961 resultados para Contradicciones históricas
Resumo:
Muitas são as teorias que sugerem uma explicação para a realização do comércio internacional, tentando justificar porque é que determinados países são mais atrativos para Investimento Direto Estrangeiro (IDE) do que outros. A revisão de literatura realizada no âmbito desta investigação permitiu perceber que, embora sejam muitas as teorias existentes, os autores são unânimes ao afirmar que a internacionalização das empresas, através de IDE, é influenciada por fatores de atração relacionados com as características específicas dos países de acolhimento (meio envolvente contextual e transacional) e por fatores impulsionadores relacionados com características específicas das empresas e do país de origem das mesmas. Apesar do número existente de estudos sobre IDE ser vasto, são poucos aqueles que analisam este tipo de investimento no setor do Turismo e inexistentes os que analisam o IDE no setor do Turismo português. A presente investigação pretende colmatar essa lacuna e tem como objetivo identificar os principais fatores de atratividade para IDE no setor do Turismo português. Para o efeito, foi construído um modelo teórico onde foram considerados como fatores de atração seis fatores relacionados com o meio envolvente de Portugal e cinco fatores relacionados com o setor do Turismo. Como fatores impulsionadores consideraram-se aspetos relativos ao país de origem das empresas estrangeiras e às características endógenas das mesmas. A metodologia utilizada para validar o modelo e respetivas hipóteses assentou, numa primeira fase, na elaboração de entrevistas exploratórias semiestruturadas à Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal e ao Turismo de Portugal. Numa segunda fase, foram aplicados inquéritos por questionário aos investidores estrangeiros a explorar empreendimentos turísticos e unidades de alojamento local em Portugal continental. Foram considerados válidos para análise 53 questionários, representando 63,9% do universo de investidores estrangeiros em Portugal (subsetor do Alojamento), responsáveis pela exploração de 20.999 camas. Os resultados obtidos no âmbito deste estudo permitem concluir que a localização geográfica de Portugal, a imagem/marca do setor do Turismo português e a oferta turística portuguesa são considerados os fatores de atração mais importantes para IDE. As afinidades culturais e históricas foram consideradas fatores de atração pelos investidores de pequena dimensão, enquanto a procura turística foi considerada atrativa pelos investidores de média/grande dimensão. Este estudo identificou claramente que os maiores entraves ao IDE são a burocracia, a carga fiscal e a atual situação económica do país. Conclui-se, ainda, que os países que mais investem no setor do Turismo português são também os principais emissores de turistas para Portugal e que investidores provenientes de diferentes mercados de origem procuram diferentes regiões em Portugal para investir. Por fim, apresentam-se as principais contribuições da investigação do ponto de vista teórico e prático, indicam-se algumas limitações e sugerem-se recomendações para investigações futuras.
Resumo:
Assumindo a sociedade atual o paradigma do desenvolvimento sustentável como modelo capaz de garantir uma gestão equilibrada dos recursos atuais que não comprometa o futuro das futuras gerações, é fundamental compreender o instrumento da Agenda 21 Local (A21L), ferramenta saída da Conferência do Rio, em 1992, que se apresenta como uma resposta internacional aos objetivos da sustentabilidade. Ao constituir-se como país signatário da Declaração do Rio, Portugal assumiu o compromisso de cooperar internacionalmente para a aplicação deste instrumento, no esforço comum de unir a proteção do ambiente com o desenvolvimento económico e social. Verifica-se que a resposta de Portugal, em matéria de A21L, foi pouco conseguida, marcada por um arranque ténue, desconcertado e disperso a que acresce o caráter dúbio que caracterizou a natureza dos primeiros processos e que, no quadro internacional, atira Portugal para o grupo de países europeus que mais tardiamente conseguiram responder ao apelo da comunidade internacional no que se refere à implementação de A21L. Neste âmbito, esta dissertação visa aprofundar o conhecimento cientifico sobre este instrumento no quadro das experiências de Agenda 21 Local implementadas no território português. O trabalho procurou examinar os objetivos, características e resultados dos processos de Agenda, dando atenção aos elementos individuais que marcaram cada um e, igualmente, avaliando as repercussões que estes tiveram no todo nacional. O estudo incidiu na dinâmica espaciotemporal das Agendas21L, no território nacional, e na análise integrativa de indicadores físicos, sociais e económicos que permitiram compreender as especificidades e os contrastes verificados nos processos implementados e desenvolvidos. Na investigação não foram, igualmente, negligenciadas questões históricas, políticas e culturais, sabendose da importância que estes vários domínios configuram no caso português. O trabalho contou com uma investigação assente na seguinte metodologia: i) Revisão da literatura e recolha de dados bibliográficos sobre a temática da Agenda 21 Local; ii) Levantamento de informação, através de um inquérito por questionário, dirigido a todas as localidades do País, onde decorrem Agendas 21 Local, a fim de complementar informação já processada; iii) Pesquisa direta de dados no terreno que envolveu a utilização de procedimentos de teor quantitativo (inquérito por questionário) e de teor qualitativo (entrevistas), relativamente ao caso de estudo (Agenda 21 Local de Mindelo); iv) Tratamento e análise dos resultados obtidos através da confrontação da perspetiva teórica com a prática com a consequente elaboração de conclusões fundamentadas pela confrontação dos dados com as hipóteses. Para além de se tratar do caso pioneiro de A21L com início no poder mais próximo do cidadão (respeitando um dos princípios inerentes a este instrumento – o princípio da subsidiariedade), afirmou-se, igualmente, como um caso de referência em matéria de coesão e mobilização dos cidadãos locais para os problemas locais existentes. Os resultados empíricos da investigação identificam uma série de dificuldades que condicionaram o arranque e progresso das A21L. Desde logo, a inabilidade dos poderes políticos locais em trabalharem com um modelo que rompe com as típicas e tradicionais formas pré-concebidas de fazer política, isto é, com as práticas instituídas dos políticos fazerem “política” para os cidadãos e não “com” os cidadãos. O próprio desconhecimento do poder político local quanto à natureza de um processo de A21L que evidenciou inaptidão, impreparação e até embaraço para lidar com este instrumento, resultando na necessidade, na grande maioria dos processos desenvolvidos, de serem acompanhados por entidades externas que cooperaram na sua dinamização. Acresce que a nova dinâmica, subjacente à A21L, que desafia os governos locais a mobilizar a participação generalizada dos cidadãos e apela à participação de novos atores (associações, grupos de interesse, ONG e atores sociais, em geral) para a definição de estratégias de desenvolvimento local, não é totalmente aceite pelos vários poderes locais que, não raras vezes, menosprezam a importância dos cidadãos nos momentos de tomada de decisão. A falta de empenho do governo central, em matéria de sustentabilidade, que negligenciou, numa primeira etapa, a figura do poder central na assessoria às entidades locais cerceou o país da existência de uma campanha nacional para a afirmação deste instrumento. A falta/insuficiência de recursos financeiros como resultante da ausência de apoios estatais e a dificuldade na obtenção de fundos da União Europeia configurou-se como um entrave à promoção dos processos ficando as entidades locais e regionais incapazes de ultrapassar a falta de meios imprescindíveis para o desenvolvimento da A21L. O próprio desconhecimento generalizado dos cidadãos sobre a A21L afigura-se como um estigma ao sucesso de qualquer processo com as caraterísticas de um instrumento A21L visto que a participação dos cidadãos é condição sine qua non para a sua operacionalização. Neste quadro, e olhando o futuro, urge a necessidade das autoridades locais criarem modelos de autofinanciamento capazes de garantir a criação, funcionamento e manutenção de infraestruturas económicas e sociais subjacentes aos programas de A21L, assim como o dever do poder político em reforçar a importância da função da informação e da mobilização dos cidadãos em prole do desenvolvimento sustentável, ações indispensáveis para a execução das políticas inerentes à A21L.
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Los sucesos históricos y culturales en ambos lados del Atlántico durante el siglo XVI tuvieron un punto de confluencia en la representación simbólica del manto de Verónica en el teatro misionero y, poco después, en la legendaria tilma guadalupana. La versión en náhuatl del auto de La destruyción de Jerusalem, de origen valenciano, y la conocida historia aparicionista que tuvo lugar posteriormente adquieren un desarrollo elocuente y polisémico a lo largo de la Colonia, entreverándose con la hipótesis de la llegada a América del apóstol Santo Tomás. En estas tradiciones, la representación simbólica sirve para llenar lo que la ideología occidental consideraba una tabula rasa: la historia y la cultura propias del mundo americano. No obstante, la cultura prehispánica ha aportado sus propios contenidos significativos al manto o tilma maravillosa. Con sus propiedades curativas y su contenido cristiano, la tilma se convierte en un signo de identidad entre Europa y América. Para los europeos, prueba de verdadera fe, para los criollos, autoafirmación, y para los indios, permanencia del tiempo mítico.
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Se discute la relación entre mito e historia en las tradiciones históricas relativas a la migración de los mexicas de Aztlan a México-Tenochtitlan, buscando superar la dicotomía que intenta clasificar estos relatos en alguna de estas dos categorías.
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INDICE DE LA OBRA ¿Qué significa ser indígena en el México de hoy? Los indígenas vistos desde afuera La ley y el gobierno frente a los indígenas Las identidades indígenas La gran pluralidad de los indígenas Las herencias históricas Las raíces prehispánicas Conquista y Colonia, las diferentes experiencias La vida de los indígenas en el México independiente El siglo XX Las comunidades indígenas: su vida política y social El territorio y la tierra Las formas de gobierno, una compleja historia Los sistemas de cargos Los consejos de ancianos Las asambleas comunitarias El consenso La comunidad y el exterior El trabajo comunitario Los sistemas jurídicos Cambios en la vida política Las realidades culturales indígenas Las lenguas indígenas hoy Lenguas indígenas y escritura Las lenguas indígenas y el español Las cosmovisiones indígenas Las religiones indígenas Las nuevas religiones La situación socioeconómica de los indígenas La agricultura de subsistencia y sus problemas Las formas de la marginación Género y marginación Las nuevas realidades socioeconómicas Los proyectos de desarrollo y las culturas indígenas Los indígenas y la nación, hoy y mañana Las sociedades indígenas en la encrucijada “Nunca más un México sin nosotros” La autonomía indígena ¿Problema indígena o problema nacional? Hacia un México verdaderamente plural
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Tesis que para obtener el grado de DOCTOR EN ESTUDIOS MESOAMERICANOS. Tutor: Dr. Alfredo López Austin Asesores:Lic. Víctor Castillo Farreras, Dr. José Rubén Romero Galván. México, D.F., 2000
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Indagar en las causas de larga duración como son: el nacionalismo criollo presente desde fines del siglo XVI; las cargas, impuestos y préstamos forzosos de la Corona; la explotación en un régimen puramente colonial de la minería platera; las contradicciones entre indígenas y españoles; la división racial de la sociedad; el fracaso final de la reformas borbónicas; la riqueza y el dominio educativo y cultural de la Iglesia; la difusión de las ideas ilustradas que desembocaron todas en la Revolución de Independencia y tejieron su contenido y su composición social.
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En las últimas décadas nuestro país —y el mundo— ha sido atravesado cada vez más por movimientos sociales de protesta que han usado en forma por demás creativa, y radical a veces, la acción noviolenta o la llamada “resistencia civil pacífica”. Este tipo de lucha y cultura, “antigua como las montañas” según Gandhi, muchas veces es realizada en forma espontánea sin las suficientes referencias teóricas o históricas. Particularmente, Gandhi es un personaje histórico-social muy legitimado, pero tan nombrado como desconocido en lo que realmente construyó con su movimiento social de masas urbano-rural: el “swaraj” (plena autonomía o autogobierno) y el “satyagraha” (la fuerza de la verdad). Por ello, nos parece oportuno e importante poder continuar un semestre más conociendo, profundizando y reflexionando la experiencia histórica de la cultura y lucha noviolenta, con experiencias cercanas recientes mundiales y de nuestro país, con el fin de agregar rigor a este conocimiento que ayuda a la humanización de nuestra especie. Hemos comprobado además que muchos estratos de la población, involucrados o interesados en estas luchas sociales noviolentas, ansían conocer con más rigor esta filosofía, experiencias y métodos de lucha. Por otro lado, estamos en plena Década Mundial de la Naciones Unidas por una “Educación para la paz y la noviolencia”, lo que refuerza el contexto universal de la temática.
Avaliação da biologia reprodutiva do cagarro Calonectris diomedea borealis no arquipélago dos Açores
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Dissertação mest., Biologia Marinha, Universidade do Algarve, 2008
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Versão em português da comunicação submetida com o título “From The Survey on Regional Architecture In Portugal to the local applied research: the experience of GTAA Sotavento in the built vernacular heritage studies” à Conferência Internacional “surveys on vernacular architecture. Their significance in 20th century architectural culture” realizada no Porto (ESAP) entre 17 e 19 de Maio de 2012.
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As preocupações médicas com o equilíbrio alimentar remontam à Antiguidade, mas apenas a partir do século XVII o assunto começou a ser questionado de modo mais científico e preciso. Dois médicos holandeses de renome, Luís Nunes (1553-1645) e Willem Piso (1611-1678), estudaram esta questão e legaram-nos tratados de inquestionável relevância historiográfica. Destacamos, em particular, Ichtyophagia sive de piscium esu commentarius (“Ictiofagia ou comentário sobre uma alimentação piscívora”, Antuérpia, 1616) e De Indiae utriusque re naturali et medica. Libri quatuordecim (“Sobre a Índia e sua história natural e médica”, Amesterdão, 1658). A defesa de uma dieta que inclua o consumo de peixe é transversal aos dois textos, pois ambos fundam um discurso inaugural em defesa de hábitos alimentares equilibrados numa época de profundas mudanças históricas e culturais impostas pelo contacto com as realidades do exótico Novo Mundo. Esta influência é sobretudo evidente na obra de Piso, especialmente nas suas descrições de espécies de peixes endémicas do Brasil.
Resumo:
Nos dias 4 e 5 de Setembro de 2010 realizou-se em Aveiro o XXI Seminário de Investigação em Educação Matemática. Ao contrário do que era habitual, o seminário decorreu nos dias seguintes ao ProfMat. O número de inscritos rondou os 150, incluindo participantes portugueses, espanhóis e brasileiros, que se distribuíram por 6 simpósios, com os seguintes temas: Conhecimento e práticas profissionais de professores de Matemática; Comunicação matemática; Resolução de problemas e raciocínio matemático; Formação e desenvolvimento profissional de professores; Aprendizagem da Matemática; e Questões históricas e culturais no ensino-aprendizagem da Matemática.
Resumo:
O presente trabalho, investiga as origens históricas e as características formais do maneirismo de Hollywood, através de uma análise da produção cinematográfica dos estúdios de Hollywood, entre o final da década de 1920 e o fim do chamado studio system (em meados da década de 1960). Tal como o maneirismo histórico, o maneirismo hollywoodiano constitui um fenómeno artístico complexo e contraditório, cujas origens remontam ao estilo germânico introduzido no cinema dos estúdios em final dos anos vinte, por cineastas europeus como F.W. Murnau, Paul Leni, Rouben Mamoulian e James Whale. Tendo eclodido no final da II Guerra Mundial, período que assinala o início crise do sistema social, cultural e industrial que havia originado o cinema clássico, o maneirismo de Hollywood nasceu de uma consciência do cinema em relação ao seu passado. Obrigado a concorrer com a chamada “modernidade” cinematográfica europeia e com a ficção televisiva (que se apropriara do modelo clássico), o cinema de Hollywood explorou novos temas e géneros cinematográficos e investiu na exibição da técnica e do aparato tecnológico, forçando os limites do paradigma clássico, através de uma retórica de efeitos maneiristas que, não implicando um corte radical com o classicismo, representou uma clara tentativa de renovação formal, levada a cabo por cineastas como Alfred Hitchcock, Vincente Minnelli, Douglas Sirk, Stanley Donen e Jerry Lewis. A coexistência de varias correntes estéticas no cinema do pós-guerra (1945-1968), período em que, a par das últimas grandes obras clássicas, o maneirismo enquanto manifestação estética emergiu como modelo dominante, permite-nos concluir que o chamado cinema “clássico” (do estúdios de Hollywood) incluiu também, desde cedo, um cinema maneirista.
Resumo:
Dissertação de mestrado, Estudos Literários e Artísticos, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade do Algarve, 2015
Resumo:
Dissertação de mestrado, Arqueologia, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade do Algarve, 2015