627 resultados para CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA::TRATAMENTO E PREVENCAO PSICOLOGICA::DESVIOS DA CONDUTA


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Esta pesquisa teve por objetivo apresentar na forma de relato de experiência, a mediação de conflitos por meio das práticas restaurativas no contexto escolar. Dessa forma pretendeu-se compartilhar um processo ocorrido em uma escola pública de um munícipio do Estado de São Paulo, que utilizou as práticas restaurativas na mediação de conflitos com alunos do 1º ano do ciclo I. Trata-se de uma pesquisa que utilizou o relato de experiência, como forma de construir conhecimentos que pudessem ser socializados e que implicaram em uma modificação da prática. A análise foi feito por meio de através de registros reflexivos, análise documental e observações. No processo de mediação de conflitos, foram utilizadas as práticas restaurativas, sendo o instrumento os círculos restaurativos que visam à resolução do conflito e a prevenção da violência através do diálogo, da reflexão e de um acordo entre as partes. Esta pesquisa mostrou que os círculos propiciaram a reflexão das crianças sobre suas ações, o diálogo entre todos os segmentos envolvidos, o fortalecimento de valores morais, o estímulo à utilização da mediação para a resolução de situações de conflito de forma assertiva e a construção de um ambiente cooperativo que atuou na direção da prevenção de ações violentas. Os princípios da Justiça Restaurativa favoreceram o desenvolvimento da autonomia moral, a cooperação no ambiente escolar e a restauração das relações.

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O presente estudo teve por objetivos, levantar o perfil sócio-demográfico e cultural, de auxiliares de enfermagem, avaliar o grau e presença de sintomas de stress, avaliar e descrever reajustamento social tecendo relação entre variáveis relacionadas ao labor e o stress. Participaram desse estudo 126 auxiliares de enfermagem que cursavam técnico em enfermagem. Utilizou-se os instrumentos: a) questionário Sócio-demográfico e cultural; b) Escala de Reajustamento Social de Holmes-Rahe e c) Inventário de Sintomas de Stress de Lipp (ISSL). Os dados foram coletados em salas de aula, de três escolas técnicas da grande São Paulo e esses dados foram tratados estatisticamente pelos testes X² e r Person para as relações entre variáveis, com auxílio do programa SPSS versão 17. Os resultados indicaram uma predominância de pessoas do gênero feminino, casados, com idade mínima de 19 anos e máxima de 56 anos e com práticas religiosas católicas e evangélicas. Desses profissionais (79%) trabalhavam em um só emprego, com experiência na profissão de cinco anos e o setor com maior quantidade de profissionais foi o home care . A maioria dos profissionais exercia suas atividades no horário matutino, e estudava no horário noturno. O estudo indicou que 57,9% apresentaram grau de stress significativo. Dentro deste grau de stress significativo, 41,3% dos profissionais estavam na fase de resistência e 37,3% dos auxiliares com grau de stress significativo, apresentavam predominância de stress de natureza psicológica. Quanto ao reajustamento social, os auxiliares de enfermagem a maioria, que correspondia a 48,4% estava dentro da média, com chances razoáveis de adoecer, ou seja, apresentavam capacidade regular para adaptação aos eventos novos e desconhecidos que ocorrem durante a vida. Os resultados indicaram que os profissionais que apresentaram stress significativo obtiveram pontuação maior (média) na escala de reajustamento social, em comparação aos profissionais que não apresentaram stress, indicando que esses sujeitos tinham maior probabilidade de estarem adoecidos ou virem a adoecer.

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Estudos em ambiente laboral acerca do comportamento humano e da saúde no trabalho vêm ganhando maior número, devido à crescente busca por melhores resultados organizacionais, pois a incapacidade de controlar as próprias emoções e de se comunicar eficazmente leva a conflitos repetidos e ao decréscimo de produtividade (WEISINGER, 1997). A dimensão saúde no trabalho ganha relevância, porque saúde não é apenas ausência de doença, vai muito além trata-se de bem-estar físico, mental e social. Existem alguns insumos básicos que podem contribuir para a promoção de saúde, como a construção de relações de confiança, que permite ao grupo compartilhar conhecimento e responsabilidades, realizando trabalho em equipe e alcançando objetivos. Outra fonte de saúde é o estado de bem-estar no trabalho, composta por satisfação no trabalho, envolvimento com o trabalho e comprometimento organizacional afetivo: satisfação no trabalho tem sido apontada como um vínculo afetivo positivo com o trabalho e tem sido definida como aspectos específicos deste vínculo as satisfações que se obtém nos relacionamentos com as chefias e com os colegas de trabalho, as satisfações advindas do salário pago pela empresa, das oportunidades de promoção ofertadas pela política de gestão da empresa e finalmente, das satisfações com as tarefas realizadas. O envolvimento com o trabalho após quatro décadas de sua concepção original pode ser compreendido mais contemporaneamente como um estado de fluxo e o comprometimento organizacional afetivo representa a concepção de ligação positiva do empregado com um empregador, de elevada identificação com os objetivos da organização e de reconhecimento sobre o quanto estar ligado àquela organização pode repercutir positivamente na vida do indivíduo. Este estudo teve como objetivo geral verificar a interdependência entre inteligência emocional, confiança do empregado na organização e bem-estar no trabalho. A pesquisa foi realizada em uma importante empresa brasileira de engenharia de construção e montagem, com uma amostra constituída por 22 participantes (altos executivos), homens e mulheres, com faixa etária entre 33 e 64 anos. Foi utilizado para a coleta de dados um questionário composto por cinco escalas que mediram as três dimensões de bem-estar no trabalho, as habilidades da inteligência emocional e as cinco dimensões da confiança do empregado na organização. Os resultados do estudo revelaram que apenas a confiança do empregado na organização teve correlações significativas com as dimensões de bem-estar no trabalho. A correlação mais alta e significativa se deu entre padrões éticos e comprometimento organizacional afetivo. Não houve nenhuma correlação significativa entre inteligência emocional e bem-estar no trabalho.

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A presente dissertação de mestrado teve como objetivo avaliar a qualidade de vida e a saúde mental de 154 professores do ensino fundamental da rede publica de São Bernardo do Campo. Trata-se de um estudo descritivo do tipo transversal e os dados foram coletados nas escolas onde lecionam nos horários de HTPC. Os instrumentos utilizados foram: WHOQOL-bref, Questionário sócio-demográfico, Questionário de avaliação de nível sócio-econômico, Questionário de Morbidade Psiquiátrica de adultos - QMPA e o SF-36. Os resultados obtidos mostraram que a qualidade de vida dos professores (WHOQOL-bref) tende a ser regular, no SF-36 a qualidade de vida na capacidade funcional, aspecto físico e aspectos sociais tendem a ser positivas. Mas, os indicadores das facetas: dor, estado geral de saúde, aspectos emocionais, saúde mental e principalmente vitalidade tendem a ser negativos. Os dados obtidos no questionário de morbidade psiquiátrica indicaram morbidade psiquiátrica em 33% dos professores. As correlações estabelecidas mostraram que quanto maior os indicadores psicopatológicos (QMPA) pior a qualidade de vida (WHOQOL-bref e SF-36). Concluiu-se nesse estudo que um professor com a qualidade de vida e com saúde mental é um professor com uma jornada de trabalho não extensa, que garanta um tempo para o descanso e momentos de lazer. Os professores mais velhos que diminuíram sua carga de trabalho apresentam melhor qualidade de vida e ausência de morbidade psiquiátrica

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Resiliência é definida como a capacidade das pessoas em enfrentar, vencer e serem fortalecidos ou transformados por experiências adversas. Estudos têm mostrado que pessoas resilientes adoecem menos e possuem melhor desempenho no trabalho, nas relações familiares e na vida, além da resiliência poder ser desenvolvida desde a infância até a velhice. Por sua vez, a meditação tem mostrado ser um recurso útil para a melhoria da saúde em geral, incluindo a qualidade de vida daqueles que a praticam por proporcionar maiores níveis de bem estar, melhoria nos relacionamentos interpessoais e redução de estresse. Parece que a meditação, assim como a resiliência, pode contribuir para melhores níveis de saúde da população. O objetivo deste estudo foi verificar os níveis de resiliência em idosos que meditam. Participaram 60 pessoas, sendo 78% mulheres, com idade média de 69 anos, 82% aposentados, 65% praticantes de meditação, 42% com baixa escolaridade e 60% católicos. O instrumento utilizado foi um questionário auto-aplicável, composto pela Escala de Avaliação de Resiliência (EAR) em sua forma reduzida e um questionário para coletar dados sociodemográficos dos participantes. Análise de variância revelou não haver diferença nos níveis de resiliência entre o grupo que medita uma vez ao dia e aquele que o faz mais do que uma vez ao dia. Médias fatoriais e desvios-padrão revelaram que os participantes possuem capacidade levemente acima da média de adaptarem-se positivamente diante das dificuldades da vida, persistindo para superar crises e adversidades, poucas vezes se resignando, embora algumas vezes não se julguem competentes para enfrentá-las. Para defrontarem as dificuldades da vida, contam com as crenças de que podem confiar no apoio de um ente ou algo superior e acreditam que podem aprender e melhorar com as adversidades.

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Simon (1989) define adaptação como o conjunto de respostas de um organismo vivo, em vários momentos, a situações que o modificam, permitindo manutenção de sua organização compatível com a vida. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a eficácia adaptativa de adolescentes universitários; verificar possíveis diferenças na qualidade da adaptação entre adolescentes universitários trabalhadores e não trabalhadores; e identificar, por meio da EDAO, os fatores presentes e determinantes da qualidade da adaptação de um adolescente trabalhador e um não trabalhador. Para tanto, foi aplicado primeiramente o Questionário Diagnóstico Adaptativo Operacionalizado em 144 alunos ingressantes de uma universidade particular da região do grande ABC, de ambos os gêneros e períodos, sendo 115 do gênero feminino e 29 do masculino e 85 do período matutino e 59 do noturno, de 17 a 20 anos de idade, com 46 que trabalham e estudam e 98 que apenas estudam. Após a avaliação do questionário, foram escolhidas duas alunas para a aplicação da Escala Diagnóstica Adaptativa Operacionalizada. A primeira, com 19 anos, estudante do período matutino e não trabalhava, foi escolhida por apresentar as médias mais baixas do grupo, apresentando indícios de adaptação ineficaz, e a segunda por ser uma universitária trabalhadora, de 18 anos, com indicativo de adaptação eficaz. Os resultados mostraram que não existe diferença estatisticamente significante na qualidade da adaptação ao considerar-se as variáveis setor da adaptação, trabalho, idade, gênero e curso, com exceção da variável gênero no setor Sócio-Cultural, no qual foi evidenciado que as mulheres estão significativamente mais adequadas que os rapazes. Os dados revelaram que 100 participantes (69,4%) obtiveram 3 pontos, e tiveram como classificação diagnóstica Adaptação Ineficaz Moderada (Grupo 3), 27 (18,8%) obtiveram 4 pontos e foram classificados com Adaptação Ineficaz Leve (Grupo 2), 17 (11,8%) obtiveram 5 pontos e foram classificados com Adaptação Eficaz (Grupo 1) e nenhum participante foi classificado no Grupo 4 ou no Grupo 5. As duas aplicações da EDAO mostraram as mesmas adequações de respostas nos setores Afetivo-Relacional, Produtividade e Sócio-Cultural, assim como mas apresentou diferenças no setor Orgânico. Foi verificado que a rotina de trabalhar e estudar não é um fator que contribui para a ineficácia adaptativa, mas sim os sentimentos que envolvem estudos e atividade laboral. Ao revelar correlações significativas e positivas, esta pesquisa comprovou a afirmação de Simon (2005) de que os setores adaptativos interagem. Com base nos trabalhos de Simon (1989, 2005) e Gandini (1996), a presente pesquisa contribuiu com a aplicação da avaliação da eficácia adaptativa ao elaborar um método para avaliar a eficácia adaptativa de uma população maior em um único momento do tempo.

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A influência de traços e sintomas ansiosos sobre o desempenho em tarefas atencionais de dificuldade crescente foi avaliada em 33 participantes de ambos os sexos (18 à 59 anos de idade). O experimento foi constituído de 3 blocos, em que a tarefa proposta consistia na identificação de grupos de uma, duas e três letras. Metade dos sujeitos realizou os testes na seqüência direta e os demais, na seqüência invertida. Os resultados dos três blocos foram correlacionados com os escores das escalas de ansiedade traço e estado de Spielberger. A análise dos dados baseou-se nos tempos médios de reação e no número de respostas válidas para uma, duas e três letras. Os resultados indicaram que os tempos de resposta foram maiores na medida em que a dificuldade da tarefa aumentava. Os resultados mostraram uma tendência à correlação negativa entre os escores das escalas de ansiedade e os tempos de reação em todos os tipos de tarefa. Estes resultados sugerem que a inclusão de avaliações de ansiedade em estudos psicofísicos que envolvam testes de atenção, pode ser útil no controle da variabilidade dos resultados.

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Considerando a expansão do ensino superior e do aumento do número de estudantes universitários, aumentam-se as demandas e a necessidade de se promover um desenvolvimento integral para o estudante. Diante disso, esse estudo teve como objetivo avaliar a qualidade de vida e o bem-estar subjetivo de estudantes universitários. Trata-se de um estudo descritivo, quantitativo e de delineamento transversal, no qual foram utilizados o Instrumento de Avaliação de Qualidade de Vida (WHOQOL-Bref) da Organização Mundial da Saúde - OMS, a Escala de Bem-Estar Subjetivo - EBES e um Questionário de Caracterização Sociodemográfica. Participaram desse estudo 257 estudantes de ambos os gêneros e de seis cursos de graduação de uma universidade federal. A análise dos dados da qualidade de vida mostrou que o domínio com maior média (15,23) foi o de relações sociais e o pior (12,87) foi o de meio ambiente. Quando comparado a outros estudos, esses estudantes, em geral, apresentaram pior qualidade de vida. Quanto aos fatores da Escala de Bem-Estar Subjetivo foi encontrado maior média (3,80) na frequência de emoções negativas em comparação com as emoções positivas (3,27) e com a satisfação com a vida (3,57). A maioria dos estudantes, 185 (72%) apresentaram bem-estar subjetivo moderado. Através desses resultados, faz-se necessário pensar em ações de prevenção e promoção da saúde com o objetivo de amenizar ou eliminar os aspectos negativos encontrados e de fortalecer os positivos. Os resultados desse estudo apontam para a necessidade de uma ampliação das políticas de assistência ao estudante, com intervenções psicossociais que objetivem melhorar os índices de bem-estar subjetivo e de qualidade de vida.

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A presente pesquisa foi realizada com duas mulheres em situação de violência doméstica e fundamentou-se nos pressupostos teóricos, técnicos e metodológicos da intervenção psicológica intitulada PBO- Psicoterapia Breve Operacionalizada. O objetivo foi analisar o processo da PBO de mulheres em situação de violência doméstica. Para a realização do diagnóstico adaptativo operacionalizado utilizou-se como instrumento a EDAO - Escala Diagnóstica Adaptativa Operacionalizada. O método utilizado foi o estudo clínico de abordagem psicanalítica que tem como base o estudo descritivo do tipo estudo de caso. As participantes realizaram cinco entrevistas diagnósticas e foram classificadas igualmente com adaptação ineficaz severa apresentando sintomas neuróticos mais limitadores, inibições restritivas e rigidez de traços caracterológicos. Elas foram encaminhadas para um atendimento em PBO. Após o final do processo realizou-se as entrevistas de Follow up que foram novamente avaliadas por meio da EDAO. Os dados obtidos nas entrevistas de follow up mostraram que houve mudança na eficácia adaptativa. As participantes foram classificadas igualmente com Adaptação Ineficaz Moderada. Elas apresentavam alguns sintomas neuróticos, inibição moderada, alguns traços caracterológicos. Conclui-se que nos casos estudados, na análise por setores, pôde-se perceber que o setor afetivo relacional constituiu-se como uma fonte de conflitos e insatisfações gerando soluções em sua maioria pouquíssimas adequadas, obviamente, influenciando decisivamente os demais setores da adaptação. Também, observou-se o fenômeno da reprodução de modelos do passado nas relações estabelecidas no presente. Nos dois casos estudados houve uma situação de violência física e de abuso sexual, que se configurava como uma herança provinda de uma dinâmica relacional da família de origem e se perpetuava livremente em suas famílias nucleares. Por último, cabe assinalar que as pacientes participaram de forma ativa durante o processo terapêutico. A partir das interpretações teorizadas foram capazes de reconsiderarem suas atitudes frente às situações-problema vividas e puderam, durante e após o processo psicoterapêutico, adotar algumas medidas concretas para enfrentá-las de forma mais adequada. Conclui-se que o processo de psicoterapia breve operacionalizado e a utilização das interpretações teorizadas parecem ter contribuído para a mudança na qualidade da eficácia adaptativa das duas mulheres que fizeram parte deste estudo.

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Esta pesquisa investiga a possível correlação entre os níveis de depressão e ansiedade e a percepção de suporte social em profissionais de enfermagem em ambiente hospitalar. Utiliza-se de método descritivo exploratório de caráter quantitativo comparativo. Foram aplicados: A Escala Beck de Depressão BDI total e as subescalas S1 cognitivo-afetiva, S2 somática e de desempenho; o Inventário de Ansiedade BAI (Beck Anxiety Inventory) ; a Escala de Percepção de Suporte Social (EPSS) e questionário sócio-demográfico-clínico em 39 profissionais de enfermagem, auxiliares e técnicos de hospital particular de médio porte. Os dados da BAI revelaram uma freqüência média de 6,10 (DP=5,826) ; a BDI total, média de 7,36 (DP=5,163), com média de 4,31 (DP= 3,764) na subescala cognitivo-afetiva e média de 3,03 (DP= 2,323) na subescala somática e de desempenho. Os dados evidenciam sintomas de ansiedade em 15% dos participantes e depressão em 18%, na faixa de intensidade leve, sem comprometimento funcional significativo. O escore médio fatorial da percepção de suporte social emocional, verificado é de 2,61(DP=0,781), obtendo no suporte prático frequência média de 2,28 (DP=0,686). . Foi verificada uma relação significante positiva (P=0,004) entre os escores das escalas BAI e BDI BDIS1 e BDIS2. Por outro lado, a correlação entre a Percepção de Suporte Social Emocional e o nível de ansiedade verificado pela Escala BAI apresenta uma relação negativa e inversa com BAI e significante (P=0,022), ou seja, enquanto a percepção de suporte emocional aumenta, o escore da escala de ansiedade diminui. Também uma foi verificada uma correlação negativa inversa significante entre a Percepção de Suporte Social Emocional e o nível de depressão verificado pela escala BDI total (P=0,012), e com BDI S1 (P=0,019). A correlação entre a percepção de Suporte Social Prático e o nível de depressão verificado pela Escala BDI Total (P=0,016) e BDI S1(P=0,014) apresenta um relação negativa e inversa, significante , ou seja, enquanto a percepção de suporte social prático aumenta, o escore da escala de depressão diminui. Esses dados apontam para que a percepção de suporte social tenha efeitos mediadores na proteção de saúde, agindo como moderador do impacto negativo de possíveis condições adversas de trabalho do profissional de enfermagem.

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Pesquisa qualitativa que tem como objetivos: identificar indicadores que geram prazer e sofrimento nos enfermeiros dentro do ambiente hospitalar, analisar quais são os sentimentos vivenciados por estes profissionais e verificar quais são os principais mecanismos de defesa utilizados. O estudo contou com a participação de oito enfermeiros de diferentes setores hospitalares, em dois hospitais da região central de São Paulo. A coleta de dados ocorreu entre Novembro de 2010 e Fevereiro de 2011, realizada por meio da técnica de entrevista semidirigida com temas norteadores, cujo conteúdo foi registrado por meio de um gravador de voz e transcrito posteriormente. Para análise dos dados foi utilizada a técnica de análise de conteúdo com o respaldo teórico das contribuições da Psicodinâmica do Trabalho e Psicologia Institucional. Das entrevistas foram desveladas cinco categorias analíticas: o prazer no trabalho do enfermeiro, o sofrimento no trabalho do enfermeiro, os sentimentos negativos, os sentimentos positivos, e os sentimentos ambivalentes. Estas categorias agregaram as subcategorias: trabalho gratificante, trabalho estressante, amizade, raiva, dor, medo, inferioridade, frustração, tristeza, culpa e apego. As subcategorias por sua vez, desdobraram-se em indicadores temáticos que expressaram os mais diversos fatores que produzem prazer e sofrimento no trabalho dos enfermeiros, bem como a ambigüidade de sentimentos vivenciados por estes profissionais. Sentimentos que variaram de um momento para o outro, sendo que, aquilo que causava dificuldades no atendimento da necessidade de ajudar e sentir-se útil, implicou em sofrimento, o que facilitou ou tornou viável as necessidades, constituíram em prazer no trabalho. Mecanismos de defesa foram utilizados pelos enfermeiros com o intuito de protegê-los, no entanto, ocultavam da consciência a causa implícita do sofrimento. Os resultados possibilitaram ampliar o universo de conhecimento da Psicodinâmica do Trabalho e Psicologia Institucional na área da enfermagem, demonstrando os processos psíquicos e sociais que circundam os significados de trabalho para o ser humano, encontrando possíveis soluções para elaboração e superação do sofrimento, e melhorando a saúde psíquica dos enfermeiros em seu cotidiano dinâmico de trabalho.

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Trata-se de uma pesquisa qualitativa que buscou investigar a percepção de fatores de risco e de proteção à saúde em adolescentes usuários de redes sociais na internet, caracterizar as experiências emocionais dos adolescentes, usuários das redes sociais da internet e discutir a contribuição das experiências das amizades virtuais para o vínculo afetivo no âmbito presencial. Esse trabalho foi realizado com 13 adolescentes, entre 16 e 18 anos, estudantes do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial de São Paulo (SENAC São Paulo), no período de fevereiro a Julho de 2011, foi utilizado como instrumento para obtenção dos dados o Grupo Focal e o conteúdo foi registrado por meio de um gravador de voz e transcrito posteriormente. A análise dos dados foi realizada através da Grounded Theory. Durante esse estudo foi possível investigar os fatores de risco e de proteção à saúde em adolescentes usuários das redes sociais na internet, destacamos alguns mecanismos importantes de proteção, como o bloqueio de suas informações pessoais a desconhecidos para se protegerem de riscos decorrentes de uso indevido do material postado na rede.

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A adolescência é um processo dinâmico entre a infância e a idade adulta: inicia-se com a puberdade e termina com a aquisição da identidade, da autonomia, bem como da elaboração de projetos de vida e de integração na sociedade. Os modelos de identidade são transferidos dos pais para os adolescentes, de modo a permitir a construção de idéias e afetos próprios. Este estudo tem como objetivo identificar como o adolescente vivencia tornar-se portador da doença crônica o diabetes. Para tanto, recorremos a abordagem qualitativa, utilizando como instrumento de coleta a entrevista semi-estruturada. Participaram do estudo cinco sujeitos, com idade variando de 10 a 17 anos, com diagnóstico do diabetes mellitus tipo 1 há pelo menos um ano. A partir das entrevistas, organizamos os dados em três temas: o impacto do diagnóstico no adolescente, convivendo com mudanças e a busca de identidade. Considerando-se que a adolescência é um período de vida marcado pela busca da identidade, no qual o adolescente esta revendo suas posições infantis frente a incerteza dos papéis adultos que se apresentam a ele, e aliado a este momento vem a doença crônica o diabetes. Parece-nos importante que haja compreensão, um grande apoio social e um efetivo trabalho de educação em diabetes que possibilitará a integração social e psicológica do portador do diabetes.

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O presente estudo teve por objetivos: a) Caracterizar uma amostra de adolescentes participantes de projetos sociais de uma Instituição de uma cidade do litoral paulista; b) Investigar aspectos da estrutura e dinâmica de adolescentes oriundos de famílias monoparentais, convencionais e de outras configurações familiares e, c) Compreender as relações estabelecidas com as figuras parentais por esses adolescentes pertencentes à essas diferentes organizações familiares.Para isso foi realizado inicialmente uma caracterização do perfil desses adolescentes e, posteriormente estudado seis casos de adolescentes de 12 a 18 anos participantes de Projetos Sociais do Terceiro Setor(Ong) pertencentes a diferentes formas de organizações familiares. Esses adolescentes freentavam a Instituição, local onde foram coletados os dados. Foram utilizados como instrumentos a entrevista semi-estruturada e o Teste de Apercepção Temática. De modo geral, os resultados mostraram que os adolescentes de famílias convencionais, ou seja, que possuem o pai ee no seio familiar conseguiram introjetar a imago paterna de forma mais integrada e, transitam pela adolescência de maneira mais estável. O esforço frente à elaboração dos lutos é vivenciado condizendo com a dita Síndrome da Adolescência Normal . Já os jovens pertencentes a famílias em que o pai não se faz presente no seio familiar, as defesas e as angustias apresentam-se condizentes aos estágios mais primitivos do desenvolvimento. Conclui-se que são necessários mais estudos frente a esta demanda para que o trabalho preventivo possa criar condições de um bom desenvolvimento psíquico para que este jovem passe pela adolescência e, chegue à vida adulta de maneira integrada.

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O presente estudo teve por objetivos: a) Caracterizar uma amostra de adolescentes participantes de projetos sociais de uma Instituição de uma cidade do litoral paulista; b) Investigar aspectos da estrutura e dinâmica de adolescentes oriundos de famílias monoparentais, convencionais e de outras configurações familiares e, c) Compreender as relações estabelecidas com as figuras parentais por esses adolescentes pertencentes à essas diferentes organizações familiares.Para isso foi realizado inicialmente uma caracterização do perfil desses adolescentes e, posteriormente estudado seis casos de adolescentes de 12 a 18 anos participantes de Projetos Sociais do Terceiro Setor(Ong) pertencentes a diferentes formas de organizações familiares. Esses adolescentes freentavam a Instituição, local onde foram coletados os dados. Foram utilizados como instrumentos a entrevista semi-estruturada e o Teste de Apercepção Temática. De modo geral, os resultados mostraram que os adolescentes de famílias convencionais, ou seja, que possuem o pai ee no seio familiar conseguiram introjetar a imago paterna de forma mais integrada e, transitam pela adolescência de maneira mais estável. O esforço frente à elaboração dos lutos é vivenciado condizendo com a dita Síndrome da Adolescência Normal . Já os jovens pertencentes a famílias em que o pai não se faz presente no seio familiar, as defesas e as angustias apresentam-se condizentes aos estágios mais primitivos do desenvolvimento. Conclui-se que são necessários mais estudos frente a esta demanda para que o trabalho preventivo possa criar condições de um bom desenvolvimento psíquico para que este jovem passe pela adolescência e, chegue à vida adulta de maneira integrada.