A Organização das Nações Unidas e a Questão Colonial Portuguesa: 1961-1970
Data(s) |
03/09/2014
30/06/2017
01/07/2014
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Resumo |
Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Doutor em História Contemporânea Esta tese destina-se ao estudo do envolvimento da Organização das Nações Unidas na contestação da política colonial portuguesa entre 1961-1970. A Organização das Nações tem sido responsável pelo desenvolvimento de ideias que por vezes adquirem um carácter de universalidade, tornando-se em elementos de regulação das relações internacionais. A ideia de autodeterminação seria inscrita na Carta das Nações Unidas de forma genérica e indefinida, não tendo sido associada aos capítulos relativos aos territórios dependentes. Num longo processo de institucionalização, que seria bastante controverso, a ideia de autodeterminação passaria gradualmente a significar o direito dos povos determinarem livremente o seu destino. Com a admissão de Portugal enquanto Estado membro, as Nações Unidas desenvolveriam esforços no sentido de conseguirem que o governo português implementasse a autodeterminação nas suas colónias. Ao recusar-se a cumprir as resoluções adoptadas, o governo português obrigaria a Organização a desenvolver novos procedimentos, que resultariam numa evolução empírica das disposições da Carta. Como se pretende demonstrar, a análise continuada da questão colonial portuguesa acabaria por influenciar o debate mais amplo sobre a autodeterminação, obrigando as Nações Unidas a introduzir novos desenvolvimentos na ideia, que, ainda assim, nunca perderia o seu carácter controverso. |
Identificador |
http://hdl.handle.net/10362/13087 101314809 |
Idioma(s) |
por |
Publicador |
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa |
Relação |
Apoio financeiro da FCT e do FSE no âmbito do III Quadro Comunitário de Apoio |
Direitos |
embargoedAccess |
Palavras-Chave | #Questão Colonial Portuguesa #Organização das Nações Unidas #Autodeterminação |
Tipo |
doctoralThesis |