461 resultados para cogito existencial


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Esta pesquisa apresenta uma leitura desconstruída do conceito de homossexualidade, presumidamente, presente em Levítico 18,22 e 20,13. A busca por indícios históricos de relacionamentos homossexuais encontrou evidências claras desse tipo de prática em épocas como o século X a.C. Também, a pesquisa serviu para mostrar até onde e como se encontram temas, títulos e autores que trabalham com a questão da homossexualidade. Os versos analisados são parte de um código de leis chamado Código de Santidade (Levítico 17-26). O lugar histórico da composição do código se encontra, inicialmente, no evento do retorno dos exilados da Babilônia e vai até meados do exercício da influência grega, séculos seguintes. Evidentemente, o período imperial persa ganha destaque na composição do Código de Santidade . Esse momento mostra como foi relevante a idealização deste Código para que a comunidade em Judá não perdesse sua identidade existencial. A análise exegética dos dois versos mostra como o autor(es) de Levítico não se preocupou, nem ao menos mencionou, o relacionamento unissexual em sua totalidade, mas sim proibiu o sexo anal entre dois homens que fosse misturar categorias de gêneros, fosse violentar a autoridade masculina patriarcal e também fosse assemelhar a comunidade, sua cultura e religião com outras culturas e povos vizinhos. O trabalho chega à conclusão hermenêutica que Levítico 18,22 e 20,13 não sabiam nada sobre o relacionamento homossexual moderno e eram completamente silenciosos quanto ao conceito de homossexualidade em Judá no pós-exílio. Assim, a presente pesquisa deseja ser provocação para a discussão da questão na academia e nas comunidades religiosas, pois, conforme exposto não há nada na bíblia hebraica que se possa utilizar para reprimir a livre expressão da relação unissexual moderna

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Esta pesquisa apresenta uma leitura desconstruída do conceito de homossexualidade, presumidamente, presente em Levítico 18,22 e 20,13. A busca por indícios históricos de relacionamentos homossexuais encontrou evidências claras desse tipo de prática em épocas como o século X a.C. Também, a pesquisa serviu para mostrar até onde e como se encontram temas, títulos e autores que trabalham com a questão da homossexualidade. Os versos analisados são parte de um código de leis chamado Código de Santidade (Levítico 17-26). O lugar histórico da composição do código se encontra, inicialmente, no evento do retorno dos exilados da Babilônia e vai até meados do exercício da influência grega, séculos seguintes. Evidentemente, o período imperial persa ganha destaque na composição do Código de Santidade . Esse momento mostra como foi relevante a idealização deste Código para que a comunidade em Judá não perdesse sua identidade existencial. A análise exegética dos dois versos mostra como o autor(es) de Levítico não se preocupou, nem ao menos mencionou, o relacionamento unissexual em sua totalidade, mas sim proibiu o sexo anal entre dois homens que fosse misturar categorias de gêneros, fosse violentar a autoridade masculina patriarcal e também fosse assemelhar a comunidade, sua cultura e religião com outras culturas e povos vizinhos. O trabalho chega à conclusão hermenêutica que Levítico 18,22 e 20,13 não sabiam nada sobre o relacionamento homossexual moderno e eram completamente silenciosos quanto ao conceito de homossexualidade em Judá no pós-exílio. Assim, a presente pesquisa deseja ser provocação para a discussão da questão na academia e nas comunidades religiosas, pois, conforme exposto não há nada na bíblia hebraica que se possa utilizar para reprimir a livre expressão da relação unissexual moderna

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O objetivo dessa tese é aprofundar, a partir do discurso pós-colonial, uma crise na perspectiva teológica da libertação. Esta promoveu, na década de 1970, uma reviravolta nos estudos teológicos no terceiro mundo. Para tanto, leremos um conto de Gabriel García Márquez chamado “El ahogado más hermosodel mundo” (1968) analizando e avaliando as estratégias políticas e culturais ali inscritas. Para levar a frente tal avaliação é preciso ampliar o escopo de uma visão que divide o mundo em secular/religioso, ou em ideias/práticas religiosas e não religiosas, para dar passo a uma visão unificada que compreende a mundanalidade, tanto do que é catalogado como ‘religioso’ quanto do que se pretende ‘não religioso’. A teologia/ciências da religião, como discurso científico sobre a economia das trocas que lidam com visões, compreensões e práticas de mundo marcadas pelo reconhecimento do mistério que lhes é inerente, possuem um papel fundamental na compreensão, explicitação, articulação e disponibilização de tais forças culturais. A percepção de existirem elementos no conto que se relacionam com os símbolos sobre Jesus/Cristo nos ofereceu um vetor de análise; entretanto, não nos deixamos limitar pelos grilhões disciplinares que essa simbologia implica. Ao mesmo tempo, esse vínculo, compreendido desde a relação imperial/colonial inerente aos discursos e imagens sobre Jesus-Cristo, embora sem centralizar a análise, não poderia ficar intocado. Partimos para a construção de uma estrutura teórica que explicitasse os valores, gestos, e horizontes mundanos do conto, cristológicos e não-cristológicos, contribuindo assim para uma desestabilização dos quadros tradicionais a partir dos quais se concebem a teologia e as ciências da religião, a obra de García Márquez como literatura, e a geografia imperial/colonial que postula o realismo ficcional de territórios como “América Latina”. Abrimos, assim, um espaço de significação que lê o conto como uma “não-cristologia”, deslocando o aprisionamento disciplinar e classificatório dos elementos envolvidos na análise. O discurso crítico de Edward Said, Homi Bhabha e GayatriSpivak soma-se à prática teórica de teólogas críticas feministas da Ásia, da África e da América Latina para formular o cenário político emancipatório que denominaremos teologia crítica secular.

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Esta dissertação tem como objetivo discutir a questão da exigibilidade do direito à saúde no Brasil e seu impacto sobre a formulação e implementação de políticas públicas (mínimo existencial x reserva do possível). Aborda-se a evolução histórica da saúde até sua consagração como direito fundamental na Constituição Brasileira de 1988. Por meio da jurisprudência formada favoravelmente à saúde, os tribunais pátrios têm assumido papel ativo na interpretação e na proteção desse direito. Várias vezes, as decisões judiciais determinam, na prática, uma redefinição das políticas públicas do Executivo. Trata-se de um contexto que vem incentivando as pessoas ao ajuizamento de ações para exigir a concretização do direito à saúde, fenômeno também conhecido como judicialização do direito à saúde. Tal ativismo se explica pelo fato de o Judiciário considerar que a ineficiência administrativa e o método de priorização da atenção à saúde revelam falhas que interferem na proteção do acesso à saúde, reconhecendo-os como verdadeiro descumprimento do dever estatal em relação a tal direito.

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A globalização dos mercados trouxe, para o cenário brasileiro, impactos políticos, socioecônomicos e culturais enfatizando a figura de um homem, denominado cidadão do mundo. Devido às próprias limitações humanas, em um mundo em que as mudanças são constantes, esse cidadão tem como característica ser um eterno aprendiz. A universidade, locus de produção de identidade do país e cuja função social é formar indivíduos neste novo contexto global, se encontra em um dilema existencial: pesquisa e ensino; a superação dessa dicotomia poderá derivar de novas relações humanas na formação do sujeito-coletivo que constrói sua identidade através das possibilidades de diversidades do mundo que o circunda. Estando na aprendizagem, para a aquisição de conhecimentos ou o desenvolvimento de habilidades e atitudes pelas experiências educativas, o papel do docente como mediador em organizar estratégias (métodos e técnicas de ensino) para que o discente conheça e crie a cultura. O objetivo desta pesquisa é mapear a tipologia e freqüência de métodos de ensino em disciplinas de formação profissionalizante em engenharia de produção. Identificar, através de um estudo teórico e revisão bibliográfica, os tipos e métodos mais utilizados no ensino superior do curso de engenharia de produção, bem como as vantagens, limitações e habilidades desenvolvidas segundo a utilização adequada dessas técnicas. No estudo de caso, se analisam os métodos de ensino e as competências necessárias nas disciplinas profissionalizantes do curso de engenharia de produção mecânica da escola de engenharia de São Carlos cujos métodos de coleta foram através de questionário para os discentes e entrevistas junto aos docentes. Embora haja uma variedade de técnicas socializantes que deveriam atender aos objetivos específicos de cada disciplina, os avanços tornam-se despercebidos pela descrição da técnica. Ao menosprezar a conduta e observação docente (dimensão técnica/ética/política), durante o processo, o docente abdica de sua autoridade no processo de ensino/aprendizagem; as limitações, como a aula expositiva tradicional (centrando o conhecimento no professor), têm se tornado fonte de estagnação, desfavorecendo a amplitude do desenvolvimento do potencial humano e fazendo com que o discente não se torne co-autor de seu processo de aprender a aprender, pois limita sua fonte de investigação, criatividade e anseio de desafio.

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A área da Tecnologia da Informação no Brasil sofre um problema latente com a falta de planejamento e atrasos constantes em projetos, determinando para os profissionais vinculados a ela um ambiente altamente desmotivador para a condução de seus trabalhos. Supõe-se que o que possa corroborar para tal problema seja a formação educacional deficitária dos indivíduos que atuam neste segmento, principalmente aqueles relacionados a cargos executivos e que estejam exercendo atividades de gestão. De acordo com teóricos como Edgard Morin (2004), em se tratando de educação fundamental, média ou superior os aspectos educacionais podem ser considerados deficitários justamente porque, ao segmentar o conhecimento, eles promovem uma alienação do indivíduo, eliminando sua capacidade criativa e reflexiva. Seria interessante, portanto, que ao avaliar a capacidade cognitiva de uma pessoa, a inteligência a ser mensurada não seja abordada através de um único espectro de conhecimento, mas através de muitos deles. A teoria das Inteligências Múltiplas, desenvolvida por Howard Gardner vem de encontro a essa necessidade, pois de acordo com o autor, a inteligência de um indivíduo deve ser mensurada através de uma gama de nove espectros: Linguística, Musical, Lógico-Matemática, Espacial, Corporal Cinestésica, Interpessoal, Intrapessoal, Naturalista e Existencial. Isto posto, este trabalho aborda uma metodologia computacional para classificação e descoberta de padrões em indivíduos, sejam esses alunos ou profissionais graduados, de uma determinada área. Além da metodologia, foi proposto um estudo de caso, considerando cursos superiores relacionados à área de Computação no Brasil.

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La presente tesis doctoral analiza las variables afectivas motivación y actitudes en aprendices griegos de español como lengua extranjera en Grecia. Partimos de la hipótesis de que nuestros informantes están altamente motivados y poseen unas actitudes positivas hacia el español, lo cual está relacionado con un elevado autoconcepto, una gran motivación del profesorado y un interés hacia el aprendizaje de lenguas en general. Por ello, debido a la inexistencia de trabajos de estas características en dicho contexto, nuestro objetivo es describir el perfil de nuestros informantes en relación con sus motivaciones y actitudes, conocer su grado de motivación, investigar las creencias del profesorado sobre dichas variables y su grado de satisfacción profesional, observar el papel de la competencia existencial en el aula de idiomas y analizar las posibles correlaciones entre la motivación y las actitudes con otras variables presentes en el estudio. Nos servimos de una metodología mixta que combina los paradigmas cualitativo y cuantitativo, adaptando a este contexto los instrumentos empleados (observación de clases, cuestionarios al alumnado y profesorado). La muestra del siguiente estudio está constituida por 284 aprendices y 14 docentes de ELE del Centro de Lenguas Extranjeras (CLE) de la Universidad de Atenas, junto con casi 200 horas de observaciones. Se pueden distinguir fundamentalmente dos fases en la elaboración de este trabajo: en primer lugar, la de revisión bibliográfica y observación de clases y pilotaje de los cuestionarios (2010-2011), y, en segundo lugar, la de recogida de datos con los cuestionarios definitivos (2011-2012) y tratamiento estadístico del contenido para su posterior análisis y discusión. Las conclusiones más relevantes del estudio sobre la motivación y las actitudes en estudiantes grecófonos de ELE han puesto de manifiesto los siguientes aspectos: 1) Los aprendices griegos de ELE del CLE poseen un alto grado de motivación, con predominio de la de carácter intrínseco. 2) Las actitudes hacia el aprendizaje de ELE y su cultura en este alumnado son muy positivas. 3) El profesorado de ELE del CLE posee creencias muy diversas sobre el valor de las variables analizadas, pero coincide en otorgarles un papel relevante en el aula de idiomas. Por otro lado, su desoladora condición laboral a la que han llegado los últimos años debido a la crisis económica no ejerce una influencia excesivamente negativa sobre su motivación ni sobre la de sus alumnos. 4) La competencia existencial ocupa un lugar notable en el aula de idiomas del contexto analizado. 5) La correlación entre el grado de motivación de estos aprendices y su autoconcepto es significativa.

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O Controle judicial das políticas públicas necessárias para a efetivação dos direitos constitucionais sociais à prestação é tema muito polêmico na atividade jurisdicional brasileira. Há os que defendem a intervenção irrestrita na tarefa de impor à administração pública a qualquer custo a efetivação das políticas públicas de sua competência. Contudo o nosso trabalho defende que a intervenção do Poder Judiciário no controle de políticas públicas é possível, segundo comando constitucional contido no artigo 3º da Carta Magna, mas com limitações para evitar a violação do princípio da separação dos poderes. Para demonstrar a nossa concepção sobre o tema partimos da definição e da natureza dos direitos fundamentais sociais e sua concepção na ordem constitucional brasileira. Analisamos as principais funções dos direitos fundamentais, concentrando a nossa atenção na função prestacional, ou direito a prestação em sentido estrito. Nesse particular passamos a discutir as questões que envolvem a efetivação dos direitos fundamentais sociais, a partir de sua eficácia jurídica e social até aos aspectos referentes a sua concretização. Salientamos que a efetivação dos direitos fundamentais sociais “derivados” passa por uma atividade legislativa de conformação antes de sua efetivação e que os “originais” poderiam ser concretizados imediatamente, sem se descurar da necessidade de outra atividade legislativa de destinação dos recurso públicos através da lei orçamentária, na foi ressaltado que deveria ser tomado como um dos critérios para essa destinação o princípio do “mínimo existencial”. Analisamos a tese recorrente de defesa da administração para justificar a não efetivação dos direitos sociais à prestação, a denominada “tese da reserva do possível”, salientamos que embora relevante, não era absoluto esse argumento. Contudo a atuação jurisdicional no controle das políticas públicas, não pode fugir da atenção aos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade.

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A literatura portuguesa contemporânea de potencial recepção juvenil tematiza multifuncionalmente as questões relacionadas com a comunicação interpessoal e intergeracional a vários níveis: por um lado, demonstrando que nem sempre o diálogo entre gerações é possível e/ou significativo, gerando situações de incomunicabilidade por vezes irreparáveis; por outro, sublinhando que a inoperância da palavra provoca nos sujeitos adolescentes naturais movimentos de retracção e silenciamento, responsáveis em parte pelo percurso de deambulação no interior de si mesmos em busca da sua identidade e de uma maior consciencialização do seu existir. Na realidade, as vozes plurais de um sujeito adolescente arquetípico, frequentemente configurado como um eu exemplar, atravessam os universos textuais dando conta das suas inquietações de ordem existencial, psico-emotiva e relacional, instituindo-se o recurso à primeira pessoa como estratégia discursiva e enunciativa preferencial. Nos seus discursos introspectivos, as personagens narrativizam a problemática da constituição do sujeito como ser oscilante e dramático, plasmando na superfície textual os meandros da sua interioridade. Nesse sentido, o presente estudo pretende colocar em evidência as estratégias narrativas e textuais encontradas para dar voz a esse sujeito adolescente, maioritariamente feminino, que, no caso português, as narrativas literárias de potencial recepção adolescente e juvenil configuram.

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Se trata de la presentación de la traducción de "Lai nternacional de los buenos sentimientos" el primer texto de Louis Althusser del que tengamos conocimiento (1946) que permaneció inédito hasta 1994. El texto es la intervención de un joven intelectual católico, ya en tránsito hacia el comunismo, frente al movimiento internacional promovido por diferentes intelectuales (Camus, Marcel, Mauriac, Malraux, Koestler y otros), conocido como "Frente humano", enfocado a enfrentar el riesgo de la aniquilación de la especie a través de la bomba atómica. La amenaza nuclear definiría así una condición existencial novedosa, verdaderamente universal, una suerte de "proletariado del miedo" construido por los nuevos "medios y relaciones de destrucción masiva". El escrito de Althusser devela en este movimiento, por un lado, la velada intención de promover un "socialismo sin lucha de clases" como barrera a la amenaza soviética. Pero lo más interesante es que Althusser consigue también cuestionar, en sus propios términos, la matriz presuntamente antitotalitaria que sustentalas posiciones del "Frente humano": la misma exigiría la posposición de todoreclamo sectorial debería ser pospuesto ya que las mismas sólo pueden tenerderivas totalitarias o apocalípticas. Reconociendo la matriz teológica de este discurso, Althusser desnuda que esta denuncia de los "falsos profetas" es en realidad herética, ya que se sustenta, sin reconocerlo, en una profecía sobre la inevitabilidad de la catástrofe que encubre que la misma no es un asunto del mañana, sino algo que está entre nosotros, desde anteayer. Su texto constituye, así, al decir de Montag, una crítica religiosa de la escatología. En nuestra presentación examinamos la concepción de la filosofía a lo largo dela oba de Althusser, recogemos la sugerencia de Warren Montag acerca de cómoeste texto sirve para cuestionar la ontologización del vacío presente en algunos escritos tardíos de Althusser y señalamos la vinculación de este texto con un campo ideológico constituido en Argentina en la época de la transición democrática (nos centramos en Carlos S. Nino y León Rozitchner), proseguido en una intensa polémica acaecida en el interior la izquierda argentina, el debate denominado "No matar", desatado por una carta del filósofo Oscar del Barco en 2004

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Se trata de la presentación de la traducción de "Lai nternacional de los buenos sentimientos" el primer texto de Louis Althusser del que tengamos conocimiento (1946) que permaneció inédito hasta 1994. El texto es la intervención de un joven intelectual católico, ya en tránsito hacia el comunismo, frente al movimiento internacional promovido por diferentes intelectuales (Camus, Marcel, Mauriac, Malraux, Koestler y otros), conocido como "Frente humano", enfocado a enfrentar el riesgo de la aniquilación de la especie a través de la bomba atómica. La amenaza nuclear definiría así una condición existencial novedosa, verdaderamente universal, una suerte de "proletariado del miedo" construido por los nuevos "medios y relaciones de destrucción masiva". El escrito de Althusser devela en este movimiento, por un lado, la velada intención de promover un "socialismo sin lucha de clases" como barrera a la amenaza soviética. Pero lo más interesante es que Althusser consigue también cuestionar, en sus propios términos, la matriz presuntamente antitotalitaria que sustentalas posiciones del "Frente humano": la misma exigiría la posposición de todoreclamo sectorial debería ser pospuesto ya que las mismas sólo pueden tenerderivas totalitarias o apocalípticas. Reconociendo la matriz teológica de este discurso, Althusser desnuda que esta denuncia de los "falsos profetas" es en realidad herética, ya que se sustenta, sin reconocerlo, en una profecía sobre la inevitabilidad de la catástrofe que encubre que la misma no es un asunto del mañana, sino algo que está entre nosotros, desde anteayer. Su texto constituye, así, al decir de Montag, una crítica religiosa de la escatología. En nuestra presentación examinamos la concepción de la filosofía a lo largo dela oba de Althusser, recogemos la sugerencia de Warren Montag acerca de cómoeste texto sirve para cuestionar la ontologización del vacío presente en algunos escritos tardíos de Althusser y señalamos la vinculación de este texto con un campo ideológico constituido en Argentina en la época de la transición democrática (nos centramos en Carlos S. Nino y León Rozitchner), proseguido en una intensa polémica acaecida en el interior la izquierda argentina, el debate denominado "No matar", desatado por una carta del filósofo Oscar del Barco en 2004

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Se trata de la presentación de la traducción de "Lai nternacional de los buenos sentimientos" el primer texto de Louis Althusser del que tengamos conocimiento (1946) que permaneció inédito hasta 1994. El texto es la intervención de un joven intelectual católico, ya en tránsito hacia el comunismo, frente al movimiento internacional promovido por diferentes intelectuales (Camus, Marcel, Mauriac, Malraux, Koestler y otros), conocido como "Frente humano", enfocado a enfrentar el riesgo de la aniquilación de la especie a través de la bomba atómica. La amenaza nuclear definiría así una condición existencial novedosa, verdaderamente universal, una suerte de "proletariado del miedo" construido por los nuevos "medios y relaciones de destrucción masiva". El escrito de Althusser devela en este movimiento, por un lado, la velada intención de promover un "socialismo sin lucha de clases" como barrera a la amenaza soviética. Pero lo más interesante es que Althusser consigue también cuestionar, en sus propios términos, la matriz presuntamente antitotalitaria que sustentalas posiciones del "Frente humano": la misma exigiría la posposición de todoreclamo sectorial debería ser pospuesto ya que las mismas sólo pueden tenerderivas totalitarias o apocalípticas. Reconociendo la matriz teológica de este discurso, Althusser desnuda que esta denuncia de los "falsos profetas" es en realidad herética, ya que se sustenta, sin reconocerlo, en una profecía sobre la inevitabilidad de la catástrofe que encubre que la misma no es un asunto del mañana, sino algo que está entre nosotros, desde anteayer. Su texto constituye, así, al decir de Montag, una crítica religiosa de la escatología. En nuestra presentación examinamos la concepción de la filosofía a lo largo dela oba de Althusser, recogemos la sugerencia de Warren Montag acerca de cómoeste texto sirve para cuestionar la ontologización del vacío presente en algunos escritos tardíos de Althusser y señalamos la vinculación de este texto con un campo ideológico constituido en Argentina en la época de la transición democrática (nos centramos en Carlos S. Nino y León Rozitchner), proseguido en una intensa polémica acaecida en el interior la izquierda argentina, el debate denominado "No matar", desatado por una carta del filósofo Oscar del Barco en 2004

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Esta pesquisa propõe-se a tematizar o mistério na Teologia Sistemática de Paul Tillich. Ela constata que o mistério é a manifestação do sagrado para o conhecimento do ser humano. Portanto, essa pesquisa conclui que o ser humano une - se ao divino a partir do conhecimento da revelação do mistério. Tillich afirma que o conhecimento existencial basea-se num encontro no qual uma nova significação é criada e reconhecida. A revelação do mistério é um conhecimento existencial e na sua manifestação o ser humano portador da revelação passa a conhecer outra pessoa, ele conhece a sua história e participa da realidade na qual o mistério se revelou na sua totalidade. O mistério é a manifestação do sagrado, por isso a sua revelação causa no ser humano profundas mudanças. Na teologia sistemática de Tillich o mistério é descrito como uma marca da revelação, a sua primeira marca. No entanto ao nos aproximarmos do texto percebemos que ele é mais que uma marca para Tillich, o mistério é a manifestação do fundamento do ser, o mistério é a manifestação do divino que se comunica simbolicamente ao ser humano a partir da revelação final de Jesus como o Cristo.

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Este estudo é uma tentativa de promover uma partilha de perspectivas entre o neo-pragmatismo do filósofo Richard Rorty, mormente a partir das obras Filosofia e o espelho da natureza e Contingência, Ironia e Solidariedade e a Teologia da Libertação, em seu mais proeminente representante, Juan Luis Segundo, com o foco principal nas obras Libertação da teologia e O dogma que liberta. Desenvolve-se aqui uma aproximação de olhares para a verdade e a revelação, concebendo-as como processos pedagógicos. A verdade, como conceito não apenas religioso, do que se busca para dar sentido ao mundo e a vida humana e a revelação, como uma experiência marcada pela linguagem e expectativas religiosas de significado existencial são experiências similares e constituem-se não como o resultado de um processo de aprendizagem, mas como o processo em si mesmo, aberto e em constante renovação. A verdade, assim, não seria aonde se chega, mas os caminhos pelos quais se vai. Encontrar os pontos de contato e as possíveis mútuas contribuições do pensamento do filósofo Richard Rorty, e sua filosofia edificante, e do teólogo Juan Luis Segundo, e sua ideia de revelação como processo pedagógico, será meu esforço de aproximação entre suas proposições e a construção de uma proposta que não fuja à linguagem e condição humanas. O humano, que marcado pela liberdade, tem na contingência de suas construções um limite para as suas conquistas e um espaço para a sua libertação de qualquer processo desumanizador.

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Este estudo tem a intenção de apresentar o cristianismo profético que caracterizou parte do catolicismo brasileiro nas décadas de 1950 a 1970 e que nas décadas seguintes sofreu a ofensiva dos poderes governamentais, ditatoriais e eclesiásticos que ocasionaram seu eclipse no cenário religioso e social do país. Uma pesquisa bibliográfica sobre a situação histórica e social e sobre os referenciais teóricos da sociologia da esperança de Henri Desroche e dos tipos ideais (profeta, sacerdote e mago) de Max Weber, cujo antagonismo foi aprofundado por Pierre Bourdieu, orientou a análise deste processo de ocultamento. A hipótese central é a de que o Eclipse do Cristianismo Profético segue a dinâmica dos movimentos marginais e utópicos que pululam na história da humanidade e que foram elencados e analisados pela sociologia da religião de Henri Desroche, especialmente na parte dedicada aos homens da espera. O estudo de caso sobre o itinerário eclesial e humanitário de dom Helder Camara iluminará, de modo existencial, o percurso do eclipse deste cristianismo social.