Estudo dos flebótomos (Diptera, Phlebotominae), vectores de Leishmania sp. No Concelho de Torres Novas, Portugal

Estudo dos flebótomos (Diptera, Phlebotominae), vectores de Leishmania sp. no Concelho de Torres Novas, Portugal. Sofia Isabel Martins Branco PALAVRAS-CHAVE: flebótomos, bioecologia, Leishmania, Torres Novas, Portugal. Os flebótomos são insectos vectores de vários agentes patogénicos, dos quais se destacam os protozoários do Género Leishmania. Em Portugal, as leishmanioses, canina e humana, são causadas por L. infantum, sendo o cão o principal reservatório e Phlebotomus perniciosus e P. ariasi os vectores comprovados do parasita. São conhecidos três focos de doença, mas casos de leishmaniose canina têm sido reportados em outras regiões nas quais se desconhecem as espécies flebotomínicas presentes e respectivas taxas de infecção. Neste trabalho, efectuou-se a primeira prospecção flebotomínica no Concelho de Torres Novas, Distrito de Santarém, localizado na região Centro de Portugal. Os principais objectivos foram determinar a fauna flebotomínica do Concelho, os aspectos bioecológicos, as taxas de infecção por Leishmania e os factores de risco para a transmissão vectorial. De Junho a Novembro de 2010, 275 biótopos foram prospectados com armadilhas CDC. As capturas foram realizadas em 91 localidades, nas 17 freguesias do Concelho, e incluíram habitats domésticos, peridomésticos e silváticos. Os exemplares capturados foram identificados morfologicamente, as fêmeas utilizadas para detecção molecular de DNA de Leishmania e identificação das refeições sanguíneas. Análises de regressão simples e múltipla foram utilizadas para avaliação dos factores de risco para a presença das várias espécies flebotomínicas. Testes não paramétricos foram usados para comparar densidades. Dos 1262 flebótomos capturados, quatro espécies foram assinaladas com as seguintes abundâncias relativas: P. perniciosus 73,69%, P. ariasi 8,16%, P. sergenti 6,58% e Sergentomyia minuta 11,57%. Em 82% das localidades prospectadas foi detectada pelo menos uma espécie flebotomínica e em 71,4% destas foi capturada pelo menos uma das espécies comprovadamente vectoras de L. infantum. P. perniciosus foi assinalado em todas as 17 freguesias do Concelho. Os factores de risco identificados foram: temperaturas elevadas e humidades relativas baixas, locais abrigados e ausência de vento forte, presença de pinheiros como vegetação dominante, biótopos peridomésticos, particularmente currais de ovelhas e coelheiras, ou na proximidade de ovelhas, aves de capoeira e ninhos com andorinhas. A taxa de infecção flebotomínica por L. infantum foi de 4% para P. ariasi e de 0,32% para o total de fêmeas capturadas. A maioria das fêmeas para as quais se identificou a origem da refeição sanguínea pertencia a P. perniciosus. Esta espécie apresentou um comportamento oportunista, alimentando-se numa grande variedade de hospedeiros vertebrados. A elevada abundância e distribuição das espécies vectoras, juntamente com a seroprevalência de Leishmania nos cães do Distrito (5-10%), e a captura de uma fêmea grávida de P. ariasi (infectante), sugerem que o Concelho de Torres Novas é um foco de leishmaniose no país. A maior abundância relativa de P. sergenti, comparando com prospecções realizadas noutras áreas da região Centro de Portugal, sugere que este potencial vector esteja a expandir-se para latitudes mais elevadas, aumentando o risco de introdução de L. tropica no território, por contacto com imigrantes ou viajantes infectados de áreas endémicas. A monitorização flebotomínica, e dos hospedeiros vertebrados, deverá ser continuada no Concelho para que medidas eficazes de controlo possam ser definidas e implementadas.

Relatório de estágio

No presente relatório é explanado o desenvolvimento profissional da formanda durante a prática pedagógica supervisionada em Educação Pré- Escolar (com crianças dos três aos seis anos) e na prática pedagógica supervisionada no 1.º Ciclo do Ensino Básico (com um grupo do 3.º ano). Neste documento, a formanda procurou descrever, analisar e refletir acerca da sua prática, evidenciando o seu desenvolvimento e dificuldades sentidas e as potencialidades do trabalho cooperativo e colaborativo. Durante as práticas pedagógicas supervisionadas a formanda mobilizou a metodologia de investigação-ação, com as suas etapas inerentes (observação, planificação, ação, avaliação e reflexão), o que possibilitou o seu desenvolvimento pessoal e profissional, ao ser desenvolvida de forma cíclica e continuada e articulando-se com a estratégia do portefólio de formação. O portefólio de formação, desenvolvido no percurso dos estágios, possibilitou a reflexão crítica por parte da formanda acerca do contexto e atividades propostas, bem como a observação e reflexão acerca do seu próprio desenvolvimento. Assim, esta formação inicial de docentes fomentou a aquisição e mobilização de competências e conhecimentos científicos, pedagógicos e didáticos, basilares para o desempenho proficiente da prática docente. Efetivamente as práticas pedagógicas supervisionadas possibilitaram à formanda a mobilização de uma postura investigativa e reflexiva, promotoras do desenvolvimento de competências e conhecimentos profissionais fundamentais e melhoria gradual da sua prática. Ressalva-se, no entanto, a importância da formação contínua da formanda, através da mobilização das características da metodologia de investigação-ação visando

A Organização das Nações Unidas e a Questão Colonial Portuguesa: 1961-1970

Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Doutor em História Contemporânea

O Jornalismo Político Republicano Radical. O Mundo (1900‐1907)

Tese de Doutoramento em História Contemporânea Institucional e Política de Portugal

Automatização do sistema de alinhamento utilizado na calibração de hidrómetros pelo método de Cuckow

A evolução científica e tecnológica que se fez sentir nas últimas décadas criou novos desafios relacionados com uma crescente complexidade dos processos de calibração, bem como a exigência e o rigor dos métodos utilizados. A presente dissertação foi realizada no âmbito de um estágio curricular no Laboratório de Propriedades dos Líquidos do Departamento de Metrologia do Instituto Português da Qualidade (IPQ). A temática do estudo resulta da procura continuada, por parte desta entidade, pelo aperfeiçoamento das metodologias de calibração. Devido à ampla utilização, em diferentes áreas da indústria e serviços, de hidrómetros, a calibração destes tornou-se uma atividade de relevo no Departamento de Metrologia do IPQ. O foco da presente dissertação prendeu-se com a melhoria do processo de calibração de hidrómetros, segundo o método de Cuckow, mais especificamente, com a necessidade de diminuir a componente da incerteza proveniente do operador no alinhamento do traço da escala a calibrar com a superfície do líquido de referência no método de calibração de hidrómetros por pesagem hidrostática. Com este objetivo, foi desenvolvido e validado um automatismo, constituído por uma câmara, um servomotor e um software de controlo. O objetivo principal do trabalho foi alcançado com a implementação do automatismo, permitindo uma redução, na ordem de duas a quatro vezes, da incerteza final do método de calibração de hidrómetros. Durante o desenvolvimento do trabalho, surgiram objetivos paralelos ao projeto inicial, nomeadamente, a validação da folha de cálculo utilizada no IPQ para calibração de hidrómetros, assim como um estudo referente á validação da medição manual da divisão de escala dos hidrómetros. O referido sistema de automatização encontra-se implementado e plenamente integrado nas atividades correntes do laboratório.

Entre “Nós” e os “Outros”: o excecionalismo americano como enquadramento identitário das narrativas securitizadoras das migrações nos Estados Unidos da América no pós-11 de Setembro, 2001-2013

O fim da Guerra Fria e em particular os ataques terroristas de 11 de Setembro de 2001 foram importantes aceleradores de um constante (e já longo) processo de crescente securitização das fronteiras e migrações nos EUA, que por sua vez teve impacto na forma como as elites políticas norte-americanas conceberam a identidade nacional do país, ancorada na ideologia da excecionalidade da experiência e do destino americanos e associada a uma posição dirigente do país nos assuntos externos, o excecionalismo americano. As migrações internacionais são relevantes neste contexto porque expõem a tensão inerente entre a necessidade dos Estados-nação protegerem o seu território e a sua população e a impossibilidade fazer esse controlo de forma perfeita, em especial num mundo globalizado; e as dificuldades em manter uma identidade nacional homogénea quando se partilha a comunidade política com membros que à mesma são alheios/estrangeiros (imigrantes). Esta dissertação analisa as relações entre o excecionalismo americano como visão do mundo primacial para a conceção de identidade das elites políticas americanas e a crescente securitização das migrações no período pós-11 de Setembro de 2001, em especial até 2013. A análise empírica centra-se numa análise crítica do discurso (recorrendo à abordagem discursivo-histórica da Escola linguística de Viena) de textos com caráter discursivo criados pelos dois Presidentes (George W. Bush e Barack Obama) e utilizando-os como base para uma discussão acerca das formas como as narrativas securitizadoras foram justificadas pelos atores políticos norte-americanos e se o excecionalismo americano continua o paradigma através do qual essas elites veem o mundo e segundo o qual alinham as suas posições nos recorrentes debates públicos sobre as políticas de segurança e de imigração dos EUA. No fim da dissertação, concluir-se-á que a securitização das fronteiras e migrações foi e continua a ser justificada por narrativas excecionalistas, o que favorecerá a sua permanência e crescimento ao longo dos próximos anos. Ainda assim, a continuada existência de proponentes de visões alternativas à dominante e o carácter fluído do conceito de excecionalismo podem eventualmente permitir uma inversão de curso no futuro que favoreça o fortalecimento da liberdade e dos direitos cívicos nos EUA.

Blogues. Reflexões em ambientes de e-learning pela prática

Esta dissertação tem como referência o trabalho que realizamos no Ministério Público de Pernambuco, onde temos a oportunidade de observar e conhecer os serviços de acolhimento institucional para crianças e adolescentes, bem como da atuação de outros atores que atuam nesta área de medida protetiva, no Estado de Pernambuco. Aqui articularemos esta prática com os achados históricos, teóricos e legais vigentes em busca de estabelecer estratégias e ações de intervenção, para atuarmos neste contexto que geograficamente tem pontos de articulações distantes. Buscamos neste estudo analisar todos os lados de uma construção para a execução de uma plataforma que possa oferecer um serviço de capacitação em e-learning aos profissionais que atuam na área protetiva. Para isto precisaremos identificar o perfil destes profissionais e reconhecer que se, mesmo diante das dificuldades de sua profissão, eles se dispõem em participar de capacitação on-line voltado para a prática. Analisou-se o blog como um sistema adequado para se trabalhar com e-learning recorrendo à literatura para identificar quais os critérios, parâmetros e indicadores que faz um blog institucional de qualidade. Dando corpo ao nosso intento, faremos um percurso pelas teorias da aprendizagem buscando consistência para investigarmos se novas abordagens como o Conectivismo, responde ou não aos nossos anseios de formação continuada na prática e pela prática.

La formación del profesorado, esa asignatura siempre pendiente.

Monográfico con el título: 'Formación del Profesorado'. Resumen tomado de la publicación

La formación del profesorado, un compromiso profesional permanente.

Monográfico con el título: 'Formación del Profesorado'. Resumen tomado de la publicación

La tutor??a en la Educaci??n Secundaria : materiales para el tutor

Manual de ayuda al tutor que planifica y coordina la atenci??n a la diversidad del alumnado y arbitra una serie de medidas que dan respuesta a la realidad que se vive en los centros educativos. Se exponen ideas, reflexiones y actividades resultado de las sesiones de tutor??a procurando promover una interacci??n continuada entre la reflexi??n y la acci??n.Los temas abordados son, entre otros: autoconocimiento y autoestima, elecci??n de delegados, sentimientos, familias, evaluaci??n y absentismo..

Estudio sobre la primera campaña de orientación profesional (curso 1988-1989).

Difundir los resultados de la primera campaña de orientación profesional y poner al alcance de los interesados una serie de informaciones sobre la misma. Con la recogida de datos se quiere determinar la población que abandona los estudios para incorporarse al mercado laboral; observar qué tipo de estudios son más demandados por los jóvenes; analizar diferencias por sexo en cuanto al tipo de estudios a realizar; diferencias por ámbito rural o urbano; detectar el interés por cursos de formación ocupacional. 1.324 alumnos voluntarios de COU y FPII de 25 centros asturianos tanto de zona rural como urbana. Análisis y descripción de objetivos, metodología, actividades e información transmitida en la campaña, haciendo hincapié en las tres vías de acercamiento a la realidad del mundo laboral (análisis del mercado laboral, itinerarios formativos y técnicas de búsqueda de empleo). Estudio y valoración de las encuestas en Enseñanzas Medias analizando las siguientes variables: estudio de la población, intención de continuar estudios, interés por distintos tipos de formación y recepción de la campaña en función del sexo, del tipo de estudios que esté realizando (COU o FPII) y el tipo de ámbito (rural o urbano). Cuestionario individual con dos objetivos: recopilar información para construir un banco de datos para estudiar los intereses profesionales e intenciones de estudio y/o trabajo de los jóvenes; conocer la voloración que los alumnos hacen de la campaña (qué les interesó más, menos, lo que se debería cambiar, para qué le sirvió). En cuanto a los alumnos de COU, la mayoría desean proseguir sus estudios en la Universidad; hay un 13 por ciento que no han decidido qué tipo de estudios desean realizar lo que justifica la necesidad de orientación profesional continuada; existen diferencias por sexos en cuanto a los estudios elegidos. Los alumnos de FPII desean continuar estudiando en un alto porcentaje; buen número de ellos alternará la formación ocupacional con la búsqueda de empleo; los cursos del plan FIP por los que más se interesan son: Informática, Idiomas, Ofimática y Cad. Los alumnos de ámbitos rurales se incorporan al mundo laboral más temprano que los de ámbitos urbanos; las mujeres tienden a elegir estudios de Ciclo Medio en mayor porcentaje que las de zonas urbanas; los alumnos de procedencia urbana superan porcentualmente a los de procedencia rural en la intención de estudios de tipo técnico, excepto en Informática. Necesidad de formación continuada y reciclaje como consecuencia de los cambios tecnológicos, adaptar los títulos con cursos de formación complementaria, romper el rol sexista de las profesiones, estar informado.

MIDE : Método Integral de Diálogo Educativo.

Mejorar el rendimiento escolar con una formación integral del alumno de Formación Profesional, aprovechando al máximo la sistematización de las materias y asimilación razonada de contenidos, a través de la relación interdisciplinar de los mismos y de las interacciones profesor alumno y alumno profesor, que potencien el razonamiento. 42 alumnos varones, asistentes al primer curso, de primer ciclo de Formación Profesional, del Instituto Politécnico de Oviedo. Antes de aplicar el método se miden una serie de variables de carácter general: nivel social, situación académica previa, motivación, conocimiento de la profesión, nivel de partida operativo en cuanto a conocimientos matemáticos fundamentalmente. El método tiene dos fases, en la primera se exponen los objetivos y conductas terminales que se quieren alcanzar y los criterios de evaluación, en la segunda fase se pasa a la aplicación dialogada de los conocimientos. Hay un alumno que registra observaciones sobre la clase, un alumno moderador y el profesor que evalúa de forma continuada. Después de aplicar el método se aplica una encuesta sobre las actitudes y valoración del método usado. Encuesta de carácter general. Pruebas objetivas para determinar el nivel de partida operativo, sobre cálculo y problemas matemáticos; grabación en vídeo de las sesiones. Ficha de registro del alumno observador y del profesor. Se utilizan programas de ordenador secuenciales para evaluar a los alumnos. Encuesta sobre opiniones y actitudes hacia el método utilizado. Porcentajes para la descripción de los resultados de pruebas y encuestas. Se dan los resultados en función de las asignaturas en las que se ha aplicado el método. También se describen porcentualmente los resultados académicos en las asignaturas donde se aplicó el método tradicional, y los resultados de las mismas, cuando se usó el método MIDE. Sólo la mitad de los alumnos llegan a la FP en la edad correspondiente y con el título de Graduado Escolar. Las deficiencias de los alumnos en cálculo, que se detectaron en las pruebas previas, demostraron la necesidad de mejorar la comprensión de los conceptos aritméticos, y algebraicos, para que puedan alcanzar una mecánica operativa. Los porcentajes de aprobados en las asignaturas en las que se aplicó el método tradicional. Entre un 55 por ciento y un 45 por ciento opinan que con este método comprenden y asimilan mejor las asignaturas y consiguen un razonamiento mejor. En el área de Tecnología aplicada se observa que con la aplicación de este método los alumnos introvertidos, superan gradualmente el problema, y se consigue una mejora en el proceso de razonamiento. En la asignatura de técnicas de expresión gráfica se obtiene una mayor rapidez en el dominio y utilización de los instrumentos de dibujo. En las restantes áreas también se producen mejoras notables con la aplicación del método MIDE.

Consideraciones en torno a los objetivos del aprendizaje lector.

Comprobar si los 40 objetivos lectores señalados en las orientaciones pedagógicas para los 5 primeros cursos de EGB, eran alcanzados por la mayoría de los alumnos. Hipótesis inicial: alcanzado un nivel de adquisición media en un curso, se debería apreciar un progreso del aprendizaje hasta lograr una cotación máxima de estabilización. Se suponía que, si un ítem era superado al final del segundo trimestre por 3 de cada 4 alumnos, el objetivo era adecuado para dicho curso. Por lo tanto habría que comprobar el progreso adquisitivo según los cursos y detectar en qué curso se localizaba el criterio establecido. 826 alumnos de la primera etapa de EGB, pertenecientes a la clase popular, que asistían durante el curso 1972-73 a diferentes colegios nacionales de Madrid. Las pruebas son de aplicación colectiva o individual, de reactivo inmediato o de observación continuada. El control se plasmó en una escala de la 1 a 5 que matiza el grado de dominio de cada alumno en cada ítem. Prueba de 40 ítems, correspondientes a los 40 objetivos lectores. Análisis de los ítems de cada curso, obteniendo la Chi cuadrado y la RC, lo cual ofrece la significación de diferencias existentes entre los cursos respecto al progreso en dicho objetivo. En el primer curso, se superan fácilmente algunos objetivos de cursos posteriores. En segundo curso se puede producir un bache al insistir sobre objetivos ya superados; parece que es más un curso de refuerzo que de adquisición. Disparidad entre la adscripción de un objetivo a un curso y su real adquisición. Para establecer objetivos es preciso realizar inicialmente un análisis de las dificultades que ofrece el aprendizaje lector, conjugando las hipótesis con las experiencias. En las diferencias de progreso adquisitivo hay que tener en cuenta, como variables más representativas, las de tipo intelectual, cronológico y metodológico. La localización de las dificultades, y el curso en el que se superan, permitirá formular objetivos y su adscripción a los cursos. El progreso de un objetivo a lo largo de la escolaridad no significa sólo que más alumnos lo posean, sino que cada vez lo posean con mejor dominio cualitativo. Comprobados los niveles de fijación, se podría indicar que unos cursos son fundamentalmente de adquisición y otros cursos son fundamentalmente de refuerzo; a partir de aquí se establecería una planificación didáctica de la lectura, y una correcta adecuación de los recursos y de las situaciones de aprendizaje.

Instrumentos de exploraci??n e intervenci??n en Educaci??n Infantil

Suministrar al profesor de la escuela infantil informaci??n sobre una serie de m??todos de exploraci??n e intervenci??n para ni??os entre los 3 y 6 a??os, de enorme inter??s para el desempe??o de su trabajo. Instrumentos y m??todos de estimulaci??n precoz. Se define el concepto de estimulaci??n precoz distingui??ndolo del de prevenci??n, su aplicaci??n y sus bases te??ricas. A continuaci??n se describen varios instrumentos de exploraci??n e intervenci??n en las distintas ??reas de desarrollo. Instrumentos de exploraci??n en Educaci??n Preescolar. Instrumentos del ??rea de Lenguaje. Instrumentos del ??rea perceptivo-cognitiva. Se define la estimulaci??n precoz como tratamiento aplicado en los primeros a??os de vida, para potenciar al m??ximo las posibilidades f??sicas o intelectuales del ni??o, a trav??s de la intervenci??n regulada y continuada en todas las ??reas sensoriales, pero sin forzar nunca el curso l??gico de la maduraci??n del sistema nervioso central. La estimulaci??n precoz es sistem??tica y va dirigida a los ni??os denominados de 'alto riesgo'. Abarca dos aspectos: el asistencial y el preventivo. Es fundamental detectar los siguientes factores de riesgo: gen??ticos, prenatales, perinatales, postnatales y ambientales. Las principales bases te??ricas de la estimulaci??n precoz son: Psicolog??a del desarrollo, Neurolog??a evolutiva y Psicolog??a de la conducta. Se describen los siguientes instrumentos: 1) para la exploraci??n en Educaci??n Preescolar: inventario de estimulaci??n precoz, gu??a Portage e instrumento de exploraci??n preescolar. 2) Para el ??rea del lenguaje: juego de est??mulos visuales para el desarrollo del lenguaje, pista de soplo y espir??metro de agua. 3) Para el ??rea perceptivo-cognitiva: el ??baco, las regletas, el Number Equaliser Balance, el esquema corporal de G. Ray, la discriminaci??n de pesos, el m??todo Multilink y el test perceptivo-motor.

Análisis de la integración laboral de las personas discapacitadas.

1/ Valorar el grado de integración laboral de los minusválidos que trabajan en empleo protegido en centros ocupacionales y especiales de empleo en Gijón; 2/ Valorar grado y/o y tipo de oportunidades para la integración social y laboral que proporcionan estos centros; 3/ Analizar el grado de discrepancia existente entre las oportunidades ofrecidas por los centros y el nivel de integración real que presentan las personas discapacitadas que trabajan en ellos.. Dos muestras independientes formadas por el 20 por ciento de trabajadores de CO y el 20 por ciento de trabajadores de CEE de Gijón. Sistema de muestreo por cuotas y criterio de experto. En total 21 trabajadores y 5 monitores de CO y 44 trabajadores y 4 monitores de CEE.. Diseño de dos grupos independientes. La medida del grado de integración laboral vendrá dado por cuatro indicadores diferentes que actuarán como variables dependientes: indicadores de la empresa, del área de trabajo, del trabajador y de beneficios, que se analizarán a dos niveles: puesto de trabajo y trabajador. Las variables independientes controladas son: tipo de centro, edad, sexo, tipo de discapacidad, categoria laboral, y antigüedad.. Index VII -índice de integración profesional-, elaborado por Parent, Kregel, Whehman y Metzler. Se utiliza como guión de entrevista estructurada.. 1/ Estadística descriptiva: se analizan las caracteristicas de la muestra. 2/ Contraste de hipótesis: se analizan las diferencias en los cuatro indicadores en función de las variables independientes tanto en la escala del trabajador como en la del puesto de trabajo, para analizar después la discrepancias entre las puntuaciones obtenidas en ambas escalas.. Los trabajadores en empleo protegido son predominantemente varones menores de 32 años, afectados de minusvalía psíquica y con una categoria laboral muy baja. Se deduce: 1/ Los trabajadores de CEE muestran mayor grado de integración en su área de trabajo. 2/ Los de CO muestran actitudes y comportamientos integradores con mayor frecuencia. 3/ Los de CEE muestran mayor aprovechamiento de los beneficios ofrecidos por la empresa. 4/ Los CEE, en general, ofrecen mas ventajas para la integración. 5/ Los CEE ofrecen, en general, más oportunidades para la integración que las que aprovechan los trabajadores. 6/ Los monitores de CEE afirman que sus trabajadores muestran un grado de integración a nivel de actitudes y comportamientos, superior al que estos muestran en realidad.. No se puede concluir qué tipo de centro ofrece mayor grado de integración ya que cada uno tiene sus peculiaridades. Se sugiere: programas individuales de formación en habilidades sociales y para la vida diaria, enseñanza secundaria orientada a la formación práctica, conciertos con empresas, formación continuada y evaluación del desempeño de la tarea..