964 resultados para Practice Course


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No presente relatório é explanado o desenvolvimento profissional da formanda durante a prática pedagógica supervisionada em Educação Pré- Escolar (com crianças dos três aos seis anos) e na prática pedagógica supervisionada no 1.º Ciclo do Ensino Básico (com um grupo do 3.º ano). Neste documento, a formanda procurou descrever, analisar e refletir acerca da sua prática, evidenciando o seu desenvolvimento e dificuldades sentidas e as potencialidades do trabalho cooperativo e colaborativo. Durante as práticas pedagógicas supervisionadas a formanda mobilizou a metodologia de investigação-ação, com as suas etapas inerentes (observação, planificação, ação, avaliação e reflexão), o que possibilitou o seu desenvolvimento pessoal e profissional, ao ser desenvolvida de forma cíclica e continuada e articulando-se com a estratégia do portefólio de formação. O portefólio de formação, desenvolvido no percurso dos estágios, possibilitou a reflexão crítica por parte da formanda acerca do contexto e atividades propostas, bem como a observação e reflexão acerca do seu próprio desenvolvimento. Assim, esta formação inicial de docentes fomentou a aquisição e mobilização de competências e conhecimentos científicos, pedagógicos e didáticos, basilares para o desempenho proficiente da prática docente. Efetivamente as práticas pedagógicas supervisionadas possibilitaram à formanda a mobilização de uma postura investigativa e reflexiva, promotoras do desenvolvimento de competências e conhecimentos profissionais fundamentais e melhoria gradual da sua prática. Ressalva-se, no entanto, a importância da formação contínua da formanda, através da mobilização das características da metodologia de investigação-ação visando

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A realização do presente relatório está prevista no Complemento Regular Específico do Curso de Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico da Escola Superior de Educação do Politécnico do Porto. Pretende espelhar os saberes adquiridos e vivenciados ao longo da Prática Pedagógica Supervisionada na Educação Pré-Escolar e no 1.º Ciclo do Ensino Básico e, também, os conhecimentos construídos ao longo da frequência das várias unidades curriculares do mestrado supramencionado, e da Licenciatura em Educação Básica. De facto, os conteúdos dos quais a mestranda se foi apropriando contribuíram para a construção do seu perfil enquanto futura profissional de educação, e para a criação da visão de educação que pretende assumir. O presente relatório demonstra, assim, a prática da mestranda, que se norteou pela metodologia de investigação-ação, considerando o ciclo observação-planificação-ação-reflexão-avaliação, atentando sempre na escuta ativa da voz das crianças, procurando compreender as suas características, necessidades e interesses. Para este delineamento constante, o papel da reflexão foi fulcral, essencialmente pelo seu culminar na elaboração de um portfólio, basilar para a criação do relatório que aqui se apresenta. Para esta construção do perfil profissional ressalva-se ainda o papel da supervisão e da colaboração propiciada pelo trabalho em díade com o par pedagógico, pela possibilidade de desenvolvimento e crescimento pessoal que oferecem através da partilha de saberes, opiniões e experiências, contribuindo, em larga escala, para a delineação do que é, de facto, ser educador e professor.

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O presente relatório tem como intuito refletir sobre o desenvolvimento pessoal e profissional da mestranda, a sua experiência e os conhecimentos adquiridos em resultado da prática pedagógica supervisionada desenvolvida ao nível da Educação Pré-Escolar e do 1.º Ciclo do Ensino Básico ao longo deste mestrado. Ao longo da prática, a ação da mestranda foi orientada pela metodologia de investigação-ação, constituída por várias etapas cíclicas e articuladas (observação, planificação, ação, reflexão e avaliação) numa perspetiva socio construtivista. Esta estratégia possibilitou a planificação de atividades adequadas às caraterísticas específicas de cada grupo. Para isso foi indispensável adotar uma atitude profissional indagadora, de caráter investigativo e crítico-reflexivo, que permitiu agir intencionalmente em cada situação, procurando atender às necessidades e interesses de cada criança. A mestranda desenvolveu a sua forma pessoal de pensar e agir no decorrer da sua prática baseando-se em quadros teóricos e concetuais, visando uma diferenciação educativa e uma colaboração profissional e reflexiva. Em suma, os estágios desenvolvidos nos dois níveis educativos promoveram a edificação de uma postura profissional reflexiva e investigativa que favoreceu a tomada de decisões em contexto de prática. Neste contexto, foram reafirmadas competências profissionais e pessoais e abriu-se caminho para uma formação ao longo da vida, essencial para um docente generalista.

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Trabalho de Projecto apresentado para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Antropologia dos Direitos Humanos e Movimentos Sociais.

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The exponential increase in clinical research has profoundly changed medical sciences. Evidence that has accumulated in the past three decades from clinical trials has led to the proposal that clinical care should not be based solely on clinical expertise and patient values, and should integrate robust data from systematic research. As a consequence, clinical research has become more complex and methods have become more rigorous, and evidence is usually not easily translated into clinical practice. Therefore, the instruction of clinical research methods for scientists and clinicians must adapt to this new reality. To address this challenge, a global distance-learning clinical research-training program was developed, based on collaborative learning, the pedagogical goal of which was to develop critical thinking skills in clinical research. We describe and analyze the challenges and possible solutions of this course after 5 years of experience (2008-2012) with this program. Through evaluation by students and faculty, we identified and reviewed the following challenges of our program: 1) student engagement and motivation, 2) impact of heterogeneous audience on learning, 3) learning in large groups, 4) enhancing group learning, 5) enhancing social presence, 6) dropouts, 7) quality control, and 8) course management. We discuss these issues and potential alternatives with regard to our research and background.

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Reducing low-density lipoprotein cholesterol (LDL-C) levels using statins is associated with significant reductions in cardiovascular (CV) events in a wide range of patient populations. Although statins are generally considered to be safe, recent studies suggest they are associated with an increased risk of developing Type 2 diabetes (T2D). This led the US Food and Drug Administration (FDA) to change their labelling requirements for statins to include a warning about the possibility of increased blood sugar and HbA1c levels and the European Medicines Agency (EMA) to issue guidance on a small increased risk of T2D with the statin class. This review examines the evidence leading to these claims and provides practical guidance for primary care physicians on the use of statins in people with or at risk of developing T2D. Overall, evidence suggests that the benefits of statins for the reduction of CV risk far outweigh the risk of developing T2D, especially in individuals with higher CV risk. To reduce the risk of developing T2D, physicians should assess all patients for T2D risk prior to starting statin therapy, educate patients about their risks, and encourage risk-reduction through lifestyle changes. Whether some statins are more diabetogenic than others requires further study. Statin-treated patients at high risk of developing T2D should regularly be monitored for changes in blood glucose or HbA1c levels, and the risk of conversion from pre-diabetes to T2D should be reduced by intensifying lifestyle changes. Should a patient develop T2D during statin treatment, physicians should continue with statin therapy and manage T2D in accordance with relevant national guidelines.

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Relatório de Estágio de Mestrado em Ciência Política e Relações Internacionais Globalização e Ambiente

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INTRODUCTION. Multiple sclerosis (MS) is a disabling disease occurring mainly in women of childbearing age. MS may interfere with family planning and motherhood decision. AIM. To study the influence of MS diagnosis and course of the disease on motherhood decision. PATIENTS AND METHODS. The cohort of 35 to 45-year-old female patients diagnosed with MS for at least ten years was selected from six Portuguese MS centers. A structured questionnaire was applied to all patients in consecutive consultation days. Clinical records were reviewed to characterize and collect information about the disease and pregnancies. RESULTS. One hundred women were included; mean age at MS diagnosis was 26.3 ± 5.0 years; 90% of the participants presented with a relapsing-remitting MS; 57% had no pregnancies after the diagnosis. MS type and number of relapses were not significantly different between women with or without pregnancies after the diagnosis (p = 0.39 and p = 0.50, respectively). Seventy-seven percent of the patients did not have the intended number of pregnancies. Main reasons given were fear of future disability and the possibility of having relapses. Forty-three women considered that pregnancy might worsen MS. CONCLUSION. In our population, motherhood choice was unrelated to the MS type and the number of relapses. However, a relevant number of women had fewer pregnancies than those intended before MS diagnosis and believed that pregnancy could worsen the disease. An effort to better inform the patients should be made to minimize the impact of MS diagnosis on motherhood decision.

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Mice were infected with blood forms of 17 Trypanosoma cruzi strains recently isolated from chronic patients, which were dassified as of low, medium or high virulence on grounds of the prepatent period, parasitemia and mortality at the acute phase. A total of 212 mice were studied after 3, 6, 9 and 12 months of infection. In the chronic phase, intracellular parasites were detected in 11.0%,27.9%and 54.0,% of mice inoculated, respectively, with the low, medium and high virulent strains (r= 0.98, p < 0.005). Heart fibrosis was also related to virulence, affecting 5.7%, 11.6%and30.8% (r = 0.98, p < 0.001) of the mice inoculated with the above strains; a similar relationship was observed between intensity and frequency of the heart inflammatory reaction and the severity of infection at its early stage. Necrotizing arteritis was detected in 12.2% of the inoculated animals and this lesion was related to the infection duration rather than to strain characteristics. Inflammatory lesions and tissue parasitism were stable within the period of observation, whereas fibrosis was Progressive. The findings suggest that mice may reproduce heart lesions resembling human pathology and that organ damage apparently depends on the parasite virulence.

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The problematic situation faced by clients, associated to the processes of health and disease, is expressed through emotions that nursing students have to deal with in the course of care and their formative experiences in clinical teaching. Students have learning needs not only to manage emotions in the context of customer care, but also in terms of their own internal world, emotional conflicts, emotional stress and burn-out. With the present literature review, we intend to explore existing evidence regarding the ways in which the nurse supervisor's support towards nursing students potentiates the development of their competences for the performance of emotional labour. These skills prove to be the key in the ability to manage the emotionally intense situations of care practice and the support function of the nursing supervisor contributes to the development of such competences.

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In this experiment, the effect of betamethasone administered in the early post- acute infection of mice by Trypanosoma cruzi was studied. This drug was administered during 30 days after the 42nd day of infection in a dose of 0.15 mg/day. The betamethasone treatment did not cause fresh outbreaks of parasitemia and the histopathological findings in the chronic phase were not different from those in the control group. The higher cumulative mortality after treatment in the experimental group was due to superimposed bacterial infections. Outbred albino mice infected with low numbers ofY strain Trypanosoma cruzi trypomastigotes were not suitable models for Chagas' disease, since after 7 months of observation only mild histological lesions developed in all the animais. Prolonged betamethasone treatment of mice infected with low numbers o/Trypanosoma cruzi of the Y strain, during the post-acute phase did not aggravate the course of infection.

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Abnormalities of renal function have been demonstrated inpatients with visceral leishmaniasis; although there was a trend toward normalization following antiparasitic therapy, some abnormalities persisted. With thepurpose of studying the long- term clinical course of renal involvement in visceral leishmaniasis, 32 patients with a diagnosis of this parasitic disease were evaluated in the endemic area and at least 6 months after the clinical cure of the disease and compared with a control group of 28 individuals. No patient had a history or clinical findings suggestive of renal disease and all were normotensive. Laboratory evaluation was normal in all except 3 patients with abnormal urinalysis. Mild proteinuria and microscopic hematuria were seen in a single urinalysis in one patient (although three other urinalysis were normal), and leucocyturia in two female patients. It was concluded that the renal involvement in visceral leishmaniasis is mild and transient, with normal renal function observed on long-term follow-up after cure of the parasitic infection.

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Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Engenharia do Ambiente, Perfil em Ordenamento do Território e Impactes Ambientais

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RESUMO - O consumo de tabaco foi responsável por 100 milhões de mortes no século XX. Apesar dos grandes avanços alcançados no controlo deste problema a nível mundial, sob os auspícios da OMS, no contexto da Convenção-Quadro para o Controlo do Tabaco da OMS, se não forem adoptadas medidas consistentes e efectivas de saúde pública, a morbi-mortalidade que lhe está associada continuará a aumentar durante o presente século. A promoção da cessação tabágica constitui a estratégia populacional que permitirá obter ganhos em saúde a mais curto prazo. Embora a larga maioria dos fumadores faça, ao longo da vida, várias tentativas para parar de fumar sem apoio, apenas uma pequena minoria consegue manter-se abstinente a longo prazo. Os médicos de Medicina Geral e Familiar são, de entre todos os profissionais de saúde, os que podem intervir de modo mais consistente e efectivo neste âmbito e que melhores resultados obtêm na cessação tabágica dos pacientes fumadores, dado o vínculo terapêutico e a interacção frequente e continuada que com eles estabelecem ao longo do seu ciclo de vida. O aconselhamento breve, tendo por base a adopção de um estilo de comunicação motivacional centrado no paciente, adaptado aos estádios de mudança comportamental, tem-se revelado efectivo no apoio à mudança de comportamentos relacionados com a saúde e à resolução da ambivalência que caracteriza este processo. A revisão de literatura evidenciou o facto de os médicos nem sempre intervirem nas áreas preventivas e de promoção da saúde, em particular na área da cessação tabágica, com o investimento e a continuidade desejáveis. Por outro lado, muitos pacientes fumadores referem nunca ter sido aconselhados pelo seu médico a deixar de fumar.. Não são conhecidos estudos de âmbito nacional que permitam conhecer esta realidade, bem como os factores associados às melhores práticas de intervenção ou as barreiras sentidas pelos médicos de MGF à actuação nesta área. O presente trabalho teve como objectivos: (i) avaliar a hipótese de que os médicos que disseram adoptar o método clínico centrado no paciente teriam atitudes mais favoráveis relativamente à cessação tabágica e uma maior probabilidade de aconselhar os seus pacientes a parar de fumar; (ii) estudar a relação entre as atitudes, a percepção de auto-eficácia, a expectativa de efectividade e as práticas de aconselhamento sobre cessação tabágica, auto-referidas pelos médicos; (iii) Identificar as variáveis preditivas da adopção de intervenções breves de aconselhamento adaptadas ao estádio de mudança comportamental dos pacientes fumadores; (iv) identificar as barreiras e os incentivos à adopção de boas práticas de aconselhamento nesta área. A população de estudo foi constituída pelo total de médicos de medicina geral e familiar inscritos na Associação Portuguesa de Médicos de Clínica Geral, residentes em Portugal. Para recolha de informação, foi utilizado um questionário de resposta anónima, de autopreenchimento, aplicado por via postal a 2942 médicos, em duas séries de envio. O questionário integrou perguntas fechadas, semifechadas, escalas de tipo Likert e escalas de tipo visual analógico. Para avaliação da adopção do método clínico centrado no paciente, foi usada a Patient Practitioner Orientation Scale (PPOS). O tratamento estatístico dos dados foi efectuado com o Programa PASW Statistics (ex-SPSS), versão 18. Foram utilizados: o índice de α de Cronbach, diversos testes não paramétricos e a análise de regressão logística binária. Foi obtida uma taxa de resposta de 22,4%. Foram analisadas 639 respostas (67,4% de mulheres e 32,6% de homens). Referiram ser fumadores 23% dos homens e 14% das mulheres. Foi identificada uma grande carência formativa em cessação tabágica, tendo apenas 4% dos médicos afirmado não necessitar de formação nesta área. Responderam necessitar de formação em entrevista motivacional 66%, em prevenção da recaída 59%, de treino numa consulta de apoio intensivo 55%, em intervenção breve 54% e em terapêutica farmacológica 55%. Cerca de 92% dos respondentes consideraram que o aconselhamento para a cessação tabágica é uma tarefa que faz parte das suas atribuições, mas apenas 76% concordaram totalmente com a realização de uma abordagem oportunística deste assunto em todos os contactos com os seus pacientes. Como prática mais frequente, perante um paciente em preparação para parar, 85% dos médicos disseram tomar a iniciativa de aconselhar, 79% avaliar a motivação, 67% avaliar o grau de dependência, 60% marcar o “dia D” e 50% propor terapêutica farmacológica. Apenas 21% assumiram realizar com frequência uma intervenção breve com pacientes em preparação (5 Ás); 13% uma intervenção motivacional com pacientes não motivados para mudar (5 Rs) e 20% uma intervenção segundo os princípios da entrevista motivacional, relativamente a pacientes ambivalentes em relação à mudança. A análise multivariada de regressão logística permitiu concluir que as variáveis com maior influência na decisão de aconselhar os pacientes sobre cessação tabágica foram a percepção de auto-eficácia, o nível de atitudes negativas, a adopção habitual do Programa-tipo de cessação tabágica da DGS, a posse de formação específica nesta área e a não identificação de barreiras ao aconselhamento, em particular organizacionais ou ligadas ao processo de comunicação na consulta. Embora se tenha confirmado a existência de associação entre a adopção do método clínico centrado no paciente e as atitudes face à cessação tabágica, não foi possível confirmar plenamente a associação entre a adopção deste método e as práticas autoreferidas de aconselhamento. Os médicos que manifestaram um nível baixo ou moderado de atitudes negativas, uma percepção elevada de auto-eficácia, que nunca fumaram, que referiram adoptar o Programa-tipo de cessação tabágica e que não identificaram barreiras organizacionais apresentaram uma maior probabilidade de realizar uma intervenção breve (“5 Ás”) de aconselhamento de pacientes fumadores em preparação para parar de fumar. Nunca ter fumado apresentou-se associado a uma probabilidade de realizar uma intervenção breve (“5 Ás”) com frequência, superior à verificada entre os médicos que referiram ser fumadores (Odds-ratio ajustado = 2,6; IC a 95%: 1,1; 5,7). Os médicos com o nível de auto-eficácia no aconselhamento mais elevado apresentaram uma probabilidade superior à encontrada entre os médicos com o menor nível de auto-eficácia de realizar com frequência uma intervenção breve de aconselhamento, integrando as cinco vertentes dos “5 Ás” (Odds ratio ajustado = 2,6; IC a 95%: 1,3; 5,3); de realizar uma intervenção motivacional breve com fumadores renitentes a parar de fumar (Odds ratio ajustado = 3,1; IC a 95%: 1,4; 6,5) ou de realizar com frequência uma intervenção motivacional com pacientes em estádio de ambivalência (Odds ratio = 8,8; IC a 95%: 3,8; 19,9). A falta de tempo, a falta de formação específica e a falta de equipa de apoio foram as barreiras ao aconselhamento mais citadas. Como factores facilitadores de um maior investimento nesta área, cerca de 60% dos médicos referiram a realização de um estágio prático de formação; 57% a possibilidade de dispor do apoio de outros profissionais; cerca de metade a melhoria da sua formação teórica. Cerca de 25% dos médicos investiria mais em cessação tabágica se dispusesse de um incentivo financeiro e 20% se os pacientes demonstrassem maior interesse em discutir o assunto ou existisse uma maior valorização desta área por parte dos colegas e dos órgãos de gestão. As limitações de representatividade da amostra, decorrentes da taxa de resposta obtida, impõem reservas à possibilidade de extrapolação destes resultados para a população de estudo, sendo de admitir que os respondentes possam corresponder aos médicos mais interessados por este tema e que optam por não fumar. Outra importante limitação advém do facto de não ter sido estudada a vertente relativa aos pacientes, no que se refere às suas atitudes, percepções e expectativas quanto à actuação do médico neste campo. Pesem embora estas limitações, os resultados obtidos revelaram uma grande perda de oportunidades de prevenção da doença e de promoção da saúde. Parece ter ficado demonstrada a importante influência que as atitudes, em especial as negativas, e as percepções, em particular a percepção de auto-eficácia, podem exercer sobre as práticas de aconselhamento auto-referidas. Todavia, será necessário aprofundar os resultados agora encontrados com estudos de natureza qualitativa, que permitam compreender melhor, por um lado, as percepções, expectativas e necessidades dos pacientes, por outro, as estratégias de comunicação que deverão ser adoptadas pelo médico, atendendo à complexidade do problema e ao tempo disponível na consulta, tendo em vista aumentar a literacia dos pacientes para uma melhor autogestão da sua saúde. Parece ter ficado igualmente patente a grande carência formativa neste domínio. A adopção do modelo biomédico como paradigma da formação médica pré e pós-graduada, proposto, há precisamente cem anos, por Flexner, tem contribuído para a desvalorização das componentes psicoemocionais e sociais dos fenómenos de saúde e de doença, assim como para criar clivagens entre cuidados curativos e preventivos e entre medicina geral e familiar e saúde pública. Porém, o actual padrão de saúde/doença próprio das sociedades desenvolvidas, caracterizado por “pandemias” de doenças crónicas e incapacitantes, determinadas por factores de natureza sociocultural e comportamental, irá obrigar certamente à revisão daquele paradigma e à necessidade de se (re)adoptarem os grandes princípios Hipocráticos de compreensão dos processos de saúde/doença e do papel da medicina.

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We report the clinical picture, treatment and evolution of a child with hyperreactive malarious splenomegaly treated outside the endemic area of malaria. The patient presented gross splenomegaly, proceeded from an area where malaria is endemic, showed increased immunoglobulins levels, high antimalarial antibody titres and hepatic sinusoidal lymphocytosis. The child did not return to an area where malaria is endemic and showed a favorable response to only one course of quinine. The response of this patient to limited antimalarial therapy suggests the importance of reinfection with malaria in the development and maintenance of this syndrome.