1000 resultados para Ruptura esplênica


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No período de cinco anos, 87 doentes com trauma pancreático foram tratados por pancreatectomia corpo-caudal em cinco serviços de emergência. A idade variou de 7 a 64 anos (média de 28), sendo que 73 (84%) eram do sexo masculino. O principal mecanismo de trauma foi o ferimento penetrante em 72,5%, com ferimentos por projéteis de arma de fogo em 3/4 dos casos. Lesões associadas ocorreram em 96% dos doentes. A extensão da ressecção pancreática correspondeu de 30% a 70%, em 62% dos casos. O baço foi preservado em 45,6% dos 57 doentes que se apresentaram sem lesão esplênica. A taxa de complicações foi de 40,2%, sendo a fístula pancreática e a pancreatite pós-operatória as mais freqüentes. A mortalidade total foi de 12 doentes (13,7%). As conclusões deste estudo foram as seguintes: a) há relação nas taxas de morbidade com o mecanismo de lesão; b) a morbidade é mais freqüente em doentes com trauma fechado; c) não há diferença na incidência de complicações com o método de fechamento do pâncreas remanescente nem com a extensão da ressecção; d) não há relação da mortalidade com o mecanismo de trauma; e) há uma tendência no aumento da taxa de mortalidade no trauma fechado com presença de lesões associadas.

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Foram estudados e analisados de forma prospectiva os resultados obtidos em 24 pacientes portadores de câncer do reto baixo (tumores situados entre a linha pectínea e os 4cm acima da mesma) operados por via laparoscópica. Somente foram avaliados pacientes portadores de adenocarcinoma, independentemente da idade, do sexo ou da raça do paciente. A observação macroscópica e anatômica dos espécimens extirpados por via laparoscópica permitiu concluir que é possível realizar-se uma excisão total do mesorreto (excisão total perirretal) com as mesmas definições descritas por Heald:l.2 a excisão total perirretal foi obtida em 91,3% dos pacientes operados por via laparoscópica. Em paciente algum registrou-se a ruptura da massa tumoral ou contaminação celular pélvica intra-operatória. A extensão de ressecção linfonodal foi similar à obtida por via laparotômica, com uma média de 12 linfonodos dissecados por espécimen, com um grau de positividade no tecido perirretal de 33,3 % dos pacientes, proporção esta que chega a 72,7% se analisados os pacientes portadores de tumores Dukes C e a 100% para os tumores com baixo grau de diferenciação celular. A proporção de positividade (número de linfonodos com metástases em relação ao número de linfonodos extirpados) variou de um mínimo de 11,11% a um máximo de 75%. A radioterapia pré-operatória não foi óbice para a execução da cirurgia por via laparoscópica: em paciente algum ocorreu qualquer tipo de complicação peroperatória em decorrência da irradiação prévia. Da mesma forma, a irradiação não foi causa de conversão de um método cirúrgico para outro. O índice de recidiva local observado após amputação abdômino-perineal do reto por via laparoscópica com excisão total perirretal em pacientes previamente irradiados foi de 4,2%. Não foram registradas, até o momento, metástases ao nível da introdução dos trocartes.

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A veia gástrica posterior não é muito citada nos livros de anatomia e nos trabalhos sobre hipertensão porta. Estudou-se sua anatomia, freqüência e desembocadura. Ela foi encontrada em 54% dos casos e, em 100%, desembocava na veia esplênica. Discute-se a vantagem ou não de sua ligadura ou preservação no tratamento cirúrgico da hipertensão porta.

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Nas últimas décadas, diversas alternativas têm sido propostas para o tratamento do trauma esplênico. O presente estudo procurou comparar o tratamento não-operatório e a cirurgia conservadora na lesão esplênica. Foram analisados, retrospectivamente, os prontuários de 136 portadores de trauma esplênico atendidos na Unidade de Emergência do Hospital das Clínicas da FMRPUSP (1986-1995). Foram utilizados o lnjury Severity Score (1SS) e o Organ lnjury Scaling (OIS) para a definição da gravidade dos casos. Os pacientes foram divididos em dois grupos: grupo A (n=32): conservador não operatório e grupo B (n=104): cirurgia conservadora. As médias de idade, em anos, foram semelhantes (A: 20,31 + 12,43 e B: 25,02 + 14,98; p>0,05). Houve predominância do sexo masculino em ambos os grupos. Os dois grupos diferiram quanto à etiologia (p<0,01). A avaliação das médias do ISS não mostrou diferença significativa (A: 14,21 ± 8,67 e B: 19,44 ± 11,33; p>0,05). Ocorreram complicações em 9,37% e 24,03% dos grupos A e B, respectivamente, mas a diferença não foi significativa (p>0,05). A média de permanência hospitalar foi de 6,68 ± 5,65 e 9,24 ± 9,09 dias, grupos A e B, sem diferença significativa (p>0,05). Concluímos, portanto: o tratamento não-operatório e a cirurgia conservadora do trauma esplênico são condutas equivalentes, sendo opções terapêuticas válidas nas lesões esplênicas de menor gravidade.

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As lesões traqueobrônquicas são raras, porém, no trauma de tórax, envolvem grande risco de vida. As suas manifestações são variáveis e não é incomum o diagnóstico ser protraído. O sucesso no diagnóstico e tratamento, freqüentemente, requer alto grau de suspeição e a correção cirúrgica como método de escolha. Após trauma fechado de tórax, a ruptura da traquéia e dos brônquios principais, geralmente, ocorre nas proximidades da carina. O rompimento da árvore traqueobrônquica, ocasionado por acidentes em alta velocidade, com alto impacto e grande liberação de energia, geralmente está associado a outras lesões. Os sinais comumente presentes são: enfisema subcutâneo, dispnéia e hemoptise. Os achados radiológicos mais comuns incluem pneumotórax, pneumomediastino, fraturas de costelas e clavícula. As broncoscopias efetivamente rígida e flexível são considerados métodos diagnósticos eficazes, desde que manuseados por cirurgião torácico treinado. O diagnóstico precoce deve ser enfatizado, pois evita as complicações associadas ao reparo tardio das lesões. O mecanismo etiológico, o diagnóstico e os aspectos da terapêutica na literatura mundial são revistos e discutidos.

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OBJETIVO: A hipertensão portal esquistossomótica com antecedente de hemorragia digestiva foi tratada com esplenectomia + ligadura da veia gástrica esquerda (LVGE) + desvascularização da grande curvatura do estômago + esclerose endoscópica pós-operatória. Quando da existência de varizes de fundo gástrico, realizamos a abertura do fundo gástrico e sutura obliterante destas varizes. O objetivo deste trabalho foi avaliar a recidiva de hemorragia digestiva, repercussões laboratoriais e mortalidade do tratamento cirúrgico/endoscópico. MÉTODOS: Entre 1992 e 1998, foram operados no HC-UFPE 131 pacientes. O seguimento médio foi de 30 meses, em 111 pacientes, que foram solicitados a retornar ao ambulatório do HC-UFPE para a realização de controle clínico e laboratorial. RESULTADOS: A recidiva hemorrágica foi de 14,4% (16/111) e uma mortalidade de 5,4% (6/111). A recidiva de hemorragia digestiva alta foi exteriorizada através de hematemese em oito pacientes e oito por melena. Dos seis pacientes que foram a óbito, três apresentavam diagnóstico de linfoma, hepatocarcinoma e infarto agudo do miocárdio, respectivamente. Dois pacientes foram a óbito no pós-operatório imediato (sepse e coagulação intravascular disseminada). O sexto paciente foi a óbito por recidiva da hemorragia digestiva alta. Em nove pacientes, 13,2%, foi diagnosticada trombose da veia porta. Os dados laboratoriais, hematológicos e de função hepática também foram analisados. CONCLUSÕES: Os autores concluíram que o tratamento cirúrgico da hipertensão portal esquistossomótica, através da esplenectomia + LVGE + desvascularização da grande curvatura do estômago + esclerose endoscópica pós-operatória determina resultados compatíveis com a literatura em relação à recidiva de sangramento, mas preserva a funcionalidade hepática.

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OBJETIVO: Pouco se conhece a respeito das alterações colônicas que ocorrem em resposta à obstrução. O objetivo deste trabalho foi investigar as modificações morfológicas e do conteúdo de colágeno e proteínas no cólon obstruído. MÉTODO: 36 ratos Wistar foram submetidos à ligadura obstrutiva do cólon esquerdo com um fio de algodão 2-0 a 2,5cm da reflexão peritoneal. Grupos de seis animais foram sacrificados logo em seguida (0h; grupo controle) ou após 6, 12, 24, 48 e 72 horas. O comprimento e o peso do cólon foram mensurados, assim como os diâmetros 1cm acima e abaixo da ligadura; na flexura esplênica e ceco. Desses mesmos pontos foram obtidas biópsias para quantificação da concentração de hidroxiprolina e proteínas. RESULTADOS: O comprimento colônico diminuiu entre a obstrução e as observações de 6, 12 e 24 horas, retornando a valores iniciais após 48 e 72 horas. No cólon proximal à ligadura ocorreu aumento de diâmetro a partir de 6 horas, 1cm acima, após 12 horas na flexura esplênica e após 24 horas no ceco. O peso do cólon aumentou após 48h (4,6 ± 0,5g vs 3,4 ± 1,1g; p < 0,05). Abaixo da ligadura obstrutiva não ocorreu variação no peso das biópsias, nas dosagens de hidroxiprolina e proteínas. Proximalmente, houve aumento no peso dos espécimes após 6 horas e na concentração de hidroxiprolina após 24 horas. A dosagem de proteínas diminuiu em todos os segmentos proximais. CONCLUSÕES: O cólon num primeiro momento se contrai para depois alongar-se, distender-se e tornar-se mais pesado. Ocorre queda na concentração normal de proteína tecidual e uma elevação transitória seguida de diminuição de colágeno na parede colônica.

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OBJETIVO: Avaliar o efeito da colostomia proximal na cicatrização de anastomoses colocólicas em ratos com obstrução intestinal. MÉTODO: 72 ratos foram divididos em três grupos: grupo controle (C), submetido à anastomose colocólica e à colostomia proximal na ausência de oclusão intestinal; grupo sem colostomia (SC), submetido à oclusão intestinal de 72 horas e à anastomose colocólica primária; grupo com colostomia (CC) submetido à oclusão intestinal de 72 horas, à anastomose colocólica primária e à colostomia proximal. A cicatrização anastomótica foi avaliada em dois períodos, nos 2º e 7º dias de pós-operatório, em relação à deiscência anastomótica, aderências, epitelização mucosa, pressão de ruptura e a variáveis histológicas por estudo convencional e informatizado. RESULTADOS: verificou-se maior tendência a deiscência anastomótica no grupo SC (12,5%), e elevada incidência de complicações da colostomia no grupo CC (13%), entretanto tais resultados não apresentaram diferença estatística significante. No que se refere às demais variáveis analisadas para verificação da cicatrização anastomótica deve-se considerar que houve equivalência entre os três grupos nos dois períodos analisados. CONCLUSÃO: Não há diferença entre a cicatrização de anastomoses colocólicas associadas ou não à colostomia proximal, em ratos com obstrução intestinal.

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OBJETIVO: Avaliar as repercussões clínicas e laboratoriais em pacientes submetidos a auto-implantes esplênicos. MÉTODOS: Foram estudados 29 pacientes com lesões graves do baço, 20 que receberam auto-implantes esplênicos (grupo I), nove a esplenectomia total sem preservação de tecido esplênico (grupo II) e 22 pacientes com baços íntegros constituíram o grupo controle (grupo III). Investigaram-se as complicações pós-operatórias imediatas e tardias. No pós-operatório tardio realizaram-se exames hematológicos (hematimetria, hemoglobina, hematócrito, plaquetas, leucócitos globais e segmentados, linfócitos e corpúsculos de Howell Jolly). Dosaram-se as imunoglobulinas (IgA, IgM e IgG) e linfócitos T totais (LTT), linfócitos T ativos (LTA) e linfócitos B. Realizou-se cintilografia esplênica com enxofre coloidal marcado com o 99mTc. RESULTADOS: Em nenhum dos grupos verificou-se leucocitose ou trombocitose. Os corpúsculos de Howell-Jolly foram observados no grupo II e neste grupo a IgM esteve reduzida. A cintilografia mostrou tecido esplênico captante no grupo I. CONCLUSÃO: O auto-implante é uma boa alternativa quando a esplenectomia total for necessária.

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OBJETIVO: Avaliar a reatividade linfonodal em pacientes com metástase cervical de tumor primário oculto. MÉTODO: Foram avaliados retrospectivamente 24 pacientes submetidos a esvaziamento cervical entre 1983 e 1995 devido à metástase de tumor primário oculto. Os cortes histológicos dos 601 linfonodos resultantes foram corados pela hematoxilina-eosina e avaliados à microscopia óptica. A reatividade linfonodal considerou a presença de hiperplasia paracortical, hiperplasia de centro germinativo e hiperplasia sinusal. Foram avaliadas a relação da reatividade linfonodal, ruptura capsular, necrose e desmoplasia com a recidiva da doença. A análise estatística foi feita com Teste de Fisher com erro inferior a 5%. RESULTADOS: Setenta e sete por cento (77%) dos linfonodos se mostraram reativos. Cinqüenta e cinco por cento (55%) dos pacientes com hiperplasia paracortical ou mista e dezesseis por cento (16%) dos pacientes com hiperplasia de centro germinativo ou linfonodos não reativos estavam assintomáticos por ocasião do último retorno ambulatorial (p=0,11). A presença de necrose tumoral mostrou associação significativa com a presença de desmoplasia (p=0,02). CONCLUSÕES: A reatividade linfonodal é freqüente na maioria das metástases cervicais em tumor primário oculto e a necrose tumoral está diretamente ligada à presença de desmoplasia.

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OBJETIVO: Avaliar o fluxo sangüíneo portal na esquistossomose hepato-esplênica e o efeito tardio do tratamento cirúrgico na hemodinâmica portal. MÉTODO: Foram estudados 64 pacientes por Doppler dúplex: grupo I (pacientes com hipertensão portal esquistossomótica); grupo II (pacientes submetidos a desconexão ázigo-portal com esplenectomia) e grupo III (pacientes submetidos derivação esplenorrenal distal). RESULTADOS: O fluxo da veia porta foi maior no grupo I (1954,46 ± 693,73ml/min) e foi menor no grupo III (639,55 ± 285,86ml/min), neste correlacionou-se com o tempo pós-operatório (r=-0,67, p=0,0005). O fluxo sangüíneo portal do grupo II (1097,18 ± 342,12ml/min) foi semelhante ao de indivíduos normais. As mesmas alterações foram verificadas com relação ao diâmetro da veia porta nos grupos I, II, e III (cm): 1,46 ± 0,23; 1,12 ± 0,22; 0,93 ± 0,20, respectivamente. CONCLUSÕES: Estes dados sugerem que: 1) Existe hiperfluxo portal na fisiopatologia da hipertensão portal esquistossomótica; 2) o tratamento cirúrgico interferiu na hemodinâmica portal, diminuindo o fluxo sangüíneo da veia porta; 3) Esta redução do fluxo sangüíneo portal correlacionou-se com o tempo de seguimento pós-operatório no grupo III mas não no grupo II.

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OBJETIVO: Demonstrar a eficiência da redução de grandes onfaloceles utilizando o âmnio como "silo". MÉTODO: Doze pacientes com onfaloceles gigantes submetidos à redução progressiva pela inversão do âmnio. RESULTADOS: Obtida redução completa entre cinco e dez dias, sem necessidade de prótese, em dez pacientes. Foram colocados dois "silos" por ruptura do âmnio durante a redução, com um óbito por septicemia. CONCLUSÕES: Apesar da casuística ser pequena, o método se mostrou confiável e eficaz no tratamento definitivo das grandes onfaloceles.

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OBJETIVO: Estudar as perfurações esofagianas, com ênfase na mortalidade relacionada ao tempo decorrido entre a perfuração e seu tratamento. MÉTODO: Foram estudados 41 casos de perfurações de esôfago tratados no Hospital do Andaraí durante o período de 1987 a 2001. RESULTADOS: Em 19 pacientes (46%), as lesões estavam localizadas no esôfago cervical, 20 (49%) no tórax e dois (5%) no segmento abdominal. Vinte e sete sofreram ferimentos por arma de fogo e dois por arma branca; em sete as lesões foram causadas por procedimentos endoscópicos; em um devido a corpo estranho; em dois por ruptura espontânea; em um por iatrogenia durante artrodese de coluna cervical e em um após pneumonectomia. Quando o tratamento foi realizado nas primeiras 24 horas, a mortalidade foi de 4%. O intervalo entre a perfuração e o tratamento foi menor que 24 horas em 23 pacientes (56%) e acima de 24 horas em 18 (44%). CONCLUSÕES: O fator prognóstico mais importante no tratamento das lesões esofagianas foi o tempo transcorrido entre a perfuração e a instituição do tratamento.

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OBJETIVO: Comparar dois grupos de pacientes pediátricos com lesões esplênicas sendo um tratado conservadoramente e outro com cirurgia. MÉTODO: Foram avaliadas prospectivamente 32 crianças com lesões esplênicas. Os pacientes foram divididos em dois grupos, Grupo I (tratamento não-operatório, n=16) e Grupo II (tratamento operatório, n=16). O critério para inclusão no tratamento não-operatório foi estabilidade hemodinâmica, escala de coma de Glasgow maior que 12, ausência de lesões associadas de vísceras ôcas. Na avaliação clínica foram verificadas a necessidade de hemotransfusão e de tratamento em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). As complicações, tempo de permanência hospitalar,o índice de trauma (RTS, ISS e TRISS) foram analisados. Os exames complementares por imagem foram a ultra-sonografia abdominal seguida de tomografia computadorizada. RESULTADOS: As lesões grau II e III predominaram no Grupo I enquanto as de grau IV e V no Grupo II. As lesões associadas mais freqüentes foram o TCE seguido pelo trauma de extremidades. Com os critérios adotados se obteve total sucesso no tratamento não operatório. CONCLUSÕES: O tratamento não-operatório é uma opção segura para o trauma abdominal fechado com lesão esplênica, desde que seja indicado mediante critérios técnicos explicitados. O tratamento não-operatório da lesão esplênica só pode ser feito em serviços que estejam adequadamente equipados com recursos materiais ( ultra-sonografia e tomografia computadorizada) e com equipe cirúrgica em tempo integral para avaliação continuada dos pacientes.

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OBJETIVO: A ligadura simultânea da artéria e veia esplênicas, com preservação do baço, é realizada em seres humanos, na pancreatectomia caudal, mas o efeito exato dessa ligadura sobre o baço não é bem conhecido. O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito da ligadura dos vasos esplênicos principais no baço de ratos. MÉTODO: Foram operados 58 ratos Wistar, machos, variando entre 230 e 408 g de peso. Os animais foram divididos aleatoriamente em dois grupos: grupo 1, simulação (N=23), submetido à laparotomia e manipulação do baço; grupo 2 (N=35) submetido à ligadura simultânea da artéria e veia esplênica. Todos os animais foram mortos 12 dias após a operação. O baço era retirado, pesado, fixado em formol a 4%, incluído em parafina, e os cortes foram corados pela hematoxilina e eosina para exame microscópico. RESULTADOS: O baço era normal em todos os animais do grupo 1 e em três dos 34 animais ( 8,82%) do grupo 2. Ocorreu infarto branco parcial do baço em 91,18% dos animais do grupo 2. O percentual médio de massa esplênica viável nos baços com infartos foi de 56,9 + 21,8 %. O aspecto histopatológico mostrou arquitetura preservada na porção não infartada, e neoformação conjuntivo-vascular cicatricial substituindo as áreas necrosadas. CONCLUSÕES: A ligadura simultânea da artéria e veias esplênicas resultou em infarto branco parcial do baço em 91,2% dos animais, com preservação mínima de 35% e média de 56,9% de massa esplênica viável. Na maioria dos animais que sofreram ligadura, o infarto se localizou na porção inferior do baço.