999 resultados para Sátira inglesa


Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Um dos fenómenos com que o especialista ou simples interessado na Baixa Idade Média europeia mais frequentemente se depara é, sem dúvida, a caracterização desse século XIV que a voz abalizada de Duby crismaria de “viragem” (Duby 1989: 173) como marcado pela instabilidade, precaridade e incerteza próprias de todo um mundo composto de mudança. Respigando ao acaso algumas obras produzidas pela historiografia inglesa, esperam-nos etiquetas e descrições como Hierarchy and Revolt (Holmes 1975), 2 “Order and Conflict” (Briggs 1985: 82), The Age of Adversity (Lerner 1968), An Age of Ambition (Du Boulay 1970), “the century of war, plague and disorder” (McDowall 1995: 43), etc. Elucidativo é também o subtítulo de um romance histórico de Barbara Tuchman: A Distant Mirror. The Calamitous Fourteenth Century (Tuchman 1980). Descontando o que nesta representação possa existir ou subsistir de subjectivo ou convencional, o século XIV foi, ainda assim, dentro e fora de Inglaterra, um período de profundas tensões, convulsões e mutações de ordem demográfica, económica, social, laboral, política e religiosa; fustigado pela Peste Negra (1348-49), por insurreições populares como a Jacquerie (1358), os Ciompi (1378), os Maillotins (1382) ou a Revolta dos Camponeses (1381), por cisões religiosas e teológicas como o Grande Cisma do Ocidente (1378-1417) e o aparecimento dos lollards, a partir da década de 1370.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Série II - Nºs 8 e 9 - Colóquios - I Jornada de Cultura Inglesa - Família e Educação

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

O presente relatório apresenta uma reflexão, levada a cabo durante a realização da Prática de Ensino Supervisionada, sobre a importância da utilização de materiais autênticos no ensino de línguas estrangeiras e sobre a forma como enriquece o contexto de aprendizagem. Analisamos as perspectivas de vários autores no que diz respeito à definição de materiais autênticos e às vantagens e desvantagens associadas à leccionação com recurso a esses materiais e exploramos alguns conceitos e processos relacionados com essa temática, tais como a avaliação da autenticidade dos textos, materiais, actividades/tarefas de ensino desenvolvidas e das atitudes e percepções dos alunos face a esta estratégia pedagógica. Por último, detemo-nos nos programas de ensino das Línguas Inglesa e Espanhola em vigor em Portugal à luz desta questão.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Até ao século XIX, o conhecimento de Portugal na Europa é essencialmente veiculado por relatos de viajantes que privilegiam os aspectos pitorescos, históricos e políticos. A LITERATURA PORTUGUESA NO ESTRANGEIRO procura destacara divulgação do nosso património literário em Inglaterra, tanto através desses relatos como de traduções. Viajante e tradutor foi Edward Quillinan. O Homem e o escritor estuda a sua vida e actividade literária em geral. Por sua vez, lembranças de Portugal isola a parte da sua obra que, de alguma maneira, incide sobre aspectos da nossa cultura. uma visão de romance analisa em pormenor a narrativa The Sisters of the Douro, onde a literatura portuguesa é pela primeira vez sistematizada por um autor britânico e de forma um tanto inesperada. Em jeito de conclusão deixa a imagem de Quillinan como lusófilo a quem um melhor conhecimento do país permitiu transmitir uma visão mais fiel, objectiva e completa da realidade e da cultura portuguesas.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Neste trabalho estuda-se a resistência à encurvadura (compressão uniforme) de tubos de aço de secção circular, com extremidades rotuladas por meio de cavilhas, tendo em conta a influência da chapa de ligação (gusset plate na designação em língua inglesa). Para o efeito, estuda-se uma ligação-tipo comum com chapa soldada e efetuam-se estudos paramétricos, recorrendo a modelos de elementos finitos de casca, para determinar a influência da chapa na (i) carga crítica e na (ii) carga de colapso do elemento. Os resultados mostram que a influência da chapa não pode ser desprezada para valores reduzidos da esbelteza do elemento. Propõe-se um método expedito e preciso para determinar a carga crítica tendo em conta a influência da chapa.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

A tradução para palco é uma tarefa particularmente complexa, dados os problemas que coloca ao tradutor não só a nível linguístico e cultural, mas também porque envolve linguagens não-verbais e ainda a noção de performability do texto a ser levado ao palco, o que implica um conhecimento profundo dos códigos teatrais implícitos no texto e na sua performance. O presente trabalho de projecto tem por objectivo uma análise do processo de criação e tradução do guião do espectáculo Dr. Jekyll & Mr. Hyde, realizado pela Companhia do Chapitô (Lisboa) entre 2013 e 2014. Através de um processo de adaptação peculiar, inspirado na commedia dell’arte, a Companhia do Chapitô criou a peça através de uma improvisação sobre o texto original em língua inglesa, o que conduziu à criação de um guião-base em inglês que foi posteriormente traduzido para a língua portuguesa pela mestranda. O trabalho que aqui se apresenta descreve tal processo, que se reveste de características especiais devido ao método de trabalho colaborativo seguido pela referida companhia de teatro que acolheu este projecto

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Este volume reúne as comunicações apresentadas ao II Congresso Internacional de Sintra sobre o Romantismo, 23 a 26 de Setembro de 1987

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

A aquisição da ilha de Bombaim pela coroa inglesa e a consequente convivência fronteiriça com o Estado da Índia constituiu uma novidade relacional e diplomática entre os poderes português e britânico, não só no Índico como em todo o espaço ultramarino. Esta nova situação projectou a recentemente forjada e renovada aliança anglo-portuguesa para um diferente plano, até então não experienciado. De facto, o acordo de 1661 estipulou que o Estado da Índia entregasse parte do seu território a uma coroa europeia, o que significava uma mudança no seu paradigma de actuação e a partilha de fronteiras comuns com um vizinho europeu, “consentido” e aliado. A isto adicionava-se o facto da população residente em Bombaim, constituída por uma forte comunidade de grandes foreiros portugueses e jesuítas, passar a estar sujeita aos dictames da coroa inglesa. Todos estes pressupostos constituíram uma novidade para o Estado da Índia e para os seus súbditos e exigiram, necessariamente, uma adaptação no modo de interacção com tão próximo vizinho. O mesmo se terá passado com os oficiais britânicos, numa primeira fase da coroa (1665-1668) e doravante da East India Company, para quem o domínio territorial no espaço asiático constituía uma experiência nova. Esta realidade tão próxima entre as duas potências europeias originou, necessariamente, a eclosão de problemas e tensões entre as duas estruturas de poder. Será a partir desta conjuntura sugestiva que procuraremos compreender como o entendimento anglo-português na Europa foi transposto e gerido na esfera ultramarina, através da análise do caso paradigmático de Bombaim. A gestão da aliança naquele espaço assumiu contornos específicos e de difícil administração, pois a distância ditava uma maior autonomia decisória das autoridades de Goa e Bombaim, nem sempre em consonância com as directrizes europeias. A interacção na região de Bombaim e espaços adjacentes foi pautada pela flexibilidade e, por isso, caracterizou-se por momentos de antagonismo, cooperação e conflito aberto. Nestes “encontros de (in)conveniência”, ambos os lados procuraram tirar partido das dinâmicas conjunturais da política indiana, o mesmo aplicando-se no sentido inverso, adaptando-se alinhamentos e rupturas consoante os interesses imediatos. Bombaim foi, assim, singular no relacionamento anglo-português na Ásia, o que não implica que não se procure compreender as ressonâncias da interação entre portugueses e britânicos noutros espaços do subcontinente indiano (como Madrasta) ou contrapor os modos de actuação da EIC noutros locais (como Cochim). Na dissertação em curso, propomos efectuar um estudo de longo tempo, que analise de forma sistemática a transversal as dinâmicas relacionais entre britânicos e portugueses desde a introdução britânica na Ásia até à perda portuguesa da Província

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Nota: A história da composição deste texto remonta a Julho de 1979, altura em que havia concluído o 2º ano da licenciatura em Línguas e Literaturas Modernas (Estudos Portugueses e Ingleses). Sem desprimor para os restantes docentes, a disciplina que mais me motivara fora a Literatura Inglesa I, leccionada pela Profª Leonor, cuja erudição e entusiástica energia nos desvendavam, entre outros conteúdos totalmente novos, a chamada “poesia da noite e dos túmulos” e a narrativa gótica. A influência e o potencial cenográficos dos respectivos topoi, aliados aos laivos simbolistas colhidos da Literatura Portuguesa I e ateados pelas faúlhas pseudo-poéticas dos 20 anos, ditaram este resultado, cujas limitações saltarão aos olhos do leitor mais casual e do crítico mais indulgente. Na recuperação irretocada deste texto, tantos anos volvidos, veja-se pois e apenas uma tentativa de imprimir acrescida pessoalidade à sentida homenagem que desejaria saber prestar à Profª Maria Leonor Machado de Sousa.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Redigido c.1436, The Libel of English Policy, texto que integra o passo transcrito no título desta comunicação, foi já apresentado por Maria Laura Bettencourt Pires como um "[...] poema [...]", contendo "[...] possivelmente a mais antiga referência a Portugal na literatura inglesa." (Pires (ed.), 1981: 15). Salvaguardado o respeito devido às palavras da Professora Laura Pires, pensamos que, stricto sensu, o Libel pouco terá de "poema" (ou sequer de "literatura"), pese embora a sua importância documental para os Estudos Anglo-Portugueses e a própria história da política externa inglesa na primeira metade do séc. XV.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

As razões justificativas deste apontamento sobre a presença e o papel históricos do arco, enquanto instrumento bélico, na Baixa Idade Média inglesa decorrem da inclusão do Professor Hélio Osvaldo Alves no júri de doutoramento da dissertação Príncipe dos Ladrões: Robin Hood na Cultura Inglesa (c.1377-1837), por nós apresentada à Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa em Julho de 1996. Embora nessa altura conhecêssemos já o fascínio do Professor Hélio Alves por figuras, movimentos e projectos ‘marginais’ ou ‘marginalizados’ (fascínio que, diga-se de passagem, nos habituámos a atribuir também à sua transbordante humanidade, à capacidade alquímica de fundir inconformismo e compaixão e ao exercício solidário --- e às vezes decerto solitário --- do direito à indignação moral e cívica), foi ainda assim com surpresa que deparámos, numa das suas últimas obras e a propósito dos Luditas, com “Robin Hood revisitado” (Alves, 2002: 77-96).

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

O presente artigo visa analisar e confrontar duas passagens que, em nossa opinião, não só patenteiam algumas semelhanças estruturais ou formais como poderão eventualmente cumprir nas obras respectivas uma função homóloga, enquanto denúncia de males (ou advertência contra perigos) sociais e morais engendrados(áveis) pelo crescimento e/ou florescimento económico(s) como o materialismo, a mundanidade e a ociosidade. A primeira passagem, extraída de The Rape of the Lock, de Alexander Pope (1688-1744), reconstitui-nos o toucador de uma recém-acordada Belinda, enquanto a segunda, colhida de Uma Família Inglesa, de Júlio Dinis (1839-71), nos franqueia as portas do quarto de um ainda adormecido Carlos Whitestone. Embora não seja evidentemente possível nem sequer desejável desenraizar por completo estas passagens dos solos textuais de onde brotaram (o poema herói-cómico de Pope e aquele que é, afinal, o único romance citadino de Júlio Dinis) nem talvez da demais produção literária dos respectivos autores, procuraremos situar-nos neste estudo ao nível restrito dos trechos, deles extravazando apenas na medida do que tivermos por útil, conveniente ou necessário.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Cinquenta anos após o trágico desaparecimento de Roy Campbell, em acidente rodoviário ocorrido próximo de Setúbal, vale a pena revisitar a figura deste poeta e hispanista de ascendência escocesa, nascido em Durban, cuja actividade lusófila o torna merecedor de um estudo fatalmente mais vasto do que este artigo visa empreender. Não obstante a importância das vivências sul-africanas e espanholas (por exemplo, o testemunho presencial da eclosão, em 1936, da Guerra Civil), a orientação comparativista desta publicação justifica que privilegiemos as vertentes inglesa e anglo-portuguesa de Roy Campbell, começando por apontar, no que toca à primeira e além do parentesco (familiar, que não político-ideológico...) com George Orwell (1903-1950), a contemporaneidade e os contactos mantidos com poetas, romancistas, ensaístas e críticos como Wyndham Lewis (1884-1957), os irmãos Sitwell (Edith, 1887-1964, Osbert, 1892-1969 e Sacheverell, 1897-1988), T. S. Eliot (1888-1965), 5 Vita Sackville- West (1892-1962), L. P. Hartley (1895-1972), Robert Graves (1895-1985), Edmund Blunden (1896-1974), o também sul-africano Laurens Van der Post (1906-1996) e Dylan Thomas (1914-1953).