170 resultados para Sociolinguística Laboviana
Resumo:
Comprueba cómo se comunican los chicos del I.E.S. Ribera de los Molinos de Mula (Murcia). Son necesarias especificaciones verbales, así como las paralinguísticas, kinésicas o proxémicas. Se centra en 7 bloques temáticos principales: educación distinta para sexos diferentes; disposición personal para comunicarse; realización y lenguaje; contenido y temas; comunicación en el aula; comunicación no verbal y percepción de los alumnos. Se apoya en 8 encuestas que 74 jóvenes de ambos sexos de 14 a 16 años (37 chicos y 37 chicas) contestaron. La línea de investigación se funda en la de Michael Stubbs, quien propugna un mayor protagonismo de los jóvenes estudiantes respecto a apreciaciones comunicativas.Los resultados obtenidos son: 1) No tienen claro los adolescentes cuál es el sexo que posee mayor habilidad para comunicarse, pues cada sexo se lo atribuye a sí mismo. 2) Niegan los adolescentes que las chicas se expresen de modo indirecto por ser más corteses y educadas. 3) Igualación del lenguaje masculino y femenino en los tacos, en los insultos y en los temas empleados por los jóvenes. 4) En la relación sexo-sociolinguística (sexoglosia) el feminolecto deja de tener connotaciones de desprestigio y el masculinolecto deja de mantener esa posición de superioridad en la jerarquía social. 5) No tratan por igual los docentes al alumnado al dirigirse a ellos o a ellas, ya que los profesores suelen ser más cordiales y familiares con las jóvenes. 6) Dejan de tener fuerza los argumentos sobre la facilidad de los chicos para el cálculo (ambos pueden tener esta capacidad), las preguntas de reflexión dirigidas hacia el alumnado masculino exclusivamente o la mayor atención prestada, casi en un 40 por ciento, por los docentes al sexo masculino. 7) Son las adolescentes quienes más se aproximan en la intercomunicación. 8) Los jóvenes tienen mayor autoestima que las compañeras. 9) Los chicos tienen claro que se sienten más cómodos hablando con las chicas que con sus propios amigos, porque las mujeres escuchan los mensajes en su totalidad por tener ciertas disposiciones al hábito relacional, según algunos sociólogos. 8) Los encuestados se pronuncian mayoritariamente sobre la agresividad, tanto activa como reactiva, con la que el alumnado masculino y femenino se comunica.
Resumo:
Proponho, com este trabalho, uma análise da variação da manutenção da marca de concordância verbal de segunda pessoa do singular em Pelotas (RS). Considero, para tanto, os aspectos lingüísticos e, sobretudo, os aspectos sociais dessa variação. Almejo, assim, auxiliar na descrição de fenômenos de concordância verbal. Apóio esta análise na Teoria da Variação Laboviana e em visões de classes sociais que levam em conta princípios socioeconomicistas, marxistas, econolingüísticos, ocupacionais e das condições estruturais de manutenção das desigualdades sociais. Analisei dados de concordância de segunda pessoa do singular em noventa entrevistas do Banco de Dados Sociolingüísticos Variáveis por Classe Social – VarX – que foram realizadas em Pelotas (RS) em 2000 e 2001. O VarX possui uma divisão equilibrada de informantes por gênero, faixa etária e classe social. Das entrevistas realizadas na casa do informante, afloram falas espontâneas sobre histórias familiares, peripécias do passado. Utilizei, para a análise dos dados, metodologia quantitativa com base na interface Windows para o Varbrul e em formulário de codificação de dados. Além dos dados de fala do VarX, utilizei como fonte de pesquisa o Questionário do VarX e os resultados do Censo 2000 do IBGE. Os resultados, com relação à concordância de segunda pessoa do singular em Pelotas, apontam na direção de que: ocorra apagamento variável da desinência número-pessoal em virtude de uma regularização do paradigma verbal em que são privilegiadas formas neutras; o apagamento da marca de segunda pessoa do singular sofra influência de condicionadores lingüísticos (saliência fônica, interlocução entrevistado/entrevistador, ausência do pronome-sujeito e tipo de frase) e sociais (há indícios de que: a utilização de marca tenha prestígio, mas sua não-utilização não sofra estigma; o fenômeno esteja em fase de consolidação e se configure como uma mudança lingüística quase completada; as mulheres resistam ao processo de apagamento da marca de concordância mais do que homens).
Resumo:
O objetivo deste trabalho é descrever e analisar a gramaticalização de a gente no português brasileiro. A análise está apoiada nas concepções teóricas de gramaticalização e na Teoria da Variação Laboviana. O corpus da pesquisa é constituído de dois tipos de dados: fala de personagens de onze peças de teatro de autores gaúchos, correspondente a um período de cem anos (1896 até 1995), e fala de sessenta indivíduos das cidades gaúchas de Jaguarão e Pelotas. As entrevistas foram realizadas em 2000 e 2001: trinta e seis em Pelotas (VarX) e vinte e quatro em Jaguarão (BDS Pampa). Os corpora possuem uma divisão equilibrada de informantes por gênero, faixa etária e classe social. Os resultados do uso de a gente indicam que: a gramaticalização de a gente decorre de vários processos de mudança concomitantes e inter-relacionados – mudança semântica, sintática, morfológica e fonológica; a partir da década de 1960 a forma a gente cristaliza-se como pronome pessoal de primeira pessoa do plural; a utilização de a gente, em variação com nós, está relacionada a condicionadores lingüísticos de natureza discursiva, sintática, morfológica e fonológica; o uso de a gente em Pelotas está em um estágio mais adiantado do que em Jaguarão; a divisão por classe social indica que em Pelotas a mudança acontece ‘de cima para baixo’ e em Jaguarão ‘de baixo para cima’; o uso de a gente é maior nas faixas etárias mais jovens nas duas comunidades; em Pelotas ocorre a redução (mudança incipiente) de a gente para a ‘ente (~ ‘ente); a propagação da mudança ocorre dos grandes centros para os menores.
Resumo:
Este trabalho foi desenvolvido a partir de pesquisa realizada em escolas públicas do Município do Rio de Janeiro. Procedeu-se à Análise de Discurso de professores e alunos das séries iniciais do Primeiro Grau, bem como técnicos das escolas, dos Distritos Educacionais e da secretaria de Educação. As enunciações registradas tiveram como tema principal a alfabatização, e foram analizadas com base no modelo proposto por Pêcheux, que articula três regiões do conhecimento científico: a ideológico-cultural, a linguística e a discursiva, relacionando-se o discurso e suas condicões de produção, e situando os protagonistas e o objeto do discurso. A fundamentação teórica da análise partiu das teorias linguísticas de Saussure e Beneviste, utilizando-se também os trabalhos de Baktin, Blikstein, Vital Brazil e Orlani. Segue-se a discussão em torno de aspectos da teoria da subjetividade, de natureza psicanalítica, onde foram utilizadas as teorias de Freud e Lacan. À alienação do sujeito na ordem da linguagem associa-se a alienação do trabalho, considerada por Marx e discutida no trabalho de Meszaros. As relações do sujeito com o trabalho e com a produção são também pensadas a partir dos pontos de vista de Baudrillard e Giannotti. A partir da análise das falas, propõe-se a desconstrução do simbólico e o estabelecimento dee uma nova prática, de novas relações institucionais que possam transformar o cotidiano escolar, livrando alunos e professores do assujeitamento a que ficam submetidos.
Resumo:
Esquema de referências teórico-práticas para visualização do problema das desigualdades educacionais em termos da distinção metodológica competência-performance. Apresentação da projeção da experiência linguístico-pedagógica de Bontolila para a iniciação do aluno do pré-escolar em seu universo sociolinguístico.
Resumo:
Este estudo enquadra-se na área da Dialetologia e da Sociolinguística Variacionista, centrando-se na análise de alguns regionalismos madeirenses recolhidos no concelho da Calheta. Estes foram testados através de um questionário semânticolexical aplicado no mesmo concelho e no concelho do Funchal com uma amostra de cento e oito informantes, seis por freguesia, estratificados por idade, sexo e escolaridade. Para o tratamento dos dados usámos a metodologia quantitativa, recorrendo ao programa Microsoft Office Access, que nos dá conta do número de respostas e percentagens registadas, no que respeita ao conhecimento dos cinquenta e dois vocábulos estudados, tendo em conta os fatores de variação social (género, idade e escolaridade) e o fator geográfico (rural vs. urbano). Na análise qualitativa, elaborámos um glossário que sistematiza os significados indicados pelos informantes, registando as diferentes aceções e exemplos de uso dos vocábulos. Alguns destes podem ser classificados como arcaísmos, neologismos regionais e regionalismos usuais ou correntes, sendo que não confirmámos a existência de nenhum populismo, o que nos permite aferir a vitalidade dos regionalismos testados no Português falado nos concelhos da Calheta e do Funchal. Concluímos que a idade e a escolaridade influenciam o maior conhecimento dos vocábulos, ou seja, os falantes mais idosos com baixo grau de escolaridade, independentemente do concelho, mostram-se mais conservadores do que os adultos e do que os jovens. No entanto, o fator geográfico também se revelou pertinente, dado que os adultos e os jovens com ensino secundário e superior, respetivamente, do concelho da Calheta revelaram conhecer mais vocábulos do que os do concelho do Funchal. Apesar da crescente valorização do património lexical madeirense, verificamos que muitos regionalismos virão a desaparecer porque estarão a cair em desuso com as novas gerações.
Resumo:
This paper aims, starting with the studies of languages in contact and communicative competence, to locate and describe the interlanguage, a linguistic phenomenon observed in the interaction between beach sellers and foreign tourists. We seek to discover whether those interacting use some kind of pidgin, or some code as a lingua franca. We also seek to identify the manner in which the features of communicative competence are presented by analyzing the various competences that composes it - linguistic, sociolinguistic, pragmatic and psycholinguistic. The analysis of speech acts, the maxims and conversational implicatures given in the corpus were important to verify whether those interacting were successful in their attempt at multilingual intercomprehension.
Resumo:
In this work, we analyze the variation and change phenomenon involving the possessive pronouns da gente and nosso(a)(s) in the light of the theoretical referentials of the North-american linguistic functionalism and of the variationist sociolinguistics. At first we present the phenomenon itself, highlighting the fact that few studies have considered it as an object, gap which we will try to fill in with our contribution. In the following chapter, we emphasize concepts and principles of the functionalism and the sociolinguistics that are used as our background for the data analysis. In the third chapter, we present what the normative grammars inform about our object of study, besides synthesizing some works on variation and change involving the personal pronouns nós and a gente. In the following chapter, we analyze the data. We used data from the Discurso & Gramática a língua falada e escrita na cidade do Natal (FURTADO DA CUNHA, 1998) corpus. In this chapter we present the results for the groups of social and linguistic factors which we can control. Grounded on these results, we specify the preferential contexts for employing the pronouns da gente and nosso(a)(s) and we observe that the social motivations, the valorization credited to the forms and the identity marks underly the restrictions exercised in their use by social factor groups, besides obtaining signs of ongoing changes in apparent time (from the age factor groups) and possible use specializations of each form, what helped us verify the course of the grammaticalization process of the referred pronouns in the community of Natal. In the sixth chapter, we make some considerations on the teaching of grammar and propose activities which can be carried on in the classroom involving the possessive pronouns da gente and nosso(a)(s) considering the variation and change issue
Resumo:
Considering the theoretical and methodological presuppositions of Variationist Sociolinguistics (cf. WEINREICH; LABOV; HERZOG, 2006; LABOV, [1972] 2008), in this dissertation, we describe and analyze the process of variation/change involving the personal pronouns tu and você, and its extension in the pronominal paradigm in Brazilian Portuguese (BP), in three sets of personal letters written by people from Rio Grande do Norte (RN) along the 20th century. The discursive universe of those letters is news from the cities in which the informers lived and the themes from their everyday life (trade, jobs, trips, family and politics). Part of the analyzed letters integrate the written by hand minimum corpus of the Projeto de História do Português Brasileiro no Rio Grande do Norte (PHPB-RN). We are based on previous studies about the pronominal system in BP Menon (1995), Faraco (1996), Lopes e Machado (2005), Rumeu (2008), Lopes (2009), Lopes, Rumeu e Marcotulio (2011), Lopes e Marcotulio (2011) e Martins e Moura (2012) , which register the form você replaces tu from the end of the first half of 20th century and attest the following situation: while (a) the imperative verbal forms, (b) the explicit subjects and (c) prepositional complement pronouns are favorable contexts for você, the (d) non imperative verbal forms (with null subject), (e) the non prepositional complement pronoun and (f) the possessive pronoun are contexts of resistance of tu. The results got in this dissertation confirm, partially, the statements defended by the previous studies regarding the favorable contexts for the implementation of você in BP: (i) there are, in the letters from the first two decades of 20th century (1916 to 1925), high frequency of the usage of the form você (98%); (ii) in the personal letters of RN especially in the love letters, in which there are higher recurrence of intimate subjects the discursive universe proved to be itself very relevant in the determination/conditions of the forms of tu; (iii) the unique feminine informer of our sample uses, almost categorically, the forms of tu in letters of the period from 1946 to 1972; (iv) the letters corresponding to the period from 1992 to 1994 present a significant usage of the forms associated to the innovating você, letting appear the change is already implemented in the system of BP and there are, in that set of letters, strong evidences that make us state the pronominal forms of non prepositional complement (accusative/ dative) related to tu are also implemented in a system with an almost categorical usage of você
Resumo:
In this dissertation, based on two theoretical frameworks, American functionalism and variationist sociolinguistics, I take as subject the sequence connectors E and AÍ, which has the grammatical function of indicating retroactive-propeller sequenciation of information. I analyze the variable use of these connectors in texts written by students from two public schools in the city of Natal, RN, attending at the time of data collection (the year 2012), two distinct levels of basic education: the sixth and the ninth year. The students who contributed to this research wrote, as part of their activities in the classroom, texts of two narrative genres: narrative of personal experience (non-fictional) and short story (fictional). In addition, these students and their Portuguese teachers answered a test of linguistic attitude in which they gave their opinions regarding the appropriateness of the use of connectors E and AÍ in contexts of speech and writing marked by distinct degrees of formality. The results obtained by means of quantitative analysis showed different tendencies of linguistic, social and stylistic distribution of connectors E and AÍ in the narrative texts written by the students. I related these results to the action of two principles: the principle of persistence, linked to the process of change by grammaticalization, and the principle of stylistic markedness. Besides, I took into account the answers provided by students and teachers to the test of linguistic attitude for refine the interpretation of the results
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
Resumo:
Habermas pensa a questão da individuação e da socialização a partir dos estudos de George Hebert Mead, que, na sua concepção, foi o primeiro a refletir substancialmente sobre um modelo de eu produzido socialmente. Mead oferece todo subsídio teórico para o desenvolvimento de uma teoria da evolução humana que envolve o processo de individuação e de socialização. Pelo paradigma de intercompreensão, ou seja, da relação intersubjetiva de indivíduos que se socializam por meio da comunicação e se reconhecem mutuamente, Mead permite a mudança de paradigma da consciência de si, da autorreferência de um sujeito que age isoladamente para o indivíduo que processa trocas sociais mediante a linguagem. Portanto, um dos principais componentes da teoria de Mead, em que Habermas busca contribuição para sua Teoria da Ação Comunicativa, é o processo de constituição do eu, sua identidade. Mead acredita ser a individuação representada como um processo que é linguisticamente mediador da socialização e da construção de uma história de vida, na qual os sujeitos são conscientes de si. É esse meio linguístico estabelecido entre os sujeitos e o meio do entendimento intrassubjetivo e histórico vital que possibilita a formação de uma identidade de sujeitos socializados. É o reconhecimento intersubjetivo e autoentendimento mediado intersubjetivamente que propicia a formação da identidade. Esse quadro conceitual será fundamental a Habermas, na sua acepção de eu pós-convencional.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Pós-graduação em Estudos Linguísticos - IBILCE
Resumo:
Pós-graduação em Estudos Linguísticos - IBILCE