860 resultados para Positive Psychological Capital


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Há indicativos de que recursos sociais do ambiente de trabalho, entre eles justiça organizacional, poderiam influenciar vínculos com o trabalho, além de impactarem os níveis de bem-estar dos trabalhadores. Além disso, evidências apontam que certas características psicológicas dos trabalhadores fariam variar positiva ou negativamente a magnitude da influência dos recursos sobre os vínculos com o trabalho e sobre bem-estar. Com base nessas evidências esse estudo teve como objetivo principal analisar a influência de justiça organizacional (distributiva, procedimentos e interacional) e capital psicológico sobre engajamento no trabalho e bem-estar subjetivo (balanço emocional e satisfação com a vida). A partir do objetivo principal, foram propostas quatro hipóteses: percepção de justiça organizacional aumenta o engajamento no trabalho (H1) e bem-estar subjetivo (H2); capital psicológico seria moderador da relação entre justiça organizacional e bem-estar subjetivo (H3) e da relação entre justiça organizacional e engajamento (H4), sendo que, níveis altos de capital psicológico fortaleceriam as relações. O delineamento utilizado foi de natureza quantitativa transversal, descritiva e com amostragem não probabilística. A partir de uma amostra composta por 293 trabalhadores com média de idade de 38,3 (DP=10,7) anos, dos quais um pouco mais da metade era composta por mulheres (56,3pc), oriundos de todas as regiões do Brasil, com predomínio da região Sudeste (65,2pc), mediu-se com escalas válidas e precisas, por meio de um questionário online, os níveis de justiça organizacional, capital psicológico, engajamento no trabalho e bem-estar subjetivo. Foram realizados dois conjuntos de análises de regressão linear múltipla para teste das hipóteses. No primeiro conjunto de análises, os resultados das regressões lineares múltiplas padrão indicaram que justiça organizacional influenciou os níveis de engajamento no trabalho e bem-estar subjetivo, sendo que, em relação a engajamento e balanço emocional, apenas a dimensão interacional da justiça foi preditora significativa, enquanto justiça distributiva foi a única preditora significativa de satisfação com a vida. No segundo conjunto de análises, as regressões lineares múltiplas hierárquicas de cada dimensão de justiça organizacional, juntamente com capital psicológico e termo de interação sobre engajamento no trabalho e sobre bem-estar subjetivo, indicaram que capital psicológico moderou as relações entre justiça de procedimentos e justiça interacional com engajamento no trabalho. Concluiu-se a partir dos resultados que a percepção de ser remunerado adequadamente pelos esforços no trabalho, participar das decisões que afetam o trabalho e ser tratado com respeito e sinceridade pode influenciar os níveis de orgulho e inspiração no trabalho, características de engajamento, além de poder aumentar os níveis de bem-estar subjetivo, contribuindo para a vivência predominante de afetos positivos e de avaliações positivas da satisfação com a vida. Além disso, apesar de não ser possível afirmar que trabalhadores com maiores níveis de crenças em sua capacidade para executar suas tarefas e com perspectivas positivas em relação ao futuro, possam prescindir de ambientes justos para se engajarem no trabalho, os resultados demonstraram que esses trabalhadores podem sofrer menos influência de justiça de procedimentos e interacional para estabelecerem esse vínculo com seu trabalho, demonstrando que essas características pessoais funcionariam como amortecedores diante da falta de recursos do ambiente.

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Dissertação de Mestrado apresentada ao Instituto Superior de Psicologia Aplicada para obtenção de grau de Mestre na especialidade de Psicologia Social e das Organizações.

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This study explored the prediction of psychological climate and stresses on job satisfaction in non U.S. setting. A total of 450 surveys were sent to 11 organisations in Thailand and employees were asked to fill out the survey. The first hypothesis that positive psychological climate dimensions predicted lower level of stresses among Thai employees was partially accepted. Further regression analysis tested second hypothesis that positive psychological climate dimensions and low level of stresses predict job satisfaction among Thai employees. Contrary to expectation, only stress variables predicted job satisfaction. Thai culture influence was discussed.

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This study was an examination of the strength of relations among covitality, and its underlying constructs of belief in self, emotional competence, belief in others, and engaged living, and two outcome variables; subjective well-being and depression. Participants included 361 Australian secondary school students (75 males and 286 females) who completed a series of online questionnaires related to positive psychological well-being in adolescents. The results from the first standard multiple regression analysis indicated that higher levels of belief in self, belief in others, and engaged living were significant predictors of increased subjective well-being. The results from the second standard multiple regression showed that higher levels of belief in self, belief in others, and engaged living were significant predictors of decreased feelings of depression. In both standard multiple regression models, the combined effect of the traits that comprise covitality was greater than the effect of each individual positive psychological trait.

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Previous empirical research has shown that positive, i.e. salutogenic, psychological resources and social support, have health-promoting effects in stressful life situations. In the present study the associations between sense of coherence (SOC), dispositional optimism, partner support, psychological distress, and quality of life among cancer patients and their partners were examined. The data was collected from Helsinki University Central Hospital in 1997 2000 by self-report questionnaires approximately 2, 8, and 14 months post diagnosis. Participants in studies I-IV were 155, 123, 153, and 147 cancer patients and their partners, respectively. The sample of the present study consisted of physically relatively well-functioning patients, whose overall psychological wellbeing was generally good as compared to the healthy population. Partners in this study, however, reacted more strongly to their partners illness and treatment. The partners displayed e.g. higher levels of anxiety and depression than the patients. The results of this study indicated that cancer patients and their partners with strong SOC and who are optimistic report fewer symptoms of distress. Moreover, patients who display an optimistic attitude to life, who receive support from their partner, and who control how they express anger have a better quality of life. The findings also confirmed that the role of the partner is significant in coping with cancer. The symptoms of depression and anxiety in patients and partners were associated, and the partner s optimism seemed to protect also the patient from elevated levels of anxiety. The role of the partner was also highlighted in the couples anger-expression styles. The patients and partners tendency to inhibit anger was associated with decreased partner support and worse patient quality of life. Finally, in the present study we found substantial gender differences. For the patients, partner support was more significant for the women than for the men. Furthermore, for the female patients, the husband s tendency to openly express anger (anger-out) had a negative impact on their psychological quality of life, whereas the wives high anger-out seemed to predict good psychological quality of life in the men. Also, in this study the female partners reported higher levels of anxiety and depression as compared to the male partners. The results of the present study extend the previous literature on positive psychological resources and psychological wellbeing among cancer couples. Furthermore, these findings support the theory on SOC and optimism as health-promoting factors. However, the construct of SOC seems to include other important elements besides optimism. The findings of this study are applicable in designing new rehabilitation programmes for cancer patients and their partners.

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Positive psychology has tended to be defined in terms of a concern with ‘positivepsychological qualities and states. However, critics of the field have highlighted various problems inherent in classifying phenomena as either ‘positive’ or ‘negative.’ For instance, ostensibly positive qualities (e.g., optimism) can sometimes be detrimental to wellbeing, whereas apparently negative processes (like anxiety) may at times be conducive to it. As such, over recent years, a more nuanced ‘second wave’ of positive psychology has been germinating, which explores the philosophical and conceptual complexities of the very idea of the ‘positive.’ The current paper introduces this emergent second wave by examining the ways in which the field is developing a more subtle understanding of the ‘dialectical’ nature of flourishing (i.e., involving a complex and dynamic interplay of positive and negative experiences). The paper does so by problematizing the notions of positive and negative through seven case studies, including five salient dichotomies (such as optimism versus pessimism) and two complex processes (posttraumatic growth and love). These case studies serve to highlight the type of critical, dialectical thinking that characterises this second wave, thereby outlining the contours of the evolving field.

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Actualmente se considera que las organizaciones con resultados positivos y rendimientos crecientes tienen aspectos y características particulares que las diferencian de aquellas organizaciones que no obtienen los mejores resultados en el mercado. Para que las organizaciones sean saludables deben garantizar el bienestar del empleado y comprometerse con el mejoramiento continuo del mismo. Es así como surgen las escalas de medidas de bienestar, las cuales contribuyen directamente al bienestar del empleado y sus resultados positivos dentro de la organización. Este estudio hace referencia a las medidas de bienestar más utilizadas en un periodo de diez años (2002-2012), con el propósito de establecer la relación entre las medidas de bienestar, el bienestar de los empleados y las organizaciones saludables. Para determinar dicha relación, se llevó a cabo un análisis detallado de los estudios realizados sobre las escalas de medidas de bienestar utilizadas durante el periodo de tiempo 2002 y 2012. Los resultados arrojados señalan que las medidas de bienestar más utilizadas durante este periodo son: Satisfacción laboral, Clima organizacional, Engagement y Calidad de vida laboral, mientras que las cuatro medidas de bienestar menos utilizadas son: Remuneración y Bienestar subjetivo.

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En el ámbito organizacional es necesario interiorizar y aplicar conceptos que generen herramientas que hagan posible el adecuado funcionamiento de las empresas a efectos de mejorar los resultados en términos económicos. Es importante entender las circunstancias que rodean al mundo y así mismo la manera en la que este funciona, ya que cada vez se ve influenciado por culturas y rasgos que difieren según el espacio geográfico en el que se desarrolle la actividad. Por este motivo es importante identificar personas que influencien positivamente a las organizaciones y sean agentes de cambio que desarrollen planes y estrategias que sean comunes a los objetivos de la organización orientando todos sus esfuerzos a la consecución de metas que la misma se proponga. En las empresas es claro que pueden presentarse problemas que encierren cualquier ámbito, como el personal, empresarial o familiar, lo cual a su vez puede generar desmotivación y falta de ánimo entre quienes desarrollen el rol de líder haciendo que sus responsabilidades no se cumplan a cabalidad. Sin embargo, estos deben tener la capacidad de anteponerse ante este tipo de adversidades de manera profesional con el fin de equilibrar sus emociones y superar el obstáculo de manera satisfactoria, sin pensar en resultados negativos y siendo un ejemplo para sus seguidores; dicha capacidad hoy en día se denomina resiliencia. Por esta razón, a lo largo de este trabajo se realizará una revisión teórica que tendrá como objeto identificar los aspectos generales del concepto de resiliencia y de igual forma encontrar la importancia de este estudio dentro del ámbito organizacional. Así mismo, se analizará la relación existente entre la resiliencia y las variables socio-demográficas: edad, nivel de estudios, estrato económico y género. Dicho análisis se hará posible con la ayuda de estudios realizados a nivel latinoamericano en países como: México, Perú y Colombia.

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BACKGROUND Surviving childhood cancer may result in positive psychological changes called posttraumatic growth (PTG). Knowing about the possibility of positive changes may facilitate survivors' reintegration in daily life. We aimed to (1) describe PTG in Swiss childhood cancer survivors including the most and the least common PTG phenomena on the subscale and item levels and (2) determine factors associated with PTG. METHOD Within the Swiss Childhood Cancer Survivor Study (SCCSS), we sent two questionnaires to childhood cancer survivors registered in the Swiss Childhood Cancer Registry (SCCR). Eligible survivors were diagnosed after 1990 at age ≤16 years, survived ≥5 years, and were aged ≥18 years at the time the second questionnaire was sent. We included the Posttraumatic Growth Inventory (PTGI) to assess five areas of PTG. We investigated the association of PTG with socio-demographic characteristics, self-reported late effects, and psychological distress, which were assessed in the SCCSS and clinical variables extracted from the SCCR. We used descriptive statistics to describe PTG and linear regressions to investigate factors associated with PTG. RESULTS We assessed PTG in 309 childhood cancer survivors. Most individuals reported to have experienced some PTG. The most endorsed change occurred in "relation with others," the least in "spiritual change." PTG was significantly higher in survivors with older age at diagnosis (p = 0.001) and those with a longer duration of treatment (p = 0.042), while it was lower in male survivors (p = 0.003). CONCLUSIONS Supporting experiences of PTG during follow-up may help survivors successfully return to daily life.

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Purpose. This study examined benefit finding in MS carers including the dimensionality of benefit finding, relations between carer and care recipient benefit finding, and the effects of carer benefit finding on carer positive and negative adjustment domains. Method. A total of 267 carers and their care recipients completed questionnaires at Time 1 and 3 months later, Time 2 (n=155). Illness data were collected at Time 1, and number of problems, stress appraisal, benefit finding, negative (global distress, negative affect) and positive (life satisfaction, positive affect, dyadic adjustment) adjustment domains were measured at Time 2. Results. Qualitative data revealed seven benefit finding themes, two of which were adequately represented by the Benefit Finding Scale (BFS) [1] (Mohr et al. Health Psychology 1999; 18: 376). Factor analyses indicated two factors (Personal Growth, Family Relations Growth) which were psychometrically sound and showed differential relations with illness and adjustment domains. Although care recipients reported higher levels of benefit finding than carers, their benefit finding reports regarding personal growth were correlated. The carer BFS factors were positively related to carer and care recipient dyadic adjustment. Care recipient benefit finding was unrelated to carer adjustment domains. After controlling for the effects of demographics, care recipient characteristics, problems and appraisal, carer benefit finding was related to carer positive adjustment domains and unrelated to carer negative adjustment domains. Conclusion. Findings support the role of benefit finding in sustaining positive psychological states and the communal search for meaning within carer-care recipient dyads.

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This study examined relations between stress and coping predictors and distress and positive outcomes in multiple sclerosis (MS). A total of 502 people with MS completed a questionnaire at Time 1 and, 3 months later, Time 2 (n= 404). Predictors included Time 1 illness (duration, number of symptoms, course), number of problems, appraisal and coping (acceptance, problem solving, emotional release, avoidance, personal health control, energy conservation). Dependent variables were Time 2 distress (anxiety, depression) and positive outcomes (life satisfaction, positive affect, benefits). Results indicated that as hypothesised, personal health control, emotional release and physical assistance were related to the positive outcomes, whereas avoidance was related to distress, and acceptance was associated with the positive outcomes and distress. Findings highlight the differential relations between coping strategies and positive and negative outcomes and the role of appraisal and coping in regulating distress and promoting positive psychological states while managing a chronic illness.

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Em face da complexidade no ambiente de trabalho que exige maior dedicação por parte de seus ocupantes e com uma crescente exigência por desempenho destes indivíduos, o presente estudo teve por objetivo estudar a interdependência de algumas variáveis do comportamento organizacional, testando um modelo conceitual composto do capital psicológico, percepções de suporte e bem-estar no trabalho. Os participantes foram 152 trabalhadores que atuavam na Região Norte (Estado do Tocantins) e Região Sudeste (Estado de São Paulo) em organizações públicas e privadas. Como instrumento para coleta de dados foi utilizado um questionário de autopreenchimento composto de seis escalas que mediram as variáveis da pesquisa. A presente pesquisa se propôs a apresentar, interpretar e discutir as relações entre as variáveis, como também, testar as hipóteses referentes ao modelo conceitual proposto, por meio de uma pesquisa de natureza transversal com abordagem quantitativa, cujos dados coletados foram analisados por aplicação de técnicas estatísticas paramétricas (cálculos de estatísticas descritivas: médias, desvio padrão, teste t e correlações; cálculos de estatísticas multivariadas: análises de regressões lineares múltiplas hierárquicas e stepwise) por meio do software SPSS, versão 18.0. Os resultados obtidos demonstraram que os níveis das três dimensões de bem-estar no trabalho são impactados diretamente pelas percepções de suporte (social no trabalho e organizacional). Confirmou-se também, o capital psicológico como preditor direto das percepções de suporte (social no trabalho e organizacional). Por fim, este trabalho evidenciou que trabalhadores com um capital psicológico elevado tendem a perceber suporte, tanto social no trabalho como organizacional e, por conseguinte, trabalhadores que percebem suporte (social no trabalho e organizacional) tendem a manter vínculos com seu trabalho e com sua organização empregadora, os quais representam bem-estar no trabalho.

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A dinâmica acelerada dos negócios, as mudanças constantes nas políticas de gestão de pessoas aplicadas por organizações e as complexas interações empresariais em rede parecem ter mudado visivelmente as ênfases dadas por pesquisadores às facetas do comportamento de profissionais que atuam em organizações. Desse modo, dentre tantos outros temas, o planejamento que cada profissional faz acerca de sua saída da organização, denominado intenção de rotatividade, tornou-se novamente um fenômeno de interesse no campo do comportamento organizacional. Atualmente, a alternativa mais aplicada aos estudos do comportamento organizacional tem sido a elaboração de modelos para representar o escopo de uma investigação científica. O objetivo geral deste estudo foi testar um modelo teórico para intenção de rotatividade, analisando-se sua relação com três dimensões de bem-estar no trabalho (satisfação no trabalho, envolvimento com o trabalho e comprometimento organizacional afetivo), moderada por capital psicológico, conceito composto por quatro capacidades psicológicas (eficácia, otimismo, esperança e resiliência). Para análise do modelo foram testadas quatro hipóteses relativas às interações das variáveis nele contidas. Participaram do estudo 85 professores, escolhidos por conveniência, que atuavam em uma universidade na Região do ABCD Paulista. A idade média dos participantes era de 45 anos (DP=11,49), sendo a maioria do sexo masculino, casada, com mestrado concluído e tempo de trabalho variando de 1 a 5 anos. Foi utilizado um questionário de auto preenchimento contendo cinco medidas brasileiras validadas e precisas, as quais aferiram as variáveis do modelo teórico. Os resultados descritivos indicaram que os docentes detêm um quadro de bem-estar no trabalho composto por satisfações maiores com colegas, chefias e tarefas e menores com salários e promoções; desse quadro fazem parte também índices medianos de envolvimento com o trabalho e medianos de compromisso afetivo com a universidade em que atuavam. Entretanto, observou-se que, apesar dos índices medianos das dimensões de bem-estar no trabalho, foi revelada baixa intenção de rotatividade por parte dos docentes. O capital psicológico observado entre os docentes situa-se alto. Análises de correlação pelo r de Pearson informaram índices negativos e significativos entre as três dimensões de bem-estar no trabalho e intenção de rotatividade. Capital psicológico também se mostrou negativa e significativamente correlacionado à intenção de rotatividade. Tais resultados informam que o plano de deixar a universidade onde atuam é inversamente proporcional ao bem-estar vivenciado no trabalho e ao nível de capital psicológico retido pelos docentes. Parece que docentes com elevado capital psicológico e que se sentem bem no trabalho planejam menos deixar a universidade onde atuam, sendo possível interpretar como plausível o inverso. Análises de regressão linear múltipla hierárquica, executadas pelo método enter, informaram que capital psicológico atua como moderador na relação entre bem-estar no trabalho e intenção de rotatividade: foram observadas aumento na predição de intenção de rotatividade quando se adicionou capital psicológico a dois modelos compostos, respectivamente, por satisfação no trabalho e envolvimento com o trabalho. Portanto, o alto nível de capital psicológico poderia potencializar o impacto de satisfação no trabalho e envolvimento com o trabalho sobre a intenção de rotatividade. Por outro lado, no modelo integrado por comprometimento organizacional afetivo o qual revelou maior força de predição sobre intenção de rotatividade, capital psicológico conseguiu reduzir levemente o impacto. Parece que docentes com alto nível de capital psicológico agem sob menos influência do seu compromisso afetivo com a organização quando fazem planos de sair da universidade empregadora. Portanto, os resultados deste trabalho permitem reconhecer que o estado positivo e saudável representado por bem-estar no trabalho poderia ter seu impacto sobre intenção de rotatividade moderado levemente por capital psicológico. Além disso, os resultados descritivos foram discutidos, comparando-os com outros estudos empíricos com professores. Por fim, foi proposta uma pauta para investigações futuras e sugerido criar uma nova linha de pesquisa no Brasil na investigação do papel moderador do conceito integral de capital psicológico nas relações entre constructos do campo do comportamento organizacional, baseada nas lacunas da literatura nacional apontadas nesse estudo.

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É crescente a busca pelo engajamento no trabalho por se tratar de um construto motivacional positivo, caracterizado por vigor, dedicação e absorção, sempre relacionado ao trabalho, implicando sentimento de realização que envolve estado cognitivo positivo e que é persistente no tempo. A busca em conhecer o que gera sentimentos positivos em trabalhadores no ambiente de trabalho é tema corrente em diversos estudos na área do comportamento organizacional. O construto de bem-estar no trabalho é constituído de três dimensões, a saber: satisfação no trabalho, envolvimento no trabalho e comprometimento organizacional afetivo associada aos afetos positivos dirigidos ao trabalho; e por sua vez o capital psicológico está relacionado com resultados de desempenho no trabalho, como otimismo, eficácia, esperança e resiliência. O presente estudo teve como objetivo analisar as relações entre engajamento no trabalho, bem-estar no trabalho e capital psicológico em profissionais da área de gestão de pessoas. Os participantes deste estudo foram 159 profissionais que atuam na área de gestão de pessoas em organizações diversas. A coleta de dados foi realizada por meio de um questionário eletrônico criado no ambiente Surveymonkey. O questionário era autoaplicável contendo as seguintes medidas. A análise dos dados foi realizada por meio do SPSS 19.0, calculando-se estatísticas descritivas e índices de correlação. Foi realizada, a priori, uma análise exploratória dos dados para verificar a precisão de entrada de dados, outliers e respostas omissas. Os resultados revelaram a existência de correlações positivas e significativas entre engajamento no trabalho, capital psicológico e as dimensões de bem-estar no trabalho (satisfação no trabalho, envolvimento no trabalho e comprometimento organizacional afetivo). Conclui-se que o indivíduo que apresenta vigor e absorção tem também em níveis acentuados otimismo, resiliência, esperança e eficácia e as dimensões de bem estar: satisfação no trabalho, envolvimento no trabalho e comprometimento organizacional afetivo.

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A necessidade de obter e manter níveis de excelência e de satisfação no trabalho cada vez mais altos leva as organizações a um crescente investimento em modelos de gestão orientados ao suporte dos seus colaboradores. Desse cenário emergem alguns questionamentos: o suporte organizacional impacta na satisfação dos colaboradores? Indivíduos com alto capital psicológico possuem um maior nível de satisfação no trabalho? Buscando responder a essas perguntas, o estudo teve como objetivo comparar e analisar o impacto individual e combinado dos construtos Percepção de Suporte Organizacional e Capital Psicológico na Satisfação no Trabalho. A pesquisa foi realizada com 304 profissionais de empresas públicas e privadas, com escolaridade mínima equivalente ao nível médio, de ambos os gêneros e idades variadas. O instrumento para coleta dos dados foi um questionário de autopreenchimento composto de três escalas: Satisfação no Trabalho EST, Percepção de Suporte Organizacional EPSO e Escala de Capital Psicológico ECP. Para atingir os objetivos propostos no modelo conceitual, foi utilizada a abordagem quantitativa. Os dados foram analisados por modelagem de equação estrutural pelo algoritmo dos mínimos quadrados parciais (PLS). Os resultados demonstraram que as variáveis Percepção de Suporte Organizacional e Capital Psicológico impactam positivamente a variável Satisfação no Trabalho, sendo que a Percepção de Suporte Organizacional exerce maior impacto na Satisfação do Trabalho do que Capital Psicológico.