999 resultados para Boas práticas
Resumo:
A Faculdade de Ciências Farmacêuticas da UNESP (Campus de Araraquara) possui, desde 1989, o Horto de Plantas Medicinais e Tóxicas Prof. Dra. Célia Cebrian Araújo Reis. O Horto é formado por uma coleção de plantas, principalmente medicinais, mas também tóxicas, alimentares e ornamentais. Conta com estrutura física, equipamentos e funcionário para o plantio e manejo das espécies. Nele são realizadas atividades de ensino, extensão e pesquisa, envolvendo estudantes de graduação e pós-graduação. O projeto Farmácias Vivas foi idealizado para a população nordestina e construído no Ceará pelo Prof. Dr. Francisco José de Abreu Matos da Universidade Federal do Ceará. Iniciado em 1983, teve como base o Horto de Plantas Medicinais desta universidade. Atualmente, o modelo das Farmácias Vivas foi adotado pelo governo brasileiro, sendo regulamentadas pela RDC nº 18, de 3 de abril de 2013 que dispõe sobre boas práticas de processamento e armazenamento de plantas medicinais, preparação e dispensação de produtos magistrais e oficinais de plantas medicinais e fitoterápicos em farmácias vivas no âmbito do Sistema Único de Saúde. Este trabalho teve como objetivo discutir a questão das Farmácias Vivas no Brasil e sugerir algumas diretrizes e práticas para se aproveitar o espaço disponível no Horto da FCFAr para servir de apoio para um projeto de Farmácias Vivas no município de Araraquara, com o manejo e processamento adequados de espécies selecionadas com base em evidências científicas e na tradição popular.
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No Brasil, mais de 30.000 pacientes aguardam em fila de espera para a realização de transplantes de órgãos. A complexidade desta modalidade terapêutica exige preparo especializado e constante da equipe de profissionais de saúde envolvidos no cuidado do paciente. No cotidiano da prática, o enfermeiro é desafiado a prover assistência com qualidade aos pacientes e familiares. Frente à necessidade de definir o papel do enfermeiro no processo de doação e transplantes e a relevância de divulgação desta área de atuação, elaborou-se a presente revisão narrativa que teve como objetivo tecer considerações sobre o papel e as responsabilidades do enfermeiro que atua em programa de transplantes de órgãos e tecidos. Os textos encontrados foram lidos, organizados e sintetizados em cinco categorias temáticas, a saber: definição do papel do enfermeiro no transplante, diferença entre o enfermeiro clínico e o enfermeiro coordenador de transplante, aspectos legais e éticos, pesquisa e informação e educação em transplantes. Conclui-se que o enfermeiro deve ter conhecimento dos princípios de boas práticas e ter recursos disponíveis para avaliar o mérito, riscos e questões sociais relacionadas aos transplantes.
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JUSTIFICATIVA: Embora a problemática do assédio moral no trabalho venha sendo estudada há mais de três décadas, aspectos de gerenciamento e prevenção ainda necessitam de maior estudo e sistematização. OBJETIVO: Identificar e sistematizar os métodos de intervenção em assédio moral. MÉTODO: Pesquisa bibliográfica sobre o tema em bases de dados (Medline, Psychinfo, SciELO e Lilacs), livros, teses e sites especializados (1980 a 2010). RESULTADOS E DISCUSSÃO: O conceito de assédio moral no trabalho é inicialmente delimitado, explicitando os elementos caracterizadores básicos. As intervenções são organizadas em níveis de prevenção (primária, secundária e terciária) e alvos das ações: indivíduos diretamente envolvidos, testemunhas, grupo de trabalho e organização. Os aspectos que levam ao sucesso das intervenções e às boas práticas são elencados. CONCLUSÃO: Dada a natureza complexa do assédio moral no trabalho, intervenções isoladas e pontuais não funcionam. A abordagem precisa ser abrangente e o acompanhamento das ações, sistemático. Cada caso é singular e o desenho da intervenção deve considerar o contexto organizacional e envolver os vários atores sociais.
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O estudo pretende mostrar que a clareza semântica e a fácil navegabilidade nos sites de Relações com Investidores são essenciais para a comunicação com os investidores individuais bem como para a sua compreensão das Boas Práticas da Governança Corporativa adotadas pelas empresas que aderiram ao Novo Mercado da Bovespa. O trabalho está dividido em quatro etapas. O primeiro capítulo explica o que é Governança Corporativa, como esse conceito foi implementado no Brasil, apresenta o mercado de ações, o Novo Mercado e aborda os temas relacionados ao setor financeiro. Em seguida, aborda a evolução da comunicação empresarial e como as organizações tiveram que adaptar a sua cultura organizacional e os canais de comunicação devido à constante e ininterrupta série de transações (aquisições, fusões e incorporações) que acontecem no Brasil desde 1994, com o início do Plano Real. Esse processo proporcionou uma alteração geopolítica, cultural, econômica e social nas corporações. Ainda nesse capítulo o estudo apresenta as características dos canais que as organizações utilizam para se comunicar com os públicos de referência. Mostra também como a internet e as demais mídias digitais se integraram nesse processo corporativo, a relação com os investidores, os sites de RI das empresas do Novo Mercado e o perfil do investidor individual. Por último, o estudo apresenta a avaliação dos sites de RI, os critérios adotados para analisar a construção das homepages e demais páginas. Nesse ponto, o objetivo foi avaliar a clareza semântica, ou seja, a maneira como as informações são transmitidas para os investidores individuais, a acessibilidade desse canal de comunicação como a quantidade de cliques necessária para ter acesso a qualquer informação e se os sites possuem espaços específicos para esse público. Finalmente, são apresentados os resultados e uma análise da comunicação empresarial dessas empresas antes e depois da entrada das mesmas no Novo Mercado da Bovespa e as considerações finais.(AU)
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O estudo pretende mostrar que a clareza semântica e a fácil navegabilidade nos sites de Relações com Investidores são essenciais para a comunicação com os investidores individuais bem como para a sua compreensão das Boas Práticas da Governança Corporativa adotadas pelas empresas que aderiram ao Novo Mercado da Bovespa. O trabalho está dividido em quatro etapas. O primeiro capítulo explica o que é Governança Corporativa, como esse conceito foi implementado no Brasil, apresenta o mercado de ações, o Novo Mercado e aborda os temas relacionados ao setor financeiro. Em seguida, aborda a evolução da comunicação empresarial e como as organizações tiveram que adaptar a sua cultura organizacional e os canais de comunicação devido à constante e ininterrupta série de transações (aquisições, fusões e incorporações) que acontecem no Brasil desde 1994, com o início do Plano Real. Esse processo proporcionou uma alteração geopolítica, cultural, econômica e social nas corporações. Ainda nesse capítulo o estudo apresenta as características dos canais que as organizações utilizam para se comunicar com os públicos de referência. Mostra também como a internet e as demais mídias digitais se integraram nesse processo corporativo, a relação com os investidores, os sites de RI das empresas do Novo Mercado e o perfil do investidor individual. Por último, o estudo apresenta a avaliação dos sites de RI, os critérios adotados para analisar a construção das homepages e demais páginas. Nesse ponto, o objetivo foi avaliar a clareza semântica, ou seja, a maneira como as informações são transmitidas para os investidores individuais, a acessibilidade desse canal de comunicação como a quantidade de cliques necessária para ter acesso a qualquer informação e se os sites possuem espaços específicos para esse público. Finalmente, são apresentados os resultados e uma análise da comunicação empresarial dessas empresas antes e depois da entrada das mesmas no Novo Mercado da Bovespa e as considerações finais.(AU)
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Com o crescente aumento da cultura de proteção ambiental, o tema sustentabilidade vem ganhando cada vez mais espaço na vida das pessoas e principalmente na rotina das organizações. Existem algumas correntes teóricas propondo que para existir uma perenidade das organizações, estas devem incorporar em seu plano estratégico, todos os elementos que permitam um equilíbrio nas relações com os stakeholders. Já outras linhas teóricas, defendem que as empresas devem focar todos seus esforços para atender os acionistas (shareholders), maximizando os lucros e agregando valor. Neste contexto, alguns índices de sustentabilidade foram surgindo mundo afora, visando combinar com a já presente visão de resultados financeiros das organizações, também o alcance do bem estar para a sociedade e proteção do meio ambiente. No Brasil, em Novembro de 2005, foi lançando o ISE Índice de Sustentabilidade Empresarial, que foi desenvolvido para uma gama de empresas que apresentam boas práticas de sustentabilidade. Surge, então, o questionamento se a adoção das práticas de sustentabilidade pode de alguma forma, proporcionar melhor desempenho financeiro para as organizações que as adotam, pois de acordo com a teoria dos stakeholders, as instituições que conseguem atender as necessidades das partes interessadas têm seu valor maximizado ao longo do tempo. Com relação a isto, este presente estudo procura averiguar se as empresas que estão listadas no ISE, excluindo as empresas do setor de materiais básicos, utilidade pública, e financeiro, do período de 2006 a 2008, desenvolveram desempenho financeiro superior às outras empresas que não fazem parte do índice no mesmo período. Foram selecionados dados secundários, utilizando a base de dados da Economática, criando dois grupos para comparação, onde um grupo consta de empresas que estão exclusivamente listadas no ISE, consideradas sustentáveis e outro grupo de empresas, formado por empresas listadas no IBOVESPA e que não participaram do ISE. Tomando o Q de Tobin como a variável dependente e índices de Tamanho da Empresa, Distribuição de Dividendos, Debt to Equity, ROA, Crescimento de Vendas, Crescimento dos Investimentos, Diversificação de Mercado, Endividamento como variáveis independentes, foram aplicados testes estatísticos comparando as médias dos índices, seguido do teste t de student, e regressões de dados em painel pooled, fixed e random effects para encontrar a possível correlação entre sustentabilidade e valor da empresa. Os resultados encontrados apontam uma relação entre sustentabilidade empresarial e desempenho financeiro.(AU)
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Com o crescente aumento da cultura de proteção ambiental, o tema sustentabilidade vem ganhando cada vez mais espaço na vida das pessoas e principalmente na rotina das organizações. Existem algumas correntes teóricas propondo que para existir uma perenidade das organizações, estas devem incorporar em seu plano estratégico, todos os elementos que permitam um equilíbrio nas relações com os stakeholders. Já outras linhas teóricas, defendem que as empresas devem focar todos seus esforços para atender os acionistas (shareholders), maximizando os lucros e agregando valor. Neste contexto, alguns índices de sustentabilidade foram surgindo mundo afora, visando combinar com a já presente visão de resultados financeiros das organizações, também o alcance do bem estar para a sociedade e proteção do meio ambiente. No Brasil, em Novembro de 2005, foi lançando o ISE Índice de Sustentabilidade Empresarial, que foi desenvolvido para uma gama de empresas que apresentam boas práticas de sustentabilidade. Surge, então, o questionamento se a adoção das práticas de sustentabilidade pode de alguma forma, proporcionar melhor desempenho financeiro para as organizações que as adotam, pois de acordo com a teoria dos stakeholders, as instituições que conseguem atender as necessidades das partes interessadas têm seu valor maximizado ao longo do tempo. Com relação a isto, este presente estudo procura averiguar se as empresas que estão listadas no ISE, excluindo as empresas do setor de materiais básicos, utilidade pública, e financeiro, do período de 2006 a 2008, desenvolveram desempenho financeiro superior às outras empresas que não fazem parte do índice no mesmo período. Foram selecionados dados secundários, utilizando a base de dados da Economática, criando dois grupos para comparação, onde um grupo consta de empresas que estão exclusivamente listadas no ISE, consideradas sustentáveis e outro grupo de empresas, formado por empresas listadas no IBOVESPA e que não participaram do ISE. Tomando o Q de Tobin como a variável dependente e índices de Tamanho da Empresa, Distribuição de Dividendos, Debt to Equity, ROA, Crescimento de Vendas, Crescimento dos Investimentos, Diversificação de Mercado, Endividamento como variáveis independentes, foram aplicados testes estatísticos comparando as médias dos índices, seguido do teste t de student, e regressões de dados em painel pooled, fixed e random effects para encontrar a possível correlação entre sustentabilidade e valor da empresa. Os resultados encontrados apontam uma relação entre sustentabilidade empresarial e desempenho financeiro.(AU)
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Este estudo teve como objetivo principal analisar a relação entre a Liderança Transformacional, a Conversão do Conhecimento e a Eficácia Organizacional. Foram considerados como pressupostos teóricos conceitos consolidados sobre os temas desta relação, além de recentes pesquisas já realizadas em outros países e contextos organizacionais. Com base nisto identificou-se potencial estudo de um modelo que relacionasse estes três conceitos. Para tal considera-se que as organizações que buscam atingir Vantagem Competitiva e incorporam a Knowledge-Based View possam conquistar diferenciação frente a seus concorrentes. Nesse contexto o conhecimento ganha maior destaque e papel protagonista nestas organizações. Dessa forma criar conhecimento através de seus colaboradores, passa a ser um dos desafios dessas organizações ao passo que sugere melhoria de seus indicadores Econômicos, Sociais, Sistêmicos e Políticos, o que se define por Eficácia Organizacional. Portanto os modos de conversão do conhecimento nas organizações, demonstram relevância, uma vez que se cria e se converte conhecimentos através da interação entre o conhecimento existente de seus colaboradores. Essa conversão do conhecimento ou modelo SECI possui quatro modos que são a Socialização, Externalização, Combinação e Internalização. Nessa perspectiva a liderança nas organizações apresenta-se como um elemento capaz de influenciar seus colaboradores, propiciando maior dinâmica ao modelo SECI de conversão do conhecimento. Se identifica então na liderança do tipo Transformacional, características que possam influenciar colaboradores e entende-se que esta relação entre a Liderança Transformacional e a Conversão do Conhecimento possa ter influência positiva nos indicadores da Eficácia Organizacional. Dessa forma esta pesquisa buscou analisar um modelo que explorasse essa relação entre a liderança do tipo Transformacional, a Conversão do Conhecimento (SECI) e a Eficácia Organizacional. Esta pesquisa teve o caráter quantitativo com coleta de dados através do método survey, obtendo um total de 230 respondentes válidos de diferentes organizações. O instrumento de coleta de dados foi composto por afirmativas relativas ao modelo de relação pesquisado com um total de 44 itens. O perfil de respondentes concentrou-se entre 30 e 39 anos de idade, com a predominância de organizações privadas e de departamentos de TI/Telecom, Docência e Recursos Humanos respectivamente. O tratamento dos dados foi através da Análise Fatorial Exploratória e Modelagem de Equações Estruturais via Partial Least Square Path Modeling (PLS-PM). Como resultado da análise desta pesquisa, as hipóteses puderam ser confirmadas, concluindo que a Liderança Transformacional apresenta influência positiva nos modos de Conversão do Conhecimento e que; a Conversão do Conhecimento influencia positivamente na Eficácia Organizacional. Ainda, concluiu-se que a percepção entre os respondentes não apresenta resultado diferente sobre o modelo desta pesquisa entre quem possui ou não função de liderança.
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A má avaliação do passivo judicial pode impactar de modo negativo as disponibilidades financeiras da organização, com consequencias para sua liquidez e para a continuidade das atividades operacionais. O presente trabalho teve como objetivo verificar se o reconhecimento, a mensuração e a evidenciação do Passivo Judicial Trabalhista atendem aos pressupostos da literatura contábil e do direito natural, no que toca ao conceito de fair value. No contexto metodológico, apresentou-se o arcabouço teórico-jurídico do reconhecimento, da mensuração e da evidenciação. Em seguida, dentre as empresas listadas nos segmentos Nível 1, Nível 2 e Novo Mercado da BM&FBovespa foram selecionadas, para a amostra, as 40 empresas com maior quantidade de ações em tramitação no TST. Foram analisadas as Notas Explicativas dessas companhias e verificou-se que, a maior parte não divulga informações alusivas à origem do passivo judicial trabalhista, à forma de mensuração das provisões, à quantidade de ações e ao cronograma de desembolsos. Assim, as práticas adotadas por tais empresas não estão em conformidade plena com os pressupostos da literatura contábil e do direito natural pois as determinações contábeis (CPC 25) tem sido observadas em sua forma menos ampla. Também foi constatado que há possibilidade de melhoria no processo de reconhecimento, mensuração e evidenciação eis que há boas práticas, pontuais, nas companhias examinadas que podem ser generalizadas para as demais.
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Por lo general, los estudios sobre la eficacia de las estrategias comunicativas internas de las organizaciones se centran en el uso de las herramientas, mientras que los públicos y sus necesidades comunicativas caen en el olvido. Estudiar el estado de la responsabilidad social en su dimensión interna y cómo se gestiona, analizando la comunicación como instrumento que contribuye al alcance de las buenas prácticas internas de responsabilidad social y aportando los indicadores de su cumplimiento, van más allá de las técnicas empleadas. El trabajo que se presenta argumenta que la conducta empresarial se comunica y que en las relaciones internas se refleja dicha conducta.
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Este trabalho tem a missão de analisar a Responsabilidade Civil do consumidor – pessoa física – superendividado no Direito Brasileiro, e está dividido em quatro capítulos. O primeiro capítulo ressalta as noções básicas para a análise do conceito de superendividamento da pessoa física e como os sistemas dos diversos regimes jurídicos de outros países tratam o tema. Mostra , ainda, a forma de prestigiar a dignidade do devedor e o direito de satisfação ao crédito dos credores, ambos integrantes de uma relação horizontal de eficácia de direitos fundamentais. O capítulo 2 aborda a evolução do tema no Poder Legislativo Brasileiro, bem como as propostas de órgãos de defesa do consumidor e sugestões verificadas no estudo metodológico como alternativa para amenizar a problemática no Brasil. No terceiro capítulo, há um estudo que demonstra a distinção de situações possíveis do regime geral da Responsabilidade Civil do superendividado pessoa física ativo e passivo em comparação com o fornecedor que atue com boas ou más condutas em face do endividamento da pessoa física. O capítulo 4 tratou de apresentar, como proposta principal, os métodos de julgamentos do tema Responsabilidade Civil do consumidor superendividado na perspectiva do Poder Judiciário Brasileiro, com destaque o endividamento do produtor rural pessoa física. O estudo do tema é uma proposta inovadora no direito consumerista brasileiro. Tem por objetivo aperfeiçoar boas práticas comerciais no mercado de consumo no Brasil, pois o consumo voraz frente à produção desenfreada de produtos e um mercado publicitário agressivo deve existir em coerência e razoabilidade com uma propensa relação jurídica eficaz em que consumidor e fornecedor são atores que objetivam sempre o equilíbrio contratual, em preservação ao sinalagma genético do contrato de consumo.
Resumo:
Tese de mestrado, Nutrição Clínica, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014
Resumo:
Tese de mestrado, Geologia Aplicada (Hidrogeologia) Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências, 2016
Resumo:
A sociedade globalizada da qual fazemos parte fomenta um consumo que vai para além das verdadeiras necessidades humanas. Relacionado com este consumo está o aumento da exploração dos recursos naturais e a elevada produção de resíduos que provocam grandes prejuízos ambientais. Neste contexto, a educação ambiental cria oportunidades para o desenvolvimento de competências e capacidades de compreensão crítica do mundo. O uso indiscriminado da água revela uma falta de consciência ambiental expressa pela não consideração das consequências que advêm quanto à quantidade e qualidade disponível de água no nosso planeta. Este é um problema a nível local e global para o qual importa sensibilizar, cabendo à escola, enquanto estrutura de educação formal, a responsabilidade para disseminar o conhecimento e as boas práticas ambientais para o bem de toda a sociedade. Assim, dotar os jovens de conhecimentos sobre a água revela-se essencial para a sobrevivência da espécie humana e da biodiversidade, por ser um bem essencial para a manutenção da vida no planeta, pelo que este estudo centra-se na problemática da poluição da água. Pretendeu-se aferir quais as ideias dos alunos do 1.º Ciclo do Ensino Básico (1.º CEB) sobre a poluição da água e verificar se existem algumas conceções alternativas em relação a este tema. Os dados foram recolhidos através do recurso ao desenho por ser um meio eficaz para a criança transmitir o seu pensamento e conhecimento sobre um determinado assunto. Estes registos iconográficos foram elaborados por duas turmas do 1.º Ciclo do Ensino Básico, a frequentarem o 3.º e 4.º ano, com idades compreendidas entre os 7 e os 8 anos. Os registos iconográficos foram obtidos através de 3 desenhos acompanhados de uma descrição para uma melhor interpretação das ideias ilustradas pelos alunos. Cada representação devia responder aos seguintes itens: a) a causa; b) as consequências; e c) as medidas para minimizar o problema da poluição da água. A análise dos dados permitiu concluir que os alunos de ambas as turmas evidenciaram possuir alguns conhecimentos relacionados com o tema em estudo, na medida em que focaram diversas dimensões do problema, tais como a alteração da cor da água, o derramamento de combustíveis fósseis, a saúde pública e as necessárias mudanças de comportamento para uma melhor preservação do ambiente. Contudo, uma percentagem considerável de participantes apresentou ainda uma visão antropogénica do problema, considerando que a poluição da água tinha consequências nefastas apenas para a saúde do ser humano e para o seu bem-estar. Sabendo que a poluição ambiental de origem antropogénica é um dos desafios da atualidade e que este problema pode e deve ser enfrentado através de práticas educativas orientadas por princípios de educação ambiental, cabe ao professor contribuir para a formação de alunos, desde o ensino básico, mais conhecedores e capacitados para intervir de forma responsável no ambiente que os rodeia. Assim poderão contribuir para uma melhoria da qualidade de vida e do ambiente.
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Introdução - A abordagem da intervenção promotora da atividade física funcional em um grupo de idosas hipertensas consiste em considerar a pessoa na sua integridade física, psíquica e social. Objetivo – Avaliar o efeito da implementação de um programa de treinamento funcional sobre a pressão arterial em repouso em mulheres idosas hipertensas, submetidas ao treinamento de exercício físico durante um período de 24 meses. Métodos - Pesquisa de caráter exploratório, com orientação analítico-descritiva com a finalidade de analisar a ação da atividade física direcionada e implementada três vezes por semana no prognóstico da hipertensão arterial. Esta pesquisa foi suportada na recolha de dados da pressão arterial em repouso numa amostra de idosas brasileiras na faixa etária de 60 a 90 anos, em condições de excelente motivação por parte do grupo. Para as análises estatísticas foi utilizado o programa IBM SPSS 20, onde os dados foram tratados de forma descritiva e inferencial. Verificou-se o pressuposto de parametria quanto à normalidade dos resíduos para PAS e PAD ao longo das avaliações pressóricas na amostra pelo teste K-S, onde o mesmo não foi detectado (p<0,05). Assim, foram utilizados o teste de X2 e de Comparações Múltiplas para observações acerca de quais diferenças estatísticas eram significativas (p<0,05), além da Análise de Correlação de Pearson (rho) para apontar as devidas associações entre os níveis de PAS e PAD durante o estudo. Resultados – A maioria (100%) das idosas estavam hipertensas, constatando-se que durante o período de treino apresentaram pressão arterial sistólica e diastólica muito abaixo do padrão da normalidade para essa faixa etária. Tal decréscimo foi altamente significativo (p<00,1) e foi detectado tanto nas estatísticas comparativas quanto nas de associação. Conclusões - Após a intervenção do Projeto Prevenção de Saúde Estádio Vivo, as idosas apresentaram redução e maior controle dos valores da sua pressão arterial. Considera-se assim, que o treinamento físico ao exercer um efeito fisiológico especifica ao nível muscular e cardiocirculatório é protetor do estado de saúde global pelo que deve ser incentivado ao longo de todo o ciclo vital. Infere-se também que o Programa implementado pode ser replicado como medida de educação terapêutica, de avaliação e de auditoria de boas práticas em saúde. Palavra-chave: Idosos. Atividade Física. Hipertensão.