658 resultados para Omnipotencia divina


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Esta tese é um estudo do conceito de transformação místico-apocalíptica na perspectiva da experiência religiosa e que tem como objeto o caso paulino. As pesquisas sobre Paulo Apóstolo geralmente acompanham a abordagem tradicional que o vê como pensador e teólogo. Mas, em sintonia com algumas obras do passado e especialmente as mais recentes sobre Paulo em relação à apocalíptica e misticismo judaicos, esta tese desenvolve uma análise na perspectiva da experiência religiosa. Considerando a tradição de ascensão visionária como quadro de plausibilidade, é apresentada uma análise dos relatos de ascensão da literatura judaica antiga, com destaque para Moisés, aqui comparado com a recepção paulina do Moisés transformado em 2º Coríntios. O resultado da pesquisa foi que a literatura judaica antiga testemunha um padrão de transformação proléptica em ascensão celestial que fazia parte das crenças e práticas religiosas. A linguagem usada por Paulo em 2º Coríntios, notoriamente no capítulo 3, demonstra que ele estava envolvido em tais crenças e práticas, ainda que com conotações próprias. O Moisés transformado de face gloriosa de Êxodo 34, que foi recebido pelas tradições judaicas como um viajante celestial, o que era corrente nos tempos paulinos, é o foco de Paulo em 2º Coríntios 3. Para Paulo, sua condição é superior à de Moisés porque ele tem acesso livre e permane nte à gloria de Deus, acesso esse estendido a seus correligionários e que resulta em processo de transformação proléptica. Também porque seu evangelho é uma revelação cristológica divina última superior ao que foi revelado a Moisés no Sinai. Este acesso livre e permanente que inclui esta transformação antecipada se dá em termos de cultos extáticos de natureza visionária.(AU)

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Fall 2010 Worlds Ahead Symposium. Speakers included President Mark B Rosenberg, Honors College Dean Lesley Northup, Executive Director of Miami-Dade Expressway Authority Javier Rodriguez, and Vice President of Engagement Divina Grossman. Speakers present various videos that are of relevance to the topic of community development in Florida International University.

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La investigación presenta los conceptos y argumentos más importantes para Cornelius Castoriadis que permitan elucidar el papel de la acción política en la búsqueda de la autonomía individual y colectiva. A partir de la delimitación histórica y conceptual de la reflexión filosófica sobre la autonomía, se muestra las principales críticas de Castoriadis dirigida al determinismo histórico, las tendencias totalitarias en la historia de la filosofía y la alienación promovida por la ideología capitalista. Por lo tanto, es esencial para comprender las categorías utilizadas por él durante toda su camino filosófico: sociedad, imaginación radical, imaginario social, lenguaje y social-histórico. Castoriadis opone a cualquier concepción de la historia que apela a un plan predeterminado, ya sea natural, racional o divino. Continúa la idea de que cada sociedad es el resultado de una tensión permanente entre la sociedad establecida y la sociedad instituyente porque cada sociedad es el resultado de la diferencia entre la sociedad en particular y el imaginario social que promueve su modificación. La historia es creada por la actividad teórica y práctica de los hombres, en la dimensión llamada social-histórico que impone un límite que no se puede superar incluso objeto de cuestionamiento y del constante cambio de la acción humana. Para aclarar el concepto de la democracia presentado por Castoriadis se analizan en profundidad como la imaginación radical se inserta en la formación de la persona y la institución de la sociedad, así como elucidar la forma en que se relacionan los conceptos de autonomía, heteronomia, libertad, igualdad y justicia, explicando el contexto que aparecen en la obra de Castoriadis.

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Reconhecendo, a partir da constatação empírica, a multiplicidade de escolhas de crenças no Mundo e em particular na periferia urbana paulistana, reconhecemos, também, a emergência criativa de novas possibilidades de crer e não crer. Tal amplitude não apenas aponta para o crer (segundo as ofertas de um sem número de religiões) e o não crer (ateu e agnóstico), mas para uma escolha que poderia vir a ser silenciada e esquecida, neste binômio arcaico e obsoleto, quando alguém se dá à liberdade crer sem ter religião. Reconhecer interessadamente os sem-religião nas periferias urbanas paulistanas é dar-se conta das violências a que estes indivíduos estão submetidos: violência econômica, violência da cidadania (vulnerabilidade) e proveniente da armas (grupos x Estado). Tanto quanto a violência do esquecimento e silenciamento. A concomitância espaço-temporal dos sem-religião nas periferias, levou-nos buscar referências em teorias de secularização e de laicidade, e, a partir destas, traçar uma história do poder violento, cuja pretensão é a inelutabilidade, enquanto suas fissuras são abertas em espaços de resistências. A história da legitimação do poder que se quer único, soberano, de caráter universal, enquanto fragmenta a sociedade em indivíduos atomizados, fragilizando vínculos horizontais, e a dos surgimentos de resistências não violentas questionadoras da totalidade trágica, ao reconhecer a liberdade de ser com autonomia, enquanto se volta para a produção de partilha de bens comuns. Propomos reconhecer a igual liberdade de ser (expressa na crença da filiação divina) e de partilhar o bem comum em reconhecimentos mútuos (expressa pela ação social), uma expressão de resistência não violenta ao poder que requer a igual abdicação da liberdade pela via da fragmentação individualizante e submissão inquestionável à ordem totalizante. Os sem-religião nas periferias urbanas, nossos contemporâneos, partilhariam uma tal resistência, ao longo da história, com as melissas gregas, os profetas messiânicos hebreus, os hereges cristãos e os ateus modernos, cuja pretensão não é o poder, mas a partilha igual da liberdade e dos bens comuns. Estes laicos, de fato, seriam agentes de resistências de reconhecimento mútuos, em espaços de multiplicidade crescente, ao poder violento real na história.

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A religião de Umbanda ocupa grande espaço na vida e no imaginário religioso brasileiro, e adota as lendas, mitos e folclore da cultura popular brasileira. Desprovida de texto sagrado, a Umbanda rejeita a ideia do entendimento de uma literatura sagrada como pressuposto para uma ligação com o divino, sendo mais preocupada com a experiência religiosa e do sagrado, como ponte entre a dimensão humana e divina. Embora de comum acordo sobre a importância da prática na religião de Umbanda, existe um forte debate teológico na questão do valor principal para as práticas e vida religiosa do filho de santo. De um lado, temos a Doutrina Esotérica que aposta na produção textual e teórica e, de outro, temos a Umbanda de popular, que aposta na experiência pessoal do filho de santo com a tradição oral e as práticas religiosas. De sua fundação até a presente data, a Umbanda Esotérica tem apostado na formação acadêmica como base principal para a instrumentalização do filho de santo para a prática no terreiro, assim como publicação de textos, livros, artigos, oferecimento de cursos e a criação da primeira instituição especializada de ensino, a Faculdade de Teologia Umbandista. Se por um lado, para alguns, isso possa parecer uma abertura para a modernização e melhor aceitação das práticas de origem africanas, para outros, representa uma limitação na prática e na experiência do filho de santo devido à racionalidade do espaço acadêmico. Desse modo, pretendo investigar esse conflito no discurso e nas suas especificidades, estudando literatura especializada e orgânica, tendo como eixo de investigação a seguinte questão: O que é mais importante para as práticas religiosas em Umbanda, a formação prática ou a acadêmica?

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Desde el marco de los estudios de literatura comparada, las mujeres de la tragedia griega, Medea de la obra epónima de Eurípides y Dido, de la obra latina Eneida de Virgilio, sehomologan por la naturaleza del amor que experimentan, en su génesis como en su declinación que, como divina locura, las enceguece y las extralimita hasta erigirlas en mujeres transgresoras. La aporía en que las sume el abandono de los hombres, Jasón como Eneas, respectivamente, las adentra en el furor con consecuencias muy disímiles en uno y otro caso. Medea, maternal y filicida, no soporta el agravio y como vengativa Erinia, castigará a sus enemigos y en particular, al esposo en los hijos. Por el contrario, lejos de replicar al pérfido más allá del ???? dialéctico, Dido prefiere la inmolación, dejando librada la venganza al ámbito divino.

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Teniendo en cuenta que el motivo convocante de estos "diálogos culturales" es la naturaleza, el texto lucreciano insta a interrogarnos sobre los principios y "la naturaleza de las cosas". A partir de la consideración de Duncan Kennedy (2007: 376-377) en cuanto a la significación de la obra de Lucrecio, "haciendo un texto del universo" (Making a Text of the Universe), resulta pertinente analizar las hipótesis que el epicúreo latino expone acerca de la Física atomista. La evocación de los axiomas nullam rem e nilo gigni divinitus umquam (I.150: "ninguna cosa se engendra jamás de la nada por obra divina") y quicque in sua corpora rursum / dissolvat natura neque ad nilum interemat res (I.215-216: "la naturaleza inversamente disuelve cada cosa en sus elementos y no reduce las cosas a la nada") constituye la idea transversal del sistema, que busca contemplar la Naturaleza y obtener un saber surgido de ese acto de pensamiento. Es por ello que, según D. Sedley (2004: 37), el meollo temático del texto reside en el estudio del aspecto y la racionalidad de lo natural, procedimientos especulativos que están comprendidos en el término epicúreo physiología. Este fue el comienzo de un derrotero que, para P. de la Llosa (2000: 10-11), significó "una intuición genial" de los atomistas griegos, completándose más tarde con un segundo impulso a partir de los fundamentos "físicos" de los epicúreos. Lucrecio, sin encajar en el establishment romano, sentó las bases de este labor científico atomista que, eclipsado por varias centurias, se reavivó en el s. XIV para continuar con altibajos hasta el presente. Desde la perspectiva de esta perduración, los objetivos de esta comunicación residen en comprobar la aproximación de los postulados lucrecianos y su veracidad en relación con algunas de las concepciones científicas-físico-químicas-actuales

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El trabajo se centra en el análisis de los pecados relacionados con el dinero en el Inferno de Dante y en la primera traducción castellana de la primera cantiga de la Commedia, obra del arcediano de Burgos Pedro Fernández de Villegas. La traducción, compuesta en coplas de arte mayor y acompañada de un enciclopédico comentario, se publicó en 1515. Particular atención se dedica a la reflexión sobre el problema del mal uso del dinero que Villegas desarrolla en la glosa de los cantos en que con más vigor se levanta la voz de Dante para denunciar la gravedad del pecado de la sed de riquezas. Se analiza la postura del traductor español ante el tema comparándola no sólo con la de Dante sino también con la de Cristoforo Landino, autor del Comento sopra la Comedia, obra exégetica que se publicó por primera vez en Florencia en 1481 y que representó el punto de referencia privilegiado de Villegas.

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Este trabajo pretende explorar la dimensión ritual en los Textos de las Pirámides, el corpus de literatura religiosa extensa más antiguo de la humanidad. La naturaleza variada de sus componentes textuales ha impedido que los egiptólogos comprendan en profundidad las complejidades de la colección y los contextos originales en los que estos textos (ritos) aparecieron. La aplicación de la teoría del ritual, principalmente la aproximación de la sintaxis ritual, ofrece a los investigadores un marco excelente de análisis e interpretación del corpus, su estructura y función. Sujeto a las reglas de la sintaxis ritual es posible exponer los múltiples niveles de significado en el corpus para la resurrección y salvación del difunto.

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Many 16th century Spanish chroniclers and missionaries, arriving at what they interpreted as a New World, saw the Devil as a “hermeneutic wildcard” that allowed them to comprehend indigenous religions. Pedro Cieza de León, a soldier in the conquest of Peru, is a case in point. Cieza considers the Devil responsible for the most aberrant religious practices and customs of the Indians, although he views the natives in a positive light, as men susceptible to divine salvation. From a providentialist perspective of the history of the conquest, Cieza interprets that the evangelization and conversion of the Indians and the implantation of Christian civilization by the Spanish Crown, were able to defeat the Devil.

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La percepción clara y distinta es el elemento sobre el que se asienta la certeza metafísica de Descartes. Con todo, el planteamiento de los argumentos escépticos referidos a la duda metódica cartesiana ha evidenciado la necesidad de hallar una justificación al propio criterio de la percepción clara y distinta. Frente a los intentos basados en la indubitabilidad de la percepción o en la garantía surgida de la bondad divina, se defenderá una justificación alternativa pragmatista.

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Alors qu’elle se trouve au Mont Parnasse, la narratrice du Chemin de Long Estude de Christine de Pizan affirme reconnaître l’endroit pour l’avoir déjà lu chez Dante. Cette mention surprend considérant la quasi absence de la Comédie dans la littérature française de la fin du Moyen Âge, et si la tradition critique a eu tendance à y voir la revendication d’un projet mimétique, où le poème de Christine de Pizan serait une tentative d’imitation de la Comédie, les nombreux échos dantesques de l’oeuvre témoignent à l’inverse d’un important travail d’appropriation, en mettant systématiquement l’accent sur l’acquisition du savoir et l’inscription dans une filiation intellectuelle. Plus qu’une recension, le présent mémoire aspire à faire le point sur les présences de la Comédie dans le Chemin de Long Estude de même qu’à inscrire ces dernières dans un réseau. Cela amène non seulement à considérer l’oeuvre de Christine de Pizan dans sa totalité, mais aussi en regard des considérations littéraires de l’époque. Dans le premier cas, les renvois à Dante permettent de réfléchir au projet général de l’oeuvre, alors que le poème italien, plus que de représenter un idéal à reproduire, participe à une conquête de l’ordre par le savoir, aux côtés de la Consolation de Philosophie de Boèce et du Chemin de Long Estude lui-même. Dans le second cas, le fait de fonder le travail d’écriture sur la lecture préalable d’un auteur italien témoigne de la bibliophilie du siècle et de l’importance de la lecture, mais aussi de l’émergence timide de nouvelles autorités vernaculaires.

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Este artículo ofrece una aproximación panorámica a la práctica del patronazgo literario en Inglaterra desde el s. VII al XIV. Durante el período anglosajón las relaciones de patronazgo fueron principalmente de dos tipos: (1) un poeta o scop que quedaba vinculado a una corte (p. ej. Déor) y (2) un intérprete o gleoman que desarrollaba su actividad no creativa de forma itinerante ante públicos diversos (p. ej. Wídsid). Caso aparte es el del pastor Cadmon, quien por intervención divina se convirtió en poeta bíblico y fue acogido en un monasterio. Tras la conquista normanda se introdujo un modelo de patronazgo aristocrático que favoreció la aparición de la figura del autor (p. ej. Wace) que componía sus obras en anglonormando, mientras el inglés era usado por juglares anónimos para deleite de las clases populares. La literatura en lengua inglesa no asistiría a la aparición de sus primeros autores (p. ej. Chaucer y Gower) hasta el siglo XIV, gracias en parte al patronazgo del rey Ricardo II

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Tendo como ponto de partida a leitura intertextual das obras Caim, de José Saramago, e Gaspard, Melchior et Balthazar, de Michel Tournier, encaradas à luz da Teoria da Carnavalização do filósofo russo Mikhail Bakhtin, procura-se estabelecer afinidades e antinomias passíveis de constarem na temática da revisitação subversiva de mitos bíblicos. Assim sendo, pretende-se concluir, nomeadamente, acerca da relevância do diálogo efetuado pelos autores em torno da verdade oficial e sua reinterpretação, ainda que insolente; da validade da viagem de iniciação, enquanto lenitivo, “via-sacra” e demanda de absoluta Plenitude, empreendida pelos heróis e pelos anti-heróis; do grotesco na representação carnavalesca do corpo e da vida terrena; da presença de um discurso narrativo fazendo uso de uma linguagem subversiva, onde grotesco, ironia e/ou paródia são percetíveis; dos valores morais e ética social a preservar versus crítica acérrima ao poder instituído; da queda do Homem e do confronto com Deus e suas imperdoáveis limitações “humanas”; da presença do binómio entidade divina/entidade mefistofélica e o modo como as várias vozes narrativas surgem articuladas. Concomitantemente, pretende-se comprovar que os textos de José Saramago e Michel Tournier, embora mergulhando no desmascaramento, “profanação” e aparente niilismo do Texto Bíblico, na dessacralização de um cosmos oficial e na adoção do riso e impertinência enquanto catarse, longe de provocarem a aniquilação do mito, antes concorrem para uma releitura profícua, pois repleta de pluralidade de significados, onde o Transcendente, por oposição à desilusão prodigalizada pela vida terrena, é objeto de revitalização; pretendendo autores, narradores e leitores, postos em diálogo polifónico, a não reiteração de modos perniciosos de “estar” e “ser”, mas um olhar lúcido e puro sobre o futuro da Humanidade.