998 resultados para Poesia e Contemporaneidade


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Esta tese de doutoramento tem como objectivo geral compreender as experiências de autonomia individual na actual geração de adultos mais velhos, enquadrados pelas construções identitárias de género e assumindo como plataforma de observação as vivências quotidianas de saúde. Para tanto, justifica-se a centralidade do valor da autonomia individual na contemporaneidade, para depois se problematizar o conceito a partir de uma perspectiva feminista, com base na conceptualização proposta por este corpo teórico. O feminismo propõe a adopção do conceito de autonomia relacional, que ao reconhecer a natureza social do self e das identidades, é capaz de proporcionar uma leitura crítica e contextualizada da autonomia de cada sujeito, por integrar não só as especificidades, estímulos, oportunidades e contingências de um tempo e de um espaço social, como também o poder resolutivo, transformador e de resistência da agência individual. A vivência da velhice constitui, cada vez mais, um exercício de individualidade. No envelhecer, a vivência da saúde ganha especiais contornos. Não só porque o cuidar de si se tornou um aspecto biográfico de progressiva acentuação, como também por ser este um tempo da vida em que os dilemas, inquietações e exigências com o corpo se acentuam. A individualização dos trajectos biográficos que nas sociedades contemporâneas surge com cada vez maior expressão sugere a importância do estudo das diferentes ecologias sociais, com base na precisão e no detalhe. A tese adoptou uma estratégia metodológica de estudos de casos, concretizada num estudo de caso múltiplo, de tipo qualitativo. Os sentidos conferidos às experiências da autonomia individual pela actual geração de adultos mais velhos, nos seus quotidianos de saúde, mobilizam e matizam diferentes modelos culturais, iluminando a ideia de uma transição sociocultural que abandona parcialmente certos aspectos, mas que mantém tantos outros. No envelhecer, a vivência da autonomia individual é mediatizada por diferentes performatividades femininas e masculinas, tendo sido três os espaços principais de expressão social da autonomia, resultantes do seu cruzamento com o género, enquanto dimensão de análise principal. Tem-se que estas diferenças entre espaços factoriais vêm demonstrar o hibridismo dos posicionamentos resultante da crescente individualidade das trajectórias de vida. Face à saúde, a capacidade de adaptação e de auto-gestão mais positivos relacionam-se, face às mulheres, com a expressão singular de uma maior individualidade e, face aos homens, com o valor social conferido a diferentes masculinidades.

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Sociologia das visibilidades. Panoptismo e contemporaneidade: Dispositivos inter-panópticos; Sociologia do panoptismo; Cidadão e instituições; Autores observadores do social; Ótica inter-moderna; Contra-panoptismo; Retórica do site Surveillance & Society.

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Dissertação de mestrado em Comunicação, Arte e Cultura

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Dissertação de mestrado em Comunicação, Arte e Cultura

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Com a passagem do cinema mudo para o cinema sonoro, a associação entre imagem e som tornou-se cada vez mais vulgar e complexa ao mesmo tempo. Decorrendo da revolução elétrica dos suportes de comunicação, os média audiovisuais pressupõem o convívio de elementos visuais e elementos acústicos, numa simbiose que se revelou fundamental para a produção de sentido na era moderna. No entanto, assentes na produção de imagem por via da luz, estes meios de comunicação multimodais parecem ter conduzido a um exacerbamento do olhar que, com frequência, sobrepõe o ver ao ouvir. É hoje comum a descrição da contemporaneidade pela sua imersão numa cultura essencialmente visual. A introdução dos computadores nas nossas rotinas diárias mudou definitivamente a relação que mantemos com as representações imagéticas ao ponto de tudo se querer convertido em imagem ou produzido à imagem de imagens. Focado na relação entre a atra ção visual e a distração acústica, este artigo procura sustentar, do ponto de vista teórico, a ideia de que o regime de hipervisibilidade pós-tecnológico em que nos inscrevemos está a promover uma sociedade dura de ouvido.

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A contemporaneidade pode ser entendida enquanto jogo de escondidas entre visibilidades e invisibilidades sociais. Ou seja, por vezes a sociedade deu-se a ver e descobriu-se (emitiu luz sobre si); outras vezes ocultou-se e encobriu-se (omitiu luz na sua direção). Em particular no que concerne algumas das manifestações dos diversos poderes na vida quotidiana. Este processo ocorreu em planos articulados entre si: através das visões do mundo, no nível macrossocial das estruturas; por meio das visualidades sociais, no interior do nível microssocial onde os atores sociais agem em copresença; e pela intermediação das visibilidades sociais, no seio ao nível mediador da sociedade (Andrade, 1995; 1997a). Tais emissões ou omissões de luminosidades sociais mostraram-se diferentes em períodos diacrónicos diversos, como a pré-modernidade, a modernidade e a pós-modernidade. Ora, a meu ver, estas idades do social, contrariamente ao que é defendido por algumas perspetivas filosóficas recentes, não constituem mais do que casos particulares de outras figuras da epocalidade humana mais abrangentes, como as omnimodernidades, as plurimodernidades e as intermodernidades. A seguir, procuraremos esclarecer os conceitos aqui anunciados e enunciados, simultaneamente à pesquisa de uma história e tipologia das figuras de luminosidade, que incluem tanto luzes quanto contra-luzes sociais.

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Dissertação de mestrado em Teoria da Literatura e Literaturas Lusófonas

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Observada pelo ângulo da continuidade com que desde sempre o texto herbertiano se deu a ler, A Morte sem Mestre corresponde, à partida, a um ponto extremo: o da forçada interrupção de um corpo pela brutal emergência do fim, a liquidação da sua biologia. O livro, ele mesmo, constitui como tal um lugar-limite que acolhe um pensamento-limite e sobre o limite, lugar e pensamento que tendem assim a um inevitável fora de cena, a um radical impudor que é também afirmação de um impoder. Se o lermos sobre o traço do tempo, como aqui nos propomos fazer, na extremidade 'ad quem' do itinerário orgânico da escrita herbertiana, como etapa seguinte de um trajeto de irrevogável corrupção e ruína, provavelmente - e num sentido estritamente demoníaco-, A Morte sem Mestre não poderia deixar de ser o que é: mais do que esse objeto estranho que chocou a crítica, um objeto desastroso, 'exemplum' perfeitamente imperfeito de uma espécie de corpo-desastre que se apresenta como postergação (calculada?) do fulgor poético, assumindo essa «tarefa prostitucional da poesia» que legitimamente lhe apontou António Guerreiro (2014), colocando-a sob a presumível égide de Sade ou de Bataille.

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A aplicação ao caso literário do termo e do conceito de retrato, aqui incluindo a espécie mais tardia do autorretrato, não é hoje fluente, apesar da reconhecida permeabilidade do género a inúmeras linguagens artísticas e apesar de uma longa tradição de descrições de figura – particularmente no que toca a representação poético-retórica da beleza feminina – que recua à poesia clássica. Partindo de uma possível distinção entre autorretrato literário e variantes várias de escritas intimistas e autobiográficas com as quais delineia fronteiras nem sempre rigorosamente nítidas, é nosso propósito ilustrar, recorrendo a casos selecionados, modos de concretização verbal de autorretrato que se distanciam progressivamente de um paradigma representativo fundado na perceção e na semelhança, aproximando-se ao contrário de registos de rasura, apagamento, ruína, cegueira que questionam uma noção de identidade estabilizável em imagem (visual ou mental), encaminhando o gesto autorrepresentativo para uma meditação sobre a diferença e sobre o irreconhecimento; no limite, para uma condição fora do visível e porventura, arriscando os seus mais básicos pressupostos, para lá da representação.

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El presente trabajo explora la figura de Orfeo y la corriente del orfismo con la finalidad de establecer una nueva interpretación del mito a nivel psicológico, histórico y filosófico. El resultado pretende servir de base para el estudio de la poesía en poetas contemporáneos que aluden a dicho mito, que lo reescriben para crear su propia versión o bien que lo utilizan de herramienta para elaborar su poética personal. En este caso se toma como ejemplo la obra del poeta español Juan Eduardo Cirlot, que es analizada desde el punto de vista de lo que se ha concluido en llamar “órfico”.

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Alguns joves creadors dels setanta (s. XX) reaccionaren enfront d’unes manifestacions culturals que consideraven arnades i dels tòpics establerts. Al seu afany de superació del mimetisme, del realisme literari, del costumisme o del paisatgisme pictòric, se sumaren noves maneres d’entendre l’art, que arribaven principalment de l’avantguarda europea. Aquest treball és l’estudi de cas d’un d’aquests creadors, Josep Albertí. És l’anàlisi interdisciplinària de la seva obra poètica publicada als anys setanta, però també de la seva pertinença al col•lectiu artístic mallorquí Taller Llunàtic, encara actiu avui. En la seva obra, la poesia, la pintura, l’assaig, la performance..., acaben conformant un tot.

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El projecte “Aprenentatge de llengües i coneixement de cultures a través d’un web poètic” s’ha centrat en la continuació del treball realitzat en aules d'acollida i en classes amb diverses cultures presents a l'aula i en la verificació de l’aprenentatge de llengües mitjançant la poesia contemporània.

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Joan Alcover va inaugurar amb Cap al tard (1909) la poesia moderna en llengua catalana, amb l’home com a centre de tot. L’escriptor, després de fracassar en castellà, va canviar de veu amb aquest llibre, el primer en català, fins al punt que si abans era un autor de saló, ara esdevé un autor moral, la missió del qual serà transmetre al lector la Mallorca del seu temps, mitificar la Serra de Tramuntana i oferir-nos el racó més dolorós de la seva existència. Els racons de l’illa, el seu paisatge natural i humà, li serviran per desenvolupar la seva poètica.

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En primer lloc els objectius que s’estableixen en aquest estudi són: Valorar la importància de la melodia, dels accents i la musicalitat del text en les cançons traduïdes analitzades. Plantejar la necessitat de la traducció de cançons infantils. Analitzar les traduccions existents de l’anglès al català del repertori de cançons infantils que es canten a les corals infantils. Relacionar poesia infantil i cançó. Visualitzar l’ús de la cançó infantil per a l’ensenyament dels infants, tant pel que fa a la transmissió de valors com per a l’ensenyament de llengües. La metodologia utilitzada fa referència a dos aspectes. El mètode qualitatiu amb la lectura d’articles i la bibliografia seleccionada i el mètode quantitatiu amb l’anàlisi de tres entrevistes i vint-i-una enquestes a responsables de corals infantils. En aquest estudi ofereixo l’estat de la qüestió sobre la traducció de cançons, amb especial atenció a la traducció de cançons per ser cantades. Després s’aborda la traducció de cançons infantils per ser cantades, per acabar especificant el tema d’aquest treball d’investigació en concret: la traducció de cançons infantils per ser cantades, amb l’estudi de traduccions de l’anglès al català de cançons cantades per corals infantils de Catalunya, i se n’ubica el context: el moviment coral infantil a Catalunya. Per a la confecció d’aquest estudi s’ha fet un recull de vint-i-set cançons traduïdes (anglès-català) que canten les corals infantils de Catalunya aplegades en el Secretariat de Corals Infantils de Catalunya (SCIC). Se n’ha seleccionat les cançons traduïdes de l’anglès al català, incloent-hi la partitura, la lletra original i la traducció. Aquest recull permet establir un lligam entre la traducció, la música i la pedagogia musical a Catalunya, els tres eixos principals d’aquest treball. D’aquestes cançons se n’han analitzat tres seguint els criteris establerts per autors com Peter Low, per la seva àmplia experiència en la traducció de música vocal. Els criteris són referents al ritme, rima, cantabilitat, naturalitat i sentit. Per tal de fer aquest estudi es van portar a terme tres entrevistes a traductors de cançons infantils: Enriqueta Anglada, Maria Martorell i Josep Vigo. Per valorar l’ús de cançons traduïdes dins del moviment coral infantil en l’actualitat i de manera més global, el treball inclou una enquesta, adreçada a directors de cors infantils, resposta per 21 cors. Aquestes enquestes palesen els canvis produïts amb el temps respecte a la necessitat de traduir cançons, ja que actualment la traducció no és tant important tot i que es continua valorant la seva importància, sobretot per afavorir la comprensió del que es canta. Però alhora es referma el desig de cantar en l’idioma original (especialment en el cas de l’anglès), quan aquest idioma l’entén qui dirigeix o interpreta la cançó, quan aquest fet es veu com a repte, o quan es prioritza la relació original entre música i text.

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Anna Senyé, poeta és un treball que explora la vida i el treball literari d’una poeta catalana anònima. Anna Senyé Ramisa (Manlleu, 1881-Barcelona, 1956) fou una dona de caràcter aventurer que va tenir una vida poc convencional. Va escriure en diferents revistes i diaris catalans des de 1914 i durant la primera meitat del segle vint, tant com a poeta com a periodista i activista social, amb la publicació d’articles i manifestos en defensa dels drets dels animals. Senyé també participà en els Jocs Florals i va guanyar-hi premis en els celebrats a l’Escala i Molins de Rei. L’any 1922 va publicar el seu treball poètic en un volum, Remolinada. Els seus poemes mostren el seu amor pels animals i la natura, així com també el record de la infantesa a la seva vila natal. Presentem quatre retrats de l’escriptora: el ‘Retrat de la família’, el ‘Retrat de la dona’, el ‘de la poeta’ i finalment, el ‘Retrat de la viatgera’. Amb aquests retrats, els poemes d’Anna Senyé deixen de ser oblidats i la poeta passa a formar part de la genealogia d’escriptores catalanes. Paraules clau: Anna Senyé, poesia catalana, gènere i literatura.