de resolução de problemas imediatos, de forma a minimizar a ocorrência de problemas futuros. Neste âmbito desenvolveu-se um estudo quase experimental, do tipo pré e pós teste, sem grupo de controlo, com o objectivo de avaliar o efeito da frequência de um programa de promoção de competências pessoais e sociais ao nível do auto-conceito, da auto-estima, do comportamento assertivo, do efeito de coping e da inteligência emocional. Esta amostra foi constituída por sete crianças do género feminino, com idades compreendidas entre os oito e onze anos de idade institucionalizadas, sendo que todas estas crianças foram submetidas ao programa ―Aprender para Ser‖, o qual foi concebido para treze sessões, tendo durado três meses. Na avaliação final, os resultados revelaram, que as crianças obtiveram melhorias, em todas as dimensões avaliadas, sendo as diferenças estatisticamente significativas ao nível das estratégias de coping (cognitivo-comportamental e activa), comportamento total e agressivo e em todos os resultados dos domínios da inteligência emocional. Isto leva-nos a sugerir a implementação do programa durante mais tempo e a mais crianças para que as competências possam ser desenvolvidas ajudando as crianças a reconhecer, gerir as suas emoções e a apreciarem as perspectivas dos outros, a estabelecendo objectivos positivos, a tomarem decisões responsáveis.
Resumo:
A presente investigação pretende analisar a eficácia de um programa breve de promoção de competências de assertividade na relação conjugal. Fez-se uma revisão da literatura de conceitos ligados à conjugalidade sendo os mais pertinentes para este estudo a satisfação conjugal, a comunicação e a intimidade. Focou-se também o psicodrama moreniano e outras abordagens utilizadas no trabalho de educação e enriquecimento do casal. Na elaboração do programa, optou-se por uma abordagem eclética, conciliando o modelo cognitivo-comportamental com uma técnica do Psicodrama Moreniano. O estudo foi realizado com uma amostra (conveniência) composta por 2 casais heterossexuais que vivem em coabitação. A metodologia utilizada foi maioritariamente qualitativa e para a recolha de informação usou-se a entrevista semi-estruturada IRI - Intimate Relationship Interview (Lima, Soares, Vieira & Collins, 2005) e a técnica da escultura. Os resultados obtidos demonstraram que os casais têm uma perceção bastante satisfatória na maioria das áreas da intimidade conjugal; a comunicação aparenta ser a área que requer mais intervenção por parte dos casais. Os instrumentos de recolha de informação mostraram-se eficazes e complementares. O programa evidenciou resultados satisfatórios atendendo aos ganhos dos casais, contudo serviu mais para o levantamento das áreas de dificuldades na relação do que para a aquisição de competências assertivas.
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Dissertação de Mestrado apresentada no Instituto Superior de Psicologia Aplicada para obtenção do grau de Mestre na especialidade de Psicologia Clínica
Resumo:
Sabemos que la ausencia de diagnóstico en la etapa infantil y adolescente de los trastornos de ansiedad favorece que los síntomas se vuelvan crónicos y muchos autores refieren la frecuencia de comorbilidad de síntomas en estas etapas a diferencia de lo que sucede en los adultos lo que dificulta la delimitación psicopatológica de los trastornos de ansiedad. Con un índice de prevalencia de dichos trastornos de ansiedad en la infancia y adolescencia que según autores oscila entre el 15% y 20% y siendo, como señala el profesor Godoy, la ansiedad uno de los problemas más importantes y frecuentes en la etapa infanto-juvenil donde la investigación no ha sido tan prolífica como en la población adulta es donde enmarcamos el presente trabajo. Aceptando que la ansiedad es una respuesta compleja integrada por aspectos internos, situacionales y fisiológicos postulamos la diferencia entre dos constructos teóricos que intervienen en el proceso cuales son la Ansiedad como Rasgo y la Sensibilidad a la Ansiedad; algunos autores consideran que son lo mismo. Hemos utilizado la versión española de SCAS que evalúa trastornos de ansiedad en infancia y adolescencia. Para evaluar la Ansiedad Rasgo utilizamos el STAIC-R y para la evaluación de la Sensibilidad a la Ansiedad en la infancia y adolescencia, existen dos versiones de la escala para adultos (ASI), una adaptada a la población española por Sandín y col. (CASI) y la otra escala, ASIC, que en el presente trabajo hemos validado y que nos ayudará a comprobar nuestras hipótesis, por un lado, que Ansiedad Rasgo y Sensibilidad a la Ansiedad son constructos relacionados pero no idénticos, por otro lado, que Ansiedad Rasgo y Sensibilidad a la Ansiedad se complementan entre sí a la hora de explicar los síntomas de los trastornos de ansiedad. Las garantías psicométricas que aportamos sobre el ASIC la muestran como una escala fiable y válida para evaluar Sensibilidad a la Ansiedad en chicos y chicas así como en niños y adolescentes, convirtiéndola en una herramienta útil para la prevención de Trastornos de Ansiedad, especialmente Trastornos de Pánico con/sin Agorafobia y Trastorno de Ansiedad Generalizada. Por último, la diferencia entre Sensibilidad a la Ansiedad y Ansiedad Rasgo nos permite a nivel de intervención terapéutica aplicar desde la Terapia Cognitivo Conductual, como señala Muris (2015), técnicas específicas para la vulnerabilidad que representa para el sujeto la Sensibilidad a la Ansiedad como la percepción amenazante del entorno por parte del sujeto con elevada Ansiedad Rasgo.
Resumo:
La presente investigación se propone para analizar el efecto de la combinación entre la terapia cognitivo conductual y la terapia centrada en soluciones en el tratamiento para el manejo del estrés en estudiantes foráneos de una universidad del norte de México La intervención terapéutica tuvo modalidad de taller, el cual constó de 7 sesiones con 13 participantes, de los cuales 7 de ellos cumplieron con los criterios para formar parte de esta investigación. Los resultados mostraron una disminución en las distorsiones cognitivas, un mejor manejo de la solución de problemas y una mejor expectativa del futuro a nivel personal, académico y profesional. Por ello se concluyó este tipo de intervención tuvo un impacto positivo en los participantes, y es recomendable su implementación para los alumnos que están en su primer año como estudiantes en una facultad foránea.
Resumo:
O presente estudo teve por objetivo investigar os efeitos de uma intervenção psicoeducativa em grupo que foi planejada para fortalecer o autocuidado em idosos do sexo masculino. Participaram treze homens recrutados em um Centro de Convivência para Idosos em funcionamento em uma universidade privada localizada em Brasília, Brasil, com idades entre 62 e 78 anos (M= 69,5), todos eles casados, alfabetizados, aposentados e com doenças crónicas. Dados referentes aos hábitos de vida dos idosos foram obtidos mediante entrevistas individuais conduzidas antes e após o engajamento destes em nove encontros temáticos em grupo embasados no modelo cognitivo-comportamental. Os resultados evidenciaram o fortalecimento, no repertório comportamental dos participantes, da prática de exercícios físicos, de um padrão de alimentação saudável e de comportamentos assertivos, além da maior ênfase em crenças quanto aos benefícios de condutas promotoras de saúde. A intervenção mostrou-se vantajosa para maximizar hábitos de vida saudáveis, embora tenha evidenciado efeitos maiores para sensibilização e manutenção do que para modificação de comportamentos. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT
Resumo:
A incontinência urinária gera implicações negativas nos âmbitos emocional, social e econômico tanto para o indivíduo incontinente, como para seus cuidadores. A terapia comportamental é uma das abordagens não-invasivas para a incontinência urinária. A terapia comportamental é realizada durante as consultas de enfermagem e a atuação do enfermeiro consiste na aplicação de um protocolo de orientações sobre hábitos de vida, medidas de controle da micção, treinamento para realização do diário miccional, treinamento de exercícios perineais e avaliação da resposta da paciente à terapia. O estudo tem como base teórica a Teoria do autocuidado de Dorothea Elisabeth Orem, pois a terapia comportamental visa instrumentalizar o indivíduo a realizar práticas de autocuidado a partir do protocolo de atendimento do ambulatório. O objetivo da pesquisa é avaliar a efetividade da terapia comportamental aplicada pelo enfermeiro para o controle miccional e melhora da qualidade de vida da mulher idosa. Trata-se de um ensaio clínico não-controlado.40 Foram incluídas no estudo mulheres acima de 60 anos que participam do Ambulatório do Núcleo de Atenção ao Idoso com a queixa clínica de perda involuntária de urina encaminhadas para o ambulatório de urogeriatria. A população estudada foi composta por 13 participantes. Os dados da pesquisa foram coletados a partir dos instrumentos de avaliação do ambulatório de urogeriatria que foram arquivados nos prontuários das pacientes: o diário miccional, avaliação de enfermagem na terapia comportamental e o questionário sobre qualidade de vida em mulheres com incontinência urinária chamado de Kings Health Questionnaire. Estes instrumentos foram aplicados antes e depois da terapia comportamental. Foram colhidos dados das pacientes acompanhadas no ambulatório durante o período de abril de 2011 a junho de 2012. Os resultados foram que após a terapia comportamental todas as idosas responderam que ingerem líquidos no período diurno, 92,30% das idosas responderam que estabeleceram um ritmo miccional de 2/2 horas ou de 3/3 horas. Sobre o parâmetro miccional perda de urina ao final da terapia comportamental 75% das idosas apresentaram ausência de perda de urina. Além disso, após a terapia comportamental nenhuma das pacientes teve perda de urina durante a realização dos exercícios e 92,30% apresentaram contração eficiente dos músculos perineais. Deste modo, esta pesquisa demonstrou que as idosas que participaram da terapia comportamental obtiveram melhora do controle urinário e da qualidade de vida. A terapia é um sistema que sofre retroalimentação à medida que o paciente adere às práticas de autocuidado e o enfermeiro reforça as orientações a fim de atingir o objetivo maior que é a sensação de bem estar. A teoria de Dorothea Orem se adequou bem ao estudo, pois a terapia comportamental permitiu aos idosos a assumirem responsabilidade com o seu corpo e se empenharem efetivamente para melhorar a sua condição de saúde e qualidade de vida.
Resumo:
Estudio de la depresión realizando un análisis experimental comparativo de la eficacia terapéutica de dos técnicas de modificación conductual: reestructuración cognitiva inspirada en el modelo cognitivo de la depresión de Beck y entrenamiento conductual asertivo, inspirada en el modelo conductual de la depresión de Lewinsohn, así como las técnicas de modificación utilizadas en el tratamiento de los sujetos depresivos. Seleccion de 24 sujetos diagnosticados como depresivos neuróticos. Diseño experimental en el que se aplican a los sujetos tres tratamientos: uno de reestructuración cognitiva, otro conductual asertivo y otro de control farmacológico atendiendo a las variables: sexo, edad, estado, nivel cultural y profesión. Escala de ansiedad de Catel, atendiendo a tres niveles de análisis: pretratamiento, postratamiento y seguimiento. Cuestionario para la depresión autoaplicado de Beck (BDI). Cuestionario para la depresión autoaplicado de Zung (ZSDS). Escala de la depresión de Hamilton (HSD). Diseño factorial mixto 3 por 3, análisis estadísticos acordes a Winer y Keppel, análisis correlacional de las diversas variables dependientes, ANOVA. El tratamiento cognitivo y el conductual son eficaces en la reducción de la sintomatología clínica de los sujetos depresivos neuróticos como consecuencia inmediata del tipo de tratamiento utilizado. El análisis posterior de los datos presentados lleva a asumir la hipótesis de una mayor incidencia de los factores cognitivos en el mantenimiento y extinción de la conducta depresiva-nurótica. Reestructuración cognitiva como técnica de tratamiento de la conducta depresiva neurótica. Entrenamiento conductual asertivo como técnica de modificación de la conducta depresiva neurótica. Tratamiento farmacológico como forma de tratamiento de la conducta depresiva neurótica.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Os cuidados em neonatologia têm se intensificado nos últimos anos no que tange as condições de prematuridade e do baixo peso ao nascimento, especialmente em relação à saúde, crescimento e desenvolvimento das crianças submetidas a esta condição de risco. Um dos pontos relevantes das pesquisas em neonatologia condiz à observação comportamental dos sinais emitidos pelo funcionamento do organismo do prematuro, que possivelmente revelam o nível de organização ou de desorganização do seu organismo como um todo, tornando possível predizer futuros déficits. Desde 1978, uma pesquisadora americana, Heidelise Als, juntamente com um grupo de colaboradores, iniciaram diversas pesquisas sobre o comportamento e assistência ao prematuro de baixo peso, as quais enfatizam uma prática diferenciada de cuidados para o desenvolvimento utilizando como base a Teoria Síncrono Ativa do Desenvolvimento (TSAD), que permitiu o registro e elaboração de cuidados individualizados para promoção do desenvolvimento de bebês prematuro, refletindo em ganhos para um desenvolvimento efetivo das diferentes funções do organismo, em particular as áreas cognitivo-motora e comportamental. Desta forma, o presente estudo tem como objetivo quantificar os comportamentos que são mais evidentes no contexto de uma UTIN, e quais os mecanismos ambientais que favorecem a manifestação dos mesmos, a fim de traçar os cuidados para o desenvolvimento de acordo com a realidade apresentada na UTIN. A pesquisa foi planejada a partir de um pré-projeto, o qual possibilitou o registro em 19 amostras de crianças para 30 sessões de observação, sendo desenvolvida no período de abril à julho de 2005. A coleta de dados foi realizada em bebês prematuros com baixo peso ao nascimento e com idade gestacional entre 26 a 37 semanas. A mesma utilizou um etograma padrão, baseado na observação comportamental de H. Als, assinalando os eventos ambientais que promoviam determinados comportamentos. A observação foi realizada em um período de 15 minutos por sujeito de cada sessão. Os dados tabulados resultaram em: dados gerais, que constituem as variáveis maternas e dos bebês, e dados específicos, referindo os comportamentos e as interferências ambientais observados. Os dados gerais mantiveram a similaridade com outras pesquisas, apontando as condições sociais desfavoráveis e a predisposição materna a infecções como possíveis fatores predisponentes ao parto prematuro, assim como a situação de prematuridade como agravante da condição de saúde e bem-estar do bebê. Entre os dados específicos, foi possível registrar uma prevalência dos comportamentos de retraimento, que revelam a desorganização do bebê, mediante aos excessos de interferências ambientais, como ruído, manipulação e luminosidade, muito comuns em UTIN. Mediante estes fatos, sugerimos nesta pesquisa as possíveis soluções para amenizar o excesso de manifestações comportamentais desorganizadoras, buscando priorizar os cuidados para o desenvolvimento por meio de práticas utilizadas por H. Als e sua equipe.
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A Análise do Comportamento oferece diversas explicações para o fenômeno denominado depressão, uma das quais envolve a referência ao modelo do desamparo aprendido. O desamparo aprendido é definido como a dificuldade de aprendizagem resultante da exposição a estímulos aversivos incontroláveis. Como produtos desta exposição, surgiriam padrões comportamentais comuns àqueles observados em indivíduos depressivos, a exemplo de inatividade. Em razão do paralelo entre os efeitos da experiência com incontrolabilidade sobre o repertório comportamental em humanos e não-humanos, o desamparo aprendido tem sido apontado como um modelo animal de depressão. Frequentemente, menções à experiência com incontrolabilidade são encontradas na literatura em associação com o desamparo aprendido, cuja ocorrência é estritamente vinculada àquela condição. A incontrolabilidade também parece relevante para a instalação de respostas identificadas com a depressão. No presente trabalho, descrevem-se as definições de incontrolabilidade referidas por publicações da área comportamental experimental e clínica, discutindo-se a pertinência deste conceito em explicações funcionais da depressão na Análise do Comportamento, bem como suas possíveis contribuições para um modelo de intervenção clínica da depressão à luz desta abordagem. A relação entre incontrolabilidade e depressão é tratada a partir de cinco categorias de análise: 1) Variabilidade de fenômenos investigados, de resultados produzidos e de definições oferecidas; 2) Efeitos diferenciais da incontrolabilidade frente a estímulos aversivos e apetitivos; 3) Enfoques transversais das variáveis relevantes: instaladoras x mantenedoras, históricas x atuais, exclusivas x sobrepostas a outros fenômenos; 4) Incontrolabilidade em Humanos: suposições numerosas, evidências empíricas escassas e Contingências Verbais; 5) Tratamento da depressão: pontos de contato e de distanciamento frente à investigação empírica. Diferentes usos do conceito de incontrolabilidade são assinalados, indicando-se como a mesma topografia verbal é emitida por diversos autores sob controle de eventos distintos. Variáveis relevantes para a generalidade do desamparo aprendido – enquanto modelo experimental e equivalente animal da depressão – são discutidas, justificando-se a necessidade de maior investigação de aspectos como: correspondência entre o conceito de incontrolabilidade e a condição experimentalmente estabelecida no laboratório; efeitos de diferentes tipos de estimulação incontrolável; produção de desamparo aprendido em humanos e participação de processos verbais; diferentes efeitos da sinalização pré-aversiva de estímulos incontroláveis. Assinala-se que, em geral, o tratamento analítico-comportamental da depressão é constituído por procedimentos com foco sobre a aprendizagem de que responder controla o ambiente e pode disponibilizar reforçadores. É examinado o papel da incontrolabilidade na instalação da depressão, constatando-se, por fim, que se apresenta como condição suficiente, porém não necessária para a ocorrência e/ou manutenção do fenômeno.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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The effects of an intervention in social skills were assessed in four university students with ages between 19 and 31, with social phobia diagnosis. The performance in social skills as well as performance-compatible disorder was assessed before, after the intervention, and follow-up in four months later, by the instruments: SCID-I, Mini-SPIN, QACC-VU and IHS in a multiple baseline design among participants. The intervention programmed twelve weekly meetings in which the researcher discussed socially skilled alternatives to the described difficulties; leaded dialogued theoretical explanations about the theme of the meeting and also performed functional assessments and repertory training of the participants. It was observed deficits such as public speaking, starting and maintaining conversation in the participants’ social skills repertory, which are consistent with the criteria for social phobia and the difficulties into the adapting to university. After the intervention, the participants left difficulties in public speaking, performance characteristic compatible with the social phobia diagnosis and they also increased social repertory, although it is still necessary the improvement of other skills, such as expressing positive feeling.