858 resultados para Jobs and income


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Trabalho de projecto de mestrado, Ciências da Educação (Formação de Adultos), Universidade de Lisboa, Instituto de Educação, 2011

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Oriêntador: Mestre Carlos Pedro

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Dissertação de Mestrado, Psicologia da Educação, especialidade de Contextos Educativos, 4 de Março de 2016, Universidade dos Açores.

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Trabalho de Projecto para obtenção do grau de Mestre em Engenharia Civil

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Dissertação de Mestrado apresentada ao Instituto de Contabilidade e Administração do Porto para a obtenção do grau de Mestre em Contabilidade e Finanças, sob orientação do Doutor José Campos Amorim

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Dissertação apresentada ao Instituto Politécnico do Porto, Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto, para obtenção do Grau de Mestre em Empreendedorismo e Internacionalização Orientador: Doutor Orlando Manuel Martins Marques de Lima Rua Coorientadora: Mestre Anabela Paula Alferes Ferreira Ribeiro

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Resumo Com o objectivo de contribuir para entender o nível de literacia em saúde dos consumidores e verificar a relação entre esta e o comportamento no consumo de alimentos (consumerismo), foi efectuado um inquérito por questionário que incluiu a tradução para Português do Newest Vital Sign,© (2008) Pfizer Inc. Used with permission (NVS). Este instrumento foi aplicado a uma amostra estratificada, de 384 indivíduos com mais de 15 anos de idade, da região da Grande Lisboa, distribuída de acordo com o Census 2001. A nível de literacia em saúde foi avaliado através da versão Portuguesa do NVS que consiste numa “ferramenta” onde se fornece aos inquiridos uma série de informações relacionadas com a saúde, nomeadamente a informação nutricional constante de um rótulo, devendo estes fazer a demonstração das suas capacidades de utilização dessa informação respondendo a questões. Dos resultados recolhidos verifica-se que existe uma relação directa entre a literacia em saúde e a escolaridade, constatou-se ainda uma associação entre a literacia em saúde e o comportamento consumerista no consumo de alimentos assim como com um comportamento de consumo pautado pela consciência ecológica. De salientar ainda a relação estatisticamente significativa entre a literacia em saúde e a neofilia alimentar. No entanto os indivíduos mais idosos, com menores habilitações literárias e de menor rendimento são mais neofóbicos Não existe relação entre o género e a literacia em saúde. O NVS, agora disponível na língua portuguesa, constitui num contexto de promoção da saúde, uma ajuda em termos de Saúde Pública. Abstract Aiming to contribute to the understanding of consumer’s health literacy, and to verify the relation between health literacy and consumerism in food consumption, a validation of an inquiry, that include the Portuguese version of the Newest Vital Sign, © (2008) Pfizer Inc. Used with permission (NVS) was performed. Afterwards this epidemiologic instrument was applied to a convenience sample (384 individuals, over 15 years old) of the population of “Grande Lisboa”, distributed accordingly to Census 2001. Health literacy was evaluated by the Portuguese version of NVS and consists in a tool by which a number of health-related information, in this case nutritional information written in a food label, is used to demonstrate one’s ability to use that information answering to questions. From the results it is possible to verify that there is a close relation between health literacy and general literacy (school years), it was also possible to observe an association among health literacy, consumer behaviour and ecological consumption of food products. It is of relevance the fact that an association between health literacy and food neophilia is statistically significant. Nevertheless older individuals, with lower health literacy and income are the most neophobic. There is no statistical association between gender and health literacy. The Portuguese version of NVS is an essential tool to evaluate the population health literacy in a hea

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Com a sua evolução e crescimento as organizações necessitam, cada vez mais, de controlar e garantir os seus recebimentos, tendo o controlo interno um papel fundamental na consecução desse objectivo. Assim, é imperativo que estas organizações possuam um sistema de controlo interno alinhado e integrado em cada um dos processos internos, que são a base do seu negócio. Ao potenciar os seus recursos e ao garantir o controlo dos seus recebimentos, uma organização adquire uma potente ferramenta para enfrentar um mundo cada vez mais competitivo, como é o caso das empresas de informática, objeto deste trabalho. Este relatório tem como objectivo principal uma análise e caracterização das práticas de controlo interno existentes, de forma a maximizar e controlar as contas a receber, numa área de extrema importância como é a área das vendas, clientes e dívidas a receber. De forma a conseguir atingir esses objectivos, neste trabalho serão abordados e revistos, na fundamentação teórica, os principais conceitos e definições relativos ao controlo interno e ao controlo e garantia dos recebimentos de uma empresa. Este estágio teve como objeto um grupo de três empresas de comercialização de material informático de apreciável dimensão, crescimento e complexidade (em número de clientes, número de documentos tratados e formas de recebimento). O modelo de cobranças e recebimentos abordados neste relatório, ainda que não esteja a funcionar a 100%, permite concluir, desde já, uma segurança, fiabilidade e eficiência acrescidas no sistema de controlo de recebimentos da empresa.

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RESUMO - Introdução: Apesar do investimento para garantir universalidade nos cuidados de saúde, estudos em vários países mostram o aumento das desigualdades socioeconómicas em saúde. Este estudo analisa estas desigualdades e a sua evolução em Portugal entre 1987 e 2006. Metodologia: Utilizou-se os dados dos quatro Inquéritos Nacionais de Saúde (INS) elaborados até hoje excluindo as pessoas com menos de 35 anos (INS87 – 12126 casos; INS95- 15795 casos; INS98/9- 11726 casos; INS 05/6- 11318 casos). Foram analisados cinco indicadores de saúde (hipertensão, diabetes, asma, bronquite e má saúde autoreportada). O estatuto socioeconómico foi medido pela educação e rendimento. As diferenças entre escalões mediram-se pelos Odds Ratio (OR) obtidos através de regressões logísticas multivariadas. As variáveis de ajustamento utilizadas foram: idade, tabagismo, obesidade e possuir um seguro de saúde. Os resultados foram analisados separadamente por sexo. Resultados: Para todos os indicadores e inquéritos observou-se uma prevalência inferior nos grupos de educação e rendimento mais elevados (OR entre 0,155 e 0,877). No entanto, as desigualdades não foram significativas para o rendimento no caso da hipertensão, diabetes e bronquite, no sexo masculino e em todos os inquéritos. Na educação verifica-se uma diminuição das desigualdades ao longo do tempo na hipertensão, diabetes e Má Saúde, no sexo masculino; no caso do rendimento observa-se o mesmo para a diabetes, asma e Má saúde, no sexo feminino. Discussão: Confirma-se a existência de desigualdades socioeconómicas no estado de saúde favorecendo os escalões mais elevados. A diminuição das desigualdades na maioria dos indicadores analisados contraria a evidência recente.

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This thesis is a first step in the search for the characteristics of funders, and the underlying motivation that drives them to participate in crowdfunding. The purpose of the study is to identify demographics and psychographics that influence a funder’s willingness to financially support a crowdfunding project (WFS). Crowdfunding, crowdsourcing and donation literature are combined to create a conceptual model in which age, gender, altruism and income, together with several control variables, are expected to have an influence on a funder’s WFS. Primary data collection was conducted using a survey, and a dataset of 175 potential crowdfunders was created. The data is analysed using a multiple regression and provided several interesting results. First of all, age and gender have a significant effect on WFS, males and young adults until the age of 30 have a higher intention to give money to crowdfunding projects. Second, altruism is significantly positively related to WFS, meaning that the funders do not just care about the potential rewards they could receive, but also about the benefits that they create for the entrepreneur and the people affected by the crowdfunding project. Third, the moderation effect of income was found to be insignificant in this model. It shows that income does not affect the strength of the relationship between the age, gender and altruism, and WFS. This study provides important theoretical contributions by, to the best of my knowledge, being the first study to quantitatively investigate the characteristics of funders and using the funder as the unit of analysis. Moreover, the study provides important insights for entrepreneurs who wish to target the crowd better in order to attract and retain more funders, thereby increasing the chance of success of their project.

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BACKGROUND: Growing social inequities have made it important for general practitioners to verify if patients can afford treatment and procedures. Incorporating social conditions into clinical decision-making allows general practitioners to address mismatches between patients' health-care needs and financial resources. OBJECTIVES: Identify a screening question to, indirectly, rule out patients' social risk of forgoing health care for economic reasons, and estimate prevalence of forgoing health care and the influence of physicians' attitudes toward deprivation. DESIGN: Multicenter cross-sectional survey. PARTICIPANTS: Forty-seven general practitioners working in the French-speaking part of Switzerland enrolled a random sample of patients attending their private practices. MAIN MEASURES: Patients who had forgone health care were defined as those reporting a household member (including themselves) having forgone treatment for economic reasons during the previous 12 months, through a self-administered questionnaire. Patients were also asked about education and income levels, self-perceived social position, and deprivation levels. KEY RESULTS: Overall, 2,026 patients were included in the analysis; 10.7% (CI95% 9.4-12.1) reported a member of their household to have forgone health care during the 12 previous months. The question "Did you have difficulties paying your household bills during the last 12 months" performed better in identifying patients at risk of forgoing health care than a combination of four objective measures of socio-economic status (gender, age, education level, and income) (R(2) = 0.184 vs. 0.083). This question effectively ruled out that patients had forgone health care, with a negative predictive value of 96%. Furthermore, for physicians who felt powerless in the face of deprivation, we observed an increase in the odds of patients forgoing health care of 1.5 times. CONCLUSION: General practitioners should systematically evaluate the socio-economic status of their patients. Asking patients whether they experience any difficulties in paying their bills is an effective means of identifying patients who might forgo health care.

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Cash Book, a leather-bound book which has “S.D. Woodruff, St. Catharines, April 1875” written in the front cover. The book contains handwritten lists, specifications for jobs and hand-drawn diagrams. There is one loose page and the pages are slightly yellowed, 1875.

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Cette recherche se penche sur l’impact des facteurs de contexte et des facteurs individuels sur les conditions socioéconomiques des résidants des collectivités des Premières Nations du Québec et des résidants des communautés situées à proximité. Des régressions logistiques sur les données censitaires de 2001 ont été réalisées afin de répondre aux questions d’étude. Quatre dimensions, inspirées de l’indice de bien-être (IBC), ont été étudiées : l’activité, le logement, le revenu et la scolarité. Les résultats de recherche montrent que les deux types de facteurs contribuent à l’explication des inégalités sociales. Plus spécifiquement, les inégalités scolaires apparaissent principalement déterminées par les facteurs de contexte bien que les facteurs individuels, tel que l’âge et le genre, soient aussi déterminants. Ces dernières surviennent en amont des inégalités d’emploi et de revenu et expliquent celles-ci. De plus, les inégalités relatives au logement sont expliquées par l’emplacement spatial et le type de communauté de résidence. Par ailleurs, l’ethnicité des répondants ne joue pas un rôle de premier plan dans l’explication des disparités observées, une fois les autres caractéristiques contrôlées, ce qui ne signifie pas qu’il n’existe pas d’inégalités entre Amérindien et non-Amérindien. En fait, des chances différenciées persistent lorsque les autres caractéristiques sont contrôlées. Ainsi, les résultats mettent en évidence l’utilité de déplacer le point focal de la recherche quantitative sur les conditions autochtones du principal fait d’être Amérindien ou non vers un éventail plus large de déterminants.

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Les études effectuées sur l’intégration économique des migrants au Canada ont jusqu’ici été réservées aux migrants internationaux. Le présent document fait état des résultats et des caractéristiques des migrants ayant effectué une migration à l’intérieur de leur propre province entre 1996 et 2007. En opposition aux difficultés d’intégration économique des migrants internationaux, notre recherche démontre que les migrants intraprovinciaux s’intègrent dans leur nouvel environnement à un niveau économique légèrement supérieur à la population d’accueil. Les résultats obtenus à l’aide du volet longitudinal de l’Enquête sur la dynamique du travail et du revenu (EDTR) dévoilent que les migrants intraprovinciaux ont un revenu annuel médian de 38 017$, soit un revenu légèrement supérieur à celui des non-migrants. Notre étude permet toutefois de constater que les caractéristiques personnelles des migrants sont des déterminants bien plus importants du revenu. Les hommes gagnent en moyenne un peu plus de 10 000$ de plus par année que les femmes, et ce, autant chez les migrants que chez les non-migrants. Le niveau d’éducation est aussi une variable significative du revenu. L’écart entre le revenu médian des migrants ayant complété le secondaire et ceux ayant un niveau universitaire est de près de 12 000$. Finalement, on remarque que le groupe d’âge des 46-55 ans est celui qui affiche les plus hauts revenus alors que le groupe de 16-25 ans est celui qui présente les plus bas revenus. Cette recherche démontre que l'expérience de la migration peut être très différente selon les points d'origine et de destination. Toutefois, les caractéristiques personnelles telles que le sexe, l’âge et le niveau d’éducation ont un impact significatif sur le revenu.

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Cette étude s’inscrit dans le cadre du projet « Pôle francophone africain sur le Double Fardeau Nutritionnel » (DFN) du laboratoire TRANSNUT, centre collaborateur OMS sur la transition nutritionnelle du Département de Nutrition de l’Université de Montréal, en collaboration avec ses partenaires au Burkina Faso, à savoir l’Institut de Recherche en Sciences de la Santé (IRSS) et l’Institut Supérieur des Sciences de la Population (ISSP). Elle est l’une des premières à s’intéresser au double fardeau de la malnutrition en Afrique francophone. Cette étude avait pour objectif de démontrer l’existence du double fardeau de la malnutrition parmi les adultes de Ouagadougou au Burkina Faso, d’en donner l’ampleur et d’identifier ses liens avec les facteurs du mode de vie. Plus spécifiquement, elle visait à décrire les carences nutritionnelles, les facteurs de risque cardiométabolique (FRCM), et la typologie du double fardeau de la malnutrition; examiner les caractéristiques du mode de vie des adultes et leurs liens avec le double fardeau de la malnutrition selon les conditions économique, et enfin d’examiner l’association entre inflammation subclinique, les carences nutritionnelles et les FRCM selon les facteurs du mode de vie. Ces objectifs faisaient suite à nos principales hypothèses qui stipulaient que : parmi les adultes de Ouagadougou, le phénotype de double fardeau de la malnutrition le plus fréquemment observé est l’association de surpoids/obésité avec une ou plusieurs carences nutritionnelles, surtout chez les femmes, puis qu’une alimentation de piètre qualité, en lien avec de mauvaises conditions socioéconomiques et de vie est associée tant aux FRCM qu’aux carences nutritionnelles, contribuant ainsi au double fardeau de malnutrition, et enfin qu’un état d’inflammation subclinique joue un rôle de médiateur entre le mode de vie et aussi bien les carences nutritionnelles que les FRCM. Afin de répondre à ces objectifs, une étude transversale descriptive et analytique a été conduite auprès d’un échantillon aléatoire de 330 adultes âgés de 25 à 60 ans recrutés au sein de l’Observatoire de Population de Ouagadougou, situé à la partie nord de la ville. Cet échantillon a été subdivisé en terciles du score de possessions matérielles, proxy du statut socioéconomique, avec 110 personnes respectivement dans chaque strate de niveau socioéconomique bas, moyen et élevé. Chaque participant a fourni des données sociodémographiques, anthropométriques, cliniques et comportementales; il a aussi fourni un échantillon de sang. Les principales variables de l’étude étaient les suivantes : l’âge, les conditions socioéconomiques (insécurité alimentaire, éducation et proxy du revenu), le mode de vie (les apports alimentaires et la qualité de l’alimentation, l’activité physique, la consommation d’alcool et de tabac, la perception de l’image corporelle, le stress psychosocial); l’inflammation subclinique; les FRCM [surpoids/obésité, tension artérielle élevée (TAE) ou hypertension artérielle (HTA), hyperglycémie, dyslipidémie et insulino-résistance]; les carences nutritionnelles (maigreur, anémie, carence en fer et en vitamine A). Des phénotypes de double fardeau de la malnutrition ont été identifiés en combinant FRCM et carences nutritionnelles. Les résultats ont montré une prévalence élevée de surpoids/obésité, d’obésité abdominale, d’hypertension artérielle, d’hyperglycémie, de résistance à l’insuline et du taux de lipoprotéine de haute densité (HDL-C) bas, respectivement de 24,2 %, 12,5 %, 21,9 %, 22,3 %, 25,1 % et 30,0 %. En utilisant les seuils plus sensibles de la Fédération Internationale du Diabète (FID), l’obésité abdominale, la tension artérielle élevée (TAE), l’hyperglycémie était respectivement de 23,5 %; 36,1 % et 34,5 %. Des carences nutritionnelles étaient également présentes, l’anémie, la carence en fer et en vitamine A, ainsi que la maigreur atteignant respectivement 25,5 %, 15,4 %, 12,7 % et 9,7 % de la population étudiée. Les femmes étaient significativement plus touchées que les hommes autant par les FRCM que par les carences nutritionnelles. Le double fardeau de la malnutrition touchait 23,5 % des personnes et même 25,8 % avec les seuils de la FID pour l’obésité abdominale, la TAE, et l’hyperglycémie. Les deux principaux phénotypes observés étaient : l’association de « surpoids/obésité avec au moins une carence en micronutriment », touchant 7,8 % (11,8 % ♀ vs. 3,4 % ♂) des personnes et l’association d’au moins un FRCM autre que le surpoids/obésité avec au moins une carence en micronutriment, qui touchait 9.0 % (12,4 % ♀ vs. 5,4 % ♂) des personnes. La prévalence de ces phénotypes était plus élevée en utilisant les seuils de la FID plutôt que les seuils de l’OMS. Près de 72,9 % des personnes ou 81,2 % (seuils de la FID) avaient au moins un FRCM. Nous avons identifié à partir de l’analyse typologique, deux schémas alimentaires; « urbain » et « traditionnel », dans cette étude. Les carences nutritionnelles étaient davantage associées au schéma alimentaire « traditionnel », alors que les FRCM se retrouvaient dans les deux schémas alimentaires. Le schéma « urbain » regroupait significativement plus d’hommes et de personnes de niveau socioéconomique élevé, alors que les personnes de niveau socioéconomique bas et les femmes étaient proportionnellement plus nombreuses dans le schéma « traditionnel ». Le temps dévolu aux activités sédentaires était significativement plus important que celui consacré aux activités d’intensité modérée à vigoureuse. L’activité physique était inversement associée à l’indice de masse corporelle (IMC), au tour de taille (TT), à la masse grasse corporelle, à la tension artérielle systolique (TAS) et diastolique (TAD), à la triglycéridémie et au taux de lipoprotéine de faible densité (LDL-C). L’IMC et le TT augmentaient en outre avec le temps de sédentarité. Ainsi, le double fardeau de malnutrition était associé au statut socioéconomique bas, au sexe féminin et à la sédentarité. Nous avons aussi trouvé que 39,4 % des personnes avaient une inflammation subclinique qui était associée de façon indépendante et positive à la ferritinémie, à l’IMC, au TT et à la masse grasse corporelle, et négativement au HDL-C. L’exploration du stress psychosocial et de l’image corporelle a révélé une association entre le stress psychosocial, l’HTA et une perception positive de l’embonpoint. Les personnes ayant peut-être accusé un retard de croissance à l’enfance (d’après l’indice de Cormic) étaient significativement plus touchées par le surpoids/obésité, l’obésité abdominale et la résistance à l’insuline. Ces résultats nous ont permis d’atteindre nos objectifs, mais aussi de vérifier nos hypothèses de recherche. Comme on peut le constater, les FRCM sont une réalité à Ouagadougou, qui se compliquent par leur coexistence avec des carences en micronutriments dont la prévalence est tout aussi importante. Une transition nutritionnelle est en cours dans cette ville et contribue au bouleversement des comportements alimentaires et du style de vie favorisant l’émergence de ce double fardeau, dans un contexte où le passé nutritionnel de la population offre des conditions idéales pour un niveau de risque particulièrement élevé pour ces FRCM. Cependant, l’évolution de cette prévalence pourrait être inversée ou tout au moins ralentie si des actions étaient entreprises dès maintenant.