Pancreatectomia distal no trauma: estudo multicêntrico


Autoria(s): Rasslan,Samir; Casaroli,Armando Angelo; Abrantes,Wilson Luiz; Mantovani,Mário; Gasparini Neto,Savino; Souza,Hamilton Petry de; Silva,Roberto Carlos de Oliveira e; Ribas,João Ricardo; Cardoso,Luiz Cristiano Maciel; Rosenowicz,Renato de Lima
Data(s)

01/12/1998

Resumo

No período de cinco anos, 87 doentes com trauma pancreático foram tratados por pancreatectomia corpo-caudal em cinco serviços de emergência. A idade variou de 7 a 64 anos (média de 28), sendo que 73 (84%) eram do sexo masculino. O principal mecanismo de trauma foi o ferimento penetrante em 72,5%, com ferimentos por projéteis de arma de fogo em 3/4 dos casos. Lesões associadas ocorreram em 96% dos doentes. A extensão da ressecção pancreática correspondeu de 30% a 70%, em 62% dos casos. O baço foi preservado em 45,6% dos 57 doentes que se apresentaram sem lesão esplênica. A taxa de complicações foi de 40,2%, sendo a fístula pancreática e a pancreatite pós-operatória as mais freqüentes. A mortalidade total foi de 12 doentes (13,7%). As conclusões deste estudo foram as seguintes: a) há relação nas taxas de morbidade com o mecanismo de lesão; b) a morbidade é mais freqüente em doentes com trauma fechado; c) não há diferença na incidência de complicações com o método de fechamento do pâncreas remanescente nem com a extensão da ressecção; d) não há relação da mortalidade com o mecanismo de trauma; e) há uma tendência no aumento da taxa de mortalidade no trauma fechado com presença de lesões associadas.

Formato

text/html

Identificador

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-69911998000600010

Idioma(s)

pt

Publicador

Colégio Brasileiro de Cirurgiões

Fonte

Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões v.25 n.6 1998

Palavras-Chave #Trauma abdominal #Trauma pancreático #Pancreatectomia no trauma
Tipo

journal article