885 resultados para conceito de Saúde doença e Paciente


Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Este estudo tem como objeto de pesquisa as aes de cuidar da enfermeira na Estratgia de Saúde da Famlia (ESF) diante da vulnerabilidade feminina para o Vrus da Imunodeficincia Humana (HIV) considerando o contexto familiar. Discutir a vulnerabilidade para o HIV, ainda constitui um desafio social, principalmente considerando a mesma, a partir das relaes de gnero existente em nossa sociedade no que diz respeito ao papel social e sexual de homens e mulheres no interior de suas famlias. Esta pesquisa tem como objetivos: descrever a percepo sobre o HIV no contexto familiar para a enfermeira da ESF; compreender a percepo da enfermeira da ESF sobre a vulnerabilidade feminina para o HIV no contexto familiar e analisar as aes de cuidar da enfermeira da ESF acerca da vulnerabilidade feminina. Trata-se de uma pesquisa exploratria com abordagem qualitativa, a qual teve como sujeitos da pesquisa onze enfermeiras que foram selecionadas e atuavam na ESF no ano 2012, na rea Programtica 2.2 do municpio do Rio de Janeiro. A coleta de dados foi realizada atravs de entrevistas semi-estruturadas. A tcnica de anlise do contedo foi baseada em Bardin. Emergiram trs categorias: a) Percepes das enfermeiras em relao ao HIV e o contexto de familiar; b) Percepes das enfermeiras em relao vulnerabilidade feminina para o HIV; c) Aes de cuidar das enfermeiras relacionadas vulnerabilidade feminina para o HIV considerando o contexto familiar. Constatamos que o HIV para as enfermeiras, o determinante de uma doença grave, de difcil acompanhamento, que no tem cura, de carter complexo e tambm como um agravo que impe limites em relao a sobrevida. As enfermeiras pouco valorizam as questes de gnero e o contexto social sobre a condio de vulnerabilidade das mulheres, responsabilizando-as por sua contaminao. A preveno do HIV realizada em grande parte nas atividades de educao em saúde desenvolvidas pelas enfermeiras da ESF, entretanto ela no abordada considerando especificamente cada contexto familiar e social da mulher. Os valores pessoais ainda interferem nas aes das enfermeiras, e o HIV apontado como um agravo possuidor de estigmas tanto sociais quanto culturais. Considerando a ESF uma ao governamental que tem por objetivo a autonomia do sujeito, as mudanas de paradigmas em relao saúde dos indivduos, e importante aliada na minimizao dos problemas de saúde pblica como a vulnerabilidade para o HIV necessrio que as enfermeiras estejam mais sensibilizadas e capacitadas (educao permanente), nas questes sociais (gnero) especificas da populao feminina, para que suas aes possam minimizar a vulnerabilidade ao HIV nessa populao.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

A menopausa definida pelo momento em que a menstruao cessa permanentemente como conseqncia da falncia ovariana. Uma vez estabelecida, h um aumento no risco de doença coronariana, doença de Alzheimer, osteoporose e fraturas e sua antecipao est relacionada a maiores ndices de mortalidade. Com o envelhecimento geral da populao mundial, as mulheres passaram a viver de um tero a metade de suas vidas no perodo ps-menopusico e, conseqentemente, a pesquisa de condies associadas menopausa ganham importncia. A idade da menopausa e os fatores que a influenciam variam entre os diversos estudos e poucos estudos brasileiros abordam o tema. O fumo tem sido associado Antecipao da idade da menopausa. O objetivo deste estudo analisar as diversas dimenses de associao entre o fumo e a idade da menopausa, levando em considerao possveis relaes de dose-resposta. Com base em dados do Estudo Pr-Saúde, foi realizado um estudo seccional utilizando-se para a anlise o modelo de sobrevida paramtrico de riscos proporcionais com distribuio de Weibull. Os resultados apontam para uma reduo em 32% do risco de menopausa entre fumantes ativas, que a alcanam 2,5 anos mais tarde que nunca fumantes, ajustando-se para escolaridade e paridade. Entre fumantes ativas, no entanto, foram sugeridos aumentos de risco de 123% e 192% para fumantes de 10 a 20 cigarros por dia e de mais de 20 maos-ano respectivamente, quando comparadas s fumantes de menos de 10 cigarros por dia e menos de 10 maos-ano. Nesses grupos, a menopausa foi antecipada em 3,3 anos e 4,4 anos, respectivamente. Em relao ao tempo decorrido entre cessar o tabagismo e a idade menopausa, durao do fumo ou idade de incio, no foram encontradas associaes. Neste estudo, em possveis efeitos de dose-resposta, o fumo apresenta-se como fator associado antecipao da idade da menopausa em alguns aspectos, embora no em outros.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

A doença de Alzheimer (DA) afeta mais de um milho de habitantes no Brasil com grande impacto tanto na saúde como social e financeiro. O uso adequado de medicamentos e os programas de cuidado integrado so recomendados como as melhores prticas nesta doença. Em 2002, o Ministrio da Saúde criou o Programa de Assistncia Farmacutica aos Portadores de doença de Alzheimer que garante aos portadores desta patologia acesso avaliao por especialistas e tratamento medicamentoso de alto custo. Mas, para um melhor planejamento das aes relacionadas ao programa, importante entender os padres de morbi-mortalidade da populao alvo, qualidade da assistncia oferecida e o seu impacto. Com foco nesse cenrio, esta tese teve como objetivo o estudo da adeso, mortalidade e sobrevida em uma populao portadora de doença de Alzheimer assistida nesse programa de assistncia farmacutica. Para apresentao dessa pesquisa, dividiram-se os resultados em trs artigos. No primeiro artigo, o objetivo foi avaliar a viabilidade de se utilizar as informaes de reabastecimento de receitas coletadas por esse programa na construo de medidas de adeso, uma metodologia j explorada na literatura internacional, mas com experincia limitada no Brasil. Os dados foram acessados nos formulrios de Autorizao de Procedimentos de Alto Custo (APAC) armazenados na base de dados do programa de acesso de medicamentos excepcionais do Sistema de Informao Ambulatorial (SIA). Como resultado, foram criadas vrias medidas de adeso com potencial aplicao no campo da farmacoepidemiologia e planejamento em saúde. No segundo artigo, o foco foi entender que fatores individuais, teraputicos ou relacionados assistncia, poderiam estar relacionados com um aumento do risco de abandono do programa. Fatores como o sexo feminino, o nmero de comorbidades na APAC, o tipo de inibidor de colinesterase iniciado e a irregularidade nos reabastecimentos foram associados a um maior risco de abandono do programa. No terceiro artigo, pelas tcnicas de relacionamento probabilstico de base de dados, agregaram-se os dados presentes no Sistema de Informao sobre Mortalidade (SIM) para avaliao dos padres de mortalidade desta patologia. Cerca de 40% dos pacientes foram a bito durante todo o perodo de seguimento e principal causa bsica de mortalidade foi a doença de Alzheimer (19%). Idade mais avanada e sexo masculino foram as nicas variveis associadas com uma menor sobrevida. A persistncia no programa em seis meses e os diferentes nveis de adeso, medidos pela proporo de posse da medicao, no mostraram associao com a sobrevida. Conclui-se que os dados disponveis nas bases possibilitaram a investigao do padro de mortalidade e utilizao de um programa de assistncia na doença de Alzheimer. E, a possibilidade de analisar grandes populaes, em carter contnuo, com medidas objetivas e com um custo relativamente baixo suplanta o carter limitado das informaes individuais e da doença. Polticas que suportem o aumento na disponibilidade, qualidade e escopo da informao e o avano nas metodologias de pesquisa em bases de dados devem ser uma prioridade da saúde, pois contribuem com a criao de informaes relevantes para um uso racional de recursos e melhora nas prticas de cuidado.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

A presente tese tem por objetivo investigar as possibilidades de contribuio dos conceitos de amar e brincar (pertinentes Biologia do Amar, proposta por Maturana) para a compreenso dos ?modos de compreender/intervir sobre o trabalho?, na perspectiva de uma Psicologia do Trabalho & Organizacional inventiva. A investigao foi realizada a partir de uma experincia do pesquisador, acompanhando um usurio de um Servio de Saúde Mentaldo municpio do Rio de Janeiro, Brasil, em seu trabalho como padeiro em uma Cooperativa de Culinria. Apesar de lidar bem com situaes mais rotineiras, esse usurio demonstrava ter muita dificuldade em lidar com as variabilidades do meio, com situaes que fugiam sua rotina, apresentando um nvel de ansiedade que o impedia de realizar quaisquer tarefas. O pesquisador atuou no sentido de solicitar que ele explicitasse verbalmente o que o afligia,descrevendo todas as situaes ansiognicas, buscando, juntamente com esse paciente, encaminhamentos para tais situaes. Ao final de seis meses, o paciente conseguia lidar com os imprevisveis pertinentes atividade, laborativa ou no. Foram realizadas trs anlises deste caso clnico. Na primeira, utilizou-se a categoria de ritornelo (pertencente Esquizoanlise) e na segunda, o conceito de atividade dirigida (pertencente Clnica da Atividade). Ambas, Esquizoanlise e Clnica da atividade pertencem a um conjunto de materiais tericos apontados como relevantes para se pensar a questo da inveno. Na terceira anlise, foram utilizados os conceitos de amar e brincar. Finalmente, as trs anlises foram articuladas, com o objetivo de investigar as possibilidades de sinergia entre elas. Dentre as concluses, a pesquisa apontou para a existncia de um componente afetivo no processo,sempre coletivo, de criao de normas no trabalho. Apontou ainda para o fato de que este componente afetivo essencial para a manuteno da vitalidade do gnero de atividades profissionais. Por ltimo, e no menos importante, percebeu-se uma natureza frgil deste componente, que com o conceito de trao-ensaio apontamos para sua natureza de exerccio: da ordem de um fazer, que tem de ser praticado em todo momento, ou pode vir a atrofiar-se,tornando mais difcil a manuteno do gnero.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

No presente estudo utiliza-se a Teoria das Representaes Sociais, iniciada por Serge Moscovici, ao publicar a obra La Psychanalyse son image et son public em 1961. Para o autor, as representaes sociais so originadas a partir das definies de linguagem e comunicao configurando-se em uma conexo de idias, metforas e imagens mentais em constante dinmica, sendo sustentadas pela comunicao. Essa perspectiva terica se prope a entender como os indivduos e grupos sociais compreendem o mundo, sua realidade e as circunstncias nas quais se comunicam, compartilham idias, aes, crenas, ideologias e interagem entre si e com os outros. Este estudo tem como objetivo compreender como os indivduos constroem e reconstroem os conceitos e as prticas de saúde, as relaes estabelecidas entre saúde e doença e como caracterizam as prticas tradicionais de saúde existentes na comunidade negra de Itamatatiua - Maranho. No que se refere metodologia utilizou-se os principos da etnometodologia aliados etnografia, com o intuito de perceber os modos de dizer e fazer saúde na comunidade. Mediante pesquisa de campo verificou-se que os itamatatiuenses vivem um momento de transio social, poltica e econmica que vem se repercutindo nas prticas de saúde. A manuteno e utilizao de praticas tradicionais de saúde, que envolvem chs, ervas de giraus, emplasto, garrafadas, benzimentos e curandeirismo continua a ser observada, coexistindo com as prticas institucionais do Programa de Saúde da Famlia. As construes simblicas em torno da saúde estabelecem relaes complexas em uma rede que envolve o momento de transmisso oral; a promessa de saúde e a f em Santa Teresa; questes territriais que se traduzem em ttulo de cidadania quilombola e melhoria de qualidade de vida; cultura da cermica como base econmica; transio alimentar com a entrada no mercado de consumo dos alimentos industrializados; modo de vida, na maior parte das vezes, harmonioso; relaes conflituosas entre os mltiplos saberes em interao, que envolve o conhecimento reificado institucionalizado e o conhecimento popular. Conclu-se que atravs da oralidade as experincias prticas de saúde das geraes antepassadas se consolidaram e hoje se colocam em paralelo as prticas institucionalizadas governamentais e privadas, constituindo um conjunto de representaes caractersticas dessa comunidade.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Pretende-se no presente estudo tecer alguns comentrios acerca dos direitos da personalidade do idoso, em especial o exerccio de sua autonomia privada nas questes ligadas sua saúde. Primeiramente, o objetivo ser traar notas sobre o idoso dentro do contexto familiar e sociolgico, bem como a importncia da Constituio de 1988, que alou a pessoa como valor fundamental do sistema jurdico. Sero desenvolvidos no captulo primeiro os conceitos de dever de cuidado e paternalismo, como formas de proteger a vulnerabilidade do idoso, destacando sua complementaridade. Como o regime legal das incapacidades foi concebido para regular situaes jurdicas patrimoniais, de extrema importncia fazer uma releitura civil-constitucional deste instituto para as situaes jurdicas existenciais, com intuito de promover a proteo integral do idoso, auxiliando-o no exerccio de sua autonomia, sendo esse um dos objetivos do captulo segundo dessa dissertao. A partir do captulo terceiro, a complementaridade entre dever de cuidado e paternalismo ser desenvolvida por meio da anlise da relao mdico-paciente, sendo expostos os fundamentos ticos e jurdicos que concretizam o princpio da dignidade da pessoa humana, onde o controle d lugar comunho, em coerncia com os ditames constitucionais. Tambm ser dado especial destaque aos parmetros interpretativos para guiar o operador do Direito na aplicao do artigo 17 do Estatuto do Idoso, que prev os representantes legais do ancio decidiro por ele, quando este no puder optar pelo tratamento de saúde que entender mais adequado, sendo que a presente dissertao dar especial referncia ao princpio do melhor interesse do idoso, o consentimento livre e esclarecido e as diretivas antecipadas.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

A presente Dissertao centra-se no estudo da busca de um conceito amplo de saúde. Constata-se que a Doutrina Jurdica Sanitria no se preocupa com o real contedo da saúde, remetendo a conceituao para as leis e tratados internacionais, que tambm no o alcanam. Assim, foca o debate na questo da obrigatoriedade ou no das prestaes de saúde pelo Estado, fundamentando-se, para tanto, na realidade do que Judicializado. Tal modo de observar a saúde restringe o seu contedo, no se coadunando com o referido conceito amplo de saúde assegurado constitucionalmente. Revela-se, assim, uma incongruncia entre a conceituao, que deve ser ampla, e o tratamento conferido pela Doutrina Jurdica acerca do direito saúde, que o restringe. Por isso, recorreu-se Doutrina da Medicina Social, a fim de se buscar a essncia da saúde e, em conseqncia, possibilitar uma cincepo mais ampla. A saúde entendida, ento, como um direito social, fundamental e humano, cuja prestao efetiva essencial para o bem estar dos cidados. Como pano de fundo terico utiliza-se a vinculao do Estado a sua finalidade, que no pode ser outra, seno a felicidade genuna de seu povo.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Este trabalho refere-se a uma pesquisa qualitativa exploratria que tem por objetivo geral investigar alguns aspectos que marcam a experincia da morte na modernidade, como sua crescente desqualificao e ocultamento social, e mais recentemente, no perodo denominado de contemporneo, a sua maior visibilidade no campo dos saberes especializados, a fim de avaliar como tais questes se materializam no campo da assistncia em saúde. Essa discusso servir de base para a reflexo sobre o novo modelo de assistncia denominado de cuidados paliativos, o qual tem significado uma tentativa de humanizar o cuidado dispensado a pacientes portadores de doença avanada, sem possibilidades de cura ou em fase de terminalidade da vida.Para tal, parte-se de uma anlise da panormica histrica sobre os modos como a questo da morte se apresenta no sculo XX, alm do processo de emergncia do novo modelo assistencial, sendo abordados os conceitos de morte moderna - que reflete uma objetivao da morte pelo conhecimento tcnico cientfico no campo da medicina - e morte contempornea ou neomoderna - surgida como reao a esta ltima, caracterizada principalmente pela reivindicao ao direito de morrer com dignidade. Para cumprir os objetivos especficos, quais sejam, conhecer um servio de cuidados paliativos no cotidiano de um hospital, mapear suas principais caractersticas e coletar dados sobre a dinmica e organizao do servio foi realizada uma breve observao atravs de visitas ao Programa de Tratamento da Dor e Cuidados Paliativos do Hospital Universitrio Clementino Fraga Filho da Universidade Federal do Rio de Janeiro (HUCFF/UFRJ). Os resultados mostraram que nos ltimos 40 anos houve uma mudana notvel das atitudes e das representaes associadas ao fim da vida.Isso promoveu o surgimento de novas filosofias e formas alternativas para lidar com a morte e o morrer, de que os cuidados paliativos so o representante maior neste incio de sculo, tornando-se hegemnicos no cuidado ao fim da vida nos domnios profissionais, associativos e polticos. Mostraram que os cuidados paliativos tm sido integrados ao sistema pblico de saúde em nosso pas a partir das polticas nacionais voltadas para a realidade do cncer, com desenvolvimento especialmente no contexto hospitalar de alta complexidade, ainda circunscritos exclusivamente ao domnio do especialista, fato indicado pelo desconhecimento da clientela sobre a existncia e natureza do servio.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Trata-se da temtica Segurana do Paciente, que teve como objeto as iniciativas sobre segurana do paciente estabelecidas por organizaes internacionais de segurana. O objetivo proposto pelo estudo foi analisar tais iniciativas estabelecidas por organizaes internacionais de segurana. Para compor este estudo identificaram-se as principais organizaes de segurana, atarvs de uma reviso bibliogrfica de literatura realizada com base em fontes eletrnicas primrias, considerando-se as organizaes pioneiras na abordagem do tema Segurana do Paciente que fomentam prioritariamente a segurana do paciente e que divulgaram amplamente esta temtica no perodo de 2002 a 2012. Foram encontradas na plataforma Google referncias a mais de 100 instituies no mundo que abordam este tema. No entanto somente sete atenderam a todos os critrios de seleo, havendo predomnio de organizaes americanas (seis). A organizao mais antiga o Centers for Disease Control and Prevention (1946), e a mais recente a World Alliance for Patient Safety (2004). Quanto natureza jurdica, duas so governamentais (CDC e AHRQ), quatro so no governamentais (The Joint Commission, IHI, WHO Alliance e ISMP) e uma organizao independente (NCCMERP). Totalizaram-se 103 iniciativas de segurana do paciente no contexto hospitalar. A organizao que mais publicou iniciativas para a segurana do paciente no contexto hospitalar foi o ISMP com 20 iniciativas, totalizando 19% das iniciativas exploradas. As iniciativas relacionadas terapia medicamentosa, higienizao das mos, controle de infeces e cirurgias seguras foram as mais abordadas. Conclui-se que ao atentar para as iniciativas internacionais de Segurana do Paciente o profissional de saúde poder contextualizar-se, aprimorando seu conhecimento tcnico cientfico, alm de pr em prtica o que as principais organizaes mundiais voltadas para a Segurana do Paciente preconizam para a realizao de um cuidado mais seguro.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Em 2005, a Agncia Nacional de Saúde Suplementar (ANS) estabelece o padro TISS (Troca de Informao na Saúde Suplementar), intercmbio eletrnico obrigatrio entre as operadoras de planos de saúde (cerca de 1500 registradas na ANS) e prestadores de servios (cerca de 200 mil) sobre os eventos de assistncia prestados aos beneficirios. O padro TISS foi desenvolvido seguindo a estrutura do Comit ISO/TC215 de padres para informtica em saúde e se divide em quatro partes: contedo e estrutura, que compreende a estrutura das guias em papel; representao de conceitos em saúde, que se refere s tabelas de domnio e vocabulrios em saúde; comunicao, que contempla as mensagens eletrnicas; e segurana e privacidade, seguindo recomendao do Conselho Federal de Medicina (CFM). Para aprimorar sua metodologia de evoluo, essa presente tese analisou o grau de interoperabilidade do padro TISS segundo a norma ISO 20514 (ISO 20514, 2005) e a luz do modelo dual da Fundao openEHR, que prope padres abertos para arquitetura e estrutura do Registro Eletrnico de Saúde (RES). O modelo dual da Fundao openEHR composto, no primeiro nvel, por um modelo de referncia genrico e, no segundo, por um modelo de arqutipos, onde se detalham os conceitos e atributos. Dois estudos foram realizados: o primeiro se refere a um conjunto de arqutipos demogrficos elaborados como proposta de representao da informao demogrfica em saúde, baseado no modelo de referncia da Fundao openEHR. O segundo estudo prope um modelo de referncia genrico, como aprimoramento das especificaes da Fundao openEHR, para representar o conceito de submisso de autorizao e contas na saúde, assim como um conjunto de arqutipos. Por fim, uma nova arquitetura para construo do padro TISS proposta, tendo como base o modelo dual da Fundao openEHR e como horizonte a evoluo para o RES centrado no paciente

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

A doença pulmonar obstrutiva crnica uma doença que leva obstruo pulmonar geralmente irreversvel e est intimamente relacionada com o hbito de fumar. Ao longo dos anos, ocorre destruio dos septos alveolares com a degradao das fibras elsticas e depsito do colgeno que compe estes septos. Muito tem se discutido sobre a existncia de inflamao sistmica no paciente com DPOC e sobre as suas possveis manifestaes extra-pulmonares . O processo de aterosclerose pode fazer parte deste espectro inflamatrio a partir da presena de dano endotelial. O fator de Von Willebrand um marcador de dano endotelial e pode ser dosado de forma quantitativa e qualitativa. Este trabalho demonstra uma diferena estatisticamente significativa, qualitativa e quantitativamente, entre os nveis de fator de Von Willebrand em tabagistas e em pacientes com DPOC, quando comparados ao grupo controle. Ao analisarmos os pacientes com DPOC dividindo-os em subgrupos considerando quatro classificaes distintas: GOLD 2006 (Anexo A), GOLD 2011 (Anexo B), grau de sintomatologia a partir da escala de dispneia MRC modificada (Anexo C) e nmero de exacerbaes no ltimo ano. Observamos uma diferena estatisticamente significativa, em relao ao nvel qualitativo do fator de von Willebrand, apenas quando comparamos pacientes com DPOC sintomticos e no sintomticos. Demonstramos ainda uma correlao inversa entre o percentual predito de volume expiratrio forado no primeiro segundo (VEF1%) com os nveis qualitativos de fator de von Willebrand. Desta forma, o fator de von Willebrand est aumentado no paciente com DPOC, sendo um possvel marcador srico de sintomatologia relacionado a esta doença. Apesar de no se conseguir definir gravidade dos pacientes com DPOC pelo GOLD, o fator de von Willebrand estabelece uma correlao inversa com os nveis de VEF1%, sugerindo algum tipo de participao na progresso da doença.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Este trabalho tem como objetivo principal investigar a histria dos filhos sadios separados dos pais doentes de hansenase que foram isolados compulsoriamente em leprosrios por determinao do Estado brasileiro. Atravs da metodologia da pesquisa qualitativa baseada na tcnica de histria oral, busca-se compreender esta forma de violao de direitos de uma gerao que foi atingida pela poltica de controle da doença no Brasil. Assim, identificamos as circunstncias desta separao e o destino que teve cada um dos entrevistados e examinamos as relaes entre a trajetria social destes sujeitos e a poltica sanitria determinada pela Saúde Pblica brasileira; luz das consequncias sociais e morais causadas por esta determinao profiltica. Conclumos que um dos grandes impactos da medida de segregao e afastamento destes indivduos foi o aprofundamento do estigma social que teve como principais efeitos perversos, o rompimento do vnculo com a famlia e com as redes de sociabilidade, alm da restrio das oportunidades de estudo e de trabalho, conformando um modo de discriminao que se traduz na histria de vida dos sujeitos afetados pela doença e de seus familiares.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Essa dissertao tem por objetivo apresentar, de forma panormica, uma reviso histrica sobre o conceito de medicalizao, analisando como o entendimento sobre este processo se transformou nas ltimas dcadas, passando de crticas mais ortodoxas, que julgavam ser este processo fruto de um imperialismo mdico sobre a sociedade, s crticas contemporneas, orientadas por uma compreenso mais nuanada a respeito do tema. Dentre as principais mudanas na leitura da medicalizao, est o entendimento desta enquanto um processo interativo e coletivo, composto por inmeros participantes-chave com interesses e papis distintos na atualidade. Enquanto os primeiros tericos da dcada 70 realam a crtica ao controle social e malefcios da medicina, numa abordagem mais recente os indivduos deixam de ser vistos como vtimas para protagonizarem o cenrio de negociao pblica acerca das fronteiras que legislam sobre os processos de saúde e doença. A noo de medicalizao caminhou no sentido de uma complexidade maior, trazendo desafios que no so to facilmente resolvveis na conjuntura contempornea. Ao final, destacamos como um dos desdobramentos centrais desta dissertao a pertinncia atual de uma reviso mais apurada sobre o assunto, principalmente no que concerne ao tema do estreitamento da normalidade, onde o conceito de medicalizao pode funcionar como uma ferramenta conceitual til de anlise. Aludimos ao exemplo da psiquiatria como um analisador nessa discusso, considerando o papel social historicamente desempenhado por esta na delimitao de fronteiras que, no fundo, ainda versam sobre antigos dilemas sobre normalidade e anormalidade. Para tanto, este estudo traz uma reviso histrica sobre o conceito de medicalizao atravs das contribuies mais relevantes da literatura internacional.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do tratamento periodontal sobre marcadores (PCR, albumina, colesterol e triglicerdeos) em indivduos com Doença Renal Crnica (CRD) bem como sobre o curso da progresso dessa doença. Vinte e seis pacientes, idade mdia de 60 ( 11,2) anos, com Doença Renal Crnica estgios 3 e 4 com periodontite crnica no severa e severa receberam terapia bsica periodontal. Parmetros clnicos periodontais incluram ndice de Placa (IP), Sangramento Sondagem (SS), Profundidade de Bolsa Sondagem (PBS), Nvel de Insero Sondagem (NIS). A taxa filtrao glomerular estimada (ml/min/1.73 m2) e nveis sricos de protena C-reativa (mg/dl) (PCR), triglicerdeos (mg/dl), colesterol total (mg/dl) e albumina (g/dl) foram avaliados no dia zero e noventa dias aps o tratamento periodontal. No dia zero, os percentuais mdios de stios com PBS &#8805; 4mm e NIS &#8805; 4mm eram de 23,7 ( 11) e 38,2 ( 16,5), respectivamente. Trs meses aps, os valores correspondentes diminuram para 13,3 ( 8,0) e 33,4 ( 16,6). O percentual mdio de stios com PBS &#8805; 6mm e NIS &#8805; 6 mm diminuiu de 7,8 (8,6) e 24,5 (19,3) para 2,9 (5,1) e 23,8 (20,3). Os valores mdios no dia zero de PCR, albumina, triglicerdeos e colesterol total eram de 1,0 mg/dl (1,0), 4,4 g/dl (0,4), 160 mg/dl (61,5), 200,1 mg/dl (36,9), enquanto que 90 dias aps o tratamento os valores correspondentes foram de 0,8 mg/dl (0,6), 4,4 g/dl (0,3), 155,8 mg/dl (65,6), 199,5 mg/dl (46), respectivamente. No havia diferena estatstica entre os parmetros laboratoriais, entre os dias 0 e 90. No dia 0, as taxas da filtrao glomerular estimada foram de 41,6 ml/min/1.73m2 (13,1), enquanto no dia 90 esses valores foram de 45 ml/min/1.73m2 (15,7) (p<0.05). Concluiu-se que aps o tratamento periodontal os parmetros clnicos periodontais e a taxa de filtrao glomerular estimada melhoraram significantemente e houve uma tendncia para diminuio dos nveis de PCR. O significado clnico do aumento da taxa filtrao glomerular estimada discutvel. Estudos longitudinais com tempos de observao mais longos so necessrios para avaliar se o tratamento periodontal pode oferecer benefcio para o paciente renal crnico.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Nesta tese, pretendemos investigar a relao entre ciclo de vida, posio socioeconmica e disparidades sociais no Brasil. Inicialmente, apresentamos trabalhos brasileiros e estrangeiros que descrevem associaes entre a posio socioeconmica dos indivduos e o estado de saúde. A abrangncia dessa ligao levou socilogos a sistematizarem uma elegante teoria que trata os recursos socioeconmicos como causas fundamentais do adoecimento e da mortalidade. Fazemos uma exposio relativamente detalhada dessa perspectiva. A apresentao dos dois debates estabelece a justificativa do trabalho e mapeia os espaos na literatura para os quais pretendemos contribuir. No segundo captulo iniciamos nossa investigao, com o aprofundamento de uma dimenso tida como central no entendimento sociolgico da desigualdade: classe social. Esse conceito tido por pesquisadores, tanto vinculados sociologia como em outras disciplinas, como uma via explicativa interessante na abordagem das disparidades sociais em saúde. No entanto, essa opinio no consensual, e vrios socilogos contemporneos fazem severas crticas essa dimenso e s teorias que a balizam. Fazemos um aprofundamento nesses debates e uma reflexo sobre sua pertinncia para o contexto brasileiro. Balizamos nossas concluses atravs de uma investigao que mobiliza mtodos e dados inditos sobre a estrutura ocupacional brasileira. Atravs da investigao da validade emprica e conceitual de uma das operacionalizaes de classe mais comuns na literatura internacional, a tipologia EGP, testamos como caractersticas do mercado de trabalho brasileiro se relacionam a essa dimenso. Nossos resultados, atingidos a partir de modelos log-lineares de classes latentes (latent class analysis) mostram que as particularidades do mercado de trabalho brasileiro so importantes na considerao sobre essa varivel, mas no inviabilizam sua utilizao. Munidos desse resultado, partimos para o ltimo captulo do trabalho. Nele, aprofundamos a discusso sobre desigualdade e saúde atravs da apresentao de teorias sobre o ciclo de vida, que informam dois debates especficos que investigamos empiricamente. O primeiro deles diz respeito acumulao de vantagens e desvantagens ao longo do ciclo de vida e a estruturao das disparidades sociais em saúde. O segundo diz respeito transmisso intergeracional da desigualdade e a desigualdade em saúde. Apresentamos essas correntes tericas, que inspiram a elaborao de nossas hipteses. Junto a elas, adicionamos uma outra hiptese inspirada nas discusses apresentadas nos captulos anteriores. Nossos resultados demonstram a relevncia de abordagens sociolgicas para o estudo da desigualdade em saúde. Mostramos como nvel educacional e idade interagem na estruturao das disparidades sociais em saúde, evidncias indiretas de como as trajetrias sociais proporcionadas pela educao expe indivduos a condies que os expe sua saúde a diferentes tipos de desgaste. Igualmente, mostramos evidncias que apontam para como etapas relacionadas infncia e adolescncia dos indivduos tm efeitos sobre seu estado de saúde contemporneo. Por fim, refletimos sobre os limites da varivel de classe para o entendimento da estruturao das disparidades sociais em saúde no Brasil.