900 resultados para Educação de Infância
Resumo:
O presente relatório refere-se ao Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico e encontra-se dividido em duas partes. A Parte I refere-se à dimensão reflexiva, na qual é apresentada uma reflexão acerca do percurso percorrido ao longo da Prática Pedagógica em cada um dos contextos envolvidos: creche, jardim-de-infância e 1.º Ciclo do Ensino Básico. Esta reflexão será estruturada tendo em conta os seguintes referentes: observação, planificação e intervenção, aprendizagens e, por fim, dificuldades. Para além disso, considera-se o papel investigativo do educador/professor. A dimensão investigativa, presente na Parte II do relatório, diz respeito a um estudo realizado no segundo semestre do mestrado, correspondente à Prática Pedagógica no jardim de infância. A temática do estudo centra-se na brincadeira livre no jardim de infância para a qual se formulou a seguinte questão de partida: “Quais as aprendizagens que a criança realiza no tempo da brincadeira livre no jardim de infância?” Através da recolha de dados e, posterior, organização e análise pode sugerir-se que foram diversas as aprendizagens realizadas pelas crianças.
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Relatório da Prática Profissional Supervisionada Mestrado em Educação Pré-Escolar
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Relatório da Prática Profissional Supervisionada. Mestrado em educação pré-escolar
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Relatório de estágio para a obtenção do grau de mestre em Educação pré-escolar e 1º Ciclo do ensino básico
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Este estudo tem como principal objetivo compreender e analisar o modo como crianças de creche e jardim-de-infância resolvem problemas matemáticos e o que pode constranger a resolução. Em particular, procurei analisar a atividade matemática que as crianças desenvolvem quando se confrontam com problemas matemáticos e os desafios com que se deparam. Do ponto de vista metodológico, o estudo enquadra-se numa abordagem qualitativa de investigação e num paradigma interpretativo. Além disso, trata-se de uma investigação-ação orientada pela questão “como otimizar a atividade de resolver problemas matemáticos em contextos de educação de infância?”. Neste âmbito, propus a quatro crianças de creche e a 21 de jardim-de-infância um conjunto de tarefas selecionadas para, potencialmente, terem, para si, algum grau de desafio. Os principais métodos de recolha de dados foram a observação participante, a análise documental e um inquérito por questionário realizado às educadoras cooperantes. O estudo ilustra que é possível envolver crianças de creche e de jardim-de-infância numa atividade de resolução de problemas matemáticos e que esta atividade é favorecida se o contexto dos problemas estiver próximo do que fazem no dia-a-dia da sala. Durante o processo de resolução das tarefas propostas, foram mobilizadas e trabalhadas diversas noções matemáticas. Na creche, todas as crianças evidenciaram possuir conhecimentos acerca da noção topológica “dentro de” e “fora de” e algumas foram bem-sucedidas no uso do processo de classificação, tendo em conta um critério. Neste âmbito, recorreram a representações ativas. No jardim-de-infância, todas as crianças conseguiram fazer a contagem sincronizada das letras do seu nome, de indicar a quantidade de letras, o que indicia o conhecimento da noção de cardinal, e de representar esta quantidade recorrendo tanto a numerais como a representações icónicas. Além disso, foram capazes de interpretar uma tabela de modo a construir um gráfico com barras e de elaborar um pictograma, o que revela possuírem conhecimentos ao nível da literacia estatística. Por último, algumas crianças foram bem-sucedidas na descoberta de estratégias de resolução de problemas que lhes permitiram inventariar exaustivamente todas as possibilidades de resolução e contar, organizadamente, estas possibilidades. No decurso desta atividade surgiram tentativas de generalização, embora nem sempre corretas, sobressaindo o recurso a representações ativas nomeadamente à dramatização de situações. Quanto aos desafios com que se depararam destacam-se, no caso da creche, o uso correto do processo de classificação. No caso do jardim-de-infância, as crianças demonstraram dificuldades em distinguir a legenda do pictograma dos dados, em resolver um problema em que estava em jogo o sentido combinatório da multiplicação e em encontrar estratégias de generalização. O estudo indicia, ainda, que é essencial que o educador proponha tarefas diversificadas e desafiantes que, partindo sempre da curiosidade e interesse das crianças, lhes permitam trabalhar com ideias matemáticas importantes e representar adequadamente o conhecimento com que lidam.
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O presente relatório da Prática de Ensino Supervisionada (PES) visa descrever e explicitar o trabalho desenvolvido no âmbito das Unidades Curriculares Prática de Ensino Supervisionada em Creche e em Jardim-de-Infância do Mestrado em Educação Pré-escolar da Universidade de Évora, com o objetivo de promover a sustentabilidade ambiental, económica, cultural e social, nestes dois contextos. Tendo como ponto de partida o interesse pessoal pela temática que considero fundamental ser promovida e trabalhada precocemente (em creche e jardim de infância), com vista ao desenvolvimento de uma literacia ambiental, acresceu a constatação de práticas de sustentabilidade ambiental, económica cultural e social pouco consolidadas na instituição onde decorreu a PES. O recurso à escala ERS-SDEC, num processo de investigação ação, onde a análise, reflexão e avaliação conduziu a um planeamento intencional e a uma ação educativa que envolveu crianças, famílias, equipa educativa e comunidade, promovendo aprendizagens e produzindo mudanças ao nível da adoção de hábitos e práticas mais sustentáveis. Foram essenciais para a concretização dos objetivos da PES, a inscrição da instituição no Programa Eco Escolas, os princípios pedagógicos do Movimento da Escola Moderna e as Orientações Curriculares para a Educação Pré-escolar; ABSTRACT: This report of Supervised Teaching Practice (STP) aims to describe and explain the work carried out within the framework of the courses Supervised Teaching Practice in Creche and Preschool of the Masters degree in Preschool Education of the University of Évora, in order to promote environmental, economic, cultural and social sustainability in these two contexts. The starting point was my personal interest on the theme, which I consider fundamental promoting early on (in creche and Preschool), to develop an environmental literacy, as well as the realization that environmental sustainability practices were poorly consolidated in the institution where I developed the STP. The use of the ERS-SDEC scale, in a process of research-action, where the analysis, reflection and evaluation led to an intentional planning and an educational activity involving children, families, educational staff and community, promoting learning, changing habits and developing more sustainable practices. It was essential the enrollment in the Eco-Schools Program, the adoption of the pedagogic principles of the Modern School Movement and of the Portuguese Curricular Guidelines for Preschool Education.
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O presente relatório de mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico integra duas partes distintas, designadamente a dimensão reflexiva e a dimensão investigativa. Na dimensão reflexiva apresentam-se reflexões críticas e fundamentadas a respeito do percurso e do trabalho desenvolvido nos diferentes contextos de Prática Pedagógica. Nesta parte procurou-se relatar aprendizagens realizadas pela mestranda a partir da sua intervenção nos diversos contextos. Para além disso, são também parte integrante desta dimensão o ser educador e professor, e um assunto significativo ocorrente da Prática Pedagógica, nomeadamente o interesse da observação. Na dimensão investigativa apresenta-se um estudo de caso que se centra em questões da temática da diferenciação pedagógica/pedagogia diferenciada com crianças integradas em grupos heterogéneos a nível de aprendizagem e desenvolvimento, incidindo sobre a implementação de estratégias diferenciadas nos primeiros anos de vida. Sendo a temática do estudo a diferenciação pedagógica/pedagogia diferenciada formulou-se a seguinte questão de partida: “Como utilizar estratégias de diferenciação pedagógica para a construção de salas inclusivas?”. A implementação das estratégias diferenciadoras revelaram a existência de um crescente grau de autonomia e de responsabilidade patente no desenvolvimento do trabalho, de organização do espaço, dos materiais e do tempo; uma maior motivação dos alunos. A realização deste estudo permitiu responder de forma mais consciente e organizada às necessidades de cada aluno respeitando as suas dificuldades e ritmos de aprendizagens diferenciados.
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Pretendemos com este artigo dar a conhecer um trabalho final de Seminário realizado no âmbito do curso de Complementos de Formação de Educadores de Infância, em 2005-06, na Escola Superior de Educação de Viseu (Portugal) e que teve subjacente um projecto de investigação-acção desenvolvido num Jardim-de-Infância da rede pública. A questão central desta investigação foi a de determinar até que ponto a educadora, através da sua prática pedagógica, poderia contribuir para a aproximação no mesmo espaço educativo de crianças oriundas de culturas e etnias diferentes. A reflexão, baseada na autoscopia (autoavaliação feita pela própria das suas práticas pedagógicas) e na heteroscopia (avaliação feita pelos pares), através da observação de gravações vídeo e da utilização de uma grelha de registo de dados, permitiu à educadora questionar as suas atitudes no desempenho profissional, com vista à renovação da sua prática pedagógica.
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Neste artigo partilhamos com os leitores italianos a situação dos serviços de educação e cuidados para a infância em Portugal, realçando a sua identidade construída especialmente ao longo dos últimos 30 anos; identificamos também dois problemas que enfrentamos atualmente: a dificuldade em assumir a creche (0 aos 3 anos) como um serviço de educação de qualidade e a potencial escolarização precoce da educação Pré-escolar (3aos 6 anos). Apontamos, por fim, alguns caminhos que nos parecem poder ajudar a fazer face aos desafios identificados e assim contribuir para desenvolver a qualidade e a identidade deste nível de educação
Resumo:
No âmbito do projeto abrangente que se propõe Pensar a Educação em Portugal 2015, o contributo do grupo sobre a Educação de Infância situa a sua reflexão na educação das crianças dos 0 anos até entrada para o 1º Ciclo do Ensino Básico (CEB). Tendo consciência que o processo de educação ocorre num continuum entre os contextos de educação formal ao longo de diversos níveis etários e, igualmente, num continuum entre os contextos de educação formal e não formal, situamo-nos neste intervalo etário para podermos produzir um documento com alguma profundidade. Sabemos dos riscos que corremos neste recorte que contraria não só o conceito de educação de infância adotado na Europa, mas também o que foi utilizado em documentos estruturantes, produzidos em Portugal, para uma conceção da educação das crianças mais novas e que se referem à Educação de Infância como a Educação dos 0 aos 12 anos (Conselho Nacional de Educação, 2008). Reconhecemos, igualmente, a educação de infância como um espaço de fronteira (Vasconcelos, 2014) entre diversos espaços de educação e da vida em sociedade, nomeadamente na esfera da saúde, da cultura, do emprego, da cidade e do mundo natural. Sem esquecer que nestes trânsitos estamos, por vezes, a lidar com a criança e outras vezes com o aprendiz, ainda não aluno – mas já habitante de um espaço formal de educação, consideramos com prioridade observar e caraterizar as políticas e as respostas efetivas de educação das crianças entre os 0 e os 6 anos, num contexto socioeconómico de crise onde estas se tornam particularmente vulneráveis, procurando conhecer o que, como país, temos feito pela educação de infância e como projetamos o que queremos fazer nos tempos próximos. O texto organiza-se a partir de três secções procurando identificar as questões e problemas fundamentais, enunciando pontos fortes e fracos, e fazendo referência ao conhecimento produzido em Portugal e noutros países: a primeira, a ecologia da infância como base para a compreensão dos desafios que se colocam à educação de infância procura contextualizar este documento sobre educação num quadro social abrangente que compreenda os desafios da sociedade atual e da situação das crianças e dos seus direitos; a segunda, o papel do Estado na definição e desenvolvimento da educação de infância em Portugal retrata a evolução do papel do Estado enquanto legislador e construtor do papel da criança na sociedade e da identidade da educação de infância em Portugal; a terceira, rede formal de educação de infância equaciona o desenho da rede e a questão do acesso, bem como os/as profissionais de educação de infância e as suas práticas. Por último, e com base no equacionar da situação da educação de infância no tempo presente, enunciaremos linhas de ação que promovam uma educação de infância como garante de um desenvolvimento social sustentável, que combine desenvolvimento com proteção social e equidade ambiental, reforçando a construção de uma sociedade mais justa e desenvolvida.
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O presente trabalho analisa o papel de uma abordagem plural de sensibilização à diversidade linguística na promoção da consciência fonológica de crianças em idade pré-escolar. Para o efeito, acompanha o percurso de desenvolvimento da consciência fonológica de um grupo de vinte e uma crianças, com idades compreendidas entre os 3 e os 6 anos, que participaram num projeto de sensibilização à diversidade linguística, intitulado «Uma viagem pelo mundo das línguas e dos sons». Abraçando um paradigma misto de investigação, o estudo recorreu a procedimentos quantitativos e qualitativos de recolha e análise de dados: com o objetivo de avaliar o desenvolvimento fonológico das crianças, recolheram-se e analisaram-se estatisticamente dados provenientes de testes de consciência fonológica, que foram aplicados a um grupo experimental e a um grupo de controlo, antes e após a realização do projeto de intervenção; de forma a compreender como se processou o desenvolvimento da consciência fonológica das crianças, foram feitos registos áudio e vídeo das sete sessões do projeto que foram, posteriormente, transcritos e submetidos a uma análise de conteúdo. Os resultados da análise revelam que, ao contrário das crianças do grupo de controlo, as crianças que participaram no projeto de intervenção desenvolveram a sua consciência fonológica de forma significativa, sobretudo no que se refere às capacidades de manipulação e segmentação fonémicas. Esse desenvolvimento foi mais visível em crianças mais velhas (5-6 anos) do que em crianças mais novas (3-4 anos) e parece ter sido promovido pelas atividades de sensibilização à diversidade linguística em que as crianças participaram. Em particular, as atividades de análise e de comparação inter e intralinguística despertaram a curiosidade das crianças em relação ao objeto-língua e estimularam uma vontade para brincar com os sons e com as letras, o que possibilitou o desenvolvimento de uma consciência mais explícita das unidades do oral e a descoberta do princípio alfabético. Estes resultados atestam a importância da integração curricular de abordagens plurais na educação da infância, no âmbito de uma educação global e integrada, capaz de atender às diversidades das crianças, promover atitudes positivas face à alteridade e assegurar o desenvolvimento de competências metalinguísticas, indispensáveis para uma aprendizagem ao longo da vida e para uma participação ativa em sociedades multilingues e multiculturais.
Resumo:
O presente relatório da Prática de Ensino Supervisionada em Educação Pré-escolar e Ensino do 1.º ciclo do Ensino Básico pretende dar a conhecer os aspetos inerentes à dimensão investigativa que desenvolvi na instituição Núcleo de Educação Infantil Colônia Z-11, no Brasil, na cidade de Florianópolis, no ano letivo de 2015; e na instituição Escola Básica dos Canaviais, em Portugal, na cidade de Évora, no ano letivo de 2015/2016. Este relatório incide na temática Cidadania na Infância. Tive como propósito legitimar a criança como sujeito social (a criança cidadã) e contribuir para uma educação que vise a cidadania como direito na infância. Foi deste modo que me propus compreender como poderia contribuir nos espaços institucionais para uma educação na cidadania, vivida no presente, e uma educação para a cidadania, projetada para uma integração do cidadão também no futuro. Considerei que as instituições educativas devem criar uma relação com o dia-a-dia da criança nas diversas áreas, disciplinares e não disciplinares. Numa perspetiva de cidadania participativa, valorizando as instituições educativas como espaços de aquisição e de desenvolvimento de atitudes e competências do cidadão. A dimensão investigativa que desenvolvi no contexto de pré-escolar pretendeu acentuar a consciência de uma identidade cultural, coletiva e individual, valorizando os saberes que as crianças trazem do meio sociocultural de origem. A dimensão investigativa que desenvolvi no contexto de 1.ºciclo pretendeu promover espaços de diálogo, coconstrutivos para as aprendizagens do e entre o grupo. Através de uma análise reflexiva dos instrumentos de recolha de dados tentei dar resposta às questões que orientaram a investigação-ação que realizei, sendo estas: [O que é que a cidadania pode significar nos contextos educativos?]; [Como se promove a cidadania nas instituições escolares?] e [Como criar ambientes que permitam a participação cívica de todos?]; Report of the Supervised Teaching Practice to achieve the Master’s Degree in Pre-school Education and Teaching of the Primary School Abstract: The present report of Supervised Teaching Practice in Preschool Education and in Primary School aims to present the aspects inherent to the research dimension that I developed at the Núcleo de Educação Infantil Colônia Z-11, in Brazil, in the City of Florianopolis, in the academic year of 2015; And at the institution Escola Básica dos Canaviais, in Portugal, in the city of Évora, in the academic year of 2015/2016. The report focuses on the theme of Citizenship in childhood. I had the purpose to legitimize the child as a social subject (the child citizen) and contribute to an education that aims at citizenship as a right in childhood. It was in this way that I set out to understand how I could contribute in the institutional spaces for an education in citizenship, lived in the present, and an education for citizenship, projected for an integration of the citizen in the future. I considered that educational institutions should create a relationship with the child's daily life in the various areas, disciplinary and non-disciplinary. In a perspective of participatory citizenship, valuing educational institutions as spaces for acquisition and development of citizens' attitudes and skills. The research dimension that I developed in the pre-school context sought to accentuate the awareness of a collective, individual and cultural identity, valuing the knowledge that children bring from the socio-cultural environment where the child was born and lives. The investigative dimension that I developed in the context of the Primary School was intended to promote spaces for dialogue, coconstructives to the learnings of and between the group. Through a reflexive analysis of the instruments of data collection I tried to answer the questions that guide the action research that I realized, being these: [What can citizenship mean in the school contexts?]; [How citizenship could be promoted in the school institutions?] And [How to create environments which allow the civics participation of all?].