Modernidade e Medievalidade : a Mulher de Bath e a representação da relação conjugal


Autoria(s): Alarcão, Miguel
Data(s)

20/04/2015

20/04/2015

1998

Resumo

Série II - Nºs 8 e 9 - Colóquios - I Jornada de Cultura Inglesa - Família e Educação

No manual recentemente publicado por Luísa Leal de Faria e que cremos constituir desde já um precioso auxiliar dos anglistas portugueses, a autora alude ao debate em torno da avaliação e/ou classificação do momento contemporâneo por parte dos pensadores e analistas da cultura como de “pós-modernidade” ou mera reorientação ou redefinição da “modernidade” (Faria 1996: 28-30 e 597-614). Já mais consensual é, segundo a autora, a designação de early modern aposta ao período que decorre entre finais do século XV e meados do século XVIII (ibidem: 30), correspondendo sensivelmente àquilo que o antigo curso liceal designava de “Idade Moderna” e fazia compreender entre 1453 e 1789. A natureza precária, porque instrumental e aproximativa, das questões de datação e taxonomia de épocas, movimentos e tendências é, porém, simultaneamente ilustrada, agravada e relativizada pela frequência com que traços, características ou atributos conotáveis com essa fluída modernidade são detectados em autores, obras, factos, fenómenos e até períodos cronologicamente exteriores a essas balizas temporais; tal é, por exemplo, o caso de Geoffrey Chaucer (c.1340-1400), tantas vezes registado nas conservatórias literárias como o “pai da moderna literatura inglesa”.

Identificador

0873-0628

http://hdl.handle.net/10362/14791

Idioma(s)

por

Publicador

Colibri; Centro e Estudos Anglísticos da Universidade de Lisboa

Relação

;8/9

http://www.ulices.org/anglo-saxonica/serie-ii-nos-8-e-9-coloquios-i-jornada-de-cultura-inglesa-familia-e-educacao.html

Direitos

openAccess

Palavras-Chave #Geoffrey Chancer #The Canterbury Tales #The wife of Bath #Os contos de cantuária #A Mulher de Bath
Tipo

article