856 resultados para ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS


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Dissertação de Mestrado apresentada no ISPA – Instituto Universitário para obtenção do grau de Mestre em Psicologia especialidade de Psicologia Clínica.

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Nas últimas décadas foram feitos grandes esforços para definir, conhecer e avaliar quais são as competências informativas que os estudantes universitários necessitam para poder progredir na sua aprendizagem e na sua inserção no mercado laboral. Apesar do argumento de que os avanços tecnológicos facilitaram o acesso à informação, existe uma preocupação constante, porque os estudantes universitários não possuem competências suficientes para gerir e usar a informação: gerem quantidades enormes de informação através da Internet, mas não sabem o que fazer com ela, como avaliá-la, de que modo devem usá-la ou aproveitá-la de forma estratégica e ética. O questionário IL-HUMASS sobre literacia da informação foi concebido e desenhado com o objetivo de avaliar competências de informação e para ser aplicado à população de estudantes, professores e profissionais da informação dos diversos níveis na área das Ciências Sociais e Humanas nas universidades espanholas e portuguesas. Contém 26 itens agrupados em quatro categorias (pesquisa, avaliação, processamento e comunicação e difusão da informação) e em três dimensões de autoavaliação (importância, autoavaliação e fonte favorita aprendizagem). A avaliação das qualidades psicométricas do IL-HUMASS para Português foi feita numa amostra de 1.077 estudantes universitários portugueses. A análise fatorial exploratória do questionário indicou um ajustamento aceitável, apoiando a estrutura original composta por quatro categorias para cada dimensão. O IL-HUMASS apresentou características psicométricas aceitáveis de consistência interna e validade de constructo. As características psicométricas do IL-HUMASS validam a sua utilização no nosso país em estudos que requeiram a avaliação de múltiplos indicadores, apresentando-se como particularmente útil para avaliar e diagnosticar competências em literacia da informação. Conclui-se com um diagnóstico do nível de competências de informação dos estudantes universitários, destacando algumas forças e debilidades, assim como uma proposta de intervenção subjacente nas oportunidades de melhoria e de necessidades de aprendizagem.

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Projeto de Graduação apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de licenciada em Criminologia

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Pretendemos estudar quais os traços desadaptativos de personalidade que se relacionam com os sintomas depressivos, a afectividade positiva e negativa, numa amostra de 187 estudantes universitários, entre os 18 e os 43 anos. Calculámos as correlações entre as escalas de padrões de personalidade e as escalas de padrões graves de personalidade do Inventário Multiaxial clínico de Millon II (MCMI-II) com os sintomas depressivos avaliados pela Escala de Depressão do Centro de Estudos Epidemiológicos e com a afectividade positiva e negativa avaliadas pela Escala de Afectividade Positiva e Afectividade Negativa. Realizámos uma análise da regressão múltipla utilizando as escalas de padrões de personalidade do MCMI-II como predictores e o resultado na CES-O, como variável dependente. Obtivemos uma correlação significativa entre os padrões de personalidade borderline, masoquista, esquizotípico, negativista e evitante e paranóide e os sintomas depressivos. A afectividade negativa apresenta-se também positivamente correlacionada com os padrões dependente e esquizóide. A afectividade positiva correlacionou-se significativa e positivamente com os padrões histriónico e narcisista e negativamente com os padrões esquizóide, esquizotípico, negativista, borderline, evitante e masoquista. Na análise de regressão, o padrão borderline prevê a presença de sintomas depressivos e os padrões sádico e dependente também, mas num sentido negativo. /ABSTRACT: We intendend to study wich personality traits relate to depressiva symptoms, and positive and negative affectivity, in a sample of 187 university students, between 18 and 43 years. We did the correlation between the personality patterns scales and the personality patterns of severe personality with the depressive symptoms measured by the Center for Epidemiologic Studies Depression Scale and the positive and negative affectivity measured by the Positive Affect and Negative Affect Shedule. We did a multiple regression analysis using the personality patterns scale of Millon Clinical Multiaxial lnventory (MCMI-II) as predictors and the result of CES-D, as dependent variable. We obtained a significant correlation between the borderline, masochist, schizotypal, negativistic, avoidant and paranoid personality patterns and the depressive symptoms. Negative affectivity relates also positively with dependent and schizoid patterns. Positive affectivity correlated significant and positively with histrionic and narcissistic personality patterns and negatively with schizoid, schizotypal, negativistic, borderline, avoidant and masochist personality patterns. ln the regression analysis, the borderline pattern predicts the presence of depressive symptoms as well as the sadistic and dependent, but in the negative sense.

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Tese de doutoramento, Psicologia (Psicologia da Educação), Universidade de Lisboa, 2016

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Esta investigação trata-se de um estudo com a população universitária Portuguesa e Espanhola sobre padrões de uso/abuso da Internet, assim como os recursos específicos mais usados. Foi usada uma amostra aleatória de 206 sujeitos, da Universidade Autónoma de Madrid e do Campus Universitário de Lisboa, de diferentes licenciaturas, de ambos os sexos e com idades compreendidas entre os 18 e os 40 anos. O instrumento usado foi um questionário adaptado do Internet Addiction Test, de Young (1998). As principais conclusões sugerem que, no que se refere ao tempo de conexão verificámos que a maior percentagem da amostra (46,1%) realiza um uso moderado da Internet (menos de 2 horas diárias) mas 36,9% podem já apresentar alguns indícios de adicção ao estarem de 2 a 5 horas diárias conectados à Internet. Na avaliação dos parâmetros do uso dos recursos específicos da Internet, podemos encontrar que a Web é o serviço mais procurado seguindo-se o e-mail (com 62,1% e 57,3% respectivamente). Encontrámos ainda que 16,5% da amostra apresenta valores representativos de adicção. /ABSTRACT: This research comes from a study with the Portuguese and Spanish university population on patterns of use I abuse of the Internet, as well as the specific resources used most. We used a random sample of 206 subjects, the Autonomous University of Madrid and the University Campus of Lisbon, in different degrees of both sexes and aged between 18 and 40 years. The instrument used was a questionnaire adapted from the Internet Addiction Test, Young (1998). The main findings suggest that with regard to the connection time found that the largest percentage of the sample (46.1%) carries a moderate use of the Internet (less than 2 hours) but 36.9% can introduce some evidence addiction are at one of the 2 to 5 hours a day connected to the Internet. ln assessing the parameters of the use of specific resources of the Internet, we find that the Web service is the most sought followed by email (with 62.1% and 57.3% respectively). We found also that 16.5% of the sample shows values representative of addiction.

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O presente trabalho analisou como os estudantes universitários avaliam o uso de psicofármacos por pessoas que pretendem melhorar o rendimento cognitivo sem apresentar prejuízo nessa habilidade mental. Esse tipo de remédio só pode ser comercializado através de receita médica especial. Dessa forma, o uso não-médico desse tipo de droga, chamado também de aprimoramento neurocognitivo farmacológico, é ilegal. Com o crescimento no número de estudantes universitários americanos e canadenses que utilizam estimulantes para melhorar a performance acadêmica, o tema tornou-se uma preocupação para a Saúde Pública nos respectivos países. O aprimoramento neurocognitivo farmacológico vem sendo muito discutido no campo da Neuroética. Nos debates dessa a prática são avaliados os riscos e benefícios que essa prática pode trazer para o indivíduo e à sociedade. No Brasil, esse assunto é pouco discutido. Assim, a investigação sobre a compreensão e avaliação que estudantes universitários fazem sobre esse tema trouxe informações que podem ampliar o conhecimento sobre tema no Brasil. A investigação foi realizada através de três grupos focais com estudantes universitários. Os resultados indicaram que questões como pressão social (exigência de bons resultados), segurança do medicamento, risco de coerção social, possibilidade de essa prática aumentar a injustiça social foram as principais preocupações da população entrevistada. Alguns aspectos foram compreendidos de maneira bastantes polarizada. Não está claro para os participantes dos grupos focais, por exemplo, se esta é ou não uma prática desonesta e se a melhora no rendimento cognitivo pode ser entendida como sendo legítima da pessoa. Esses e outros dados mostram que a compreensão do tema aprimoramento neurocognitivo farmacológico é muito influenciada por dois aspectos. O primeiro aspecto se refere ao entendimento prévio que a pessoa tem sobre a relação entre cérebro e comportamento e sobre a relação entre indivíduo e grupo social. O segundo aspecto é a influência que os textos que informam sobre ciência exercem sobre os leitores. Nesse sentido, a aplicação dos grupos focais mostrou-se um importante meio para conhecer o entendimento dos estudantes universitários sobre o aprimoramento neurocognitivo farmacológico e, dessa forma, contribuir para a discussão desse tema no Brasil.

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A pesquisa detém sua atenção nos sentidos sociais e culturais dos meios de pagamento. Para tal, investiga dois domínios: o universo publicitário construído pelas empresas de tecnologias de pagamento (Visa e MasterCard) e outro prático, vivido por jovens universitários. Correlacionar e comparar as estratégias discursivas de apresentação dos cartões de crédito e os usos práticos desta ferramenta financeira tornou-se o ponto central do estudo. Primeiro, são examinados os sentidos dos meios de pagamento (em especial o cartão de crédito) atribuídos pelos especialistas - profissionais de marketing, planejadores de comunicação, redatores e diretores de arte, responsáveis pela promoção das ferramentas financeiras. Em seguida, concentra-se nos usos práticos dos jovens universitários, nos sentidos conferidos por estes aos cartões de crédito que usam. Comparar este dois domínios possibilita verificar a dificuldade de se falar sobre o dinheiro, o cartão de débito ou o cartão de crédito. Os meios de pagamento devem ser entendidos no plural, suas definições e funções são distintas e variam conforme aqueles que os utilizam.

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Tendo como foco de reflexão a produção de novas identidades em situação de deslocamento, o presente trabalho compara as trajetórias de estudantes cabo-verdianos em trânsito no Brasil (Rio de Janeiro) e em Portugal (Lisboa) em busca da elaboração de seus projetos de vida e formação superior. A partir da análise de suas narrativas, aborda como esses estudantes constroem suas identidades, em contexto pós-colonial e transnacional, em contato com diversas pessoas e grupos sociais (estudantes brasileiros, portugueses e de outras nacionalidades) e como vivenciam as tensões raciais nos distintos contextos de destino. Deixar Cabo Verde para emigrar para outros países é vivido por muitos jovens cabo-verdianos não só como um destino e um sonho de vida melhor, de ter uma formação superior no exterior, mas também de conhecer outras pessoas e lugares dos quais eles têm notícias de sucessos através de outros estudantes e imigrantes. Longe de casa, da família e dos amigos, as narrativas ressaltam a importância das escolhas na elaboração de seus projetos e das redes de relações construídas nos países de destino para minimizar a saudade, ajudar no acolhimento na universidade e integração na sociedade. Assim, com base nas estratégias de adaptação, vivenciando processos de inclusão e exclusão em diversas situações sociais, no Rio de Janeiro e em Lisboa, o trabalho discute o impacto do trânsito para a reconfiguração de identidades e pertencimentos dos estudantes.

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O ambiente universitário é um espaço estratégico para a promoção da alimentação saudável e da segurança alimentar e nutricional, pois muitos hábitos alimentares adquiridos pelos estudantes se mantêm na idade adulta. No Brasil, nos últimos anos, esse ambiente passou a ser ainda mais estratégico, uma vez que incorporou medidas de ação afirmativa (sistema de cotas) e de permanência dos estudantes. O objetivo desse estudo foi avaliar o impacto da implementação do Restaurante Universitário (RU) na alimentação de estudantes de uma universidade pública brasileira. Seus resultados estão apresentados na forma de dois artigos. O primeiro objetivou descrever as práticas alimentares de estudantes do campus Maracanã da UERJ antes da implementação do RU e examiná-las segundo sua forma de ingresso na universidade (cotistas e não cotistas). No segundo semestre de 2011, foi realizado um estudo seccional com o universo de estudantes ingressantes no primeiro semestre daquele ano. Utilizou-se questionário autopreenchido e identificado que abarcou os hábitos de realizar desjejum e de substituir o almoço e/ou o jantar por lanche regularmente (≥ 5 dias/semana) e o consumo regular (≥ 5 dias/semana) de alimentos marcadores de alimentação saudável e não saudável. Participaram do estudo 1336 estudantes. Foram descritas e comparadas a distribuição da frequência semanal dessas práticas e, também, a proporção de estudantes que realizaram essas práticas em pelo menos cinco dias na semana que antecedeu o estudo. Foram observadas proporções expressivas de: não realização do desjejum, substituição do jantar por lanche, baixo consumo de frutas, hortaliças e feijão e consumo frequente de bebidas açucaradas, guloseimas e biscoitos e/ou salgadinhos de pacote. Entre cotistas, foi mais frequente o consumo de feijão, de biscoitos e/ou salgadinhos de pacote e de biscoitos doces e menos frequentes a substituição de jantar por lanche e o consumo de hortaliças e de frutas. Cotistas e não cotistas apresentaram práticas alimentares com algumas semelhanças e desfavoráveis para a saúde. As diferenças observadas entre os dois grupos foram, em sua maioria, na direção de um quadro mais desfavorável para os cotistas, exceto para o feijão. O segundo artigo objetivou avaliar o impacto da implementação do RU sobre as práticas alimentares dos estudantes segundo forma de ingresso na universidade. Para isso, entre os meses de dezembro de 2012 e março de 2013, os estudantes responderam outra vez o questionário autopreenchido no baseline complementado com questões sobre utilização do RU (n= 1131). A variação das práticas alimentares foi examinada pela diferença entre proporções obtidas antes e depois da implementação do RU e pela trajetória individual de cada estudante em relação às práticas estudadas. Foi observada associação entre maior assiduidade ao RU e maior frequência de consumo regular de feijão, hortaliças, hortaliças cruas, hortaliças cozidas e frutas e, também, menor frequência de consumo regular de batata frita e/ou salgados fritos e de biscoitos e/ou salgadinhos de pacote. Quando comparados aos demais, os usuários assíduos tiveram maior chance de trajetória positiva para realização do almoço, do jantar e consumo de feijão, hortaliças, hortaliças cruas, frutas e guloseimas e menor chance de trajetória negativa para consumo de feijão, hortaliças cruas, batata frita e/ou salgados fritos. Cotistas assíduos ao RU apresentaram resultados favoráveis para consumo de feijão, hortaliças, hortaliças cruas, biscoitos e/ou salgadinhos de pacote e batata frita e/ou salgados fritos e não cotistas assíduos ao RU, para consumo de feijão, hortaliças cruas, embutidos e guloseimas. A implementação do RU promoveu a melhoria na alimentação dos estudantes assíduos ao RU.

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Dissertação apresentada à Universidade Fernando Pessoa, como parte dos requisitos necessários para a obtenção do grau Mestre em Psicologia, ramo de Psicologia do Trabalho e das Organizações

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Dissertação, Mestrado, Marketing, Instituto Politécnico de Santarém, Escola Superior de Gestão e Tecnologia, 2014

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No presente capítulo abordamos a forma como alguns estudantes do Ensino Superior aprendem, partindo das estratégias que operacionalizam as suas motivações para o estudo e para a aprendizagem. Ao concebermos o estudante do Ensino Superior como pertencente a um grupo específico em desenvolvimento, importa, primeiro que tudo, compreender quem é esse estudante, para depois partirmos para a análise das diferentes abordagens à aprendizagem utilizadas pelos estudantes universitários. Neste sentido, começamos com algumas reflexões sobre o conceito de jovem adulto, para depois analisarmos, com base no modelo de avaliação da aprendizagem de John Biggs, as diferentes abordagens à aprendizagem utilizadas por um grupo de estudantes da Universidade do Algarve.

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Introdução: A elevada prevalência de problemas musculosqueléticos relacionados com a performance musical (PMRPM) em estudantes universitários de música, sobretudo violinistas, justifica uma abordagem preventiva junto destes, nomeadamente, através do exercício. Este deve ser específico e baseado nos padrões de movimento durante a performance musical do violinista. Objetivos: verificar a influência de um programa de exercícios específicos (PEE) nos sintomas relacionados com a prática musical, na incapacidade funcional e na autoperceção da performance física e musical, em estudantes universitários de violino. Métodos: estudo quase-experimental baseado num estudo piloto com 24 estudantes para pesquisa da sintomatologia, e 4 para análise cinemática e cinética do gesto técnico. No estudo principal participaram 22 violinistas divididos equitativamente, e por disponibilidade, entre grupo experimental (GE) e grupo de controlo (GC). O GE realizou o PEE bissemanalmente, durante 8 semanas. No momento inicial e após 8 semanas, os participantes preencheram: Questionário de Performance (incluiu Escala Visual Analógica), Disabilities of the Arm, Shoulder and Hand, Oswestry Disability Index versão 2.0, Pain Catastrophizing Scale e Escala de Borg Modificada. Resultados: do estudo piloto constatou-se que os sintomas mais frequentes, dor e fadiga, localizavam-se na cintura escapular, ombros e coluna lombar; os ombros aparentavam maior risco de PMRPM; era necessário aumentar a endurance dos mobilizadores dos membros superiores (principalmente deltóide) e relaxar os estabilizadores da coluna cervical (sobretudo trapézio superior). No final do PEE, o GE apresentou significativamente melhores pontuações do que o GC na percentagem de violinistas com “dor na coluna lombar esquerda” (p=0,007), frequência da dor (U=8,5; W=29,5; p=0,016), número de locais com sintomas (U=18; W=84; p=0,003) e amplificação (U=26; W=92; p=0,021). Conclusão: Um PEE pode produzir efeitos positivos na diminuição dos sintomas relacionados com a prática musical e incapacidade funcional, e na melhoria de alguns parâmetros da performance física autoreportada, em estudantes universitários de violino.

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RESUMO: A saúde mental é influenciada pelos comportamentos tanto como estes são influenciados pela saúde mental. Por isso é importante compreender quer a saúde mental quer os comportamentos adoptados pelo indivíduo em qualquer momento do seu ciclo vital para melhor poder actuar quando e sempre que necessário. Nos estudantes universitários, não sendo uma população de risco, a saúde mental e os comportamentos de risco afectam não só o próprio estudante e quem com ele convive mas também as próprias instituições que o acolhem. O presente estudo teve como objectivos: nos estudantes universitários 1) caracterizar a saúde mental global; 2) caracterizar os níveis de sintomatologia depressiva e ansiosa; 3) identificar os padrões de comportamentos de risco; 4) analisar a relação entre saúde mental global, depressão, ansiedade e comportamentos de risco. Para tal realizou-se um estudo quantitativo, descritivo, correlacional, transversal e exploratório com 1968 estudantes do 1º ciclo da Universidade da Beira Interior e dos Institutos Politécnicos da Guarda, Castelo Branco e Portalegre. Foram utilizados como instrumentos de investigação uma ficha de Caracterização Socio-Demográfica; o Mental Health Inventory-5; o Patient Health Questionnaire-9; Generalized Anxiety Disorder-7; e o Questionário de Comportamentos de Risco em Estudantes Universitários. Os principais resultados mostraram que 18,3% (n=360) apresentavam saúde mental negativa; 17,7% sintomatologia depressiva moderada a severa; 15,6% sintomatologia ansiosa moderada a severa; e que apenas 15% dos que apresentavam saúde mental global negativa recorreu a ajuda profissional. As mulheres, os alunos de 1ª e 4º ano, e os alunos dos cursos de Artes e Letras apresentavam níveis de saúde mental global inferiores. O Consumo de álcool foi superior nos homens, nos estudantes das áreas de Ciências e Ciências da Saúde e nos estudantes deslocados. Os estudantes com mais de 3 unidades curriculares em atraso apresentavam maior sintomatologia depressiva e ansiosa. Os resultados mostraram ainda que quanto mais positiva a saúde mental global maior o consumo de bebidas alcoólicas e menor a sintomatologia depressiva e ansiosa. As variáveis Curso e Sexo influenciam significativamente a saúde mental global, a depressão e a ansiedade. Apesar de a maioria dos estudantes inquiridos não revelar problemas de saúde mental nem apresentar comportamentos de risco, as principais conclusões apontam para a necessidade de programas de educação para a saúde assim como de programas de literacia de saúde mental para as instituições poderem identificar precocemente as situações problemáticas e ajudar os próprios estudantes a reconhecer em si o sofrimento psicológico e a necessidade de procurar apoio profissional.---------------------------------- ABSTRACT: Mental health is influenced by behaviours as much as behaviours are influenced by mental health. Thus, it is important to understand not only the mental health but also the behaviours adopted by an individual at any stage of its vital cycle in order to accurately intervene whenever and always deemed necessary. Regarding college students, despite not being deemed as a population at risk, mental health and risk behaviours affect not only the student itself and whoever interacts with him but also the institutions that host them. The main purposes of this study were regarding college students 1) characterize the overall mental health; 2) characterize the levels of depression and anxiety symptoms; 3) identify the risk behaviours patterns; and 4) analyse the relation between overall mental health, depression, anxiety and risk behaviours. With that scope a quantitative, descriptive, correlated, transversal and exploratory study has been conducted with 1968 students of the 1st cycle of the University of Beira Interior and of the Polytechnic Institutions of Guarda, Castelo Branco and Portalegre. The investigation instruments used were a chart of Socio-Demographic Characterization; the Mental Health Inventory-5; the Patient Health Questionnaire-9; the Generalized Anxiety Disorder-7; and one Questionnaire of Risk Behaviours in College Students. The main results showed that 18.3% (n=360) revealed negative mental health; 17.7% moderated to severe depression symptoms; 15.6% moderated to severe anxiety symptoms; and that only 15% of those revealing negative overall mental health have seek for professional help. Females, students of the 1st and 4th years and students of the Artes and Letras courses revealed inferior levels of overall mental health. Alcohol consumption is higher in males, in the Sciences and Health Sciences’ students and on displaced students. Students with more than 3 curricular units in delay revealed higher depression and anxiety symptoms. The results also showed that the more positive overall mental health the higher alcohol consumption and the lower depression and anxiety symptoms. The Course and Sex variations significantly influence the overall mental health, the depression and the anxiety. Although the majority of the enquired students did not reveal mental health issues or present risk behaviours, the main conclusions indicate the need to implement health education and mental health literacy programmes in order to enable the institutions to prematurely identify problematic situations and help students to recognize the psychological suffering and the need to seek for professional help.