1000 resultados para Discurso de auto-ajuda
Resumo:
O presente estudo faz uma abordagem geral em termos bibliográficos sobre a hipertensão arterial dado a sua importância epidemiológica a nível mundial, centrada na óptica da enfermagem, utilizando o modelo teórico de Dorohteia Orem – Teoria de Deficit de Auto-cuidado, mostrando a sua aplicação prática juntos dos utentes hipertensos de Lagoa – Rª das Patas. Tratando-se de uma comunidade com carências várias, procuramos estabelecer relações entre esses factores e a hipertensão. Fizemos um levantamento geral em termos demográficos da pequena povoação; ficamos a saber da distribuição populacional por faixa etária, identificando a população alvo do nosso trabalho (hipertensos dos 45 a 85 anos); conhecer o comportamento dos utentes perante os factores de riscos; identificar os deficits de auto-cuidado, promover o auto-cuidado através de visitas domiciliárias, interagindo com o hipertenso no seu meio familiar, no intuito de satisfazer a sua necessidade no que concerne ao tratamento e controle do nível da pressão arterial, proporcionando-lhe um atendimento personalizado, contribuindo assim, para melhoria da sua qualidade de vida.
Resumo:
The Attorney General’s Consumer Protection Division receives hundreds of calls and consumer complaints every year. Follow these tips to avoid unexpected expense and disappointments. This record is about: Take the Scare Out of Auto Repair!
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Resumo:
Este artigo visa analisar a recente intervenção anglo- -americana no Iraque a partir da sua conexão com o Direito Internacional e com a política internacional. Defenderei que do ponto de vista jurídico, a ‘operação liberdade iraquiana’ assenta em bases muito frágeis. A razão disso é que nem o amparo dos Estados Unidos na legítima defesa preventiva, nem o britânico na ideia de autorização implícita do Conselho de Segurança têm respaldo nas normas que regulamentam o uso da força nas relações internacionais. A melhor justificação jurídica, no entanto, o direito à intervenção humanitária unilateral, que, sem dúvida se adequaria à situação reinante no Iraque, somente foi utilizada secundariamente, ainda que tenha servido para aplacar as condenações internacionais. De qualquer modo, submeto a tese de que, mesmo a subsistirem dúvidas, quanto à legalidade da intervenção, ela justifica-se do ponto de vista da necessidade política, já que Estados liberais não devem esperar serem atingidos para tomar medidas contra agressores contumazes e tão pouco tolerar regimes tirânicos que oprimem o seu próprio povo.
Resumo:
A presente dissertação tem por objectivo provar de que forma as associações de desenvolvimento comunitário, em São Nicolau, têm contribuído no processo de desenvolvimento local, e de crescimento da ilha. O texto inicia com uma descrição sobre o associativismo e desenvolvimento local tendo como ponto de referência a tradição conceptual do que tem vindo a ser entendido por desenvolvimento. A nossa análise centra-se em torno dos conceitos de desenvolvimento local e associativismo. A estratégia utilizada foi a de estudo de caso, como forma de analisar o papel e o contributo das associações comunitárias de desenvolvimento (ACD) no processo de desenvolvimento local. O nosso discurso centra-se à volta do conceito de desenvolvimento, algumas das suas principais teorias como também a sua evolução. Abordaremos, nomeadamente, os conceitos de desenvolvimento humano, desenvolvimento local, ecodesenvolvimento, desenvolvimento sustentável, desenvolvimento participativo, sendo que tanto o desenvolvimento humano como o desenvolvimento local são essenciais para a problemática em causa. Caracterizamos o processo de desenvolvimento de Cabo Verde evidenciando os seus pontos fortes, as suas fraquezas, e ainda fazemos a descrição daqueles que se tem como parceiros internacionais de ajuda ao desenvolvimento do país. Fazemos menção aos aspetos geográficos e socioeconómicos da ilha de São Nicolau, enquanto área de estudo, com incidência particular ao estado de pobreza da ilha. Damos atenção particular ao associativismo, descrevendo a realidade do país sobre o fenómeno, suas limitações e potencialidades no processo de desenvolvimento local.
Resumo:
Com o presente estudo pretende-se conhecer as Implicações Psicossociais da Amputação dos Membros Inferiores dos Utentes Diabéticos. A diabetes mellitus é considerada um importante problema de saúde pública, uma vez que é altamente prevalente, mormente considerando o progressivo aumento na sua incidência nos últimos anos. As complicações crónicas da diabetes são as importantes causas da morbidade e mortalidade dos utentes que sofrem dessa patologia, e de entre elas se destacam as amputações em membros inferiores (MI). A alteração da auto-imagem corporal leva a pessoa a sentimentos de inferioridade e ansiedade que devem ser minimizados pelos profissionais de saúde, nomeadamente pelos enfermeiros, com a estimulação para o auto-cuidado. Uma pessoa submetida a uma cirurgia de amputação sente-se física e emocionalmente instável, e isso faz com que ela tenha uma certa perda de domínio/autonomia em satisfazer algumas Necessidades Humanas Fundamentais nas suas actividades de vida diária. Nessa conjuntura, é fundamental um trabalho integrado dos diversos profissionais envolvidos na reabilitação dos utentes para estimular e valorizar a capacidade da pessoa tendo em vista a recuperação total. Optou-se por um estudo de carácter investigativo, baseado numa abordagem Qualitativa e Descritiva, sendo que a população desenhada para o estudo foram os utentes diabéticos com amputação MI, englobando seis (6) utentes, internados no serviço de cirurgia, do Hospital Doutor Baptista de Sousa (HBS), em São Vicente (SV), Cabo Verde (CV). Esses que apresentaram idades compreendidas entre 35 e os 65 anos, sendo quatro do sexo femenino e dois do sexo masculino. O instrumento de colheita de dados seleccionado foi a Entrevista Semi-Estruturada, de perguntas abertas. Os objetivos do estudo foram alcançados, devendo-se aqui destacar a importância do apoio da família, amigos e do enfermeiro na fase de reabilitação do utente, pois o ajuda a enfrentar com optimismo os impactos a nível psicológico e social.
Resumo:
Depois de 1991, as políticas de comunicação desenvolvidas em Cabo Verde estiveram assentes numa contrariedade entre os planos do discurso e os planos da acção: se a nível discursivo, a liberdade de imprensa foi encarada como o pilar das opções do regime, a nível das práticas da governação um conjunto de acções e inacções dificultaram a implementação de um ambiente de liberdade no seio dos profissionais da comunicação social. Desde logo, o processo de transição de regime empurrou os jornalistas e os actores políticos no poder para uma situação de colisão eminente, resultando numa acumulação de processos judiciais contra os profissionais da comunicação social; também, o monopólio público do sector da televisão, para além de provocar a desregulação do sector – com as autarquias a instalarem antenas parabólicas para satisfazer a população com conteúdos de canais internacionais –, dificultou o pluralismo de opinião, já que sobre a estação pública recaem críticas constantes que apontam para a intervenção dos governos na sua actuação; ainda, regista-se, entre 1991 e 2009, uma política de desinvestimento dos sucessivos governos no sector mediático, relegando-o para um plano secundário das opções de governação. Se, nos primeiros anos da democracia pluralista, houve um aumento significativo do investimento no sector da comunicação social, cedo verificou-se uma quebra do investimento, que não deu espaço aos media estatais para crescerem e contribuírem efectivamente na solidificação do sistema democrático. Na correlação das políticas de comunicação com a liberdade de imprensa, resultam duas fases no percurso de Cabo Verde: a) fase de insatisfação generalizada (sobretudo na década de 90), em que, a par da fraca qualidade dos produtos mediáticos disponibilizados aos cidadãos, os jornalistas e a classe política entraram em rota de colisão; a classe jornalística dividiu-se, passando a haver os considerados ‘jornalistas próximos do PAICV’ e ‘jornalistas próximos do MpD’ (devemos levar em consideração que o MpD e o PAICV são os dois únicos partidos políticos virtualmente ilegíveis na arena política caboverdiana). Assim, a conivência entre os profissionais da comunicação social e os actores políticos fez com que alguns jornalistas passassem a ser apelidados de ‘comissários políticos’; b) fase de satisfação conveniente ou precária: instalou-se depois dos períodos mais conturbados da transição política, sobretudo a partir do início do novo milénio, com a substituição do partido no poder e uma mudança de atitude dos governantes em relação às actividades da comunicação social. A mudança de regime levou a uma redefinição do posicionamento dos jornalistas face aos partidos políticos, passando a haver profissionais que trabalham mais alinhados com o governo e profissionais que trabalham mais alinhados com a oposição. Esta situação resultou de uma má concepção de democracia instalada em Cabo Verde em que os partidos políticos figuram como as únicas entidades que gozam efectivamente de uma liberdade de actuação. Associado aos partidos políticos, encontramos uma concentração de poderes: o poder político (através do escrutínio público), o poder económico (grande parte dos empresários cabo-verdianos nasceram no seio dos partidos políticos que estiveram no governo, o que faz com que haja uma certa politização da vida económica do país), o poder cultural (a maior parte dos intelectuais está associada aos partidos políticos que, quando estão no governo, subsidiam os seus projectos e a sua aspiração de realização pessoal e profissional) e o poder de influência social (quase todos os órgãos de comunicação social nacionais estão conotados com os partidos políticos e a fraca liquidez do mercado publicitário faz com que não haja empresas auto-sustentáveis no sector mediático). Todos esses condicionalismos sociológicos acabam por dificultar a implementação de um ambiente de liberdade no seio da comunicação social cabo-verdiana. Apesar de, hodiernamente não haver uma insatisfação generalizada como na década de 90, a aparente normalidade que se regista na relação entre a classe política e os jornalistas é assegurada por uma informação que evita provocar incómodo nos partidos aos quais os órgãos de comunicação social se encontram associados ou com os quais são conotados. Desta forma, a auto-censura torna-se num mecanismo inibidor da liberdade de imprensa. Assim, encontra-se um jornalismo que, por um lado, procura ser incisivo para o partido encarado como oposição e, por outro lado, é cómodo, domesticado e amorfo para o partido ao qual o órgão de comunicação social em causa se encontra vinculado. Neste caso, não sobram condições para falar-se na isenção das práticas jornalísticas, nem no rigor das mensagens que são difundidas no seio da sociedade. Notamos que as políticas de comunicação adoptadas em Cabo Verde, depois de 1991, não provocaram uma revolução nas práticas jornalísticas. Se antes, os jornalistas eram considerados de ‘comissários políticos’ por se entender que estavam vinculados ao Partido Único, depois da abertura de regime registou-se uma divisão da classe jornalística entre os dois partidos políticos com mais expressão na sociedade cabo-verdiana. Assim, a concepção jurídica da liberdade de imprensa revestiuse de uma formalidade que não encontrou correspondência nas práticas do dia-a-dia dos jornalistas e, desta forma, perdura uma distância entre a concepção jurídico-formal e a concepção jurídico-material da liberdade de imprensa. Muito caminho preciso de ser feito nesta matéria para que a comunicação social possa vir a ser a voz da sociedade
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Rural Cape Verdeans employ a number of mutual-help practices to mitigate the uncertainties surrounding activities fundamental to their subsistence. One of these practices is djunta mon (‘to work together’), a loosely planned, non-monetized system of allocating labor at peak intervals during the growing season. By means of djunta mon, neighbors or family members work in each other’s fields until the tasks of every landowning participant are complete. Alongside djunta mon in rural Cape Verde exist a number of other non-remunerated mutual-help practices, such as djuda mutua (‘mutual help’) and laja kaza (‘to add concrete to one’s house’). While less visible than djunta mon, they are nonetheless important in completing tasks essential to rural life in the islands. In this thesis, I will attempt to show how Cape Verdean immigrants in Lisbon have adapted the mutual-help practices of rural Cape Verde to a new, transnational context. The iterations of these practices in Lisbon differ from their rural counterparts in that they involve fewer people, occur on a year-round basis, and are concerned primarily with domestic work. They also help people find employment, access childcare, secure interest-free credit, and construct or repair houses. I will argue that extensive mutual-help ties ensure Cape Verdean migrants in Lisbon a sufficient pool of family and friends upon which they can rely for support and assistance. An additional element I will explore is the perception among Cape Verdean immigrants that these mutual-help practices seem to be occurring with less frequency. While this shift is in part due to the availability of other means of support, I will contend that the changing attitude of Cape Verdeans towards mutual help is also due to their encountering neoliberal notions of ‘self-accountability.’ Thus, Cape Verdeans perceive that their mutual-help practices are in decline, while simultaneously needing the material support that they provide.
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Actualmente uma das grandes preocupações dos bancos é a redução da estrutura física dos balcões, bem como do número de recursos humanos, fazendo com que boa parte das transacções efectuadas nas agências, responsáveis por enormes filas migrem para os diversos canais alternativos de auto atendimento. O retirar dos clientes do atendimento tradicional e transportá-los para o auto atendimento, contribui para redução dos custos das agências. Os avanços tecnológicos, a globalização, a necessidade de agilizar o atendimento, o mercado altamente competitivo levam as instituições financeiras a fazer grandes investimentos, em busca da satisfação dos seus clientes com garantia da qualidade da prestação de serviços, de forma a os poder fidelizar. O BCA (Banco Comercial do Atlântico), detentor da maior quota do mercado em Cabo Verde, é conhecido pelo banco que detém maiores filas de espera, no mercado caboverdiano. Nesta sequência, procuramos analisar o porquê dos clientes da agência do BCA da Rua Santo António preferirem enfrentar enormes filas, ao invés de aderirem aos canais alternativos de auto atendimento oferecido pelo banco. Complementarmente fez-se uma pesquisa bibliográfica a nível dos conceitos inerentes ao tema. Partindo de uma abordagem qualitativa, fundamentada na metodologia do estudo de caso e baseada em questionários aplicados aos clientes e à gerente da agência, foi possível conhecer o perfil dos clientes usuários dos serviços dos canais alternativos, bem como seus interesses e relacionamento com o auto atendimento. Após a colecta dos dados, tabulação e análise, confirmou-se que a procura pelos serviços nos balcões deve-se ao facto do banco não dispor de um canal onde é possível efectuar depósitos, visto que é uma das transacções responsável pelas enormes filas. Constatou-se ainda que a procura por serviços de balcão decorre do desconhecimento, da insegurança e da não utilização dos canais alternativos na sua totalidade. iii De igual modo conferiu-se que os caixas electrónicos são bem aceites pelos clientes, contribuindo para alcançar os objectivos da agência. No entanto, estes não são aproveitados na sua totalidade pelos clientes. Paralelamente foi possível aferir, acerca da relevância da informação em relação aos benefícios do auto atendimento e como utilizá-los da melhor forma, bem como da introdução dos processos de distribuição nas prestações dos serviços bancários, como forma de melhorar o nível da comodidade e não só. Constatou-se, ainda, a importância da consistência na utilização dos canais alternativos de auto atendimento e na sua aceitação por parte dos utilizadores.
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O presente trabalho visou conhecer o auto conceito e a auto estima das crianças portadoras da hiperactividade atendidas no hospital Agostinho Neto – Extensão Trindade; caracterizar a sua auto estima e identificar a dimensão da auto - estima que essas crianças atribuem maior importância. Trabalhamos com 8 sujeitos, todos da cidade da Praia, sendo 7 do sexo masculino e 1 de sexo feminino. O recrutamento dos sujeitos para a amostra foi feito por conveniencia. Para a recolha de dados utilizamos a técnica de Desenho da Figura humana associada a entrevista. Chegamos a conclusão de que há uma relação entre o auto conceito e auto estima e a hiperactividade. Verificamos que o auto conceito e a auto estima dessas crianças se caracterizam pelo predomínio de ideias e pensamento negativistas, triste, melancólicos e muitas vezes até deprimentes, interferindo sobretudo no seu desempenho, académico, social, comportamental e físico, que foram as dimensões da auto estima mais valorizadas por essa crianças, com reflexo na auto estima global.
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O trabalho de memória monográfica que ora apresentamos incide sobre a temática Gestão Participativa: Discurso ou Realidade. O mesmo consiste numa reflexão teórica sobre o modelo de gestão participada nas escolas, contemplando, igualmente uma análise da legislação educativa cabo-verdiana que incide sobre este assunto e um estudo prático numa das escolas Secundárias da cidade da Praia – de Achada Grande. O objectivo primordial é reflectir sobre a pertinência e os desafios que o modelo de Gestão Participada coloca às nossas escolas procurando conhecer o grau de coerência entre o discurso e a forma como se materializa na prática educativa numa escola específica. Sendo a Gestão participativa indispensável para uma gestão aberta na escola, a sua focalização em termos científicos é necessária para que possamos reflectir, questionar e construir na escola um clima de participação de todos os actores envolvidos, ou seja buscando uma escola para todos, e onde todos sentem-se integrados.