141 resultados para Posidònia oceànica


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Nos relatos de naufrágios, o Mar e a Terra, com a respectiva fauna e flora, são espaços privilegiados da aventura exótica, proporcionando a abertura de novos horizontes geo-culturais que exigem uma reflexão sobre o essencial da condição humana, no binômio polarizador da imanência e da transcendência, do profano e do sagrado, do tempo e da eternidade. De 1552 a 1602, os doze relatos que constituem o corpus textual da História Trágico-Marítitna desenham, no período cronológico de meio século, o espaço planetário de meio mundo, da Europa à Ásia, passando por África, América e Oceania, num percurso incessante, rico de informações e vivências. Integrando-se na tradição portuguesa da pesquisa oceânica e continental que entronca na iniciativa expansionista do primeiro monarca da Dinastia de Avis, a tomada de Ceuta, em 1415, as Relações de viagens continuam, em pleno quinhentismo, a sulcar mares incógnitos e a desvendar novos mundos ao Mundo.

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Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Engenharia Geológica (Geotecnia)

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Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Doutor em História, especialidade em História dos Descobrimentos e da Expansão Portuguesa

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Dissertação para obtenção do Grau Mestre em Engenharia Civil – Perfil de Construção

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Colóquio Internacional realizado em Ponta Delgada de 27-29 de Novembro de 2014, Açores

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ara além dos processos naturais, a mineralização das águas subterrâneas em ambientes costeiros e insulares pode ser influenciada diretamente pela massa de água oceânica. Este processo está relacionado com o equilíbrio da chamada interface água doce/água salgada que, mesmo em condições naturais, poderá contribuir para a salinização das águas doces continentais. O presente estudo foi realizado na ilha de Maio (Cabo Verde), uma das quatro ilhas pertencentes ao grupo do sotavento. É uma das mais planas ilhas do Arquipélago, atingindo uma altitude máxima de 436 m no Monte Penoso. Inserida na região Saheliana, a ilha de Maio apresenta um clima do tipo árido, com uma precipitação média anual de 124 mm e uma temperatura média de 24,4 ºC. Os aspectos climáticos da ilha do Maio e as suas características geológicas determinam uma mineralização relativamente elevada das águas subterrâneas, com valores de condutividade eléctrica maioritariamente superiores a 1 mS/cm. Além dos factores antes referidos, a mineralização destas águas parece estar, pelo menos em alguns casos, influenciada pela fraca inclinação da interface água doce/água salgada nas áreas litorais. Não obstante, subsistem dúvidas sobre a intervenção relativa dos diferentes processos na mineralização global das águas subterrâneas. As técnicas isotópicas têm-se revelado uma ferramenta útil na discriminação dos diferentes processos e na identificação do fenómeno de intrusão salina. Desta forma, no presente estudo apresentam-se resultados isotópicos de amostras de águas subterrâneas da ilha de Maio, no sentido de averiguar da existência de situações de salinização resultantes da intrusão das massas de água oceânicas.

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A Ilha Brava (64 km2) localiza-se no extremo oeste do alinhamento meridional do arquipélago de Cabo Verde, sendo constituída por três unidades vulcanoestratigráficas que testemunham uma história vulcânica de cerca de 3 Ma. Foi escolhida como objecto de estudo na tentativa de contribuir para a melhor compreensão da origem e local de residência de alguns dos componentes mantélicos, das relações genéticas entre magmas silicatados e carbonatíticos, dos processos de desgaseificação de magmas carbonatíticos e da origem do carbono neles contido, da variabilidade geoquímica espaço-temporal do ponto quente de Cabo Verde, e da profundidade de enraizamento da sua pluma mantélica. A Brava contrasta com as outras ilhas do arquipélago por definir dois grupos geoquímicos distintos. As amostras do Complexo Basal, sendo menos radiogénicas Sr e He e mais em Nd e Pb que a unidade mais recente, são idênticas às ilhas do norte e explicáveis pela mistura de um componente do tipo HIMU (crosta oceânica reciclada com 1.3 Ga) e manto inferior (3He/4He até 12.85 Ra), carreados para a “superfície” pela pluma mantélica. Tal como é usual nas ilhas do sul, a Unidade Superior sugere, em adição, o envolvimento de um componente com afinidade EM-1, aqui considerado representativo de fragmentos de litosfera subcontinental dispersos na astenosfera. Os carbonatitos definem dois grupos com assinaturas isotópicas semelhantes às das rochas silicatadas contemporâneas. Os calciocarbonatitos resultaram de imiscibilidade líquida produzindo magmas nefeliníticos e carbonatíticos, enquanto os magnesiocarbonatitos representam líquidos residuais após a fraccionação de calcite a partir de um magma carbonatítico. As muito baixas razões 4He/40Ar* (≈ 0.25) que caracterizam a fonte dos carbonatitos do Complexo Basal indicam uma evolução a partir de razões K/U muito mais elevadas que o conjunto dos reservatórios silicatados da Terra. Sendo estes valores, também incompatíveis com a reciclagem de componentes crostais, foram aqui interpretados como podendo reflectir a contribuição do “missing Ar reservoir” para a fonte mantélica dos carbonatitos.

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Se ha estudiado la composición, abundancia y distribución de las especies de Tintinida (Protozoa: Ciliata) en relación con las condiciones ambientales, entre 1982 y 1985. Se han identificado 54 especies pertenecientes a 30 géneros y 12 familias. Se utilizaron 901 muestras colectadas con red estándar de fitoplancton en 15 cruceros realizados por el Instituto del Mar del Perú, entre la primavera de 1982 y el verano de 1985, a lo largo del litoral peruano, entre Puerto Pizarro (04' S) e llo (18°S). Además se estudiaron 216 muestras de agua obtenidas con botellas Niskin en 7 estaciones distribuidas a lo largo del perfil Callao (12° S) y a profundidades de 0, 10, 25 y 50 m. Las mayores densidades se presentaron en el verano de 1985, por las especies: Eutintinnus tubulosus, Hellicostomella longa y H. subulata, época considerada como normal de acuerdo a las condiciones oceanográficas. La composición por especies cambia con la distancia de la costa. Dentro de las 30 mn predominaron H. longa y H. subulata; y en la región oceánica: Eutintinnus similis, Oadayiella ganymedes y X ystonella treforti, especies de aguas subtropicales superficia­les. En la distribución vertical, las mayores concentraciones se encontraron entre los O y 25 m de profundidad, muy cerca de la costa.

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Describe como durante el evento de El Niño, algunas bahías del litoral peruano se convierten en importantes localidades de asentamiento de la fauna asociada a las aguas cálidas propias de las provincias biogeográficas Panameña y Oceánica. Según las observaciones realizadas, las bahías muy cerradas se transforman en localidades de refugio de esta fauna ocasional por presentar condiciones más estables que el resto del litoral. A su vez, brinda información sobre los cambios ocurridos en las comunidades teniendo en cuenta el asentamiento de nuevas especies en las bahías y la exclusión de otras, las cuales dan lugar a una sucesión ecológica que va cambiando las características poblacionales según avanzan las anomalías térmicas.

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El ambiente marino frente al Perú es modificado considerablemente por eventos transcendentes de características opuestas: El Niño y La Niña, los mismos que se presentan alternadamente, con diferente intensidad y duración. La temperatura presenta sus máximos y mínimos valores en verano e invierno, respectivamente;ambos E:xtremos dela salinidad se registran en el verano; los nutrientes presentan sus mínimos valores en verano y máximos en el invierno, intensificándose el afloramiento. Frente a la costa peruana se presentan masas de aguas superficiales y subsuperficiales procedentes de la región subtropical, tropical, ecuatorial y de la región subantártica. La Corriente Peruana, se subdivide en Corriente Costera Peruana y Corriente Oceánica Peruana. En la capa subsuperficial se presentan la Corriente Peruana Subsuperficial y la Extensión Sur de la Corriente de Cromwell. El afloramiento, mecanismo esencial de la alta producción marina, se produce sobre todo en las zonas de los 4-5°S,7-8°S, 11-12°S y 14-15°S. Durante las últimas tres décadas tres eventos El Niño y dos Niñas de gran intensidad han afectado severamente el ecosistema marino peruano.

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El trabajo comprende un análisis de los desembarques de "ca amar" y "pota" desde 1964 a 1981 así como de los resultados de la pesca exploratoria de setiembre 1979 a abril 1 980. las principales especies de cafalópados que se comercializan en Perú bajo la nominación de calamares ( y calamaretes) pertenecen a la familia Loliginidae y de potas o jibias a la familia Ommastrephidae. El promedi o anual de desembarque de 1964 a 1971 de calamarés y potas fue de 243 y 313 toneladas respectivamente, de 1972 a 1981 continúa el desembarque regular de calamares pero no el de potas . Las mejores capturas de calamares y potas se producen en otoño durante los meses de mayo y junio y también en el verano durante los meses de enero y febrero . Casi la totalidad de desembarques de calamares se efectúan en el Callao, Huacho, Chimbote, Paita y el 78% de potas se desembarcan en el Callao y caletas aledañas. La pesca exploratoria de cefalópodos pelágicos efectuada principalmente a bordo del B/P japonés Rhyusho Maru Nº 25, de diciembre a abril 1980, cubrió todo el litoral peruano hasta las 500 mill as afuera. Se efectuaron 128 estaciones de pesca con el sistema y equipos especificas para la captura de calamares; se obtuvo una extracción de 18 toneladas de potas que correspondió a la especie oceánica Dosidicus gigas, con un promedi o de 140 kg por noche y amplitud entre 4 y 830 kg por noche de operación. Los niveles de la población de D. gigas durante la exploración estuvieron bajos, sin embargo las mejores concentraciones de esta especie se ubicaron en la zona norte a partir de las 30 millas hacia afuera en los meses de febrero y marzo( 246 y 224 kg/noche), observándose regu­lares focos a 350 millas afuera de Atico (16°10'8) en marzo (202 kg/noche) .

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Analiza los principios de circulación oceánica y describe las principales corrientes oceánicas existentes en las distintas regiones del pacífico.

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El crucero BIC Olaya y SNP2 0308-09 abarcó de Puerto Pizarro (3°30´S) a Punta Infiernillos (14°40’S), del 14 agosto al 16 setiembre 2003. Las condiciones fueron cálidas entre Puerto Pizarro y Pimentel (7°S); fueron normales de Pimentel a Infi ernillos, pero se registraron frías en la zona oceánica al norte de Chimbote.

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Este crucero oceanográfico 0409-10, se realizó entre el 24 setiembre y 7 octubre 2004; abarcó el área entre Punta Caballas (15°S) y Paita (5°S), hasta 190 mn de la costa. El objetivo era conocer las características del ambiente marino y establecer sus relaciones con un probable evento cálido. Las observaciones más importantes fueron: (1) ondas Kelvin, ya registradas en el invierno, motivaron proyección de aguas ecuatoriales superficiales hacia el sur y suroeste, entre los 5-7,5°S, provocando condiciones ligeramente cálidas en la zona oceánica, con un pequeño núcleo de anomalía térmica de +2,3 °C en la zona costera de Paita; (2) al sur de los 6°S (Punta La Negra) dentro de las 100 mn hubo anomalías térmicas próximas a lo normal; (3) el afloramiento costero se desarrolló moderadamente en el área de estudio en una franja de 10 a 25 mn de la costa, excepto en la zona frente a Paita; (4) las aguas subtropicales superficiales (ASS) se ubicaron fuera de las 50 mn entre 9-12°S, por fuera de las 160 mn al norte de esa latitud y a 25 mn de Pucusana, alcanzando 90 m de profundidad frente a Chimbote; (5) la isoterma de 15 °C se registró entre 11 a 100 m, con mayor profundidad frente a Chimbote, por fuera de 100 mn, mostrando que los flujos predominantes provinieron del sur; (6) la Extensión Sur de la Corriente de Cromwell (ESCC) mostró profundización de la isoterma de 14 °C y no con la de 15 °C como es normal; (7) vientos predominantes del SE con 4 a 7 m/s fueron característicos durante el crucero, excepto frente a Paita, Chicama y de regreso al Callao donde se registraron velocidades entre 7 a 11 m/s.