Modernidade e Medievalidade : a Mulher de Bath e a representação da relação conjugal
Data(s) |
20/04/2015
20/04/2015
1998
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Resumo |
Série II - Nºs 8 e 9 - Colóquios - I Jornada de Cultura Inglesa - Família e Educação No manual recentemente publicado por Luísa Leal de Faria e que cremos constituir desde já um precioso auxiliar dos anglistas portugueses, a autora alude ao debate em torno da avaliação e/ou classificação do momento contemporâneo por parte dos pensadores e analistas da cultura como de “pós-modernidade” ou mera reorientação ou redefinição da “modernidade” (Faria 1996: 28-30 e 597-614). Já mais consensual é, segundo a autora, a designação de early modern aposta ao período que decorre entre finais do século XV e meados do século XVIII (ibidem: 30), correspondendo sensivelmente àquilo que o antigo curso liceal designava de “Idade Moderna” e fazia compreender entre 1453 e 1789. A natureza precária, porque instrumental e aproximativa, das questões de datação e taxonomia de épocas, movimentos e tendências é, porém, simultaneamente ilustrada, agravada e relativizada pela frequência com que traços, características ou atributos conotáveis com essa fluída modernidade são detectados em autores, obras, factos, fenómenos e até períodos cronologicamente exteriores a essas balizas temporais; tal é, por exemplo, o caso de Geoffrey Chaucer (c.1340-1400), tantas vezes registado nas conservatórias literárias como o “pai da moderna literatura inglesa”. |
Identificador |
0873-0628 |
Idioma(s) |
por |
Publicador |
Colibri; Centro e Estudos Anglísticos da Universidade de Lisboa |
Relação |
;8/9 http://www.ulices.org/anglo-saxonica/serie-ii-nos-8-e-9-coloquios-i-jornada-de-cultura-inglesa-familia-e-educacao.html |
Direitos |
openAccess |
Palavras-Chave | #Geoffrey Chancer #The Canterbury Tales #The wife of Bath #Os contos de cantuária #A Mulher de Bath |
Tipo |
article |