782 resultados para Aesthetics of Existence
Resumo:
This paper analyses reconfigurations of play in newly emergent material and digital configurations of game design. It extends recent work examining dimensions of hybridity in playful products by turning attention to interfaces, practices and spaces, rather than devices. We argue that the concept of hybrid play relies on predefining clear and distinct entities that then enter into hybrid situations. Drawing on concepts of the ‘interface’ and ‘postdigital’, we argue the distribution of computing devices creates difficulties for such presuppositions. Instead, we propose an ‘aesthetic of recruitment’ that is adequate to the new openness of social and technical play.
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This paper analyses reconfigurations of play in emergent digital materialities of game design. It extends recent work examining dimensions of hybridity in playful products by turning attention to interfaces, practices and spaces, rather than devices. We argue that the concept of hybrid play relies on predefining clear and distinct digital or material entities that then enter into hybrid situations. Drawing on concepts of the ‘interface’ and ‘postdigital’, we argue the distribution of computing devices creates difficulties for such presuppositions. Instead, we propose thinking these situations through an ‘aesthetic of recruitment’ that is able to accommodate the intensive entanglements and inherent openness of both the social and technical in postdigital play.
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Esta tese se propõe a explorar as relações entre arte, loucura e polis a partir da aposta de que a vida possa ser permanentemente criada como obra de arte aberta às variações e diferenciações inerentes ao viver. Tal procedimento estético demanda a constituição de espaços-tempo heterotópicos, capazes de simultaneamente engendrar e abrigar contraposicionamentos às políticas de sujeição e controle contemporâneos. Para tanto, problematizamos as instituições arte, loucura e polis, extraindo, dessas formas estratificadas, virtualidades que possibilitem a emergência de modos menores, fazendo-as variar. Partimos da polis, dimensão imaterial e coletiva das cidades, ao mesmo tempo máquina abstrata de engendramento das formas que a habitam, a deslocam, a produzem e forma que a vida assume nesses territórios, para visibilizar como se engendram loucuras e artes de viver. Partimos de fragmentos históricos, literários e biográficos para pensar outros modos de habitar e tecer trajetórias na cidade, instando a tessitura de relações de criação de si e do mundo, por meio da invenção de espaços outros entre a loucura e a arte. Da loucura pensada por Foucault como positividade domesticada pelo saber médico, instauramos séries da experiência trágica ao fora e, deste, ao fluxo esquizo, proposto por Deleuze e Guattari para finalmente chegar a uma loucura menor, loucura que é antes dissolução das formas identitárias e estabilizadas e que materializa o delírio como dispositivo estético de criação de mundos. Finalmente, chegamos à arte, deslocando-a da dimensão de criação de objetos estéticos, para pensá-la como dimensão imanente ao próprio viver. Neste ponto nos valemos de Nietzsche, Deleuze e Foucault para pensar a vida como experimentação que resiste às armadilhas que a aprisionam em modelos préestabelecidos, vida que se cria a cada instante como obra de arte. Ativando, portanto, uma arte menor, arte de viver, damos corpo à proposição foucaultiana de uma estética da existência, procedimento por meio do qual se cria a si mesmo ao criar-se outro nas relações com o mundo. Procedimento, portanto, estético, ético e político. Instabilizadas e problematizadas as formas iniciais polis, loucura e arte , tomamos os casos Bispo do Rosário e Moacir para investigar, em suas trajetórias, como é possível do entrelaçamento entre elas, se constituírem estilizações da existência, de forma a fazer derivar o real e ficcionar modos de viver. Por fim, recorremos à poesia, delírio das palavras para ensaiar possibilidades de criação de espaços-tempo singulares, heterotopias menores, espécies de utopias efetivamente realizadas, como afirma Foucault, que nos permitam fazer da vida obra de arte.
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Neste trabalho investigam-se as viagens artísticas como práticas do duplo movimento de atravessar o desconhecido e ser atravessado pelas potências do imprevisível. Identifica-se a experiência viajante como uma forma de ensaio da existência e, na busca por essa compreensão, são estudados quatro movimentos distintos: narrar, atravessar, ser atravessado e bordejar. Trata-se, aqui, de apresentar relações entre a narrativa poética e a experiência viajante através daquilo que esses procedimentos provocam de desestabilizador no sujeito da razão. Busca-se investigar o que poderia haver de próprio no conhecimento do viajante, compreendendo-o como um saber adquirido na passagem pelo incógnito. Faz-se uma digressão pela margem, em uma caminhada ao redor da noção de eixo desconhecido, buscando compreender as potências das obras de arte que se dão como travessia pelo desconhecido e alguns efeitos provocados por essa forma de incursão. Chega-se, por fim, à noção de que a travessia artística implica em uma espécie de desvio, pois ser atravessado pelo incógnito não pode ser sucumbir às potências perigosas do mundo, sendo antes um exercício de bordeja-las, de deslizar por suas margens em um jogo de investidas e recuos no qual a obra de arte é criada
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Esta tese relata o meu encontro com um grupo de idosos em um projeto denominado Conversas & Memórias, e a experiência comunitária ali produzida. O objetivo central foi analisar de que forma os dispositivos utilizados na intervenção ajudaram na construção dessa experiência. Partindo de um campo de problematização que coloca em questão as possibilidades de vivermos juntos, busquei responder às seguintes perguntas: de que forma a vida coletiva nos contagia e nos constitui? que apostas podemos arriscar que nos permitam afirmar a possibilidade de construirmos experiências comunitárias no mundo de hoje? quais práticas de cuidado de si e de cuidado do outro podemos encontrar (ou inventar) em nossa cultura? como essas práticas podem produzir, como efeito, experiências de vida comunitária? como podemos viver juntos? Foi em torno dessas questões que desenvolvi o trabalho em dois campos distintos, visando à construção, por um lado, de um solo teórico-conceitual, e, por outro, de um plano prático-experimental. Na primeira parte desta tese, apresento os conceitos e intercessores que fundamentam as ideias aqui defendidas. Começo discutindo o processo de subjetivação, em um diálogo com o pensamento de Gilles Deleuze, Gilbert Simondon e Baruch Espinosa, e termino apresentando as apostas de Gilles Deleuze e Felix Guattari, Antonio Negri e Michael Hardt, Maurice Blanchot, Giorgio Agamben e Jean-Luc Nancy em uma comunidade por vir. Em seguida, apresento minhas próprias apostas, fundamentadas no diálogo de Michel Foucault com a filosofia antiga sobre as práticas de si e a construção de um novo ethos, desenhado por uma estética da existência. Descrevo, em outro capítulo, o método da pesquisa, partindo de uma discussão sobre a cartografia e as possibilidades que ela ofereceu para que eu pudesse acompanhar processos e habitar o território da pesquisa; discuto, ainda, o conceito de dispositivo e os efeitos que são produzidos ao desembaraçarem-se suas linhas; por fim, descrevo o material que utilizei nas análises da experiência do projeto. Na segunda parte da tese, arrisco-me em um campo prático-experimental, dando movimento aos conceitos discutidos anteriormente e incorporando-os à discussão dos quatro dispositivos que examino aqui. No primeiro, a Roda de Conversação e os efeitos, como o exercício ético e político, que essa prática anuncia. No segundo dispositivo, os Agenciamentos, apresento as poesias, músicas, crônicas, passeios que foram utilizados como disparadores das conversas, analisando os diálogos e as virtualidades produzidos por eles. No dispositivo três, a Experiência Narrativa, descrevo o processo de publicação de um livro com as histórias de alguns participantes do projeto. No quarto dispositivo, a Imagem Revelada, descrevo os efeitos provocados pelas imagens publicadas em um livro de fotografias. O último capítulo retoma a pergunta inicial - como viver junto? -, e oferece algumas pistas sobre as possibilidades de construirmos uma outra forma de sociabilidade nos dias de hoje.
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Partindo da constatação da emergência de uma crise ambiental planetária e das várias concepções de Educação Ambiental que têm emergido como tentativas de dialogar com tal crise, a presente tese consiste na postulação e aprofundamento de quatro enunciados expressões de problemáticas teórico-práticas,delineadas na experiência pessoal e profissional interdisciplinar da autora -, aqui apresentados na forma de indagações paradigmáticas, epistemológicas, teórico-filosóficas e político-pedagógicas. O objetivo da presente pesquisa é contribuir com o campo dos processos de educação ambiental comprometidos com os modos de singularização emancipatórios, através de proposições reflexivas que possam evidenciar outras bases epistemológicas, filosóficas e conceituais à Educação. O Enunciado I, tendo como referências, sobretudo, a lógica rizomática, de Deleuze e Guattari, a ecologia dos saberes e as epistemologias do Sul, de Santos, e o conceito de complexidade, de Morin, postula a necessidade de emergência de uma Epistemologia dos Nexos, como conjunto de epistemologias, que nos possibilite restaurar a capacidade perceptiva de leitura do mundo em sua inteligibilidade e sensibilidade relacional, complexa, de conexões com nexos, a partir da problematização de uma herança epistemológica hegemônica que, contra a diversidade epistemológica do mundo, foi tecida com os fios da trama colonialista e ocidental cristã. O Enunciado II postula uma Educação Ambiental comprometida com a diversidade de modos e formas de conhecer, de se envolver e dialogar com a realidade e a vida, para além da racionalidade moderna e o conhecimento científico, tendo como referências, sobretudo, Freire, Santos, Maturana e Leloup. O Enunciado III pretende trazer à reflexão, sobretudo com Guattari, Rolnik e Godoy, a importância dos processos subjetivos como matérias-primas e instâncias de modelização na consolidação dos modelos econômicos, que historicamente tem se mantido invisibilizados dentro dos ideários políticos e educacionais, a serviço de uma ideologia dominante. Para tanto trabalha os conceitos de subjetivação, singularização, micropolítica e perspectivas minoritárias. Finalmente, o Enunciado IV, tomando algumas noções da filosofia a saber, o daimon grego, trazido por Boff, como dimensão interior humana; o compromisso quântico em Zohar, que postula um novo modelo relacional; a noção de afetos na Ética de Espinosa, como encontros que possibilitam a expansão ou diminuição de uma potência de agir; a noção de afirmação da vida, em Nietzsche, enquanto alegria e abundância, como uma estética da existência; e a noção de cuidado de si, de Foucault, como uma prática de autonomia do ser postula a proposição de uma Ética Ambiental, como Estética, comprometida com um fazer artístico de ser humano e de seus modos de existência. Tais enunciados, sistematizados através de uma metodologia qualitativa e cartográfica, serão colocados em diálogo, na forma de um Estudo de Caso, com um projeto social que trabalha com jovens, denominado Projeto Florescer: Arte-educação, Cidadania e Ecologia para Jovens, evidenciando ao campo dos processos de educação ambiental uma diversidade de modos educativos - poéticos, políticos, éticos, estéticos e místicos, capazes de tocar o mundo e o ser humano naquilo que eles têm de mais inédito, inusitado e especial
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The leitmotif of this dissertation research is on the relationship between two fields of questioning in the Foucauldian works that may be considered, at a first glance, irreconcilable: the understanding of subject as the result of determinations, on the one hand, and its ethical stance of seeking the creation of liberty, on the other. Since, despite this apparent inconsistency, both ideas are present with much emphasis on the work of the French thinker, to understand the way Foucault articulated these two ideas was necessary to elucidate and interrelate the way in which he thought about the concepts of subject, power and liberty. Traveling with the author his intellectual itinerary, it was revealed that his conception of subject and liberty can be reconciled (although maintaining its problematic nature) and, also, both are inextricably linked each one as a result of the other. Tracing, with the author, his intellectual itinerary, it was also possible to identify and describe the fruitful conceptual tools for thinking about our own determinations and about the possibilities we have of creating new subjectivities and liberating experiences
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Pós-graduação em Educação - FFC
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Este trabalho investe numa narrativa que se propõe a tecer uma escrita-artista sobre a produção plástica – desenhos-docentes – de artistas-professores da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Pará. Em torno destes vetores comuns (arte, docência e arquitetura) percebemos a ocorrência de linhas de fuga que emergem de suas produções plásticas que atravessam seus processos de subjetivação. Desse modo, como seus desenhos implicam nos movimentos de criação-formação destes artistas-professores? De que forma se articulam as linhas de criação artística e da docência em arte? Destarte, o desejo de uma apreciação diferida dessas imagens, compreendidas como linhas de vida destes artistas-professores. O estudo opera com a cartografia de Deleuze e Guattari para explorar seus cadernos de artista e diários docentes, propondo uma escrileitura artista na forma de biografemas, segundo Barthes. Dessa junção teórico-metodológica derivam os cartografemas, conceito empregado por este autor em sua dissertação de mestrado, retomado nesta escritura-tese na concepção de sua arquitextura dos afectos. Uma forma de escrever que arrisca-se a uma escripicture: narrativas visuais de um desenho-escrita (graphein), não como análise crítica, mas como fabulação que privilegia a inventividade e a poética da criação artística na escrita educacional. A educação cintilada pelo campo da criação como produção da diferença: uma educriação como plástica política, pois a escrita artista cria estilos de vida, estéticas da existência, conceitos artísticos e poéticas da diferença. Uma escritese concebida entre linhas de escrita e linhas de desenho, como vontade de potência no campo imanente de criação.
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This essay discusses the theme of poetics in teaching activity, and discusses its possible ability to think about the ethical-formative sense and its possible political use to propose alternatives to the educational praxis that is restricted, in actuality, a pragmatic teaching. From the point of view of aesthetics of existence, therefore, we proposes a particular notion of poetic, fairly close to what can be understood by the dramatic that underlies the pragmatic of you last Foucault, as well as analyzes your chances to problematize the current pragmatic teaching. Thus, we look forward to assist the educator thinking both the possibility of ethics (self) transformation as the meaning of formation of another in his educational activity.
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In the last thirty years, primarily feminist scholars have drawn attention to and re-evaluated the philosophy of Simone de Beauvoir (1908 1986). Her philosophical practice has been described as non-systematic, and her literary writing has been viewed as part of her non-systematic mode of philosophising. This dissertation radically deepens the question concerning Beauvoir s philosophical motivations for turning to literature as a mode to express subjectivity. It explicates the central concepts of Beauvoir s philosophy of existence, which are subjectivity, ambiguity, paradox and temporality, and their background in the modern traditions of existential philosophy and phenomenology. It also clarifies Beauvoir s main reason to turn to literature in order to express subjectivity as both singular and universal: as a specific mode of communication, literature is able to make the universality of existence manifest in the concrete, singular and temporal texture of life. In addition, the thesis gives examples of how Beauvoir s literary works contribute to an understanding of the complexity of subjectivity. I use the expression poetics of subjectivity to refer to the systematic relation between Beauvoir s existential and phenomenological notion of subjectivity and her literary works, and to her articulations of a creative mode of using language, especially in the novel. The thesis is divided into five chapters, of which the first three investigate Beauvoir s philosophy of existence at the intersection of the modern traditions of thought that began with René Descartes and Søren Kierkegaard s intuitions about subjectivity. Chapter 1 interprets Beauvoir s notion of ambiguity, as compared to paradox, and argues that both determine her notion of existence. Chapters 2 and 3 investigate the phenomenological side of Beauvoir s philosophy through a study of her response to early French interpretations of transcendental subjectivity, especially in the works of Jean-Paul Sartre and Maurice Merleau-Ponty. My analysis shows that Edmund Husserl s distinction between different levels of subjective experience is central to Beauvoir s understanding of subjectivity and to the different ego concepts she uses. Chapter 4 is a study of Beauvoir s reflections on the expression of subjective thought, and, more specifically, her philosophical conceptions of the metaphysical novel and the autobiography as two modes of indirect communication. Chapter 5, finally, compares two modes of investigating concrete subjectivity; Beauvoir s conceptual study of femininity in Le deuxième sexe and her literary expression of subjectivity in the novel L Invitée. My analysis reveals and explicates Beauvoir s original contribution to a comprehensive understanding of the becoming and paradox of human existence: the fundamental insight that these phenomena are sexed, historically as well as imaginatively.
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Attention has recently focussed on stochastic population processes that can undergo total annihilation followed by immigration into state j at rate αj. The investigation of such models, called Markov branching processes with instantaneous immigration (MBPII), involves the study of existence and recurrence properties. However, results developed to date are generally opaque, and so the primary motivation of this paper is to construct conditions that are far easier to apply in practice. These turn out to be identical to the conditions for positive recurrence, which are very easy to check. We obtain, as a consequence, the surprising result that any MBPII that exists is ergodic, and so must possess an equilibrium distribution. These results are then extended to more general MBPII, and we show how to construct the associated equilibrium distributions.