727 resultados para ENDODONTIC RETREATMENT


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A área da Endodontia está em constante progresso. Os materiais utilizados nos instrumentos Endodônticos, primordialmente, eram construídos com base em cordas de piano. Seguiu-se uma fase em que estes eram de aço de carbono, mas sofriam corrosão significativa devido ao cloro presente no hipoclorito de sódio, bem como aos processos de esterilização a vapor. Foi necessário evoluir novamente e foram introduzidos os instrumentos de aço inoxidável. Estes apresentavam alta resistência e dureza, mas algumas desvantagens devido à falta de flexibilidade. Atualmente, os instrumentos de NiTi proporcionam uma melhor flexibilidade e efeito de memória de forma. A fratura de instrumentos em Endodontia pode ocorrer por dois grandes fatores: a torção e a flexão por fadiga cíclica, podendo também ser a conjugação de ambos. Fatores anatômicos, como a curvatura e a largura do canal ou outros fatores como ciclos de esterilização, número de usos, etc., podem influenciar uma fratura mais precoce dos instrumentos. A incidência da fratura de instrumentos, embora seja pouco frequente, pode ser reduzida a um mínimo absoluto se os clínicos usarem as características de torque e de stress adequadas. Um bom conhecimento dos procedimentos clínicos, da anatomia, dos materiais e a utilização de instrumentos como o microscópio podem ajudar a prevenir ou a resolver a fratura dos instrumentos. No entanto, a melhor forma de prevenir a fratura é a sua prevenção. A desinfeção é o procedimento mais importante para o sucesso de um tratamento Endodôntico, portanto para que isto seja possível, é necessária uma boa conformação canalar. A presença de um instrumento no interior do canal pode comprometer a desinfecção, especialmente caso tenha ocorrido numa fase precoce da preparação canalar. Aquando da fratura de um instrumento, deve-se refletir sobre os procedimentos a seguir, podendo-se optar por várias abordagens, nomeadamente pela manutenção do instrumento no canal e obturação incorporando o fragmento, pela remoção do segmento através de diversas técnicas (ultrassons ou técnicas de microtubos, etc.), e ainda pela realização do bypass ou pela cirurgia Endodôntica. Em última instância pode ser realizada a extração do elemento dentário.

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As infeções endodônticas envolvem a invasão e multiplicação de microrganismos na polpa dentária e tecidos periapicais sendo responsáveis por dois tipos de patologias: as patologias pulpares e as patologias periapicais. Relativamente às patologias pulpares destacam-se a pulpite reversível, a pulpite irreversível e a necrose pulpar. Quanto às patologias periapicais, destacam-se o abcesso apical agudo, o abcesso apical crónico, a periodontite apical aguda, a periodontite apical crónica, o granuloma perirradicular e o quisto perirradicular. As doenças pulpares e periapicais apresentam manifestações clínicas diferentes que, em conjunto com os sinais e sintomas manifestados pelo paciente permitem diagnosticar o tipo de infeção endodôntica. As infeções endodônticas estão associadas a uma elevada diversidade de bactérias, sendo frequentemente intituladas de infeções endodônticas polimicrobianas. Sabe-se que os microrganismos são a causa principal das doenças pulpares e periapicais e, por esse motivo, o objetivo principal do Tratamento Endodôntico consiste na eliminação dos microrganismos e prevenção da re-infeção. O tratamento das infeções endodônticas baseia-se na preparação químico-mecânica do sistema de canais radiculares – instrumentação e irrigação – seguida da obturação e culminando com a restauração definitiva ou tratamento reabilitador. Este trabalho tem como objetivos adquirir um conhecimento mais amplo relativamente aos tipos de infeções endodônticas, à realização dos diversos diagnósticos e, principalmente, às várias opções de tratamento, disponíveis na área da Endodontia. Para tal foi realizada uma pesquisa bibliográfica baseada em artigos científicos, publicados nas bases de dados PubMed, Scielo e Science Direct bem como em alguns livros relacionados com o tema.

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Introdução: A extrusão apical detritos (EAD) consequência indesejável da instrumentação canalar pode ser associada a dor/edema, podendo atrasar a cicatrização periapical. O nosso trabalho teve como objectivo avaliar e quantificar a EAD em canais instrumentados por sistemas de instrumentação rotatória contínua e reciprocante. Materiais e Métodos: 80 dentes monocanalares sem tratamento endodôntico prévio foram aleatoriamente divididos em 4 grupos (n=20): One Shape® Protaper® NEXT, Hyflex® EDM e WaveOne® Gold. Um tubo de Eppendorf (TdE) foi pesado antecipadamente numa balança analítica de precisão e com um dente inserido foi montado num dispositivo modificado, similar ao método descrito por Myers & Montgomery. Os canais foram instrumentados e irrigados com água destilada. Os dentes instrumentados foram removidos dos TdE e estes preenchidos com água destilada até perfazer 1,5ml, incubados a 70ºC durante cinco dias sendo pesados novamente, calculando a diferença entre o peso inicial e final determinando o peso dos detritos. Os dados foram analisados estatisticamente utilizando o IBM SPSS Statistics 22, considerando α=0,05. Efetuaram-se testes Kruskal-Wallis e post-hoc com ajustamento do ρ-value pelo método Dunn-Bonferroni. Resultados: Houve EAD em todas as técnicas de instrumentação. A análise estatística mostrou haver diferenças significativas na EAD entre as técnicas utilizadas (α=0,002). Entre as técnicas WaveOne® Gold e One Shape® (α=0,003), WaveOne® Gold e Protaper® NEXT (α=0,023) e WaveOne® Gold e Hyflex® EDM (α=0,028). Conclusões: A técnica One Shape® apresentou menor EAD e a técnica WaveOne® Gold com movimento reciprocante constitui maior fator de risco tendo apresentado maior EAD. Os resultados deste estudo indicam que os profissionais devem estar cientes para a EAD que pode ocorrer com cada instrumento, o que poderá servir de base para a selecção de um instrumento particular. Implicações clínicas: A escolha do sistema de instrumentação canalar influencia a extrusão de detritos. Fontes de financiamento: Agradecimentos as empresas; Micro-Mega, França, COLTÉNE e Dentsply Maillefer, Suíça.

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A restauração de dentes endodonciados é um verdadeiro desafio perante as inúmeras possibilidades restauradoras que atualmente se apresentam. A decisão na escolha da melhor restauração para dentes posteriores endodonciados, com intuito de promover uma reabilitação estética e funcional, com menor prejuízo possível dos tecidos dentais e com maior longevidade é portanto, bastante complexa. Este estudo faz uma revisão de literatura para inter-relacionar o planeamento, a posição do dente na arcada e o tecido dentário remanescente com os diversos tipos de restauração (direta ou indireta). Avalia também a necessidade da colocação ou não de espigão e o seu tipo, assim como os tipos de cimentos utilizados durante o procedimento restaurador. Para tal foi efetuada uma pesquisa bibliográfica recorrendo aos motores de busca de MEDLINE, LILACS e PubMED, entre 2000 e 2015, com as seguintes palavras-chaves: “endodontically treated teeth”, “teeth restoration”, “tooth structure”, “post use”, “post materials”, “resin-based composite”, “ceramic”, “tooth fracture”, “cusp coverage”, “bicuspid”, “weakened teeth”, “cavity preparation design”. Concluiu-se que o sucesso de uma restauração em dentes posteriores endodonciados está na interpretação inicial do prognóstico antes mesmo do inicio do tratamento endodôntico e que quantidade e qualidade do tecido remanescente e o tipo de forças que incidirão no dente em questão, serão aspectos importantes na escolha do tipo de restauração e sua longevidade.

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Introdução: O tratamento endodôntico (TE) pode definir-se como um procedimento comum, usado pelos profissionais da Medicina Dentária, com o objectivo de tratar infeções da polpa radicular do dente. O sucesso deste tipo de tratamento está diretamente relacionado com o controlo da infeção, e para isso, realizam-se os processos de limpeza e de desinfeção do canal radicular (CR) com o auxílio de instrumentos e soluções irrigadoras. Objetivo: O presente trabalho tem como objetivo as soluções irrigadoras em Endodontia, tendo em conta a classificação das soluções, as mais utilizadas na Endodontia e a realização da desinfeção mais adequada no tratamento endodôntico. Materiais e Métodos: Com o intuito de efetuar com sucesso esta revisão bibliográfica que nos propomos, sobre soluções irrigadoras em Endodontia, foi realizada uma pesquisa bibliográfica por dois métodos, o manual e o on-line. A pesquisa manual foi efetuada na Biblioteca da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade Fernando Pessoa. A pesquisa on-line foi realizada através dos motores de busca como Medline/PubMed, B-on, Elseivier, repositório Institucional da Universidade Fernando Pessoa. Conclusões: Não há nenhuma solução irrigante que apresente todas as funções desejáveis. Por conseguinte, a irrigação ideal é baseada no uso combinado de duas ou várias soluções, numa sequência específica, de forma a obter uma irrigação segura e eficaz. Porém, para os Endodontistas, o hipoclorito de sódio (NaOCl), é o irrigante de eleição devido às suas excelentes propriedades.

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Introdução: A Endodontia é a especialidade da Medicina Dentária responsável pelo estudo e tratamento da câmara pulpar, de todo o sistema de canais radiculares e dos tecidos periapicais, bem como das doenças que os afetam. O selamento da porção coronária dos dentes alvo de tratamento endodôntico apresenta-se como um critério determinante no sucesso ou insucesso do tratamento. São vários os fatores que podem proporcionar um correto selamento coronário evitando assim a microinfiltração de microorganismos no sistema de canais radiculares. Entre estes fatores destacam-se o tratamento pré-endodôntico, a correta e eficaz instrumentação e desinfeção dos canais radiculares, a aplicação de materiais de selamento imediato, o número de sessões em que é concluído o tratamento e ainda a restauração provisória e definitiva do dente tratado endodonticamente. Objetivos: A elaboração deste trabalho de revisão teve como principais objetivos aprofundar o conhecimento sobre o selamento coronário tendo em conta as consequências deste processo no prognóstico de dentes alvo de tratamento endodôntico, bem como, os meios a utilizar pelo clínico para prevenir a microinfiltração através da porção coronária e os materiais mais indicados para que o selamento seja alcançado. Materiais e Métodos: Foi realizada uma pesquisa bibliográfica de artigos científicos disponíveis nas bases de dados eletrónicas MEDLINE/Pubmed, Science Direct, Scielo e B-on. As palavras-chave utilizadas nesta pesquisa foram: Coronal Seal, Coronal Microleakage, Coronal Leakage, Temporary Restauration, Temporary Filling Materials, Restauration in Endodontics, Post and Core Restauration, Restorative Materials. Esta pesquisa foi realizada entre Março de 2016 e Maio do mesmo ano e dela resultou a seleção de 132 artigos publicados entre 1985 e 2016, primeiramente pela leitura do titulo e do abstract. Após a leitura completa dos artigos excluíram-se 94 por não se terem considerado relevantes para a elaboração desta revisão bibliográfica, obtendo-se um total de 38 artigos utilizados. Foi também realizada uma pesquisa bibliográfica na biblioteca da Universidade Fernando Pessoa, na secção dedicada à Endodontia, da qual resultou a seleção dos manuais que se encontram descritos pormenorizadamente na bibliografia. Conclusão: O Médico Dentista deve estar sensibilizado para as implicações que o selamento coronário tem para o sucesso do tratamento endodôntico, uma vez que este pode afetar o resultado de todo o tratamento.

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Introdução: Em Portugal a realidade actual, clínica e financeira do exercício da Medicina Dentária é bem distinta da do final do séc. XX devido à pletora de Médicos Dentistas e à baixa de honorários por acto Médico registada nos últimos anos. Objectivos: Este trabalho teve como objectivo perceber um pouco sobre os detalhes a ter em consideração aquando da abertura de uma clínica centrada na realização de tratamentos na área da Endodontia, e como publicitá-la de forma legal e apelativa. Pretende-se depois também estimar o custo mínimo para a realização de tratamentos Endodonticos com diferentes equipamentos e comparar a eficácia entre tratamentos usando ferramentas diferentes. Materiais e Métodos: Foram usadas como fontes de pesquisa para o presente trabalho bases de dados como a PubMed, B-On e Cochrane Library. Foi também usado o Google. Para pesquisa no PubMed foram usados vários descritores MeSH, como “Commerce”, “Dentistry”, “Endodontics”, “Management” e “Marketing”. Foram também usadas diversas palavras-chave no PubMed e nos outros motores de pesquisa, como “Anesthesia”, “Dental Office”, “Files”, “Irrigation”, “Magnification”, “Microscope”, “Obturation Systems” e “Rotatory Systems”. As pesquisas foram filtradas para serem apresentados apenas resultados entre 2011 e 2016, sendo este filtro retirado só quando não eram encontrados resultados satisfatórios ou relevantes para os temas discutidos no trabalho. Foram obtidos 3927 artigos e seleccionados 24. A inclusão destes artigos foi feita tendo em conta as suas fontes bibliográficas e a qualidade dos estudos a que se reportavam. Foram excluídos artigos que se reportavam a estudos muito antigos ou a tecnologias ultrapassadas, como sistemas de limas antigos. Conclusões: As novas tecnologias usadas para tratamento Endodontico, apesar de dispendiosas, melhoram muito o atendimento ao paciente.

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Introdução e objectivos - O número de casos com reincidência de infecções póstratamento endodôntico, resultantes de uma incompleta desinfecção dos canais radiculares ainda é significativo e requer aperfeiçoamento. A complexidade do sistema de canais radiculares constitui o principal obstáculo à instrumentação e desinfecção dos mesmos em toda a sua extensão. A irrigação é um passo chave durante a instrumentação que possibilita a limpeza e desinfecção dos canais radiculares e através da qual, as bactérias, toxinas e os seus bio-produtos são eliminados. Este trabalho tem como objectivo descrever as várias técnicas de irrigação actualmente em uso na prática clínica. Materiais e métodos – Para elaboração deste trabalho de revisão foi efectuada uma pesquisa bibliográfica nos motores de busca: PubMed e Science Direct, utilizando como palavras-chave “endodontic irrigation”, “endodontic irrigants” e “sodium hypochloride”. Foram incluídos artigos desde 1915 a 2016 e a pesquisa foi realizada nos meses de Abril a Junho de 2016. Desenvolvimento - Um irrigante endodôntico deve responder a um conjunto de requisitos, entre os quais a eficácia na desinfecção total e definitiva dos canais radiculares, a eliminação da smear layer, deve ser não-antigénico, não tóxico e não carcinogénico e preservar a função do dente. O irrigante mais utilizado é o hipoclorito de sódio, mas alternativas têm sido amplamente utilizadas, tais como clorexidina, ácido etilenodiaminotetra-acético, e irrigantes combinados, tais como uma mistura de tetraciclina, um ácido e um detergente (MTAD), o Hypoclean® e o QMix®. Conlusão - Embora o NaOCl seja a solução que mais se aproxime do irrigante perfeito, a sua toxicidade representa um risco para o paciente e as suas limitações enquanto desinfectante são factores a considerar. A conjugação do NaOCl com outros irrigantes, bem como a formulação dos irrigantes compostos, tem vindo a melhorar a eficiência dos tratamentos endodônticos. No entanto, justifica-se o permanente investimento científico nesta área para que se reduza para níveis esporádicos os casos de reinfecção.

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Background and aim: Endoscopic incision is an alternative method for refractory esophageal strictures; however, little is known about its long-term efficacy. The aim of the study is to assess the long-term outcomes of endoscopic incision for treating refractory esophageal anastomotic strictures. Methods: Between September 2011 and September 2014, 13 patients with refractory esophageal anastomotic strictures were treated with endoscopic incision. Their clinical data were retrospectively collected to evaluate the efficacy and safety of the technique. Results: All the 13 patients underwent the procedure successfully with median operation duration of 15 minutes. A total of 27 sessions were necessary to maintain lumen patency until September 2015, and 7 patients needed retreatment. The symptoms relieved in all the cases, and the median dysphagia score decreased from 4 to 1 during a median follow-up of 24 months. The median diameter of stricture was enlarged from 4 mm to 12 mm. As a short-term effect, dysphagia symptoms improved in 100% (13/13), 84.6% (11/13) and 76.9% (10/13) of the patients one, three and six months after a single treatment. As long-term effect, the dysphagia improved in 61.5% (8/13), 63.6% (7/11) and 60% (6/10) of the patients 12, 18 and 24 months after a single treatment. Conclusions: The efficacy of endoscopic incision is favorable in the short term. However, retreatment is needed to maintain the long-term lumen patency for parts of the patients.

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There are about 350 million hepatitis B virus (HBV) carriers worldwide and chronic HBV is considered a major public health problem. The objective of the present study was to assess the effectiveness of the nucleos(t)ide analogues tenofovir (TDF) and entecavir (ETV) in the treatment of chronic HBV. A cross-sectional study was carried out from March-December 2013, including all patients with chronic HBV, over 18 years of age, undergoing therapy through the public health system in southern Brazil. Only the data relating to the first treatments performed with TDF or ETV were considered. Retreatment, co-infection, transplanted or immunosuppressed patients were excluded. Six hundred and forty patients were evaluated, of which 336 (52.5%) received TDF and 165 (25.8%) ETV. The other 139 (21.7%) used various combinations of nucleos(t)ide analogues and were excluded. The negativation of viral load was observed in 87.3% and 78.8% and the negativation of hepatitis B e antigen was achieved in 79% and 72% of those treated with ETV or TDF, respectively. Negativation of hepatitis B surface antigen was not observed. There was no occurrence of adverse effects. This is a real-life study demonstrating that long-term treatment with ETV and TDF is both safe and effective.

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Introduction: Flexible endoscopic treatment is one of the alternative approaches for the management of Zenker's diverticum. The present paper shows our short-term and long-term results with flexible endoscopic cricopharyngeal myotomy/septotomy. Patients and methods: A retrospective analysis of our experience in patients with Zenker's diverticulum treated using a flexible endoscope, assisted by a flexible diverticuloscope, between 2002 and 2015. Myotomy/septotomy was performed with a needle-knife papillotome under deep sedation or general anesthesia. Results: Among the 64 patients treated, two died within 10 days of surgery from causes not directly related to the procedure, and one presented with pharyngo-esophageal perforation, which recovered with conservative management at 47 days after admission. Four additional patients were lost to short-term follow-up. Among the 57 remaining patients, 52 had complete relief of dysphagia after 6 weeks. Eleven of these had recurrent symptoms on the mid and the long term. Eight were retreated with the same flexible endoscopic technique, one with a hybrid endoscopic approach, one with classical open surgery and one refused retreatment. After a mean follow-up of 2 years and a half, 33 of 37 patients reported absent or minimal dysphagia, controllable with punctual dietary restrictions. Conclusions: Flexible endoscopic treatment for Zenker's diverticulum is effective and safe. It represents an option on an equal footing to rigid endoscopy and classical open surgery and may also be used when the latter two are technically impracticable or contraindicated.

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El pronóstico a largo plazo de una pieza dental tratada endodónticamente depende de una adecuada rehabilitación definitiva que evitará la recontaminación del sistema del conducto radicular, permitiendo a su vez restituir de forma efectiva su función y estética en boca. La colocación de postes dentro del conducto radicular está indicada cuando el sustrato dental residual es muy limitado, permitiendo al especialista reconstruir la estructura dentaria para que la restauración futura pueda ser retenida. Diversos estudios concluyen que los postes de fibra de vidrio son una de las mejores alternativas para establecer un anclaje seguro entre la pieza dental y la restauración, los cuales son retenidos en el interior del conducto radicular mediante cementos resinosos en combinación con sistemas adhesivos. Este anclaje puede modificarse por diversos factores que pueden ser dependientes del operador como la elección de protocolos químiomecánicos en la terapia endodóntica y al momento de la preparación del espacio para el poste, o independientes del operador, como la anatomía del conducto radicular, formación de la capa barrillo dentinario durante la desobturación, el sustrato de adhesión, mecanismos endógenos y comportamiento de los materiales. Por lo tanto el presente estudio plantea una revisión de las variables a las que se enfrenta el especialista para obtener una adecuada retención del poste al conducto radicular por medio de cementos adhesivos, proponiendo diversos protocolos de irrigación y dispositivos coadyuvantes basados en evidencia científica que ayudaran a neutralizar los efectos adversos que el operador puede controlar.

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Considerando que el dolor persistente de origen no odontogénico, puede presentarse después de la terapia endodóntica, es importante que el odontólogo clínico lo conozca para evitar errores en el diagnóstico y procedimientos dentales ineficaces, innecesarios e irreversibles, los cuales no van a satisfacer al paciente y pondrían en tela de duda la pericia del clínico para resolver la queja principal del paciente. Esto tiene relevancia clínica ya que tanto médicos como odontólogos deben estar familiarizados con los signos de dolor provenientes de fuentes no odontogénicas.

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En endodoncia durante las últimas décadas se han realizado avances en el campo de los materiales biocerámicos que pueden ser utilizados para: obturación retrógrada, recubrimiento pulpar, reparación de perforaciones, tratamiento de dientes con ápices abiertos, reparación de defectos de reabsorción y también se usan como cementos selladores, atribuyéndoseles grandes ventajas comparadas con los selladores tradicionales. Los materiales biocerámicos han demostrado la capacidad de superar algunas de las limitaciones de las generaciones anteriores de materiales de endodoncia, pues presentan excelentes propiedades fisicoquímicas y biológicas por lo que en la actualidad su uso es recomendado ampliamente en la práctica clínica. Este artículo se centra en la revisión de los nuevos materiales biocerámicos utilizados en endodoncia, sus características fisicoquímicas, biológicas, sus ventajas y desventajas, así como su uso en aplicaciones clínicas.