997 resultados para Reino Kalliola
Resumo:
Este artigo analisa o surgimento da ideia de "civilizao dos ndios" no contexto da poltica colonial lusitana para os povos indgenas do Brasil, na segunda metade do sculo XVIII, com nfase na legislao pombalina, e o "Plano sobre a civilizao dos ndios do Brasil", de Domingos Barreto. A documentao analisada sugere que o ideal de "civilizao dos ndios" difundido a partir da dcada de 1750 contrapunha-se ao sistema de catequese seguido pelos jesutas e outros religiosos desde o sculo XVI, visando diminuir o papel da Igreja e das ordens religiosas na sociedade colonial e promover a equiparao dos ndios aos demais vassalos do reino.
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Este artigo objetiva analisar manuscrito original das Obras de Cludio Manuel da Costa publicadas em 1768, que passou pela Real Mesa Censria e contm vrios cortes e correes. Pretende-se discutir as modificaes feitas por iniciativa do poeta ou pela Mesa Censria, rgo criado por Pombal para o controle e censura das obras impressas ou em circulao no Reino, funes antes tripartidas entre o Desembargo do Pao, o Santo Ofcio e o Ordinrio.
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O fio condutor deste texto a trajetria de um homem de cor livre nascido na vila de Mariana, no ano de 1720, tendo falecido no Reino do Congo, em data desconhecida, provavelmente no ltimo decnio do sculo XVIII. Entre as Minas Gerais e o Reino do Congo, vrios anos vividos em Coimbra e Lisboa demarcaram a trajetria de Andr do Couto Godinho. A narrativa, aparentemente excepcional, no se restringe entretanto a episdios da vida pessoal de Godinho, ao contrrio, trata de coletivos mais amplos, constituindo-se, qui, em uma "janela privilegiada" para o mundo dos homens de cor livres em diferentes localidades do Imprio portugus, na segunda metade dos Setecentos. Assim, ao seguir os passos de Andr Godinho, focalizo contextos histricos que do sentido e podem, ao mesmo tempo, ser reinterpretados luz das possibilidades, escolhas e limitaes que constituram sua histria pessoal.
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Resumo O presente artigo busca analisar o papel poltico exercido pela Impresso Rgia do Rio de Janeiro no contexto da instalao da Corte portuguesa na Amrica. Herdeira das tipografias criadas no Reino no final do sculo XVIII, no mbito do projeto reformista ilustrado portugus, a Impresso Rgia do Rio de Janeiro preservava a funo pragmtica de impresso e divulgao dos saberes teis ao desenvolvimento do Imprio, que caracterizava tipografias como a do Arco do Cego, criada em 1799. Baseada em um modelo ilustrado de conhecer para intervir na realidade, fazia da difuso das Luzes no Imprio portugus uma funo no apenas cultural, mas tambm poltica. Frente s tenses polticas que a nova situao criada pela mudana da sede do Imprio gerava, a Impresso Rgia desempenhou o importante papel de legitimao e sustentao do projeto poltico de criao de um novo Imprio portugus na Amrica, longamente acalentado por letrados e estadistas ilustrados portugueses. Busca-se, dessa forma, chamar a ateno para a relao intrnseca entre saber e poder no reformismo ilustrado portugus.
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Actualmente a Tomografia Computorizada (TC) um dos mtodos de diagnstico por imagem que tem uma maior contribuio para a dose de radiao X recebida pelos pacientes. Pretende-se com este estudo avaliar as doses praticadas em TC e contribuir para o estabelecimento de Nveis de Referncia de Diagnstico (NRD) na regio da Grande Lisboa, Portugal. Foram efectuadas medies de dose em 5 equipamentos de TC multidetectores, considerando o abdmen como rea anatmica de interesse. Recorreu-se a uma cmara de ionizao e a um fantoma para obter o ndice de dose de TC (CTDI) e o produto dose-comprimento (DLP), que permitem determinar os NRD. Estes valores foram comparados com os NRD propostos pela Guideline Europeia e com os estudos desenvolvidos em outros pases, como o Reino Unido, Grcia e Taiwan. Os resultados revelaram que os valores de NRD obtidos neste estudo (16,7 mGy para o CTDIvol e 436,5 mGycm para o DLP) so discrepantes relativamente Guideline Europeia (50%), mas muito prximos relativamente aos NRD estabelecidos nos pases considerados. Estes valores podem ser eventualmente explicados pelos equipamentos em anlise e pela utilizao de protocolos de exame adoptados pelos profissionais de Radiologia nas instituies analisadas. ABSTRACT - Nowadays Computed Tomography (CT) is one of the imaging techniques which have a large contribution to radiation dose received by patients. The purpose of this study is to evaluate CT doses and contribute to the establishment of Diagnostic Reference Levels (DRL) in Lisbon, Portugal. Dose measurements on 5 multidetector CT scanners have been performed, considering the abdomen as the anatomic region of interest. All measurements were performed using an ionization chamber and a phantom to obtain the index CT dose (CTDI) and the dose-length product (DLP), which are used to determine DRL. These values were compared not only with European reference dose values but also with DRL studies developed in other countries like United Kingdom, Greece and Taiwan. The results revealed that DRL values obtained in this study (CTDIvol is 16,7 mGy and DLP is 436,5 mGycm) have a higher discrepancy to European Guideline (50%), while the DRLs of other countries are nearest to values obtained in this study. Those differences may be eventually explained by the type of the evaluated equipments but also by the exam protocols used by the Radiology professionals on the analyzed institutions.
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Em trainis descendentes de grande extenso e inclinao, os veculos pesados podem perder a capacidade de frenagem devido utilizao contnua e prolongada dos traves, pelo que, para minimizar potenciais danos em pessoas e bens, tm vindo a ser utilizadas, em alguns casos, infra-estruturas adicionais de segurana denominadas leitos de paragem de emergncia. Os leitos de paragem de emergncia visam garantir a dissipao da energia cintica dos veculos fora de controlo em particular os veculos pesados desacelerando-os de forma controlada e segura, para que possam ser removidos sem que haja prejuzo para o nvel de servio da estrada e com garantia de segurana para os restantes utentes. Em Portugal existem, desde a dcada de 1980, leitos de paragem de emergncia com diferentes caractersticas. Estas infra-estruturas, com as suas particularidades, no esto totalmente adaptadas norma em vigor, que as regula desde 1994. A norma Portuguesa e as normas de outros pases como Frana, Espanha, Reino Unido, frica do Sul, Austrlia, Mxico e Estados Unidos da Amrica recomendam distintas caractersticas para esta infra-estrutura adicional com a finalidade de garantir a desacelerao, a recuperao do controlo do veculo e a sua remoo da via. Com base na anlise e comparao dos documentos atrs mencionados, entre outros, apresenta-se uma proposta de medida normativa de modo a uniformizar e garantir o bom funcionamento destes elementos adicionais de segurana rodoviria.
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A maioria das naes mais desenvolvidas deve, em larga medida, a sua prosperidade produtividade da sua fora de trabalho. Esta produtividade relaciona-se, fundamentalmente, com dois aspectos essenciais. Por um lado, com o nvel e adequao das qualificaes e competncias da populao activa, as quais permitem desenvolver o empreendedorismo e criar riqueza e, por outro, com a qualidade e grau de sofisticao dos equipamentos, tecnologias, modelos de organizao e sistemas de gesto de que as empresas dispem. Nesta comunicao, elaborada por convite para apresentao na sesso comemorativa do 20 aniversrio da AFTEM, no Porto, aps a contextualizao das exigncias do mercado de trabalho em resultado da inovao empresarial e da emergncia das economias baseadas no conhecimento, apresentam-se alguns estudos recentemente concludos em diversos pases e regies da OCDE, nomeadamente, Austrlia, Irlanda, Reino Unido e Esccia nos quais se foca a necessidade de incrementar o nvel de qualificaes para responder s necessidades do tecido produtivo por forma a manter a competitividade da indstria e servios desses pases e regies escala global; em particular reala-se a importncia de se aumentar a percentagem de populao activa com nvel 4 de qualificao profissional. Aborda-se, ainda, a situao da formao ps secundria no superior em Portugal (nvel 4). Conclui-se, formulando algumas recomendaes em termos de estratgias e de trabalho futuro com vista a dinamizar as oportunidades de qualificao de nvel 4, em estreita articulao com as empresas, como forma de o tecido produtivo nacional dispor de nveis de qualificao de recursos humanos que permitam a mobilidade para novas actividades com maior valor acrescentado e, por esta via, atingir nveis de rentabilidade semelhante dos restantes estados membros da UE e de outros pases da OCDE.
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Artigo apresentado no V Congresso deGaliza e Norte de Portugal de Formao para o Trabalho Necessidades de Formao e Desenho Curricular por Competncias, Universidade de Compostela, 27-29 Novembro de 2003
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Mestrado em Contabilidade
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Jornadas "Cincia nos Aores que futuro? Tema Cincias Naturais e Ambiente", Ponta Delgada, 7-8 de Junho de 2013.
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Nos ltimos vinte e cinco anos o tema da autonomia e da administrao e gesto escolar tem ocupado um lugar relevante na agenda poltica dos sucessivos Governos da Repblica e na preocupao dos diferentes parceiros educativos. Rara tem sido a maioria poltica que resiste a dar o seu contributo sobre esta matria, com o objetivo sempre confesso de outorgar maior autonomia s escolas. No enquadramento terico da nossa investigao comeamos por abordar a emergncia do conceito de autonomia, nas suas diferentes dimenses e nos seus distintos significados. No esquecemos tambm a analise das questes relacionadas com a problemtica, cada vez mais atual da regulao mltipla. Analisamos de seguida a evoluo da legislao portuguesa, operada a partir da publicao da Lei de Bases do Sistema Educativo com especial destaque s propostas de configurao dos rgos de Direo e de Gesto das escolas e das competncias atribudas a cada um deles produzido pela CRSE e pelos decretos-leis 43/89, 172/91, 115-A/98 e 75/2008. A investigao emprica teve como objeto de anlise dois agrupamentos localizados em concelhos distintos da rea Metropolitana de Lisboa, e procurou determinar se o conselho geral de cada uma dessas unidades orgnicas, assume na totalidade as competncias que lhe so conferidas pelo quadro legislativo em vigor, e nessa medida como se articula com os outros rgos da direo no processo de tomada de deciso. Simultaneamente fizemos o contraponto com a imagem que os intervenientes na gesto intermdia de cada um dos agrupamentos construram sobre o seu conselho geral e das relaes de poder que se estabelecem no interior de cada uma das organizaes. Para corresponder aos pressupostos da nossa investigao entrevistaram-se os diretores e os presidentes dos conselhos gerais e facultmos questionrios aos docentes que desempenhavam cargos nos dois agrupamentos. Conclumos, em funo do que pudemos analisar, que embora o conselho geral veja o seu papel na organizao da escola formalmente reconhecido no consegue desempenhar na totalidade as funes que lhe so incumbidas, j que defronta o poder real do diretor e o poder oculto do conselho pedaggico, encontrando dificuldades em libertar-se do reino das sombras.
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Os cdigos de barras so exemplos de sistemas de identificao com algarismo de controlo, que tem como objetivo verificar se foi cometido pelo menos um erro de escrita, leitura ou transmisso da informao. Nos cdigos de barras, o algarismo de controlo o algarismo das unidades (primeiro algarismo da direita). Os restantes algarismos de um cdigo de barras contm informao especfica. Por exemplo, os trs primeiros algarismos da esquerda identificam sempre o pas de origem (com a exceo dos cdigos de barras dos livros, que apresentam o prefixo 978 ou 979, e dos cdigos de uso interno das superfcies comerciais como, por exemplo, para os artigos embalados na padaria ou na peixaria de um supermercado, que comeam por 2). Seguem-se alguns exemplos: 300-379 (Frana e Mnaco); 400-440 (Alemanha); 500-509 (Reino Unido); 520 (Grcia); 539 (Irlanda); 540-549 (Blgica e Luxemburgo); 560 (Portugal); 690-695 (China); 760-769 (Sua); 789-790 (Brasil); 840-849 (Espanha e Andorra); 888 (Singapura); 958 (Macau). Observe-se que os pases com uma maior produo tm sua disposio mais de um prefixo de trs algarismos. (...) Para se verificar se o nmero do cdigo de barras est correto, procede-se da seguinte forma (...) obtm-se, respetivamente, as somas I e P; por fim, calcula-se o valor de S=I+3xP que dever ser um mltiplo de 10 (ou seja, o seu algarismo das unidades dever ser 0). (...) E que relao existe entre as barras e os algarismos? Ao olhar com ateno para um cdigo de barras EAN-13, reparamos que os 13 algarismos so distribudos da seguinte forma: o primeiro algarismo surge isolado esquerda das barras, enquanto que os restantes surgem por baixo destas, divididos em dois grupos de seis algarismos separados por barras geralmente mais compridas do que as restantes: trs barras nas laterais (preto-branco-preto) e cinco barras ao centro (branco-preto-branco-preto-branco). As restantes barras so mais curtas e codificam os 12 algarismos (indiretamente, tambm codificam o algarismo da esquerda). (...) A representao dos algarismos por barras brancas e pretas respeita alguns princpios como os de paridade e simetria, pelo que um algarismo no sempre representado da mesma forma. Este aspeto permite que um cdigo de barras possa ser lido por um leitor tico sem qualquer ambiguidade, quer esteja na posio normal ou "de pernas para o ar". (...) Recentemente surgiu uma nova gerao de cdigos de barras designados por cdigos de resposta rpida ou cdigos QR (do ingls Quick Response). Certamente o leitor j os viu em cartazes publicitrios ou em revistas. (...)
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Dissertao para obteno de grau de Mestre em Engenharia Civil na rea de Especializao de Edificaes
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Partindo de artigo publicado em 1971 sobre a aproximao entre sociologia e medicina, no Brasil e Reino Unido, foi realizada atualizao histrica, com o fim de refletir sobre novas conformaes do ensino e pesquisa das cincias sociais e humanas no campo da sade em ambos os pases. A metodologia foi qualitativa, sendo a pesquisa desenvolvida com dados secundrios e as reflexes elaboradas a partir da imerso dos autores na realidade brasileira e britnica. Concluiu-se que houve ampliao da interface entre a sociologia e a sade, embora existam dificuldades antigas e persistentes em relao estrutura e foco do sistema de sade, poder na escola mdica e cultura estudantil.
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OBJETIVO: Analisar a literatura nacional e internacional sobre validade de mtodos de relacionamentos nominais de base de dados em sade, com nfase nas medidas de aferio da qualidade dos resultados. MTODOS: Reviso sistemtica de estudos de coorte, caso-controles e seccionais que avaliaram a qualidade dos mtodos de relacionamento probabilstico de base de dados em sade. Foi utilizada metodologia Cochrane para revises sistemticas. As bases consultadas foram as mais amplamente utilizadas: Medline, LILACS, Scopus, SciELO e Scirus. No foi utilizado filtro temporal e os idiomas considerados foram: portugus, espanhol, francs e ingls. RESULTADOS: As medidas sumrias da qualidade dos relacionamentos probabilsticos foram a sensibilidade, a especificidade e o valor preditivo positivo. Dos 202 estudos identificados, aps critrios de incluso, foram analisados 33 artigos. Apenas seis apresentaram dados completos sobre as medidas-sumrias de interesse. Observam-se como principais limitaes a ausncia de revisor na avaliao dos ttulos e dos resumos dos artigos e o no-mascaramento da autoria dos artigos no processo de reviso. Estados Unidos, Reino Unido e Nova Zelndia concentraram as publicaes cientficas neste campo. Em geral, a acurcia dos mtodos de relacionamento probabilstico de bases de dados variou de 74% a 98% de sensibilidade e 99% a 100% de especificidade. CONCLUSES: A aplicao do relacionamento probabilstico a bases de dados em sade tem primado pela alta sensibilidade e uma maior flexibilizao da sensibilidade do mtodo, mostrando preocupao com a preciso dos dados a serem obtidos. O valor preditivo positivo nos estudos aponta alta proporo de pares de registros verdadeiramente positivos. A avaliao da qualidade dos mtodos empregados tem se mostrado indispensvel para validar os resultados obtidos nestes tipos de estudos, podendo ainda contribuir para a qualificao das grandes bases de dados em sade disponveis no Pas.