958 resultados para Catedral de Valencia. Cabildo-Impuestos-S.XVIII
Resumo:
Henrique, ou Jacob, de Castro Sarmento (1691-1762), mdico judeu, nascido em Bragana e exilado em Inglaterra a partir de 1721, devido s perseguies da Inquisio aos cristos-novos, considerado como o introdutor das ideias de Isaac Newton (1662-1727) em Portugal e um dos principais responsveis pela disseminao da iatroqumica entre os mdicos portugueses, contribuindo para o desenvolvimento da medicina e cincia portuguesas do sculo XVIII. Eleito para scio da Royal Society em 1730, o mdico portugus tornou-se o principal interlocutor cientfico entre Portugal e Inglaterra, sendo a sua actividade exemplar do modo como ocorreram as trocas de conhecimento entre o centro da Europa e a sua periferia. Autor de diversas obras mdicas, Sarmento abordou algumas das temticas mdicas mais relevantes do sculo das luzes, como a inoculao das bexigas ou a utilizao teraputica das guas minerais, veiculando uma nova forma de encarar a prtica mdica. A sua obra Theorica Verdadeira das Mares, editada em 1737, foi a primeira publicada em Portugal onde as ideias de Newton so consideradas com o devido detalhe. Paradoxalmente, Sarmento foi tambm produtor de medicamentos de segredo, tendo a sua gua de Inglaterra alcanado um sucesso significativo em Portugal. Figura polmica e multifacetada, Sarmento dedicou uma parte considervel da sua vida divulgao e disseminao das ideias dos autores modernos, dos quais se destacam Boyle, Newton e Boerhaave. O presente trabalho tem como principal objectivo elucidar os principais aspectos da sua vida e obra, procurando enquadrar as suas actividades no contexto da medicina e cincia europeias de setecentos.
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Livro de Resumos - O colquio A Casa Senhorial em Lisboa e no Rio de Janeiro (sculos XVII, XVIII e XIX). Anatomia dos Interiorespretende chamar a ateno para um dos aspectos menos conhecidos do patrimnio artstico luso-brasileiro: a Casa Senhorial em contexto urbano e rural, escrutinada atravs da organizao e da articulao dos espaos e da decorao dos seus interiores, testemunho do dia-a-dia das famlias que a habitaram.
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A histria de Cabo Verde comea com a chegada dos portugueses em 1460. O local selecionado para a primeira ocupao humana, num territrio anteriormente deserto, recai na zona denominada Ribeira Grande, ilha de Santiago, em consequncia da sua ribeira, fonte de gua e razo principal de escolha da fixao. nesse espao, limitado pelas montanhas acidentadas, pela ribeira e pela topografia irregular que uma pequena povoao nasceu. Nela foi implantada uma rea urbana e arquitetnica, fruto de regras de construo do colonizador: Portugal. A gnese urbana inicia-se ainda no sculo XVI, junto a uma baa, designada mais tarde por largo do Pelourinho, bastante orgnica e organizada a partir do porto, do Hospital e da Igreja da Misericrdia. Seguiu-se, ao longo de Quinhentos, o bairro de So Pedro, o maior de todos, tambm orgnico. O bairro de So Brs, espao ocupado maioritariamente pelos jesutas desenvolveu-se de forma paralela costa. O ltimo bairro intitulado So Sebastio, elevado a partir de meados do sculo XVI, j foi projetado respeitando os cnones do urbanismo moderno. A cidade conseguiu atrair, pressionada pelos religiosos, pelos monarcas e pelas populaes locais, instituies religiosas, rgias e privadas que apostaram em obras arquitetnicas marcantes na evoluo da urbe, entre as quais a igreja de Nossa Senhora do Rosrio, o convento e igreja de So Francisco, a S e o pao Episcopal, a fortaleza Real de So Filipe e o Pelourinho.
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Neste artigo procuramos analisar a Mantearia da Casa de Aveiro em 1752. Atravs do inventrio mandado realizar pelo 8. Duque de Aveiro, logo no seu primeiro ano frente da casa, permitese reflectir sobre a importao de obras de luxo dos grandes centros produtores da Europa para Portugal, ao longo do sculo XVIII: Augsburgo, Roma, Londres e Paris. As obras em prata pertencentes ao Museu Nacional de Arte Antiga, tomadas pela Casa Real na sequncia do processo dos Tvoras em 1759, apenas foram encomendadas aps a realizao deste inventrio. Todavia podemos aferir a grande importncia da Mantearia dos Duques de Aveiro, pela importncia das obras de aparato, de que destacamos o conjunto de centros de mesa, e pelo coleccionismo de ourivesaria antiga, nomeadamente do perodo da renascena, que gozou de grande prestgio no Portugal de setecentos.
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A progressiva descoberta de um vasto nmero de painis com aspectos iconogrficos similares, nas reservas do Museu Nacional do Azulejo, permitia supor estarmos perante um conjunto coerente para revestimento de um espao religioso. O conjunto, pintado a azul de cobalto sobre branco, possui a invulgar particularidade de integrar grandes flores com ptalas coloridas a violeta de mangans e apoiadas em ps verdes, obtidos pela mistura de amarelo de antimnio com a dominante azul. O estudo do conjunto j conhecido, a que se associam novos elementos recentemente descobertos ao abrigo do projecto Devolver ao olhar, permitiu compreender a articulao de todos os elementos e revelar um notvel e original programa iconogrfico, nico nas intenes e representaes que encerra.
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Recenso de: "Arquitecturas pintadas. Del Renacimiento al siglo XVIII". 2011. Madrid: Fundacin Thyssen Bornemisza y Fundacin Caja Madrid.
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Fundao para a Cincia e a Tecnologia (FCT), Fundao Millennium bcp
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A modinha um gnero musical que se encontra nas razes musicais tanto de Portugal quanto do Brasil. Em ambos os pases a modinha vem a se caracterizar como msica nacional, mas as suas origens nos levam ao meio rural portugus dos sculos XVI e XVII e chamada moda portuguesa. Aps percorrer uma trajetria de cerca de duzentos anos, a modinha vem a desaparecer no sculo XX, no Brasil (enquanto em Portugal sua prtica j havia sido abandonada em meados do sculo XIX), mas ainda assim deixando extenso legado. A modinha se adaptou a diferentes sociedades e perodos e assimilou diversos gneros musicais, sendo de igual forma influenciada por diferentes correntes literrias. O gnero foi retratado por viajantes, religiosos, autoridades e esteve presente tanto nos saraus dos palcios da corte e dos sales das elites, quanto nas serenatas noturnas, entoadas por seresteiros. Procuramos aqui, atravs de grande variedade de fontes e documentos histricos remontar a trajetria da modinha, desde suas origens at sua dissipao, ressaltando ainda possveis desvios que possa ter tomado, ao que chamamos de veleidades.
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O sculo XVIII Portugus foi, semelhana do resto da Europa, frtil em alteraes acadmicas, cientficas e ideolgicas. O desenvolvimento da cincia e da tcnica, o surgimento das primeiras mquinas, impulsionou a rea do saber, que atualmente chamamos de engenharia. Em Portugal ( poca ainda um imprio do qual fazia parte, entre outros, o Brasil), as escolas tcnicas e militares consolidam-se e surgem vrios engenheiros e militares de renome cujas obras se difundem pelo reino. Manuel de Azevedo Fortes (1660-1749), engenheiro-mor do reino Portugus, publicou, em 1728 e 1729, os dois tomos de uma das suas obras maiores, O Engenheiro Portugus, obra dedicada formao dos engenheiros na Academia Militar de Lisboa.. A primeira parte deste tratado aborda os conhecimentos matemticos que Azevedo Fortes considera essenciais na formao dos engenheiros. Na sua Geometria Especulativa, um manuscrito datado de 1724, aborda os elementos de geometria e trigonometria, sem esquecer as suas aplicaes. O Brigadeiro Jos Fernandes Pinto Alpoim (1700-1765), engenheiro que se destacou na arquitetura e fortificao do Brasil no sculo XVIII, publicou o Exame de Artilheiros em 1744 e Exame de Bombeiros em 1748, obras contendo os princpios da geometria e da trigonometria e as suas aplicaes engenharia militar que se destinavam ao ensino dos militares na Academia Militar do Rio de Janeiro, onde era professor. Nesta comunicao analisaremos a matemtica, em particular a geometria, presente nestas obras, salientando no s os contedos abordados mas a nfase dada s aplicaes desses contedos nos contextos militares da poca.
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Bajo los auspicios reformadores del Marqus de Pombal, los nuevos estatutos de la Universidad de Coimbra, ratificados por el rey Jos I en junio de 1772, representaron una importante revisin de los principales estudios en Portugal. Hacia un largo tiempo que los Estatutos de la Universidad de Coimbra no fueron revisados, y la revisin de los Estatutos de 1559 (rey Sebastin), 1591 (el rey Felipe I de Portugal, II de Castilla) y 1653 (rey Joo IV), se observa que, en comparacin con ms de dos siglos de vigencia del mismo modelo con modificaciones ms o menos limitados, los Estatutos de 1772 traen un nuevo pensamiento y un nuevo impulso mediante la promocin, en particular, de la educacin y el desarrollo de las Ciencias exactas y naturales y la valoracin del mtodo experimental. Al mismo tiempo, en Espaa, el rey Carlos III, renuncia a imponer un nico modelo de estudios de todas las universidades. En ambos casos, el portugus y el espaol, la urgencia de las reformas es mas aguda pues que los jesuitas fueron expulsados de los territorios en 1759 y 1767, respectivamente; y tanto precursores como mentores quieren estas reformas para abrir las universidades a la ciencia moderna y el humanismo de la Ilustracin. La renovacin de los contenidos y mtodos de enseanza en Coimbra fue notoria, con la preocupacin notable con la investigacin, lo que no era muy comn en la poca. Haba tambin una preocupacin con las necesidades de la sociedad en una forma muy prctica (habiendo sido en la poca construido el Observatorio Astronmico, el Laboratorio de Fsica, etc.). Al mismo tempo, la universidad de Coimbra tuvo como profesores dos matemticos notables, Jos Anastcio da Cunha y Jos Monteiro da Rocha. En Espaa tambin fueron importantes los ensayos de renovacin de los mtodos, de apertura a la ciencia de la poca, de conexin con las realidades de la sociedad espaola, de coordinacin de esfuerzos para conformar una comunidad universitaria espaola. En esta comunicacin se hace una discusin de comparacin entre las dos reformas ibricas.
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Dissertao de mestrado em Histria
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Las reducciones jesuticas en Argentina reconocen generalmente un nico aporte en la regin guaran. Pero lo cierto es que una cantidad importante de reducciones, equivalente en nmero con las anteriormente mencionadas, se desarrollaron en el interior del pas, fundamentalmente en las regiones del Chaco, noroeste y sur argentino. Muchas de ellas reconocen hoy su continuidad en centros urbanos y otras tan slo, y en el mejor de los casos, en vestigios arqueolgicos. Se propone el anlisis de este conjunto desde las primeras incursiones en "misiones volantes" en el siglo XVII hasta la expulsin de los jesuitas en 1767. Tambin se abordarn las modalidades y procesos generadores de centros reduccionales en estas regiones y sus interrelaciones territoriales. Adems se pretende analizar sus funciones y morfologas originales, su evolucin, traslados y posibles transformaciones posteriores, en las etapas previas al impacto originado ante la ausencia de la Compaa de Jess. Los resultados incluirn la interpretacin de los procesos formativos, con su diversidad de casos, en escalas regionales y locales, la recopilacin de cartografa regional y urbana, y la determinacin de series tipolgicas de formas de trazados y organizaciones de tejidos, tanto en las demarcaciones de origen como en sus remodelaciones y ensanches cuando as correspondiere.