943 resultados para Língua japonesa Análise do discurso


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Este artigo pretende problematizar o conceito de língua em disciplinas aplicadas aos cursos de Engenharia da Universidade Federal do Acre (UFAC). As ementas que atendem a esses cursos so oferecidas, desde a dcada de 70, pelo Departamento de Letras do Centro de Educao, Letras e Artes da UFAC. Partimos da hiptese de que a noo de língua que perpassa as ementas se configura como um modelo instrumental, o que, de nosso ponto de vista, tem seus efeitos no funcionamento das disciplinas. Com base nos pressupostos tericos dos Novos Estudos do Letramento e da Análise do Discurso francesa, buscamos analisar trs planos de curso, a saber: (i) Portugus Instrumental, do curso de Engenharia Agronmica; (ii) Portugus e Redao Tcnica, do curso de Engenharia Eltrica; (iii) Portugus e Redao Tcnica, do curso de Engenharia Civil. Com essa análise, nosso intento refletir sobre uma propostaque contemple outra noo de língua modelo ideolgico (STREET, 2014), a qualse mostra mais produtiva no atendimento s necessidades especficas dos referidos cursos.

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Esta dissertao consiste em uma análise semntico-estilstica de dez letras de msica da variedade de forr conhecida como forr de duplo sentido ou forr safado. Investiga-se o que o forr safado, como se desenvolveu no contexto do forr, desde sua origem at os dias atuais, caracterizando-se pelo emprego de recursos lingusticos, com a finalidade de promover a obscenidade e o humor por meio da ambiguidade. Observa-se os processos pelos quais os ouvintes participam da construo do sentido desses textos, preenchendo as lacunas deixadas pelo(s) autor(es) com a compreenso do contedo sexual implcito. O sentido obsceno, nessas canes, decorre da explorao das semelhanas e coincidncias possveis na constituio fnica de palavras ou expresses, assim como do emprego de signos verbais cujas latncias de sentido permitem a atualizao da conotao maliciosa. Destacam-se, no forr de duplo sentido, articulando-se em uma recriao da linguagem que visa produo da ambiguidade, os seguintes fenmenos: polissemia, homofonia, sinonmia e metfora, dos quais decorrem engenhosos e irreverentes efeitos de sentido

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Neste trabalho, apresenta-se um estudo da argumentao no gnero carta do leitor de jornal, analisando sua natureza, sua estrutura geral e sua linguagem. O corpus um conjunto de 74 textos, publicados entre julho e outubro de 2008, no jornal O Globo, no primeiro caderno, na seo Opinio. Objetivou-se, nesta pesquisa, expor alguns dos principais conceitos e perspectivas no que diz respeito argumentao, tendo como bases tericas a Semntica Argumentativa e a Lingustica Textual, assim como examinar os fatores que delimitam a carta de leitor como um gnero textual especfico, de carter argumentativo. Alm disso, apresentou-se análise da estrutura geral dos textos, em seus elementos principais tema, tese e argumentos , e comentaram-se aspectos relativos ao tipo de linguagem adotada, principalmente em relao polifonia e ao emprego de conectivos. Por fim, propuseram-se estratgias e atividades para o trabalho com argumentao em sala de aula do ensino mdio, utilizando como material as cartas dos leitores

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O combate ao excessivo rebuscamento da linguagem e a defesa de uma sintaxe mais reveladora dos fatos gramaticais da fala brasileira comearam a ganhar vulto a partir do Romantismo. No entanto, o movimento modernista revigorou essa tendncia, estreitando a aproximao entre fala e escrita. Mesmo antes do advento do Modernismo, Manuel Bandeira j privilegiava uma escrita mais leve e simples, prxima da língua realmente em uso pelos falantes brasileiros. Embora tivesse recebido uma formao acadmica clssica, Manuel Bandeira mostrou-se fiel defensor de uma escrita literria efetivamente simples, com caractersticas prprias da oralidade e que registrasse as variaes da língua em funo das diferentes situaes comunicativas. Alm disso, sempre repudiou certas exigncias da tradio gramatical que no correspondiam realidade lingustica do Brasil. Este trabalho pretende levantar algumas questes relacionadas variao lingustica e histria da língua portuguesa, especialmente na variedade brasileira. Tambm objetiva tratar de certos aspectos referentes norma lingustica, apresentando breves comentrios sobre o papel da literatura na afirmao da identidade brasileira. Esta pesquisa apresenta alguns comentrios do poeta sobre questes relacionadas ao emprego do registro coloquial, da norma padro e da valorizao de uma linguagem mais simples e popular. Alm disso, faz um levantamento de certos exemplos que corroboram a proposta defendida neste trabalho sobre a inteno de Manuel Bandeira de demonstrar fatos correspondentes aos verdadeiros usos lingusticos dos falantes brasileiros, no que se refere presena marcante da oralidade na escrita, a determinadas escolhas lexicais e a estruturas sintticas caractersticas da língua portuguesa do Brasil

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Este trabalho est sob a gide da Estilstica que d suporte para o escritor e o leitor aperfeioarem a reflexo, a compreenso, a análise e o uso da linguagem. No entanto, um estudo que traz como recurso principal: o lxico em movimento, que o conjunto de todas as palavras de uma língua, e que, portanto um sistema dinmico. Neste estudo h predominncia da estilstica lingustica ou descritiva, mas por abordar elementos literrios, musicais e pedaggicos acredita-se que se enquadra melhor dentro da estilstica do discurso. Tem como objetivo geral verificar as possibilidades de se trabalhar texto e expressividade nas letras de msicas infantis de Vincius de Moraes e especificamente examinar a pluralidade de gnero nestas letras de msica, assim como identificar as marcas lingusticas nelas existentes. O conceito de estilo adotado neste trabalho o que foi gerado metonimicamente, ou seja, a prpria escrita, a linguagem do poeta em relao a sua peculiaridade

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A presente pesquisa, com base na concepo sociointeracional de linguagem, sustenta a hiptese de que as marcas de oralidade, longe de configurarem problemas textuais a serem eliminados dos textos, podem ser empregadas estrategicamente em cartas dos leitores, com finalidades expressivas e argumentativas, de modo a se recriar uma ambincia oral na escrita, manifestando-se sentimentos do autor e envolvendo o leitor na problemtica discutida. Partindo-se dessa hiptese, comprovada com o estudo detalhado de vinte e cinco cartas publicadas em O Globo entre agosto e dezembro de 2010, remodelam-se determinados aspectos tericos, como as definies de leitura, de escrita, de expressividade e de argumentao, e defende-se uma prtica pedaggica em que se considere o aluno um estrategista da linguagem, o qual, rechaando macetes e outros dogmatismos lingusticos, faz uso intencional dos traos de fala em seus textos. O enfoque da pesquisa recai, portanto, tanto em aspectos tericos quanto em questes ligadas ao fazer pedaggico

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A tese analisa redaes produzidas por candidatos ao vestibular de 2008 da UERJ, nas quais so investigados aspectos concernentes superestrutura do gnero dissertao de vestibular e s categorias do modo argumentativo de organizao do texto, a saber: a tomada de posio, a presena de argumentos orientados para a tese do argumentador, a presena de contra-argumentos e as estratgias argumentativas que se destacam. Busca-se entender a relao entre as falhas redacionais e o ensino desse modo argumentativo do texto, apontando-se os estudos recentes em teoria da argumentao, semntica argumentativa, lingustica textual e análise do discurso, que podem oferecer subsdios ao ensino da argumentao escrita, sobretudo os de Oliveira (2010), Charaudeau (2008) e Bernardo (2007 e 2010). Este trabalho interessa-se particularmente pelas contribuies passveis de aplicao no ensino de redao em nvel mdio. Tanto os aspectos textuais, quanto os situacionais so analisados com vistas a que as concluses advindas de tal análise possam convergir para contribuies ao ensino de produo de textos, o que se materializa no captulo em que se apresentam sugestes de atividades

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A motivao inicial deste trabalho foi o interesse pelo desenvolvimento de estratgias argumentativas mais eficazes de ensino de produo textual na escola bsica, no mbito dos gneros organizados segundo modo argumentativo. Alm disso, motivou-nos tambm a percepo de que um grande nmero de alunas leem, hoje, crnicas voltadas para o pblico feminino, tendo seu discurso altamente influenciado pelo contedo ideolgico-comportamental por elas veiculado o que acaba se refletindo nos textos que escrevem nas aulas de redao. Esse fato chamou nossa ateno, o que nos levou a perceber, tambm, a vendagem em massa de livros de autoajuda para mulheres. Percebemos que, ao examinarmos as escolhas lingusticas de um discurso de autoajuda, poderamos trazer tona algumas crenas e alguns valores, subjacentes mensagem relativa experincia de ser mulher e invisveis para quem aceita esse tipo de discurso como algo natural. Analisaremos ento - tendo como suporte terico a Lingustica Sistmico-Funcional proposta por Halliday, no escopo da transitividade cinco crnicas voltada para o pblico feminino, com caractersticas dos discursos de autoajuda, em cujos textos se v um grande quantitativo de estratgias argumentativas (algumas clichs) para o convencimento do leitor, estratgias essas apoiadas nas escolhas lingusticas de seus autores, cujo objetivo claro a produo de determinados sentidos

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Os textos de carter instrucional apresentam como fator comum a estipulao de procedimentos, feitos por um locutor com vistas a levar os interlocutores a determinado objetivo relacionado ao seu uso. A execuo de tarefas, por parte dos indivduos, fator condicional para o atingimento das finalidades de uso dos mesmos. Entretanto, ao predispor os procedimentos, na superfcie textual, ocorrem discrepncias acerca da forma como as tarefas so informadas, de modo a evidenciar uma maior ou menor rigidez quanto ao nvel impositivo dos procedimentos. A fim de analisar como essas especificidades afetaro a produo dos sentidos na leitura, escolheram-se quatro gneros de carter instrucional, a saber: a receita, a bula, o manual tcnico e o contrato para verificar como se d a predisposio dos procedimentos feitos, essencialmente, por meio de frases imperativas e declarativas. A pesquisa se prope a cotejar as marcas lingusticas de cada um dos textos, inerentes s frases de procedimentos com fatores interlocutivos pressupostos pela teoria dos atos de fala. Para tanto, verifica-se o enfoque terico dado, sobretudo pelos seguintes autores: Austin (1962), Searle (2002), Said Ali(1964), Bechara (1977), Cunha (1978), Rocha Lima(1976) e Azeredo (2011), de modo a mostrar uma análise dos elementos textuais e interlocutivos na composio discursiva dos enunciados escolhidos. A pesquisa mostrou a existncia da relao entre a forma como sentidos so assumidos e as atitudes de instruir e acatar dos indivduos, a partir das frases usadas nos textos para instruir

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Esta tese de doutorado parte da perspectiva inicial de que a gramaticalizao se restringe a tratado sobre itens lexicais ou discursivos que se tornam itens gramaticais (o que a enquadraria dentro da Teoria da Variao, inserta esta dentro da Pesquisa Sociolingustica), mas segue em direo a um salto epistemolgico que remodele aquela perspectiva, ampliando-a a patamar do qual ela pode ser observada como teoria autnoma, investigativa de fenmenos limtrofes e nem sempre discretos entre linguagem e língua, discurso e texto, descrio e prescrio, oralidade e escrita, lxico e gramtica. Desse modo, propugna-se pela viso epistemolgica do tema, conduzido, at aqui, de modo puramente ontolgico, circunscrito a um (e apenas um) dos muitos espectros que se podem alcanar com a aludida ampliao quele que vem sendo perquirido como tratado, porm que, segundo se pretende demonstrar, pode e deve ser expandido malha de uma teoria geral, qual seja a Teoria Geral da Gramaticalizao: trata-se, aqui, de seu objetivo geral. Para esse propsito, vale-se a tese de filsofos da linguagem que atuaram sobre essa faculdade ou capacidade humana de forma direta ou indireta desde os seus primrdios ocidentais (como Scrates, Plato e Aristteles), passando pelos pensadores mais incisivamente preocupados com os aspectos cognitivos e interativos da linguagem e da língua (como Hegel, Husserl, Saussure, Sapir, Bloomfield, Wittgenstein, Derrida, Chomsky, Labov, Charaudeau, Maingueneau, Ducrot, Coseriu), alm de ser necessria a incurso Gramaticografia mais estrita (como a empreendida por Dionsio da Trcia, Varro, Arnault e Lancelot, Nebrija, Jernimo Soares Barbosa, Eduardo Carlos Pereira, Said Ali, Bechara), e, naturalmente, a contribuio filosfica dos pesquisadores sobre a gramaticalizao (como Meillet, Vendrys, Bral, Kurilowicz, Traugott, Heine, Hopper, Lehmann). Uma vez que se tenha mostrado ser verossmil aceitar-se a gramaticalizao como teoria autnoma, esta tese pretende legar-lhe o papel instrumental de metodologia auxiliar a muitas entre as que ora se empreendem quando se trata de pesquisas em campos cuja ocupao a linguagem e a língua: trata-se, aqui, de seu objetivo especfico. Para essa duplicidade de metas ou objetivos, ser necessrio compreender conceitos, categorias e prottipos oriundos da Filosofia da Cincia (Epistemologia), do contraste entre cincias da linguagem e outros ramos do saber, da imerso em Gramaticologia e Gramaticografia (e, em alguns aspectos, em Gramatizao e Gramatologia) referentes Língua Portuguesa, da defesa, enfim, de que o ensino da Gramtica Formal (ou Normativa) do idioma privilegia a acepo reflexiva e ativa (plena) dos usos ou atos a que a linguagem s pode chegar por meio do domnio da língua em toda a sua tessitura epistemolgica, que gera comunicao e expressividade, raciocnio e emotividade, indo da concretude do discurso ou da oralidade abstrao da entidade pouco ou nada material, que, por sua vez, mais nitidamente representada pela escrita, seu estgio por assim dizer de forma ainda mais pura, conquanto no excludente da substancialidade com que dialoga de modo incessante no seu constante e dialtico passado-futuro ou diversidade-homogeneidade (tese e anttese) de onde emerge o seu presente ou a sua unidade (sntese)

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Este trabalho de pesquisa tem como objetivo principal demonstrar que a realizao de um trabalho de leitura e de escrita baseado em intertextualidade, especificamente com fbulas e provrbios, resulta no desenvolvimento de habilidade de escrita dos alunos do sexto ano de escolaridade do ensino fundamental. Para tanto, prope-se a uma interseco metodolgica: de um lado as estratgias didticas, realizadas ao longo de um trimestre de aulas de Língua Portuguesa, no sexto ano de escolaridade do Colgio Pedro II, Campus Tijuca II, ao qual a pesquisadora est vinculada com atividade docente e de coordenao pedaggica. As atividades propem uma estreita relao entre leitura de textos de diferentes gneros e produo escrita, a partir da concepo de intertextualidade; de outro, a organizao metodolgica dessas produes, com um rigoroso levantamento dos tipos de intertextualidade utilizados nas diferentes produes dos estudantes, comprovando que o estmulo constante alimenta o desenvolvimento da proficincia de escrita, havendo o aumento do uso de diferentes tipos de intertextualidade. Do ponto de vista terico, esta pesquisa prope percurso histrico da intertextualidade tanto na perspectiva literria quanto na lingustica, baseando-se nos autores Bakhtin (2011), Bazerman (2011), Koch (2007), Vigner (2002), Laurent Jenny (1979) e Barthes (2013), o que contribui para a ampliao do conceito chave: intertextualidade. Postula-se que o trabalho de leitura de diferentes gneros possibilita o estabelecimento da intertextualidade por meio da multiplicidade de temas, de contedos e de enfoques e que esse procedimento leva os alunos a produzirem textos com nvel mais alto de informatividade e expressividade. Esta estratgia didtica favorece o surgimento de novos procedimentos para o ensino de Língua Portuguesa, contribuindo, sobremaneira para o desenvolvimento da competncia discursiva dos estudantes do 6 ano de escolaridade

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Esta dissertao investiga tendncias pronominais encontradas na obra O Tronco do Ip (1871), de Jos de Alencar, situando o romance no contexto literrio em que se insere o autor o Romantismo. Tambm utilizamos o romance Sonhos dOuro (1872) em situaes em que foram necessrios contrapontos. O primeiro elemento pronominal analisado foi a frequncia e a deriva gramatical da construo a gente, tpica da variedade americana da língua portuguesa e etapa final do processo da gramaticalizao, que a tornou equivalente a ns. Quanto ao a gente, nossa finalidade foi averiguar em que medida esse recurso da língua coloquial foi incorporado pelo ilustre prosador brasileiro. O segundo elemento analisado foi a colocao pronominal, largamente mencionada tanto por crticos contemporneos ao autor cearense quanto por aqueles estudiosos do legado alencariano e romntico para a expresso lingustica na literatura. Para a colocao pronominal, levantamos dados diversos que possam confirmar ou questionar os estudos j existentes. Por fim, estudamos ainda o significado do aparecimento/ausncia do pronome reto como acusativo ou como acusativo-sujeito na língua literria de Alencar. Esta pesquisa pretende ser uma contribuio a um captulo da histria do portugus escrito no Brasil

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A presente pesquisa tem por objetivo a análise dos adjetivos em funcionamento no gnero crtica de cinema. Por meio dos pressupostos tericos da Lingustica Sistmico-Funcional, argumentamos que a gramtica deve ser estudada em conjunto com textos. Argumentamos ainda que os adjetivos tm importante papel na expresso de significados interpessoais, especialmente na expresso de avaliaes, dados os contextos de situao em que esto inseridas as crticas de cinema. A partir de uma reviso crtica do conceito de adjetivo presente nas gramticas tradicionais e nos trabalhos de orientao semntico-discursiva, e apoiando-nos em classificao de Moura Neves (2011), identificamos uma ocorrncia diferenciada de tipos de adjetivos (qualificadores e classificadores) em movimentos retricos distintos da crtica de cinema e argumentamos pelo seu papel na construo de posicionamentos em interaes comunicativas. Nosso corpus composto por crticas de cinema publicadas em dois veculos distintos - jornal de grande circulao e revista eletrnica especializada. Sendo assim, alm de um estudo dos adjetivos no discurso, elaboramos um material de referncia do gnero crtica de cinema a partir das noes de a) variveis do contexto de situao (campo, relaes e modo); b) estrutura potencial de gnero (Hasan, 1989), relevantes para a linha terica que escolhemos

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Esta pesquisa tem como objetivo ressaltar a relevncia da utilizao do gnero textual carta do leitor nas aulas de Língua Portuguesa como recurso para ampliar a competncia textual e argumentativa dos discentes. Visando explorar as caractersticas funcionais e estruturais da carta, possvel despertar nos estudantes um conhecimento aplicvel aos demais gneros de tipologia argumentativa e enriquecer, consequentemente, suas observaes como leitor, pois o trabalho com a carta promove a análise e a reflexo de seu contedo e de seus elementos composicionais. Tendo em vista os princpios da Lingustica Sistmico-Funcional, o trabalho foi desenvolvido seguindo os pressupostos das Metafunes da Linguagem (HALLIDAY; MATTHIESSEN, 2004) e da Teoria da Valorao (MARTIN; WHITE, 2005). O corpus analisado composto de quatro cartas do leitor, avaliadas de forma demonstrativa, e outras vinte e seis, apresentadas com avaliaes qualitativas e quantitativas por meio de tabela. Tambm so utilizados trechos selecionados de outras dez cartas do leitor. O material engloba as trocas interpessoais e as ocorrncias de Engajamento, Julgamento e Apreciao. O texto dos autores das cartas foi analisado por meio da identificao de marcas lingusticas de interpessoalidade e, principalmente, de Valorao. Alm disso, outros eixos temticos so explorados, como os cortes impostos s cartas, que criam a carta do editor, e a importncia da reviso textual. Os resultados quantitativos e qualitativos da pesquisa revelam que as cartas so escritas com a finalidade de estabelecer trocas de informaes e opinies acerca de comportamentos humanos e, s vezes, de avaliaes estticas de composio, de reao ou de valor social, em que o posicionamento do autor revelado por seu Engajamento autoral. Desse modo, verifica-se que o uso das cartas do leitor, em sala de aula, possibilita aos alunos ampliar as competncias de exposio de ideias, de interao com o interlocutor e de insero em diferentes prticas sociais

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Com base na perspectiva da Lingustica Sistmico-Funcional, esta dissertao se prope a analisar, semntica e estruturalmente, as relaes coesivas de causalidade no texto argumentativo, com o objetivo de promover uma reflexo sobre que estruturas de causalidade so mais comuns no corpus analisado e sobre a importncia dessas estruturas e das relaes que elas constroem para o estudo dos textos na Escola Bsica. Sendo assim, este trabalho apresenta a seguinte estrutura: num primeiro momento, consideraremos os pressupostos tericos que serviram como base para fundament-lo. A base terica adotada foi o Funcionalismo Lingustico, a partir do modelo de Michael A. K. Halliday, uma teoria de base semntica, que prioriza os sentidos expressos por meio da língua nas diferentes situaes comunicativas. Alm disso, ainda como assuntos correlatos e complementares análise que nos propusemos desenvolver, abordaremos as noes de gnero e de sequncia textual, e faremos um estudo do processo de conjuno e da relao de causalidade sob a viso de dois autores Halliday e Jos Carlos Azeredo. Em seguida, no segundo captulo do trabalho, foi realizada a análise de vinte editorias, os textos-corpus do trabalho. A análise contemplou todas as ocorrncias das oraes constituintes dos editoriais iniciadas por conectivos que estabeleciam relaes de causalidade, que, inicialmente, se dividem em dois grupos, o da causa e o do efeito. Dessa maneira, por meio da totalidade de ocorrncias encontradas, considerando o ponto de vista qualitativo e quantitativo, pudemos verificar o tipo de relao predominante se de causa ou de efeito em nossos textos-corpus.