896 resultados para language and hearing sciences


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OBJETIVO: Caracterizar o controle motor dos músculos masseter e temporal e a morfologia do músculo masseter em atividades da função mastigatória em indivíduos com oclusão normal; verificar a compatibilidade entre os exames de eletromiografia de superfície (EMGs) e ultrassonografia (USG). MÉTODOS: Participaram 22 indivíduos adultos, de ambos os gêneros, sem alterações no sistema miofuncional orofacial. Os procedimentos adotados para avaliação dos participantes foram: EMGs dos músculos masseteres (MM) e temporais (MT); e USG dos MM, na realização de três tarefas - repouso muscular, apertamento dentário com algodão, apertamento dentário sem algodão. RESULTADOS: Para análise estatística dos dados foram utilizados os testes de Kolmogorv-Smirnov, teste-T pareado e Correlação de Spearman, com nível de significância de 5%. Na EMGs observou-se diferença entre a ativação de MM e MT no apertamento dentário com e sem algodão, sendo MT mais ativo que MM em ambas as tarefas. Não foram observadas diferenças entre as hemifaces, tanto na EMGs quanto na USG. Observou-se também correlação positiva entre os exames na condição de apertamento dentário sem algodão esquerdo e na condição de apertamento dentário esquerdo com algodão, e tendência à significância no apertamento dentário direito sem algodão. CONCLUSÃO: A associação da EMGs e USG na investigação da funcionalidade muscular traz importantes informações sobre fisiologia da musculatura esquelética. Os resultados do presente estudo indicam haver correlação entre a EMGs e a USG, ou seja, o aumento da atividade elétrica e o aumento correspondente da espessura do músculo.

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O objetivo desse estudo foi verificar o momento com maior fidedignidade de dados do processo de avaliação da linguagem, para realizar o levantamento do perfil pragmático infantil. Participaram cinco crianças, com desenvolvimento típico de linguagem, e idades entre 7 anos e 1 mês e 8 anos e 11 meses. Foram realizados 150 minutos de gravação, em uma situação de interação da criança com a pesquisadora, divididas em cinco sessões individuais de 30 minutos. Houve análise posterior dos dados, segundo o protocolo de habilidades comunicativas verbais (HCV), sendo delineado o perfil pragmático individual de cada filmagem (30 minutos) e de toda a amostra (150 minutos), para a comparação (sessões 1 a 5 x total geral das sessões) dos índices de fidedignidade (IF) e status de confiabilidade (SC). Para o cálculo do IF e do SC, respectivamente, foram realizadas as análises individuais interobservador e intraobservador. Os resultados apresentados pelas crianças 1 e 2 alcançaram maior IF na sessão 2; os da criança 3 apresentaram valores semelhantes de IF nas sessões 3, 4 e 5; os da criança 4 obtiveram o maior IF nas sessões 1 e 3; e os da criança 5 alcançaram o mesmo valor de IF em todas sessões. Com relação ao SC, a sessão 2 apresentou maior porcentagem de altíssima confiabilidade para a maioria das crianças, seguida da sessão 3. Na análise realizada por categoria de HCV, a sessão 3 apresentou maior SC para as habilidades dialógicas, narrativo-discursivas e total geral de HCV. No geral, observa-se que as sessões 2 e 3 foram as que permitiram alcançar maior IF e SC na análise realizada para delineamento do perfil pragmático infantil.

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Este estudo teve por objetivo validar o Protocolo de avaliação do frênulo da língua em bebês. Para isso, a partir do cálculo amostral, foi aplicado o protocolo em 100 bebês saudáveis, nascidos a termo, com 30 dias de vida, em amamentação exclusiva. O processo de validação consistiu da análise da validade de conteúdo, de critério e de construto, bem como da confiabilidade, sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e negativo. A validade de conteúdo foi realizada por três examinadores, por meio da classificação de cada item quanto à clareza e posterior aplicação do Índice de Validação do Conteúdo. As avaliadoras sugeriram modificações no protocolo, por consenso, possibilitando obter a versão final. Para a validade de critério, comparou-se o Protocolo de avaliação do frênulo da língua em bebês com o instrumento Bristol Tongue Assessment Tool (BTAT). A validade de construto foi analisada a partir da comparação dos escores do protocolo aplicado nos bebês com 30 e 75 dias. As avaliações foram realizadas por duas fonoaudiólogas especialistas em Motricidade Orofacial (denominadas A1 e A2), devidamente treinadas e calibradas, por meio da análise das filmagens realizadas durante a aplicação do protocolo, para verificação da concordância entre examinadores, bem como definição dos valores de sensibilidade, especificidade e valores preditivos. Para a análise da concordância intra-avaliador foi realizado o teste/reteste de 20% da amostra pela A2. Quanto ao tratamento estatístico, para a análise de concordância intra e entre avaliadores, foram utilizados o Coeficiente de Correlação Intraclasse e o cálculo do erro do método. Para análise da validade de construto foram aplicados os testes de Wilcoxon e Mann-Whitney. O nível de significância adotado em todos os testes foi de 5%. Houve 100% de concordância na validação do conteúdo. A validade de critério apresentou correlações fortes dos itens correspondentes do Protocolo de avaliação do frênulo da língua em bebês e do instrumento BTAT, sendo o valor do coeficiente de correlação de Spearman igual a -0,997. Os resultados obtidos evidenciaram uma concordância muito boa intra e entre avaliadores, com valores baixos de erro casual e valores de p>0,05 (evidenciando que não há diferença entre a análise dos avaliadores) e Coeficiente de Correlação Intraclasse maior que 0,75; mostrando ainda, uma capacidade significativa do protocolo em mensurar as mudanças resultantes da frenotomia lingual, pela história clínica, avaliação anatomofuncional e avaliação da sucção não nutritiva e nutritiva (p<0,05). Quando comparados os resultados dos bebês com alteração do frênulo lingual (grupo experimental) e sem alteração (grupo controle), com 30 e 75 dias, houve diferença nos escores parciais e no escore total do exame clínico e do protocolo completo. Os índices de sensibilidade, especificidade e valores preditivos positivo e negativo foram 100%. A ocorrência das alterações do frênulo lingual nesse estudo foi de 21%. Concluiu-se, com este estudo, que o Protocolo de avaliação do frênulo da língua em bebês mostrou ser um instrumento válido e confiável de avaliação, assegurando acurácia em diagnosticar as alterações do frênulo lingual dentro dos parâmetros investigados, podendo ser aplicado por diferentes avaliadores, desde que os mesmos sejam capacitados e treinados para sua aplicação.

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Introdução: Crianças com distúrbio específico de linguagem (DEL) são propensas a apresentar dificuldade no processo de alfabetização devido às múltiplas alterações de linguagem que possuem. Este estudo comparou e caracterizou o desempenho de crianças com DEL e em desenvolvimento típico de linguagem em atividades de aliteração, rima, memória de curto prazo fonológica, ditado de palavras e de pseudopalavras. A principal hipótese do estudo era de que o grupo DEL apresentaria desempenho inferior do que o grupo em desenvolvimento típico em todas as habilidades estudadas. Método: Participaram do estudo 12 crianças com DEL (GP) e 48 em desenvolvimento típico (GC) com idade entre 7 anos e 9 anos e 11 meses. Todos os sujeitos cursavam o 2º ou 3º ano do ensino fundamental I e apresentavam audição e rendimento intelectual não-verbal preservados. Para a seleção dos grupos foram utilizadas medidas de vocabulário receptivo, fonologia e nível socioeconômico. Já as medidas experimentais avaliadas foram testes padronizados de aliteração, rima, memória de curto prazo fonológica e a aplicação de um ditado de palavras e de pseudopalavras elaborados para esta pesquisa. Resultados: ambos os grupos apresentaram pior desempenho em tarefas de rima do que de aliteração e o GP apresentou desempenho inferior em ambas as tarefas quando comparado ao GC. A análise dos distratores nas atividades de aliteração e rima apontou que em tarefas de aliteração, o GP cometeu mais erros de tipologia semântico enquanto na prova de rima foram mais erros de tipologia fonológico. O GP obteve desempenho inferior ao GC nas avaliações da memória de curto prazo fonológica, ditado de palavras e de pseudopalavras. O GP evidenciou maior dificuldade no ditado de pseudopalavras no que no de palavras e o GC não apresentou diferença significativa no desempenho dos ditados. No ditado de palavras, o GP cometeu mais erros na palavra toda enquanto no ditado de pseudopalavras ocorreram mais erros na palavra toda e na sílaba final. Na comparação do desempenho dos grupos de acordo com a escolaridade, notou-se que os sujeitos do GC do 2º e 3º ano não evidenciaram diferença significativa em seu desempenho nas tarefas, enquanto os sujeitos do GP do 3º ano apresentaram melhor desempenho do que os do 2º ano em todas as medidas experimentais, com exceção da memória de curto prazo fonológica. Conclusões: o GP apresentou dificuldade em tarefas de processamento fonológico e de escrita que foram realizadas com relativa facilidade pelo GC. Os sujeitos com DEL evidenciaram uma análise mais global dos estímulos apresentados nas tarefas de consciência fonológica, o que os fez desprezar aspectos segmentais importantes. A dificuldade em abordar as informações de modo analítico, somado a alterações linguísticas e do processamento fonológico, levou o GP a apresentar maior taxa de erros nas tarefas de ditado. Apesar das alterações apontadas, os sujeitos do GP do 3º ano obtiveram melhor desempenho do que os do 2º ano em todas as habilidades com exceção da memória de curto prazo fonológica, que é sua marca clínica. Estes dados reforçam a necessidade do diagnóstico e intervenção precoces para esta população, onde as habilidades abordadas neste estudo devem ser incluídas no processo terapêutico

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This paper examines language development in twins--one that is hearing and the other that is hearing impaired.

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This study will examine the effects of the SKILL Program on the social and pragmatic skills of the hearing-impaired children in the Pre-K department of the Central Institute for the Deaf. It will assess language and social skills necessary for the children to be successful in the mainstream and how having hearing peers may have contributed to their gaining of those skills.

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This dissertation compares oral and written language development in hearing and deaf children. The study applies grammatical, lexical and syntactical measures to describe and analyze the differences in language development in groups of hearing and orally-taught hearing-impaired children and to relate these findings to chronological age.

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The purpose of this study was to develop a theme based creative movement curriculum that would help hearing-impaired students develop language, speech and audition skills.

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This paper reviews a study to determine whether language delays in hearing impaired children are permanent.

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Cerebral organization during sentence processing in English and in American Sign Language (ASL) was characterized by employing functional magnetic resonance imaging (fMRI) at 4 T. Effects of deafness, age of language acquisition, and bilingualism were assessed by comparing results from (i) normally hearing, monolingual, native speakers of English, (ii) congenitally, genetically deaf, native signers of ASL who learned English late and through the visual modality, and (iii) normally hearing bilinguals who were native signers of ASL and speakers of English. All groups, hearing and deaf, processing their native language, English or ASL, displayed strong and repeated activation within classical language areas of the left hemisphere. Deaf subjects reading English did not display activation in these regions. These results suggest that the early acquisition of a natural language is important in the expression of the strong bias for these areas to mediate language, independently of the form of the language. In addition, native signers, hearing and deaf, displayed extensive activation of homologous areas within the right hemisphere, indicating that the specific processing requirements of the language also in part determine the organization of the language systems of the brain.

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This paper is a review of language development in normal and hearing impaired children.

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Theory of mind (ToM) was examined in late-signing deaf children in two studies by using standard tests and measures of spontaneous talk about inner states of perception, affect and cognition during storytelling. In Study 1, there were 21 deaf children aged 6 to 11 years and 13 typical-hearing children matched with the deaf by chronological age. In Study 2, there were 17 deaf children aged 6 to 12 years and 17 typical-hearing preschoolers aged 4 to 5 years who were matched with the deaf by ToM test performance. In addition to replicating the consistently reported finding of poor performance on standard false belief tests by late-signing deaf children, significant correlations emerged in both studies between deaf children's ToM test scores and their spontaneous narrative talk about imaginative cognition (e.g. 'pretend'). In Study 2, with a new set of purpose-built pictures that evoked richer and more complex mentalistic narration than the published picture book of Study 1, results of multiple regression analyses showed that children's narrative talk about imaginative cognition was uniquely important, over and above hearing status and talking of other kinds of mental states, in predicting ToM scores. The same was true of children's elaborated narrative talk using utterances that either spelt out thoughts, explained inner states or introduced contrastives. In addition, results of a Guttman scalograrn analysis in Study 2 suggested a consistent sequence in narrative and standard test performance by deaf and hearing children that went from (1) narrative mention of visible (affective or perceptual) mental states only, along with FB failure, to (2) narrative mention of cognitive states along with (1), to (3) elaborated narrative talk about inner states along with (2), and finally to (4) simple and elaborated narrative talk about affective/perceptual and cognitive states along with FIB test success. Possible explanations for this performance ordering, as well as for the observed correlations in both studies between ToM test scores and narrative variables, were considered.

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In this study, semi spontaneous samples of spoken language are analysed. Participants are 30 children with severe or profound deafness who employ digital hearing-aid or cochlear implant. The main goal is to find out the strengths and weaknesses of their grammatical skills in order to employ that information in dessigning speech therapy programs.

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Objective: To compare access and utilisation of EDs in Queensland public hospitals between people who speak only English at home and those who speak another language at home. Methods: A retrospective analysis of a Queensland statewide hospital ED dataset (ED Information System) from 1 January 2008 to 31 December 2010 was conducted. Access to ED care was measured by the proportion of the state’s population attending EDs. Logistic regression analyses were performed to determine the relationships between ambulance use and language, and between hospital admission and language, both after adjusting for age, sex and triage category. Results: The ED utilisation rate was highest in English only speakers (290 per 1000 population), followed by Arabic speakers (105), and lowest among German speakers (30). Compared with English speakers, there were lower rates of ambulance use in Chinese (odds ratio 0.50, 95% confidence interval, 0.47–0.54), Vietnamese (0.87, 0.79–0.95), Arabic (0.87, 0.78–0.97), Spanish (0.56, 0.50–0.62), Italian (0.88, 0.80–0.96), Hindi (0.61, 0.53–0.70) and German (0.87, 0.79–0.90) speakers. Compared with English speakers, German speakers had higher admission rates (odds ratio 1.17, 95% confidence interval, 1.02–1.34), whereas there were lower admission rates in Chinese (0.90, 0.86–0.99), Arabic (0.76, 0.67–0.85) and Spanish (0.83, 0.75–0.93) speakers. Conclusion: This study showed that there was a significant association between lower utilisation of emergency care and speaking languages other than English at home. Further researches are needed using in-depth methodology to investigate if there are language barriers in accessing emergency care in Queensland.