1000 resultados para Investigação aplicada
Resumo:
Este trabalho de investigação aplicada estuda o Combate em Áreas Edificadas aos baixos escalões do Exército Português e do Exército Francês, Tem como principal objetivo identificar as principais diferenças entre os dois Exércitos, através da análise do Combate em Áreas Edificadas, da doutrina, da formação e treino, das capacidades, das vulnerabilidades e potencialidades de ambos neste tipo de combate. Quanto à natureza da investigação, a metodologia usada, foi a investigação aplicada, comparando os dois Exércitos, e utilizando como objetivo de investigação, o objetivo descritivo e explicativo. No que concerne à forma de abordagem, usamos o método dedutivo, descrevendo e explicando o Combate em Áreas Edificadas, as capacidades, a doutrina, a formação e treino, as vulnerabilidades e potencialidades de ambos. Quanto aos procedimentos técnicos usamos o método comparativo segundo a análise SWOT para verificarmos os pontos fortes, pontos fracos, oportunidades e ameaças das capacidades usadas pelos Exércitos. As técnicas de recolha de dados utilizadas, foram, numa primeira fase, a entrevista exploratória a um Oficial Francês com o intuito de receber informações sobre o seu Exército, para iniciarmos a análise documental e analisar os conceitos e numa segunda fase, fizemos entrevistas de confirmação, para analisarmos os meios, o armamento e as vulnerabilidades e potencialidades de ambos os Exército no Combate em Áreas Edificadas. Como principais resultados destacamos as caraterísticas do Combate em Áreas Edificas, na dimensionalidade do campo de batalha, no emprego de forças, na formação e treino, nos meios e armamento. A doutrina portuguesa apresenta como características deste combate a população, o local/terreno e as infraestruturas. A doutrina francesa apresenta estas características como conceito, onde inclui também o impacto meteorológico como característica. No que diz respeito à dimensionalidade do campo de batalha, a doutrina portuguesa define o campo de batalha como multidimensional enquanto a doutrina francesa define-o como tridimensional. Relativamente ao emprego das forças, a principal diferença é que o Exército Francês aborda o conceito armas combinadas, enquanto nós, ainda não o abordamos desta forma. Ao nível da formação e treino, verificamos que as forças operacionais do Exército Francês são sujeitas a uma formação e avaliação periódica no CENZUB, para rever e adotar novas técnicas, enquanto o Exército Português não possui este sistema. No que concerne às capacidades, verificamos que existem diferenças no pessoal e no material, principalmente nos meios, e ao nível do armamento.
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O presente Trabalho de Investigação Aplicada tem como estudo identificar as principais características das viaturas táticas ligeiras blindadas, que irão equipar o Exército Português, por forma a garantir a mobilidade tática terrestre. Com esta investigação pretende-se identificar a configuração do ambiente operacional, onde as viaturas das Forças Nacionais Destacadas tem sido empregues. De igual modo identificar as caraterísticas das viaturas táticas ligeiras blindadas disponíveis no mercado da indústria de defesa passíveis de serem adquiridas, descrevendo ainda o tipo de operações em que as forças do Exército Português tem participado, utilizando viaturas táticas ligeiras. Esta investigação tem como principal objetivo identificar as principais caraterísticas das viaturas táticas ligeiras blindadas a adquirir pelo Exército Português, para se adaptarem à realidade atual do ambiente operacional onde Portugal participa com forças, e fazer uma caracterização da mais recente viatura, a Pandur II 8x8, e a viatura com mais presenças em teatros de operações, o High Mobility Multipurpose Wheeled Vehicle. Para alcançar este objetivo principal, foi utilizado o método dedutivo partindo do ambiente operacional dos diversos Teatros de Operações em que Portugal tem empregue forças, para as principais caraterísticas das viaturas. O ambiente operacional que reside hoje em dia, nos teatros de operações, é caraterizado por assimetrias, resultantes de novas ameaças. Estas necessitam de esforços, por parte das forças militares para se adaptarem. As caraterísticas das viaturas táticas ligeiras blindadas têm vindo a sofrer algumas alterações na sua proteção e mobilidade, onde apresentam melhorias técnicas, face às inovações tecnológicas, mas há outras, como o poder de fogo que podem vir a ser colmatadas no futuro.
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Este Trabalho de Investigação Aplicada incidiu sobre a “Liderança e Coesão dos Graduados Instruendos no Curso de Comandos”, cujo objetivo principal é a caracterização dos níveis de Liderança e Coesão durante as várias fases do Curso de Comandos. Para a realização deste estudo, foi feita uma intervenção em cada fase do Curso de Comandos (Estágio inicial, Fase Individual, Fase de Equipa, Fase de Grupo) com um Questionário de Competências de Liderança com seis dimensões de Liderança e três fatores critério (Rouco, 2012) inerentes à ação de comando e, um Questionário do Ambiente no Grupo com quatro aspetos (Carron, 1985). Estes Questionários foram aplicados a todos os Graduados Instruendos, Oficiais e Sargentos, que frequentaram o 124º Curso de Comandos, 1º Turno de 2015. Com base nas respostas, foi efetuado o tratamento dos dados num programa estatístico Statistical Package for Social Sciences. Os graduados instruendos no Curso de Comandos obtiveram comportamentos de liderança com valores médios mais elevados nas dimensões associadas à relação com as pessoas. A média com valores mais elevados regista-se na dimensão “Coesão, trabalho de equipa e cooperação”. Acrescenta-se o facto de que, os graduados instruendos, entre a fase inicial e a fase final, mostram grande vontade de cumprir a missão, grande capacidade de tomada de decisão e planeamento e desenvolver a coesão nos grupos. Os graduados instruendos, de um modo geral, percecionam que os níveis de coesão aumentaram desde a segunda fase até à última fase. Apesar da enorme queda de valores entre a primeira fase e a segunda fase, os valores na última fase são tão elevados que para além de compensarem a queda, atingem um limite superior a nove em todos os aspetos da coesão. Conclui-se que os graduados instruendos se sentem em todos os momentos, envolvidos com a interação, as tarefas, a produtividade e os objetivos do grupo. De um modo geral, os comportamentos dos graduados instruendos “Gestão de Conflitos” e “Liderança Participativa e Envolvimento” ao longo do curso de comandos contribuem para os três fatores critério. A capacidade dos graduados instruendos em tomar decisões com coragem e confiança em qualquer situação, a capacidade de avaliarem o ambiente externo e interno do grupo e a capacidade de influenciar e motivar através do exemplo, relaciona-se com a capacidade de obterem desempenhos superiores, com a competência adequada de estabelecer a capacidade de organização e motivação e, ainda, satisfazer o grupo em todo o curso. Podemos dizer que, de todas as fases do curso de comandos, a fase individual é a que apresenta os valores mais baixos nas dimensões da liderança, fatores critério e aspetos da coesão. Isto porque não existe prática de comando por parte do graduado instruendo, o que não permite a prática de liderança, e como nesta fase não existe equipa definida nem grupo, o graduado anda sozinho, o que não permite promover a coesão. Na última fase, a Fase de Grupo, todos os graduados instruendos trabalham pela primeira vez em conjunto, obtendo os valores mais elevados da coesão.
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O presente trabalho de investigação versa sobre o tema “A contrainsurgência na atualidade: ambiente Organização do Tratado Atlântico Norte”. O objetivo desta investigação será identificar quais os aspetos a melhorar na organização, no aprontamento e nos meios necessários para uma Quick Reaction Force enfrentar um adversário insurgente num teatro de operações de uma força da Organização do Tratado Atlântico Norte. Pretende-se analisar o emprego das Forças Comandos integrando os módulos do Apoio de Combate e Apoio de Serviços. Assim, esta investigação iniciar-se-á com uma componente teórica, fundamentada numa pesquisa bibliográfica, seguida de uma componente prática, correspondente à realização de entrevistas que permitiram obter respostas para a questão central em apreço. Estas duas componentes culminam com a conclusão resultante do processo de investigação. O presente trabalho de investigação aplicada permitiu concluir que, relativamente à organização, a força de Comandos, integrada com os seus módulos provou ser a adequada para o cumprimento da missão de Quick Reaction Force, denotando, ainda assim, carência relativamente à inclusão de equipas de desativação de engenhos explosivos. O treino da força provou ser o adequado, estando relacionado com o tipo de tarefas que efetivamente foram realizadas no Afeganistão. Nos meios que equipavam a força, apesar de adequados, constatou-se que seria necessária uma atualização relativamente às versões dos mesmos.
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Este Trabalho de Investigação Aplicada está enquadrado nas Tropas Paraquedistas portuguesas e é subordinado ao tema “A doutrina nacional de emprego de forças paraquedistas”. e tem como objetivo contribuir para a identificação de possíveis lacunas na doutrina das Tropas Paraquedistas portuguesas. Consistiu na análise da doutrina, nacional e de referência, existente para as Tropas Paraquedistas, bem como a consulta de entidades responsáveis pelas Unidades Paraquedistas, por forma a averiguar a adequabilidade, bem como as lacunas da atual doutrina que rege o emprego, treino e formação das Tropas Paraquedistas portuguesas. Utilizando o método hipotético-dedutivo, juntamente com uma análise bibliográfica da doutrina existente tanto a nível nacional como internacional, bem como entrevistas feitas a entidades que estão, ou estiveram, diretamente ligadas com o comando de Tropas Paraquedistas, foi recolhida a informação necessária para a elaboração desta investigação. Como resultado, concluiu-se que a doutrina nacional de emprego de Tropas Paraquedistas se encontra atualizada, dando respostas às solicitações que lhes são exigidas, sendo necessário, no entanto, um constante acompanhamento doutrinário.
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O presente Trabalho de Investigação Aplicada tem como tema “As ROE na condução das Operações de Estabilização (não Artigo 5º - NA5CRO)”. Atendendo à variedade de modalidades de intervenção, as forças multinacionais regem-se por Regras de Empenhamento. As Regras de Empenhamento implicam treino, em função da especificidade da Operação de Estabilização, enquadradas na gestão de crises. A investigação tem por objetivo saber qual o papel das Regras de Empenhamento nas Operações de Estabilização e a forma como estas são interpretadas e aplicadas pelas chefias militares em situações de intervenção em crises, com a presença de forças multinacionais, nomeadamente da ONU, NATO e UE. A metodologia adotada visa responder à pergunta central e, após a formulação desta, foram formuladas questões derivadas para encontrar possíveis respostas. O trabalho realizado fundamenta-se no levantamento bibliográfico, análise de documentos e realização de entrevistas. Através de uma amostra, realizaram-se entrevistas a chefias militares Portuguesas do Exército e da Marinha, que já se debruçaram sobre a problemática das Regras de Empenhamento, em termos teóricos e práticos, nomeadamente acerca do papel que lhes atribuem e a sua importância na concretização de um ambiente seguro e estável para as populações. A análise de conteúdo das entrevistas permitiu constatar que as chefias militares entrevistadas consideram relevante a existência e concomitante aplicação das Regras de Empenhamento. A investigação confirmou a importância das Regras de Empenhamento, como uma orientação para a ação e, sobretudo, como devem ser consideradas imprescindíveis para demarcar a limitação do uso da força, em questões de proporcionalidade e demais princípios que regem a aplicação de forças no âmbito do Direito Internacional Humanitário e dos Conflitos Armados (DIHCA). Verificou-se que a metodologia doutrinalmente aplicada nas Regras de Empenhamento, lhes confere suficientemente flexibilidade, não carecendo de atualização permanente, sendo utilizadas de acordo com tipologias específicas. Por último, releva-se a importância do treino militar, para que se conheçam os objetivos específicos das Operações de Estabilização em função da sua tipologia e a correspondente aplicabilidade das ROE.
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O seguinte Trabalho de Investigação Aplicada tem como objetivo analisar e explicar a forma como evoluíram e se organizaram as unidades de artilharia e morteiros do Corpo Expedicionário Português, no período compreendido entre 1914 e 1918, assim como analisar, descrever e explicar a sua organização para o combate, emprego operacional e forma de atuar, no setor português em França, no período compreendido entre 1917 e março de 1918. O período analisado está inserido no conflito da Grande Guerra de 1914-1918, que se destacou pela desadequação do novo armamento com a forma antiquada de combater. O resultado foi um conflito de baixa mobilidade, com um elevado custo humano e pouco progresso, o que levou à criação de um sistema defensivo complexo que se estendeu, a Oeste, desde a fronteira Suíça até ao Mar do Norte, mais conhecido como trincheiras. A artilharia e morteiros surgem, em parte, como resposta às necessidades de um novo tipo de guerra, em que o sucesso depende não só nos números, mas também, de forma crescente, nos materiais. Para a realização deste trabalho de investigação aplicada, tendo como referência o método da investigação histórica, foi analisada, numa abordagem diacrónica, a evolução da organização e dos materiais utilizados pelas unidades de artilharia e morteiros do Corpo Expedicionário Português e, numa abordagem sincrónica, identificando as diferentes variáveis, como as inovações doutrinárias e orgânicas, as adaptações ao modelo britânico e as formas de atuação e emprego operacional das unidades de artilharia e morteiros do Corpo Expedicionário Português. Este trabalho baseia-se na análise de conteúdo de fontes primárias manuscritas e impressas, textuais e iconográficas, nacionais e internacionais, diretamente relacionadas com o tema abordado.
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O presente Trabalho de Investigação Aplicada no âmbito do ciclo de estudos do Mestrado Integrado em Ciências Militares na especialidade de Artilharia, subordinado ao tema: A Formação dos Oficiais de Artilharia nos países OTAN: os casos português e norte-americano, estuda o modelo de formação específica de Artilharia no Exército Português e num dos exércitos cuja Artilharia tem marcado presença nos Teatros de Operações contemporâneos, o dos Estados Unidos da América. Tendo por objetivo retirar ilações que concorram para identificar e mitigar eventuais lacunas na formação técnica e tática em Artilharia de Campanha dos futuros oficiais de Artilharia do Exército Português, a investigação realizada analisou os detalhes de formação inicial dos futuros oficiais de Artilharia dos dois Exércitos por forma a compará-los e a obter contributos do Exército Norte-americano que possam vir a ser aplicados ao caso nacional. Assim sendo chegou-se à conclusão que o contributo do modelo de formação dos futuros oficiais de Artilharia de Campanha do Exército dos Estados Unidos da América para a formação dos futuros oficiais de Artilharia do Exército Português, no que diz respeito à componente técnica e tática em Artilharia de Campanha, traduz-se na necessidade de aprofundar nas áreas dos Sistemas Automáticos, Observação Avançada e Apoio de Fogos.
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O presente trabalho de investigação tem como objetivo geral investigar os grandes progressos e inovações da Artilharia de Campanha no decorrer da Primeira Guerra Mundial. O período analisado está inserido no conflito da Primeira Guerra Mundial de 1914-1918, que se caracterizou fundamentalmente por ser um conflito onde existiu pouca mobilidade, uma quantidade excessiva de mortes e um desenvolvimento progressivo de armamento pesado para fazer face ao impasse provocado por uma guerra essencialmente de trincheiras. O crescimento exponencial da artilharia tornou-se, então, uma urgente necessidade num conflito onde a inovação dos materiais se sobrepôs à quantidade de homens. Para a elaboração deste trabalho de investigação aplicada, tendo como modelo o método da investigação histórica, foi analisada, numa abordagem diacrónica, o desenvolvimento da materiais e doutrinas utilizados pelas unidades de artilharia, sendo destacados essencialmente os exércitos da Alemanha, França e Grã-Bretanha. Por outro lado, numa abordagem sincrónica, foram identificadas as distintas inovações tais como o nascimento de novos tipos de artilharia, grande diversificação nas munições, tendência para a artilharia de tiro indireto substituir a de tiro direto, desenvolvimentos no controlo do tiro, novas formas de comunicação, artilharia de muito maior alcance, entre outros, pelo que este trabalho tem como finalidade demonstrar o papel da artilharia na criação do sistema de trincheiras e posteriormente no ultrapassar da imobilidade destas. Este trabalho baseia-se na análise de conteúdo de fontes primárias manuscritas e impressas, textuais e iconográficas, nacionais e internacionais, diretamente relacionadas com o tema abordado.
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Este trabalho de investigação aplicada visa estudar as principais capacidades do sistema C-RAM e a sua aplicabilidade no Exército Português, tendo por objetivo a caracterização e avaliação da possível constituição e modo de emprego de uma unidade C-RAM no Exército Português, de acordo com o poder de fogo, a capacidade radar e a mobilidade. A metodologia de investigação adotada consiste no método analítico e inquisitivo, concretizado pela realização de entrevistas a Oficiais de Artilharia. Como principais conclusões, constatamos que os sistemas Phalanx e Oerlikon se evidenciam como os sistemas C-RAM de eleição, por disporem de alcances e cadências de tiro mais adequadas às necessidades da Artilharia Antiaérea Portuguesa no âmbito da proteção da força, ou de pontos e áreas críticas, contra este tipo de ameaças.
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O presente trabalho de Investigação Aplicada subordinado à temática de a “Adaptação a uma nova realidade, a cavalaria portuguesa e o contato com a arma blindada – Divisão Nun’Álvares 1949-1959”.Os meios blindados em Portugal, foram uma valência, que devido às politicas nacionais, bem como aos seus elevados custos de aquisição e manutenção, não tiveram a sua devida atenção até à década de quarenta. Pelo que a mecanização quantitativa e alargada ao Exército apenas se efetuou na década de cinquenta, com os acordos da Organização do Tratado do Atlântico Norte, e onde foram atribuídos, meios blindados, de forma significativa à arma de Cavalaria. E é neste ponto que o presente trabalho foca a sua investigação, fazendo um enquadramento da situação nacional no período pré-aliança e prosseguindo para uma descrição das alterações efetuadas no exército, e na arma de cavalaria mais concretamente, em termos da sua modernização. A análise realizada teve em conta as instalações, os meios e a sua forma de emprego. Os objetivos, definidos para o trabalho pretendem obter respostas para as perguntas derivadas, culminando assim na resposta à pergunta de partida. O trabalho de investigação apresenta-se estruturado em quatro capítulos, sendo que no primeiro capítulo é realizada a revisão de literatura e o enquadramento histórico, de maneira a enquadrar a situação nacional e contextualizar o porquê de as alterações terem sido realizadas naquele âmbito, tal como fornecer uma base de comparação para as mesmas, realizando uma análise da realidade do Exército e da Arma de Cavalaria no período pré-aliança atlântica. No segundo capítulo é descrita a metodologia utilizada, de forma a orientar e estruturar o trabalho, bem como a justificação das opções adotadas durante a investigação. No terceiro capítulo são expostos os resultados, descrevendo o projeto e a evolução do levantamento da Divisão Nun’Álvares, tanto a nível estrutural como nos seus meios e emprego dos mesmos. No quarto capítulo, onde é realizada a comparação entre os meios, orgânica e forma de emprego de um exército com uma mentalidade puramente regimental, e um exército possuidor de meios sofisticados, integrados numa Grande Unidade e sob a orgânica e doutrina americana.
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O seguinte Trabalho de Investigação Aplicada tem como objetivo descrever de que forma foram integrados e como foram empregues os solípedes nas forças militares portuguesas durante a 1.ª Guerra Mundial em França, nomeadamente no Corpo Expedicionário Português, acompanhando a evolução doutrinária relativa aos quadros orgânicos e aos quantitativos de solípedes previstos e empregues, desde o momento em que foi sugerida a participação de Portugal no conflito até às forças portuguesas se encontrarem em França. O período em análise está inserido na 1.ª Guerra Mundial, decorrida entre 1914 e 1918, que provocou uma profunda alteração na forma de combater que até então se fazia. Este período é caracterizado por um contraste entre as táticas e técnicas que tinham sido utilizadas no passado e que não se ajustavam à nova realidade do armamento, levando a que as diferentes unidades e formações necessitassem de se adaptar, surgindo dessa forma alterações na forma como os solípedes eram empregues. Para a realização desta investigação teve-se como referência o método de investigação histórica, sendo analisada, numa abordagem diacrónica, a evolução da orgânica das unidades mobilizadas e a sua atividade operacional, e através de uma abordagem sincrónica, as variáveis atuantes como a falta de recursos ou as adaptações à organização britânica e as respostas que os portugueses encontraram no desenvolvimento da sua missão no Corpo Expedicionário Português.
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No âmbito do Relatório Científico Final do Trabalho de Investigação Aplicada, o presente trabalho com o título “Os Recursos Cinotécnicos e a sua necessidade no Exército Português” estuda o emprego operacional atual, fruto das valências cinotécnicas existentes e as tarefas operacionais que podem, pelos referidos recursos, ser apoiadas. O autor considera também as características físicas do cão, as implicações logísticas e financeiras e a doutrina que concorrem para o referido emprego operacional, elencando lacunas existentes que, quando colmatadas poderão concorrer para um emprego operacional eficiente dos recursos cinotécnicos do Exército Português. Para obtenção de dados foi conduzida análise documental e bibliográfica e efetuados inquéritos por entrevista a comandantes de Batalhão/ Grupo com meios cinotécnicos na sua orgânica ou em apoio aos mesmos, aos comandantes das unidades cinotécnicas do Exército Português e dos restantes ramos das Forças Armadas e Forças de Segurança, ainda a comandantes da Força de Operações Especiais. O objetivo deste trabalho passa por avaliar de que forma podem os recursos cinotécnicos do Exército Português contribuir para o melhor desempenho das suas unidades operacionais. Para a consecução do mesmo o autor fez uso do método indutivo onde, com base no emprego operacional junto dos Paraquedistas e da Polícia do Exército, generalizou o que poderia ser profícuo para todas as unidades operacionais do Exército Português, bem como todas as lacunas que devem ser colmatadas para apoio ao mesmo. No âmbito da doutrina é importante o fornecimento aos comandantes das unidades apoiadas informação sobre as capacidades, limitações e regras de segurança relativos ao emprego dos binómios em apoio a cada tarefa das tipologias de operações, fornecendo informações precisas e detalhadas sobre o que cada tipo de cão consegue fazer, durante quanto tempo e em que condições ambientais pois, mesmo havendo atualmente a PDE 0-20-18, sendo a cinotecnia uma área muito técnica, a falta da referida doutrina pode se transformar numa condicionante ao emprego dos binómios. A referida PDE, atualmente, assume-se como um potenciador do emprego dos recursos cinotécnicos. No âmbito logístico pode ser pensada uma rede logística própria tendo em conta o emprego operacional e a projeção dos binómios, explícitando desde a forma de aquisição dos cães até ao suporte à sua projeção, contudo deve-se pesar, por outro lado, se o emprego dos binómios em treinos operacionais ou em missões assume um peso significativo na manobra logística global de modo a exigir criação de uma rede própria. As características naturais do cão são um potenciador da ação e sentimento de segurança, podendo, ainda, ser usadas para colmatar a falta de efetivos. Quanto ao emprego operacional importa salientar a deteção de explosivos e estupefacientes, os cães de sentinela, binómios de guarda e binómios de exploração (que em simultâneo executam patrulhas de segurança).
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No seguimento do Tirocínio para Oficiais formados na Academia Militar, temos como último momento avaliativo o Trabalho de Investigação Aplicada. Neste âmbito e pertencendo à Arma de Cavalaria vimos a necessidade de expor sobre uma das componentes que a Cavalaria tem na sua panóplia de atribuições, a Equitação, mais propriamente na Academia Militar. Como tal, temos por base verificar o que cada Mestre e Instrutor de Equitação, que esteve a exercer funções na Academia Militar pensa que serão os objetivos a atingir com a Equitação Militar, nesta mesma instituição de ensino. Assim, o presente trabalho visa analisar de que forma os vários Mestres e Instrutores de Equitação Militar percecionam o modo de dar instrução na Academia Militar e quais os objetivos que se pretendem atingir. Não obstante, pretende-se também alertar para o facto de apesar de hoje a Equitação não ser uma exigência operacional, tem valor a nível da instrução, a nível histórico, a nível desportivo e um valor a nível militar operacional que atualmente não o é em efetividade, mas que pode voltar a ser num futuro próximo. Deste modo, devemos manter o “Know-how” de uma forma de combate que não está tão desatualizada como se possa pensar. Portanto, de forma geral, vamos refletir sobre quais são os objetivos a atingir com a Equitação Militar na Academia Militar, segundo a perspetiva dos Mestres e Instrutores e respetivas mais-valias deste tipo de instrução tão único, que envolve outro ser vivo nas nossas decisões.
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O presente trabalho de investigação aplicada subordinado ao tema “Aquisição dos bens e serviços ao nível do Exército” visa descrever que medidas podem ser implementadas no sistema aquisitivo do Exército para minimizar os custos e melhorar a racionalização de diversos recursos. O presente trabalho estrutura-se em duas partes. A primeira parte consiste numa exposição teórica, na qual são abordados diversos temas como as “compras”, a descentralização e centralização, a regência da Administração Pública ao nível da contratação pública. Numa segunda parte, é definido o trabalho de campo, no qual são descritas as entrevistas realizadas com intuito de obter informações no que concerne a metodologias, fluxos e procedimentos adotados por parte dos ramos das Forças Armadas e Guarda Nacional Republicana, bem como a análise estatística das aquisições dos bens e serviços de 2015 Este trabalho foi realizado com recurso a uma metodologia hipotético-dedutiva, tendo a sua realização permitido o esclarecimento de hipóteses previamente colocadas. A investigação concluiu que o sistema aquisitivo do Exército possui muitas fragilidades que o impossibilitam de usufruir das vantagens que a centralização acarreta, nomeadamente as economias de escala. Tal deve-se a diversas lacunas existentes, particularmente a falta de planeamento.