628 resultados para Anselmo
Resumo:
O estudo que apresentamos consiste numa análise das terceiras vias anselmiana e tomista, duas vias existenciais, já que nelas a existência é o ponto de partida e o de chegada. O percurso de ambas é essencialmente idêntico, conduzindo a existência do ente possível à conclusão da existência do primeiro ente necessário. A sua leitura comparada revela um maior número de convergências do que de divergências quer quanto à estrutura argumentativa quer quanto à fundamentação metafísica. Com efeito, os princípios metafísicos que as sustentam – identidade e não contradição, razão de ser, causalidade, participação – são os mesmos, ainda que formulados de modo diverso.
Resumo:
Henrique de Gand foi um leitor atento e crítico de Santo Anselmo. O presente artigo persegue essa relação, mormente para o caso do argumento anselmiano, mas prefere apostar numa leitura do argumento metafísico de Henrique, tal como o apresentou J. Gómez Caffarena, a fim de concluir que, mais do que um problema de Deus, em filosofia, importa falar do mistério de Deus.
Resumo:
O propósito deste trabalho é mostrar alguns aspectos que caracterizam a leitura que os filósofos analíticos dos anos 60/70, do século passado, fizeram do argumento do Proslogion de Santo Anselmo trazendo, deste modo, uma nova luz a esta problemática. Tiveram também o mérito de inscrever a questão da existência de Deus no âmago da filosofia analítica até aí dominada pelo ateísmo. Na Introdução salientamos as objecções analíticas mais frequentes feitas ao argumento – (i) a existência não é um predicado (ii) o conceito de Deus é incoerente (iii) a existência não é perfeição. Anscombe – uma excepção no contexto analítico – defendeu e demonstrou a tese de que o argumento não é ontológico. Malcom descobriu dois argumentos no Proslogion: um no Capítulo II que considerou inválido, outro no capítulo III que considerou válido e interpretou como modal. Plantinga foi um dos primeiros críticos desta prova modal porque o autor confundia entre necessidade de dicto e necessidade de re. Plantinga pensou que os dois argumentos se implicavam e\ou complementavam e desenvolveu uma teoria do realismo modal através da qual explica a natureza e a necessidade divinas em termos de mundos possíveis. Baseado neste conceito reelaborou uma nova prova modal que considerou “victoriosa” mas que veio mais tarde a ser refutada por Mackie, Tooley e David (entre outros) e acusada de circularidade. Plantinga não aceitou que a sua prova fosse reconhecida como falaciosa e Oppy também não aceitou a mesma reclamação expressa por Fergie. Contudo, Plantinga refez a sua prova e condensou-a numa única premissa: “a máxima grandeza é possivelmente instanciada”. Mais do que uma prova da existência de Deus trata-se de uma defesa da aceitação do teísmo, uma justificação da racionalidade da fé. E a possibilidade de existência de um ser metafisicamente necessário impõe-nos uma reflexão profunda donde se podem extrair todas as potencialidades cognoscitivas do labor do filósofo.
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O liberum arbitrium, para Santo Anselmo, não pode residir no poder permanente de pecar e de não pecar (posse peccare et non peccare), porque tal definição tornaria inútil «a graça, a predestinação e a presciência de Deus» (DLA, I, 207, 1-2). Por outro lado, se nós não tivéssemos sempre essa potestas, o pecado não poderia ser-nos imputado porque nós pecaríamos «sine libero arbitrio». Procurando separar esta alternativa, que lhe parece armadilhada, Santo Anselmo busca uma definição de libertas arbitrii independente do poder negativo de pecar (potestas peccandi) e, a partir da distinção entre voluntas propter se (instrumentum volendi) e voluntas propter aliud (usus sive opus volendi), julga encontrá-la na seguinte: a libertas arbitrii é «o poder de guardar a rectitude da vontade pela própria rectitude» (DLA, III, 212, 19-20: «potestas servandi rectitudinem voluntatis propter ipsam rectitudinem»), poder que exprime a exacta e positiva noção da «justiça original». À luz de tal definição transcendental de libertas arbitrii, comum a Deus, aos anjos e aos homens, pode Anselmo avançar a tese teologicamente mais ousada do opúsculo: nem Deus, apesar de poder «reduzir a nada uma substância que Ele fez do nada», é capaz de «separar a rectidão de uma vontade que a possui» (DLA, VIII, 220, 13-15).
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O presente artigo constitui um estudo da posição de Anselmo face ao uso do poder civil (autoridade secular), especialmente no período que medeia a sua nomeação para arcebispo de Cantuária (1093) e a reconciliação com Henrique I (1105), com base em algumas das suas Cartas. Articulam-se três pontos: 1. Pressupostos histórico-jurídicos, i.e, a Reforma Clunicense (como exemplo de governo translocal, hierárquico e colectivo) e a Revolução Gregoriana (como momento de ruptura fundamental na continuidade histórica da Igreja). 2. Apreensão anselmiana da questão acerca da justificação do poder: Anselmo reitera constantemente a sua fidelidade à autoridade apostólica, mas também reconhece uma certa legitimidade fora do domínio eclesiástico. Na linha de Gregório VII, a distinção entre os dois poderes pressupõe a primazia do papado (querela das Investiduras); contudo, a polarização no poder espiritual encontra sobretudo as exigências da razão (sola ratione), não do fideísmo. Eis por que Sto. Anselmo não poderia ter uma visão negativa do saeculum. 3. Nexo entre teologia e política: a separação, a concorrência, a interacção, entre as jurisdições espiritual e secular constitui a verdadeira fonte de determinação de significado conferido por Anselmo ao poder civil. O artigo conclui com as implicações positivas da noção anselmiana de poder.
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Educacion.--Critica.--Biografia.--Costumbres del campo.--Cuadros de la naturaleza cubana.
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Mode of access: Internet.
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O objetivo do presente relatório é analisar o processo de estágio pedagógico em Educação Física, desenvolvido na Escola Básica e Secundária Anselmo de Andrade, em Almada, no ano letivo de 2014/2015, e que consistiu na primeira experiência formativa de prática de ensino em contexto real. Toda a análise realizada teve em consideração as competências definidas no guia de estágio pedagógico a desenvolver nas quatro áreas de intervenção do presente processo formativo: organização e gestão do ensino e da aprendizagem (Área 1), investigação e inovação pedagógica (Área 2), participação na escola (Área 3) e Relações com a comunidade (Área 4). Para cada área foi elaborada uma descrição, análise, reflexão e projeção acerca de todo o trabalho que lhes foi inerente. Foram também apresentadas as dificuldades encontradas e as estratégias desenvolvidas para as superar. Para finalizar efetuei um balanço sobre a contribuição que o processo de estágio teve na minha formação enquanto futura docente da disciplina de Educação Física, destacando ainda o estágio como um processo interligado.
Resumo:
O presente relatório assume-se como uma reflexão relativa ao processo de estágio pedagógico, inserido no mestrado em ensino da educação física nos ensinos básico e secundário, da Faculdade de Motricidade Humana e desenvolvido no ano letivo de 2014/2015. O relatório tem por base as competências enunciadas no Guia de Estágio Pedagógico de 2014/2015 no qual estão explícitos os objetivos gerais e específicos relativos a quatro áreas de intervenção: Área 1 - Organização e Gestão do Ensino e da Aprendizagem, Área 2 - Inovação e Investigação Pedagógica, Área 3 - Participação na escola e Área 4 - Relação com a comunidade. Para cada uma das áreas é apresentada uma reflexão sobre o trabalho desenvolvido nas mesmas ao longo do ano letivo, assim como as dificuldades encontradas e as estratégias desenvolvidas para as superar e a análise crítica sobre todo o processo de formação, de forma mais ampla. Por fim, efetuei uma conclusão sobre a contribuição que o presente processo de estágio teve na minha formação enquanto futura docente da disciplina de Educação Física.
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Se evaluaron cuatro variedad de Ajonjolí, los objetivos fueron evaluar las reacciones de estas a las enfermedades foliares (Xanthomonas campestris pv sesami y Cercospora sesami) en dos densidades poblacionales y diferente fertilización. El ensayo se sembró en época de postrera, 1992, en Malpaisillo, región II. Las evaluaciones realizadas fueron: Intensidad de las enfermedades foliares, respuesta de las cuatro variedades a las prácticas del raleo y fertilización, además se evaluó el rendimiento de grano. La evaluación de la intensidad de las enfermedades foliares se realizó desde los 22 d.d.e. hasta los 80 d.d.e. La evaluación de las densidades poblacionales se realizo a los 29 y 80 d.d.e; y la aplicación de fertilizantes se evaluó en base al rendimiento de grano. Las variedades más resistentes fueron la Maporal y la Mexicana, y las menos resistentes la Cuyumaki y Venezuela 44. El análisis estadístico del rendimiento de grano mostro que las variedades que produjeron más grano en orden descendente fueron: Maporal y Mexicana, que fueron diferentes estadísticamente en relación a la Cuymaki y Venezuela 44. Los tratamientos con raleo y fertilización demostraron mayor rendimiento y resistencia a las enfermedades, en cada una de las variedades y lo contrario sucedió con las parcelas testigo. Se encontró que los aumentos de rendimiento se asocian a la intensidad de las enfermedades foliares y a la respuesta de las variedades a las practicas del raleo y fertilización, las cuales influyeron de manera significativa en la resistencia y rendimiento de las variedades.
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La Virgen María en el Nuevo Testamento. Aspectos del Evangelio de san Lucas / Luis Heriberto Rivas -- El lugar de María en el discurso cristológico de san Anselmo de Canterbury / Eduardo Briancesco -- Notas sobre el II Concilio Provincial de Lima (1582-1583). Segunda parte: El laicado español / Armando Pedro Ferreccio -- Resonancias marianas en los catecismos hispanoamericanos del siglo XVI / Juan Guillermo Durán -- Culto divino y normas litúrgicas en el III Concilio Provincial de Lima (1582-1583) / Fernando María Bargalló -- El fresco de Daniel en la fosa de los leones en la “capella greca” / Eugenio Guasta -- San Benito y la teología de la vida religiosa / Eduardo Ghiotto -- Encuentro de teología mariana: Documento final -- Notas bibliográficas -- Libros recibidos
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Teología de la caridad y oración en San Anselmo: Lectura de la oración XII / Eduardo Briancesco -- La teología en la Argentina. Segunda mitad del siglo XX ¿Tradición o ruptura? / Juan C. Maccarone -- La teología mística de Dionisio Aeropagita / Ignacio E. M. Andereggen -- La doliente cruz del desear humano / Ricardo O. Diez -- Crónica de la Facultad -- Notas bibliográficas -- Índice del tomo XXIX
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La verdad del alma. Una lectura de la cuestión 10 “De Veritate” / Héctor Aguer -- Naturaleza teológica de los Nuevos Ministerios / Osvaldo D. Santagada -- Teoría de la evolución: actualización bibliográfica / Miguel de Asúa – Cecilia Demargasso Nuevos aportes bibliográficos I. Teología cristiana del judaísmo (Jorge Mejía) II. Ontología y libertad. A propósito de un libro de E. Briancesco sobre San Anselmo (José Pablo Martín) -- Crónica de la Facutad -- Notas bibliográficas -- Libros recibidos – Índice del volumen XXI
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Contenido: El tiempo como medida de la primera esfera en la Física de Aristóteles / Marcelo L. Imperiale – Verdad, tiempo y justicia. Un tema de la filosofía de Anselmo de Canterbury / Ubaldo Pérez Paoli – La aportación de Tomás de Aquino a la filosofía de la justicia / Carlos Ignacio Massini Correas – Libertad y naturaleza: la voluntad como naturaleza y como razón según Tomás de Aquino / Guillermo Eduardo Spiegel Sosa – La representación como desvelamiento en Tomás de Aquino / Patrica Moya C. – Las condiciones de una nueva teoría del ente natural tras la condena de 1277. La Physica de Walter Burley y sus peculiaridades / Olga L. Larre – Gewibheit und Wahrheit. Descartes’ Grundlegung der Ersten Philosophie / Wilhelm Metz – La noción aristotélico-tomista de verdad y su interpretación en “El ser y el tiempo” de Martin Heidegger / Silvana Filippi – Subjetivistas radicales y hermenéutica en la escuela austríaca de economía / Ricardo F. Crespo – Examen de los principios de la bioética contemporánea predominantes / Camilo Tale – Sguardi sulla fine dei tempi e sulle cose ultime. A proposito Della struttura escatologica del cristianísimo / Vittorio Possenti – Naturaleza teleológica: articulación entre ser, deber ser y virtud / Jorge Peña Vial -- ¿Qué es un doctor de la Iglesia? / Francisco Canals Vidal – Anotaciones sobre la recepción y la crítica de la metafísica tomista en el pensamiento contemporáneo / Mario Enrique Sacchi – Notas y comentarios -- Bibliografía