942 resultados para Gramática comunicativa


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O ensino da gramática, na última década, vem sendo amplamente discutido por pesquisadores da linguagem que preocupam-se com os resultados negativos que tal ensino vem revelando. Tendo em vista essa preocupação, o que nos propomos, nesse artigo, é refletir sobre o trabalho gramatical docente do ensino fundamental e suas relações com a leitura e a escrita no que tange às concepções de linguagem e de gramática adotadas. Para isso, pretendemos discutir os procedimentos didáticos adotados por professores do ensino fundamental no que diz respeito ao desenvolvimento de atividades relacionadas à escrita e ao ensino da gramática e o processo de interação na relação professor/aluno. Além disso, analisar até que ponto  o livro didático interfere no encaminhamento dado pelo professor ao ensino da gramática. A nossa proposta é, na realidade, discutir a postura adotada para o ensino da gramática na escola diante das pesquisas e teorias vigentes sobre o ensino da língua materna e de que forma essa atitude está interferindo no ensino/aprendizagem do educando.

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Translation has played many roles in foreign language teaching. It has been, on the one hand, considered a fundamental methodological tool, constituting the core of the grammar-translation approach, and, on the other hand, heavily criticized and excluded from the classroom, whether from the practical or the theoretical point of view. Currently, with the communicative approach to language teaching, the study of language varieties has become very important to the learner, and considering the need to understand and interpret the meaning of a word within a specific socio-cultural context during the translation process, it is of paramount importance to acknowledge sociolinguistic variations in the text to be translated. Thus, our goal is to show, through a reflective analysis, that translation can be an educational resource for the teaching of linguistic diversity in foreign language. This study isbased on theoretical assumptions on translation dating from the time of Cicero and Saint Jerome to the present times.

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O presente artigo propõe uma reflexão sobre a necessidade ou não de se ensinar a gramática nas aulas de Língua Portuguesa. Primeiramente, fazemos uma breve revisão histórico-pedagógica do ensino de Língua Portuguesa e o papel da gramática em cada um desses contextos históricos. Na seqüência, realizamos uma reflexão sobre norma-padrão e exemplaridade, questionando o seu lugar no contexto escolar. Finalmente, defendemos o ensino da gramática – entendida como um sistema de princípios que organizam enunciados –, mas de forma que esteja vinculada aos processos de constituição do enunciado, dirigida pela observação da produção lingüística efetivamente operada.

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Este artigo analisa a expressão da modalidade sob a perspectiva da Gramática Funcional. Esta teoria está assentada sobre os pressupostos da competência comunicativa dos indivíduos que além de codificarem e decodificarem as expressões lingüísticas usam e interpretam-nas de uma maneira interacionalmente satisfatória. Por meio da modalidade epistêmica, o enunciador expressa com maior ou menor grau de adesão seu ponto de vista em relação à verdade do conteúdo proposicional. A modalidade assume a função de direcionar para o interlocutor o ponto de vista do locutor. Este pode, por exemplo, marcar seu discurso como incontestável ou duvidoso, depende da expressão modalizadora utilizada e do nível da camada do enunciado em que a expressão está. Em uma investigação de base funcionalista a modalização epistêmica pode atuar nas diferentes camadas de constituição da frase (HENGEVELD, 1989). No nível da predicação o falante descreve para o ouvinte o estado de coisas sem manifestar a sua posição, já no nível da proposição, ao qualificar epistemicamente seu enunciado, o falante não somente avalia como certo ou possível, mas também se posiciona, ou seja, expressa seu ponto de vista. Para a realização desta análise utilizamos como corpus o texto, A Lição de Willie Sutton ao PT, de autoria do colunista José Alexandre Scheinkman, veiculado no jornal Folha de São Paulo em 24/09/2006. Por meio da organização lingüística do texto, temos como pressuposto e posteriormente concluímos que o locutor utiliza-se da modalidade subjetiva e evidencial para dar sustentação e credibilidade a seus argumentos, uma vez que essas marcas veiculadoras de modalização representam o comprometimento pessoal do falante em relação à verdade da proposição.

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A comunicação se faz pela linguagem. Nós, seres de linguagem, nos comunicamos por meio da fala, sobretudo, e também através de cartas, crônicas, canções, pinturas, desenhos, dança, teatro, cinema, entre outros textos disponíveis dentro das sociedades. Todos eles têm a linguagem verbal como base explícita (a fala e a escrita) ou implícita (planos, rascunhos, roteiros, esboços etc). É por meio dela que se constrói toda história da cultura humana e, principalmente, a subjetividade dos indivíduos. Esta última se constitui por meio da dinâmica das interações linguageiras. Com essas premissas, o artigo discute que é pela linguagem que a gramática da língua materna é exercitada, tanto a que sustenta a competência lingüística do falante quanto a gramática normativa apresentada nos manuais escolares. Reflete sobre o ensino da língua nas escolas de ensino fundamental e médio a partir dos dados da avaliação internacional, PISA 2000. Aponta diferentes noções de gramática que podem subsidiar o trabalho do professor. Em seguida, reitera a proposta de que é por meio de textos, nas suas mais variadas formas, que se aprende, se apreende, se exercita e se reflete sobre a gramática. Enfatiza a relevância do ato de leitura de diferentes textos e do exercício da escrita como formas de trabalhar a gramática. E também do cuidado em não relegar as funções estética e informativa dos textos a segundo plano, tornando o ato de leitura algo enfadonho. Por último, apresenta relato de experiência e resultados obtidos, em sala de aula, que sustentaram a elaboração, a defesa das idéias e sugestões do artigo.

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O artigo destaca a linguagem fotográfica da revista O Cruzeiro como recurso de produção e direcionamento de interpretações. Uma imagem que se relaciona com outras imagens na página ganha sentidos que não são os mesmos quando isoladas. A maneira como as imagens eram posicionadas e suas legendas tinham a função de direcionar o espectador.

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O presente artigo faz uma revisão de renomados autores que discutem as características da Abordagem Comunicativa no Ensino de Língua Estrangeira e analisa depoimentos de alguns professores de Língua Inglesa da Rede Pública de Ensino, através dos quais buscou-se verificar como eles descrevem teoricamente essa abordagem de ensino e como a praticam, na tentativa de aferir se a teoria tem sido construída na prática para desenvolver um trabalho comunicativo em sala de aula.

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O presente texto constitui-se em um estudo de caso etnográfico social, e, tem como objetivo analisar a habilidade de competência comunicativa em Língua Inglesa, de dois funcionários, em um hotel cinco estrelas, de Foz do Iguaçu. Compreender o bilingüismo situacional da amostra pesquisada e descrever a competência comunicativa nas interações com os hóspedes.  Esta pesquisa demonstra ser relevante, por Foz do Iguaçu ser uma cidade muito visitada por estrangeiros, hospedando-se na cidade para fins de negócios, educação e turismo. Neste contexto, o inglês é considerado a língua da comunicação internacional globalizada, da ciência, da tecnologia, da mídia e do turismo. Os aportes teóricos que sustentam este estudo abrangem discussões e reflexões sobre bilingüismo, sobre a competência comunicativa gramatical e da sociolinguística interacional. Os resultados refletem a necessidade de aprimoramento da competência comunicativa nas interações com os visitantes estrangeiros, pois mesmo considerando-se e respeitando-se as variedades linguísticas da Língua Inglesa, observou-se que, no ambiente profissional, privilegia-se a norma institucionalizada como variedade de prestígio.

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O ensino da Gramática é uma prática até certo ponto controversa. Ao mesmo tempo em que parece ser adotada e necessária no ensino de língua estrangeira, também é alvo de críticas. Diante desta situação, questiona-se: qual seria o melhor jeito de se ensinar gramática? Deve-se ou não abordá-la em sala de aula? Tais dúvidas refletem-se neste trabalho, que objetiva, assim, investigar as crenças de dois professores em formação acerca do papel do ensino da Gramática em aulas de língua inglesa. Além disso, nos propomos a observar como a prática reflexiva e a experiência em sala de aula de língua estrangeira representam fatores que influenciam nas crenças de professores. O corpus utilizado consistiu de entrevistas, anotações de aulas observadas e questionário respondido por dois professores em formação que atuavam no Curso de Extensão da Universidade Federal da Paraíba no semestre letivo 2011.1. Buscando um maior embasamento teórico para as reflexões levantadas ao longo da pesquisa, nos utilizaremos das noções de autores como Barcelos (2004, 2006), Silva (2010), Perrenoud (2002), Farrell (2007, Thornbury (2010), dentre outros. Após a análise dos dados, constatamos que tanto a prática reflexiva quanto a experiência em sala de aula parecem influenciar as crenças dos professores. Ao refletir, planejar e vivenciar a aula, os participantes demonstraram estar em constante processo de evolução pedagógica e consequente desconstrução de determinadas crenças.   Palavras chave: crenças, professores em formação, ensino da gramática de língua inglesa

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Quintiliano (ca. 35-96 d.C.) em seu livro Institutio Oratoria consolidou a doutrina retórica greco-romana de forma sistemática e delineou um sistema de ensino que tinha a destreza na arte da persuasão como meta e coroamento.  A retórica romana foi adaptada pela Patrística (séc. II-VIII d.C.) às necessidades da pregação e apologética cristãs, e seu ensino e aprendizagem propiciaram o aparecimento do método escolástico.  Assim, é da retórica romana que se originaram as orientações para o discurso científico medieval, do qual a gramática especulativa, como scientia sermonicalis (conhecimento teórico sobre o discurso) faz uso privilegiado.  O gênero das sumas, como a Suma de teologia de Tomás de Aquino (1224-1275) e as sumas de gramática, como a Gramática especulativa, de Tomás de Erfurt (ca. 1310), têm uma estrutura que deixa transparecer o gênero de debate oral conhecido como questão disputada, verdadeiro torneio de argumentação retórica fundamentado na silogística aristotélica.   Este artigo tem como objetivo demonstrar como os trabalhos gramaticais dos modistas pertencem a uma tradição retórica comum de disputas e comentários que estava na base do universo do ensino e aprendizagem das universidades da Europa Medieval.  Para uma contextualização da Retórica e da Filosofia Medieval, utilizaremos Ullmann (2000), Gilson (1996), De Libera (1990), Tringali (1988), a Retórica de Aristóteles e a Suma de teologia de Tomás de Aquino. Nossas discussões historiográficas são orientadas pelas ideias e modelos de Covington (1984) e Koerner (1989). RESUMO: Quintiliano (ca. 35-96 d.C.) em seu livro Institutio Oratoria consolidou a doutrina retórica greco-romana de forma sistemática e delineou um sistema de ensino que tinha a destreza na arte da persuasão como meta e coroamento.  A retórica romana foi adaptada pela Patrística (séc. II-VIII d.C.) às necessidades da pregação e apologética cristãs, e seu ensino e aprendizagem propiciaram o aparecimento do método escolástico.  Assim, é da retórica romana que se originaram as orientações para o discurso científico medieval, do qual a gramática especulativa, como scientia sermonicalis (conhecimento teórico sobre o discurso) faz uso privilegiado.  O gênero das sumas, como a Suma de teologia de Tomás de Aquino (1224-1275) e as sumas de gramática, como a Gramática especulativa, de Tomás de Erfurt (ca. 1310), têm uma estrutura que deixa transparecer o gênero de debate oral conhecido como questão disputada, verdadeiro torneio de argumentação retórica fundamentado na silogística aristotélica.   Este artigo tem como objetivo demonstrar como os trabalhos gramaticais dos modistas pertencem a uma tradição retórica comum de disputas e comentários que estava na base do universo do ensino e aprendizagem das universidades da Europa Medieval.  Para uma contextualização da Retórica e da Filosofia Medieval, utilizaremos Ullmann (2000), Gilson (1996), De Libera (1990), Tringali (1988), a Retórica de Aristóteles e a Suma de teologia de Tomás de Aquino. Nossas discussões historiográficas são orientadas pelas ideias e modelos de Covington (1984) e Koerner (1989).

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Title of the Master's thesis: Análisis de la preposición hacia y establecimiento de sus equivalentes en finés (trans. Analysis of the Spanish preposition hacia and the finding of its equivalents in Finnish) Abstracts: The aim of this Master thesis is to provide a detailed analysis of the Spanish preposition hacia from a cognitive perspective and to establish its equivalents in Finnish language. In this sense, my purpose is to demonstrate the suitability of both cognitive perspectives and Contrastive Linguistics for semantic analysis. This thesis is divided into five chapters. The first chapter includes a presentation and a critical review of the monolingual lexical processing and semantic analysis of the Spanish preposition hacia in major reference works. Through this chapter it is possible to see both the inadequacies and omissions that are present in all the given definitions. In this sense, this chapter shows that these problems are not but the upper stage of an ontological (and therefore methodological) problem in the treatment of prepositions. The second chapter covers the presentation of the methodological and theoretical perspective adopted for this thesis for the monolingual analysis and definition of the Spanish preposition hacia, following mainly the guidelines established by G. Lakoff (1987) and R. Langacker (2008) in his Cognitive grammar. Taken together, and within the same paradigm, recent analytical and methodological contributions are discussed critically for the treatment of polysemy in language (cf. Tyler ja Evans 2003). In the third chapter, and in accordance with the requirements regarding the use of empirical data from corpora, is my aim to set out a monolingual original analysis of the Spanish preposition hacia in observance of the principles and the methodology spelled out in the second chapter. The main objective of this chapter is to build a full fledged semantic representation of the polysemy of this preposition in order to understand and articulate its meanings with Finnish language (and other possible languages). The fourth chapter, in accordance with the results of chapter 3, examines and describes and establishes the corresponding equivalents in Finnish for this preposition. The results obtained in this chapter are also contrasted with the current bilingual lexicographical definitions found in the most important dictionaries and grammars. Finally, in the fifth chapter of this thesis, the results of this work are discussed critically. In this way, some observations are given regarding both the ontological and theoretical assumptions as well regarding the methodological perspective adopted. I also present some notes for the construction of a general methodology for the semantic analysis of Spanish prepositions to be carried out in further investigations. El objetivo de este trabajo, que caracterizamos como una tarea de carácter comparativo-analítico, es brindar un análisis detallado de la preposición castellana hacia desde una perspectiva cognitiva en tanto y a través del establecimiento de sus equivalentes en finés. Se procura, de esta forma, demostrar la adecuación de una perspectiva cognitiva tanto para el examen como para el establecimiento y articulación de la serie de equivalentes que una partícula, en nuestro caso una preposición, encuentra en otra lengua. De esta forma, y frente a definiciones canónicas que advierten sobre la imposibilidad de una caracterización acabada del conjunto de usos de una preposición, se observa como posible, a través de la aplicación de una metodología teórica-analítica adecuada, la construcción de una definición viable tanto en un nivel jerárquico como descriptivo. La presente tesis se encuentra dividida en cinco capítulos. El primer capítulo comprende una exposición y revisión critica del tratamiento monolingüe lexicográfico y analítico que la preposición hacia ha recibido en las principales obras de referencia, donde se observa que las inadecuaciones y omisiones presentes en la totalidad de las definiciones analizadas representan tan sólo el estadio superior de una problemática de carácter ontológico y, por tanto, metodológico, en el tratamiento de las preposiciones. El capítulo segundo comprende la presentación de la perspectiva teórica metodológica adoptada en esta tesis para el análisis y definición monolingüe de la preposición hacia, teniendo por líneas directrices las propuestas realizadas por G. Lakoff , así como a los fundamentos establecidos por R. Langacker en su propuesta cognitiva para una nueva gramática. En forma conjunta y complementaria, y dentro del mismo paradigma, empleamos, discutimos críticamente y desarrollamos diferentes aportes analítico-metodológicos para el tratamiento de la polisemia en unidades lingüísticas locativas. En el capítulo tercero, y en acuerdo con las exigencias respecto a la utilización de datos empíricos obtenidos a partir de corpus textuales, se expone un análisis original monolingüe de la preposición hacia en observancia de los principios y la metodología explicitada en el capítulo segundo, teniendo por principal objetivo la construcción de una representación semántica de la polisemia de la preposición que comprenda y articule los sentidos prototípicos para ésta especificados. El capítulo cuarto, y en acuerdo con los resultados de nuestro análisis monolingual de la preposición, se examinan, describen y establecen los equivalentes correspondientes en finés para hacia; asimismo, se contrastan en este capítulo los resultados obtenidos con las definiciones lexicográficas bilingües vigentes. Se recogen en el último y quinto capítulo de esta tesis algunas observaciones tanto respecto a los postulados ontológicos y teórico-metodológicos de la perspectiva adoptada, así como algunas notas para la construcción de una metodología general para el análisis semántico preposicional.

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El presente estudio supone un intento de describir y analizar el uso de la preposición "de" sobre la base de un corpus diacrónico, con énfasis en las diferentes relaciones semánticas que establece. Partiendo de un total de más de 16.000 casos de "de" hemos establecido 48 categorías de uso, que corresponden a cuatro tipos de construcción sintáctica, a saber, el uso de "de" como complemento de nombres (CN), verbos (CV), adjetivos (CA) y, finalmente, su uso como núcleo de expresiones adverbiales independientes (CI). El estudio consta de tres partes fundamentales. En la parte I, se introduce la Lingüística Cognitiva, que constituye la base teórica esencial del trabajo. Más exactamente, se introducen conceptos como la teoría del prototipo, la teoría de las metáforas conceptuales y la gramática cognitiva, especialmente las ideas de "punto de referencia" y "relación intrínseca" (Langacker 1995, 1999). La parte II incluye el análisis de las 48 categorías. En esta parte se presentan y comentan casi 2.000 ejemplos del uso contextual de "de" extraídos del corpus diacrónico. Los resultados más importantes del análisis pueden resumirse en los siguientes puntos: El uso de "de" sigue siendo esencialmente el mismo en la actualidad que hace 800 años, en el sentido de que todas las 48 categorías se identifican en todas las épocas del corpus. El uso de "de" como complemento nominal va aumentando, al contrario de lo que ocurre con su uso como complemento verbal. En el contexto nominal son especialmente las relaciones posesivas más abstractas las que se hacen más frecuentes, mientras que en el contexto verbal las relaciones que se hacen menos frecuentes son las de separación/alejamiento, causa, agente y partitivo indefinido. Destaca la importancia del siglo XVIII como época de transición entre un primer estado de las cosas y otro posterior, en especial en relación con el carácter cada vez más abstracto de las relaciones posesivas así como con la disminución de las categorías adverbales de causa, agente y partitivo. Pese a la variación en el contexto inmediato de uso, el núcleo semántico de "de" se mantiene inalterado. La parte III toma como punto de partida los resultados del análisis de la parte II, tratando de deslindar el aporte semántico de la preposición "de" a su contexto de uso del valor de la relación en conjunto. Así, recurriendo a la metodología para determinar el significado básico y la metodología para determinar lo que constituyen significados distintos de una preposición (Tyler , Evans 2003a, 2003b), se llega a la hipótesis de que "de" posee cuatro significados básicos, a saber, 'punto de partida', 'tema/asunto', 'parte/todo' y 'posesión'. Esta hipótesis, basada en las metodologías de Tyler y Evans y en los resultados del análisis de corpus, se intenta verificar empíricamente mediante el uso de dos cuestionarios destinados a averiguar hasta qué punto las distinciones semánticas a las que se llega por vía teórica son reconocidas por los hablantes nativos de la lengua (cf. Raukko 2003). El resultado conjunto de los dos acercamientos tanto refuerza como especifica la hipótesis. Los datos que arroja el análisis de los cuestionarios parecen reforzar la idea de que el núcleo semántico de "de" es complejo, constando de los cuatro valores mencionados. Sin embargo, cada uno de estos valores básicos constituye un prototipo local, en torno al cual se construye un complejo de matices semánticos derivados del prototipo. La idea final es que los hablantes son conscientes de los cuatro postulados valores básicos, pero que también distinguen matices más detallados, como son las ideas de 'causa', 'agente', 'instrumento', 'finalidad', 'cualidad', etc. Es decir, "de" constituye un elemento polisémico complejo cuya estructura semántica puede describirse como una semejanza de familia centrada en cuatro valores básicos en torno a los cuales se encuentra una serie de matices más específicos, que también constituyen valores propios de la preposición. Creemos, además, que esta caracterización semántica es válida para todas las épocas de la historia del español, con unas pequeñas modificaciones en el peso relativo de los distintos matices, lo cual está relacionado con la observada variación diacrónica en el uso de "de".

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Resumen: El lenguaje místico posee características propias, una de ellas es la inefabilidad. En este artículo la autora, basándose en los conceptos elaborados por M. De Certeau, analiza en primer lugar los rasgos que posee este lenguaje en la obra de Santa Catalina de Siena. En segundo lugar el artículo explora la matriz epistolar que posee Il Dialogo della Divina Provvidenza, la obra más importante de la santa. Aquí se observa de qué manera una gramática hablada conserva las entonaciones propias de la meditación que le da origen. Teniendo su origen en una carta Il Dialogo no sólo manifiesta el lenguaje oral usado en su época sino su estatuto privado y público a la vez.