997 resultados para Mulheres Condições sociais


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Relatrio de Estgio de Mestrado em Estudos sobre as Mulheres. As Mulheres na Sociedade e na Cultura

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RESUMO - Contexto: A osteoporose uma doena sistmica associada diminuio da resistncia ssea que condiciona o aparecimento de fracturas por traumatismos de baixa energia as quais reduzem em muitos casos a esperana e a qualidade de vida, implicando um elevado nmero de horas de dedicao dos cuidadores e conduzindo, em muitos casos, necessidade de institucionalizao dos doentes. Em Portugal, ocorrem cerca de 40.000 fracturas anualmente, das quais 8.500 do fmur proximal, que se estima consumirem mais de 50 milhes de euros s em cuidados hospitalares1. Objectivo: Avaliar o impacto econmico da institucionalizao na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados e Lares da 3 idade por fractura de etiologia osteoportica em mulheres no ano 2009, em Portugal. Mtodos: O estudo comea por analisar sucintamente os aspectos clnicos, sociais e epidemiolgicos da osteoporose, focando a perda de autonomia e qualidade de vida dos doentes vtimas deste episdio e a subsequente necessidade de institucionalizao. Descrevem-se os custos associados institucionalizao na RNCCI, em Portugal, ano 2009, utilizando como fonte principal a base de dados da instituio Gestcare CCI, complementada com dados da literatura. Apuram-se os custos totais associados ao encaminhamento dos doentes para Lares de 3 Idade em Portugal no ano 2009, utilizando-se informao proveniente de um painel de Delphi modificado e dados da literatura. A valorizao dos recursos tem por base os preos em vigor no territrio nacional, expressos nos decretos-lei devidamente referenciados. Resultados: No ano 2009 em Portugal foram empregues cerca de 2,5 milhes de euros no internamento das mulheres na RNCCI, na perspectiva da sociedade, sendo cerca de 2,2 milhes atribuveis osteoporose (90%). Cerca de 91% dos custos totais so alocados fractura osteoportica da anca (2 milhes ). Para a fractura vertebral, mero e punho os custos foram mais baixos - 7,1%, 1,3% e 1% dos custos totais da osteoporose, respectivamente. Nos Lares de 3 idade, estimou-se a admisso de aproximadamente 14.372 doentes com fractura osteoportica em diferentes localizaes, em 2009, Portugal, com um custo que oscilou entre os 19 e os 21,6 milhes de euros. A fractura osteoportica da anca foi a mais incidente e a que representou custos mais elevados para a Segurana Social entre 17,5 e 19,7 milhes de euros. Considerando como referncia os 52 milhes de euros gastos em 2006 no tratamento hospitalar da fractura da anca (DGS, 2006), o encaminhamento das mulheres para a RNCCI e Lares da 3 Idade corresponde a 42% do bolo total. Assim, os resultados nacionais enquadram-se no que se encontra descrito na literatura internacional - os custos atribuveis hospitalizao oscilaram entre 17%50 e 63%29 da despesa total da doena e das institucionalizaes entre os 16%58 e os 59%51. Concluses: Em Portugal o impacto econmico da institucionalizao por fractura osteoportica, sobretudo por fractura da anca, no desprezvel e mostra que existiriam poupanas significativas se fosse possvel reduzir a prevalncia da doena em Portugal. Face s alteraes demogrficas associadas ao envelhecimento da populao, expectvel que a incidncia e custos com o tratamento das fracturas do colo do fmur, mais associadas osteoporose, venham a subir nos prximos anos, pelo que o combate doena deve ser considerada uma prioridade nacional. A deciso pela opo por determinados programas de preveno da doena ou da comparticipao ou no de determinada teraputica necessita contudo de ser complementada com a medio da dimenso dos benefcios teraputicos. --- ABSTRACT - Background: Osteoporosis is a systemic disease associated with the loss off the bone strength and it is one of the major causes of low energy fractures, which in many cases reduce life hope and quality. This happens because it has associated extensive treatments and it usually carries loss of independence, implying many hours of caregivers dedication and leading, in many cases, to the institutionalization of the patients. In Portugal, about 40,000 fractures occur annually, which 8,500 are proximal femur, and that are estimated to consume over 50 million euros only in hospital care. Objective: Evaluate the economic impact of institutionalization on the Integrated Continued Care National Network (RNCCI) and Care Homes associated to osteoporotic fractures in women, in the year 2009 in Portugal. Methods: The study begins by reviewing briefly the clinical, social, and epidemiological studies of osteoporosis and osteoporotic fractures, focusing on the patient autonomy loss and life quality. The total and average costs per episode associated with the institutionalization in RNCCI are described, in Portugal, year 2009, using as main data source the application "Gestcare CCI", complemented with literature data. The total costs associated with the patients referral for the Care Homes in Portugal in 2009 is also calculated, using information from a modified Delphi panel and some literature data. The resources valuation is based on prices prevailing in Portugal. Results: In 2009, women relocation in RNCCI consumed approximately 2.5 million euros, which 2.2 million are attributable to osteoporosis (90%). About 91% of the total costs are allocated to osteoporotic hip fracture ( 2 million). For vertebral, humerus, and wrist fracture, the associated costs were lower, 7.1%, 1.3%, and 1% of total costs of osteoporosis treatment, respectively. In Care Homes, an intake of approximately 14 372 patients with osteoporotic fracture was estimated, at a cost that is between 19 and 21.6 million euros. The osteoporotic hip fracture was the most frequent and represented higher costs for Social Security - between 17.5 and 19.7 million euros. Taking as reference the 52 million spent in 2006 with hospital treatment of hip fracture (DGS, 2006), referring women to RNCCI and Care Homes represents 42% of the total costs. The results are in accordance with the international literature - costs attributable to hospitalization ranged between 17% and 63% of total expenditure of illness and institutionalization between 16% and 59%. Conclusions: In Portugal, the economic impact of institutionalization for osteoporotic fracture, particularly for hip fracture, is not negligible. It was shown that there would be significant savings if it were possible to reduce the prevalence of the disease in Portugal. Femoral fractures were the second most frequent diagnosis in RNCCI in 2008 and 2009 (16% of all episodes recorded). The execution of RNCCI in 2008 was 75 million euros, and 2.7% consumed by hip fracture and 0.3% by wrist, humerus, and spine fractures. The average cost per episode in 2009, from the perspective of society, for hip fracture, vertebral, humerus, and wrist (or non-osteoporotic) was 5,195, 5,160, 5,030, and 4,854 respectively. Thus, considering an average cost per episode in RNCCI from January to March of 3230, the expense related to the treatment of these patients in RNCCI in 2009 was higher. For the Care Homes, an intake of approximately 14 372 patients with osteoporotic fracture in 2009 was estimated, at a cost to Social Security that ranged from 19 to 21.6 million . The osteoporotic hip fracture was the most frequent and it was shown to absorve higher resources from Social Security - between 17.5 and 19.7 million . This was followed by the analysis of vertebral and humerus fracture and the results showed that these fractures have a low incidence and low proportion of institutionalization, with a significantly lower cost - only about 4.7% and 3.3% of total expenditure, respectively. With demographic changes associated to ageing, it is expected that the incidence and treatment cost of the femoral neck fractures, more commonly associated with osteoporosis, will climb in coming years, so the fight against the disease should be considered a national priority. The decision to choose a certain disease prevention program or to reimburse a certain drug not should only account about the costs, but also the benefits of it. In fact, the size and impact of this problem, makes it necessary to focus all interventions in the prevention of these episodes either by using an appropriate therapy, either through real programs for disease prevention. Once the problem is installed, we must measure the health gains associated with the patient institutionalization by conducting additional research.

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Dissertao de Doutoramento em Sociologia

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RESUMO Este trabalho de investigao constitui uma aproximao sociolgica no mbito da sade internacional e no contexto da sociologia da sade, em particular da sade dos imigrantes, relativamente s suas representaes e prticas de sade e de doena. O objecto de investigao centra-se na anlise das questes sobre a sade e a doena dos imigrantes a partir de uma perspectiva sociolgica. O estudo teve como principal objectivo compreender - atravs de relatos pessoais - a forma como os indivduos entendem a sade e a doena no campo das representaes sociais de sade e analisar os seus comportamentos em termos das suas prticas de sade e de doena. Pretendeu-se estabelecer uma anlise comparativa dos dados de forma a fazer sobressair semelhanas e/ou divergncias das representaes e das prticas de sade e de doena dos entrevistados. A nossa inteno era verificar se elas se deviam a factores socioeconmicos, a factores culturais e de identidade tnica, ou combinao de ambos. No plano terico, o trabalho aqui apresentado enquadra-se em vrias reas das Cincias Sociais, (sociologia da sade, sociologia das migraes e antropologia da sade). A hiptese geral centrava-se na ideia de que as representaes e as prticas de sade e de doena destes imigrantes se inscreviam num quadro particular onde apareciam interferncias do carcter cultural e da pertena tnica. Estas dimenses podiam no entanto, variar consoante os contextos socioeconmicos. A hiptese pressupunha que os imigrantes apresentariam perfis distintos no que se refere autoavaliao e percepo do estado de sade, s representaes, crenas e atitudes face sade e doena, s experincias e comportamentos, aos estilos de vida e s prticas de sade e percursos de doena. O estudo foi efectuado junto de uma amostra de 40 indivduos cabo-verdianos da primeira gerao em Portugal, mais precisamente os que residem na regio de Lisboa, a qual para efeitos de anlise foi dividida em diferentes grupos: grupo social (grupo popular e grupo de elite), gerao (mais jovens e mais velhos) e gnero (homens e mulheres), (20 pessoas em cada grupo). Optmos por uma metodologia qualitativa atravs da realizao de entrevistas semiestruturadas para recolha da informao. O tratamento dos dados consistiu na anlise de contedo temtica das entrevistas e na identificao de diferenas e semelhanas entre e intra cada um dos subgrupos. A anlise dos resultados comprova a existncia de diferenas entre os grupos sociais relativamente s representaes e prticas de sade e de doena. Elas foram determinadas mais pelos factores socioeconmicos do que pelos aspectos culturais e de etnicidade. Essas diferenas fizeram tambm sobressair dois tipos de viso: uma cosmopolita e outra existencial. Na primeira estamos perante uma viso mais articulada ao mundo e que se relaciona com as ideias expressas pelo grupo de elite e na segunda uma viso existencial, mais ligada s condições materiais de existncia e que corresponde s representaes feitas pelo grupo popular. Foi demonstrado que os indivduos mais velhos do grupo popular encaravam a sade e a doena de forma semelhante ao modelo biomdico, enquanto os do grupo de elite iam mais ao encontro do modelo bio-psico-social. As representaes de sade e de doena traduziram-se em definies que foram desde o orgnico ao social. O primeiro correspondia ao discurso do grupo popular que restringia mais a sade a aspectos fisiolgicos e o segundo ao do grupo de elite, que encarava a sade e a doena enquanto fenmenos mais globais e externos aos indivduos. Tambm se evidenciou, quando da anlise dos dados, ao nvel dos subgrupos de gnero e gerao no seio do mesmo grupo social, que as diferenas eram menos evidentes entre eles do que as que encontrmos quando comparmos os subgrupos separadamente por grupos sociais distintos. Quanto ao grupo estudado, apesar da heterogeneidade verificada entre os seus membros, particularmente no que se refere aos factores socioeconmicos, observou-se que existia um aspecto unificador decorrente das suas heranas culturais. Em geral, os indivduos sobrevalorizaram a sua identidade tnica e a cultura de origem comum. A pertena a grupos sociais diferentes, mas a uma mesma cultura e identidade, d origem a uma partilha do sentimento de pertena cultural, mas no a comportamentos e prticas idnticos. Pretende-se, por fim, contribuir para o conhecimento dos imigrantes enquanto cidados e indicar a necessidade de reajustar as estruturas de sade s transformaes multiculturais, que neste momento so vividas a rpidos ritmos de mudana.

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Dissertao apresentada para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Mestre em Estudos sobre as Mulheres

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O processo de desenvolvimento econmico de urbanizao leva procura de melhores condições de vida e ao aumento do fluxo migratrio em Portugal. A populao migrante considerada vulnervel depara-se no pas de acolhimento com inmeros factores sociais, culturais, religiosos e econmicos, os quais podem contribuir para influenciar os comportamentos, nomeadamente na adopo de comportamentos sexuais de risco. O objectivo do presente estudo identificar os conhecimentos e comportamentos face infeco do VIH/SIDA em Africanos e Brasileiros, residentes na rea metropolitana de Lisboa. um estudo de Conhecimentos Atitudes e Prticas (CAP) com uma abordagem quantitativa, cuja amostra constituda por 289 participantes dos Pases Africanos de Lngua Oficial Portuguesa e do Brasil. Estes migrantes recorreram ao Centro Nacional de Apoio ao Imigrante (CNAI) e foram convidados a participar neste estudo atravs de um questionrio estruturado. Os dados foram submetidos a uma anlise estatstica descritiva. Em toda a investigao existe uma abordagem transversal relativa ao gnero, de forma a identificar a existncia ou no de diferenas entre homens e mulheres no mbito dos conhecimentos e comportamentos. Segundo os resultados, as principais fontes de informao utilizadas pelos migrantes que contribuem para o conhecimento do VIH/SIDA so os media (TV, rdio e jornais); os amigos, familiares e conhecidos, e as campanhas de preveno. Observa-se que os participantes no referem utilizar os servios de sade para se informarem sobre o VIH/SIDA. No entanto, em caso de infeco recorreriam ao Hospital e ao Centro de Sade. No mbito das duas comunidades, os brasileiros so os que mais reportam utilizar o preservativo. Ambas as comunidades optam pela no utilizao de qualquer mtodo de contracepo, principalmente as mulheres africanas e os homens brasileiros No que diz respeito s infeces sexualmente transmissveis, mais de metade dos participantes responde ter muito receio de contrair uma Infeco Sexualmente Transmissvel (IST), sobretudo os homens africanos e as mulheres brasileiras. Este estudo sugere que a comunidade brasileira tem mais conhecimentos sobre o VIH/SIDA e menos comportamentos considerados de risco face infeco do VIH/SIDA do que a comunidade africana. Os resultados sugerem que necessria uma abordagem na promoo de estratgias e politicas de educao de sade que passem igualmente pelas campanhas de preveno e, que sejam especialmente concebidas para este grupo especfico de populao, sobretudo e neste caso, para os migrantes africanos, os quais tm menos conhecimentos sobre o vrus do HIV/Sida. Essas medidas devem ser levadas a cabo pelas Instituies estatais e organizaes no-governamentais ao nvel local, uma vez que uma actuao local pode ter um impacto mais adequado e satisfatrio junto da populao migrante. PALAVRAS CHAVE: Conhecimentos, Comportamentos de risco VIH/SIDA, Migrantes, Estudo CAP, Africanos, Brasileiros, Homens, Mulheres

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Mestrado em Estudos sobre as mulheres. As mulheres na sociedade e na cultura

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Dissertao apresentada para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Mestre em Cincias Musicais, variante de Musicologia Histrica

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Trabalho de Projeto apresentado para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Mestre em Gesto do Territrio

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Trabalho de Projecto apresentado para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Mestre em Novos Media e Prtica Web

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Este artigo surge na seqncia de uma pesquisa'^ que tem como preocupao a anlise da modemizao da sociedade portuguesa, atravs do estudo da discriminao do sexo na participao nos rgos de poder. Representando as mulheres mais de cinqenta por cento da populao portuguesa e tendo actualmente uma prevalncia maioritria nas universidades, pretende-se, em llma instncia, compreender quais os factores sociais e culturais que dificultam que tal proporo - entre homens e mulheres - se verifique na liderana dos centros de poder poltico e econmico e os que explicam os poucos casos de sucesso. Numa primeira abordagem do problema, possvel constatar que h um claro dfice de participao feminina nestes domnios. Todavia, para que se possa iniciar a constmo de um conhecimento rigoroso sobre o fenmeno, necessrio saber mais. Nomeadamente, qual a extenso e estrutura do fenmeno nos campos poltico e econmico? Qual a sua evoluo ao longo das trs dcadas? Quais as diferenas que existem entre a rea econmica e a poltica? S depois de respondermos a estas questes estaremos seriamente habilitados a, de um modo cientificamente rigoroso, procurar as variveis econmicas, polticas, sociais e culturais que permitiram tais dinmicas. Este artigo centra-se na anlise quantitativa de parte dos resultados referentes primeira etapa da pesquisa. A segunda etapa, em curso, permitir uma abordagem sociolgica mais fina, e qualitativa, sobre a importncia dos papis sociais de gnero e ser objecto de novo texto no futuro. De algum modo, e utilizando a metfora da floresta, o primeiro passo consiste na obteno de indicadores sobre a sua dimenso e possveis conjuntos que a estruturam; s em seguida se procurar analisar as particularidades de certos tipos de rvores e o modo como elas se desenvolveram. Os dados recolhidos apenas fazem uma separao entre homens e mulheres e, conhecendo bem a problemtica terica sobre a diferenciao de sexo e de gnero, o artigo centrar-se- somente sobre a primeira dimenso do fenmeno. Todavia, procurar-se- identificar pistas de reflexo sobre os papis de gnero subjacentes participao de homens e mulheres nos lugares de deciso.

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A presente investigao tem como objetivo principal avaliar a relao entre as Condições de Trabalho, o Comprometimento Organizacional, a Satisfao Social, e a Sade Mental dos trabalhadores no setor da Bricolage. sua inteno compreender se as Condições de Trabalho so preditoras de Comprometimento Organizacional e Satisfao com as Relaes Sociais, e se o Comprometimento Organizacional explica o Burnout, a Ansiedade e a Depresso destes trabalhadores. Investiga igualmente, atravs de anlises exploratrias, a possvel influncia de algumas variveis sociodemogrficas e profissionais nos diversos construtos verificados. Participaram neste estudo, num universo de 564 colaboradores de organizaes de venda de material de Bricolage da regio Norte de Portugal, 190 trabalhadores (33,7%), sendo que 42,6% (n = 81) so do sexo Feminino e 57,4% (n = 109) do sexo Masculino. A metodologia do estudo seguiu uma abordagem quantitativa, com carcter descritivo, exploratrio e preditivo, com utilizao de inqurito por questionrio. A recolha de dados foi feita num nico momento atravs de uma srie de instrumentos, entre os quais: Cuestionario de Condiciones de Trabajo (qCT) Escalas Mtodo e Ambiente; Three-Component Model of Organizational Commitment; The General Health Questionnaire (GHQ-12); World Health Organization Quality of Life Bref (WHOQOL-Bref) Escala das Relaes Sociais; Maslach Burnout Inventory General Survey (MBI-GS); Ficha Demogrfico Profissional. As anlises psicomtricas destes mostraram uma validade e uma fidelidade bastante satisfatria. Os resultados obtidos neste estudo apontam, que as Condições de Trabalho so preditoras, quer do Comprometimento Organizacional, quer da Satisfao com as Relaes Sociais. O Comprometimento Organizacional , preditor significativo de maior Sade Mental, e igualmente de menor sndrome de Burnout. As anlises exploratrias mostraram diferenas significativas em termos de variveis sociodemogrficas (e.g. Idade: Comprometimento Organizacional, Sade Mental e Burnout; Estado Civil: Condições de Trabalho; Nmero de Filhos: Comprometimento Organizacional). Quanto s variveis profissionais, foram encontradas significncias na Antiguidade (Comprometimento Organizacional e Sade Mental) e na Funo (Comprometimento Organizacional, Condições de Trabalho e Burnout). No final deste trabalho so discutidos e apresentados os principais resultados obtidos e as suas concluses.

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O presente relatrio, fundamentado teoricamente, surge do desenvolvimento de um projeto de Educao e Interveno Social com um grupo de Mulheres, denominado Mais Valentes, participantes no Projeto EntrEscolhas Gerao DOuro, com base na metodologia de investigaoao participativa, inserida no paradigma socio-crtico. O Projeto Viver sem medo foi desenvolvido a partir da finalidade de capacitar as mulheres do Grupo Mais Valentes para a tomada de deciso sobre os seus percursos de vida, tendo em conta o seu papel nas diferentes esferas da sociedade e, essencialmente, na famlia. Neste sentido, recorreram-se a tcnicas e mtodos de investigao que permitiram a construo do conhecimento sobre o grupo e cada uma das suas participantes, identificando-se problemas, necessidades, potencialidades e objetivos que pudessem responder aos anteriores. Ao longo do relatrio apresentada a construo do conhecimento sobre a realidade e o desenho e desenvolvimento do projeto concretizado conjuntamente com as participantes e, ainda, com contributos do e das Profissionais do Projeto EntrEscolhas Gerao DOuro. Neste sentido, foram realizados Encontros semanais com o grupo Mais Valentes e, posteriormente, aes com o objetivo de proporcionar a reflexo sobre os papis sociais e familiares de gnero, o desenvolvimento de competncias de literacia escolar e social e com vista promoo de um melhor relacionamento interpessoal que permita a partilha e o dilogo. Por forma a avaliar todo o processo, recorreu-se ao modelo de avaliao CIPP, no sentido de se obter uma viso integral de todo o Projeto Viver sem medo e, assim, conseguir concretizar uma avaliao sistemtica e contnua do mesmo, com base nas vivncias de participao no projeto e opinies das Mulheres e, assim, se possibilitar as mudanas desejadas, num clima de confiana e apoio mtuo.

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A distino dicotmica entre cincias naturais e cincias sociais deixou de ter sentido e utilidade. Esta distino assenta numa concepo mecanicista da matria e da natureza a que contrape, com pressuposta evidncia, os conceitos de ser humano, cultura e sociedade. () No paradigma emergente o conhecimento total, tem como horizonte a totalidade universal de que fala Wigner ou a totalidade indivisa de que fala Bohm. Mas sendo total, tambm local. Constitui-se em redor de temas que em dado momento so adoptados por grupos sociais concretos como projectos de vida locais, sejam eles reconstituir a histria de um lugar, manter um espao verde, construir um computador adequado s necessidades locais, fazer baixar a taxa de mortalidade infantil, inventar um novo instrumento musical, erradicar uma doena, etc., etc.. A fragmentao ps-moderna no disciplinar e sim temtica. Os temas so galerias por onde os conhecimentos progridem ao encontro uns dos outros. Ao contrrio do que sucede no paradigma actual, o conhecimento avana medida que o seu objecto se amplia, ampliao que, como a da rvore, procede pela diferenciao e pelo alastramento das razes em busca de novas e mais variadas interfaces.

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Dissertao apresentada para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Mestre em Sociologia