Reatividade linfonodal com metástase cervical de tumor primário oculto: estudo de 24 pacientes


Autoria(s): Amar,Ali; Rosa,Marilene Paladino; Rapoport,Abrão; Magalhães,Marcos Ribeiro; Carvalho,Marcos Brasilino de
Data(s)

01/06/2001

Resumo

OBJETIVO: Avaliar a reatividade linfonodal em pacientes com metástase cervical de tumor primário oculto. MÉTODO: Foram avaliados retrospectivamente 24 pacientes submetidos a esvaziamento cervical entre 1983 e 1995 devido à metástase de tumor primário oculto. Os cortes histológicos dos 601 linfonodos resultantes foram corados pela hematoxilina-eosina e avaliados à microscopia óptica. A reatividade linfonodal considerou a presença de hiperplasia paracortical, hiperplasia de centro germinativo e hiperplasia sinusal. Foram avaliadas a relação da reatividade linfonodal, ruptura capsular, necrose e desmoplasia com a recidiva da doença. A análise estatística foi feita com Teste de Fisher com erro inferior a 5%. RESULTADOS: Setenta e sete por cento (77%) dos linfonodos se mostraram reativos. Cinqüenta e cinco por cento (55%) dos pacientes com hiperplasia paracortical ou mista e dezesseis por cento (16%) dos pacientes com hiperplasia de centro germinativo ou linfonodos não reativos estavam assintomáticos por ocasião do último retorno ambulatorial (p=0,11). A presença de necrose tumoral mostrou associação significativa com a presença de desmoplasia (p=0,02). CONCLUSÕES: A reatividade linfonodal é freqüente na maioria das metástases cervicais em tumor primário oculto e a necrose tumoral está diretamente ligada à presença de desmoplasia.

Formato

text/html

Identificador

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-69912001000300007

Idioma(s)

pt

Publicador

Colégio Brasileiro de Cirurgiões

Fonte

Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões v.28 n.3 2001

Palavras-Chave #Primário oculto #Linfonodo #Metástase #Câncer
Tipo

journal article