931 resultados para Justices of Peace
Resumo:
"First published February 1995"--T.p. verso.
Resumo:
Na história da humanidade, a realidade de conflitos e de guerras entre povos vizinhos têm sido comum. O que mais assusta é o fato que, o discurso religioso, ao invés de desencorajar tais realidades pode incentivar e justificar os projetos de poder dessas nações. O estudo da Bíblia Hebraica pode lançar luzes para o entendimento das realidades de conflito entre nações e para o papel do discurso religioso nestes. Para isto, essa pesquisa propôs-se a estudar narrativas que abordam a origem e o desenvolvimento de rivalidades e de conflitos internacionais. Especialmente, estudou as narrativas familiares e os oráculos proféticos que abordaram a rivalidade, os conflitos e o ódio entre Israel/Judá e Edom para propor uma releitura capaz de encorajar projetos de paz. Os exercícios exegéticos nas narrativas familiares (Gn 35-36) e nos oráculos proféticos contra Edom (nas coleções de oráculos contra as nações, no livro de Obadias, e em perícopes de Is 63,1-6 e de Ml 1,2-5) abordaram o material literário da Bíblia Hebraica para investigar sobre a origem e o desenvolvimento dos conflitos entre Israel/Judá e Edom. Especial atenção foi dada ao estudo da construção histórica do ódio e o papel da literatura religiosa no crescente desenvolvimento das rivalidades, animosidades e conflitos. O primeiro capítulo estudou a saga de Isaque como documento histórico e teológico que abordou a origem familiar da rivalidade entre os irmãos gêmeos, com diferenças significativas na construção de suas vidas e identidades. O segundo capítulo estudou, na literatura profética, os Oráculos contra as Nações e, mais especificamente, os oráculos contra Edom. Nesta fase estudou a importância desse gênero literário na construção de uma teologia mais universal que atribuía a Deus o controle da história, visando maior cuidado com Israel. O terceiro capítulo também avaliou outro material profético que abordou o conflito e, até mesmo, o ódio divino contra os edomitas (Is 63,1-6 e Ml 1,2-5). Nestes, percebeu-se o acirramento dos conflitos e a construção de um discurso religioso mais animoso contra Edom. Os estudos nas narrativas de rivalidade e de conflitos entre Israel/Judá e Edom na Bíblia Hebraica procuraram destacar, na dinâmica história de conflitos, as esperanças de paz para as relações internacionais. Sobretudo, propôs reler esses textos para a construção de um discurso religioso-teológico que estimule a tolerância e a ética da paz.
Resumo:
O ato de ungir, do qual se origina o termo messias, era um costume dos povos do Antigo Oriente Médio e foi assimilado por Israel. O Antigo Testamento, porém, reinterpretou esta unção. Ele atribuiu ao rei, num primeiro momento, o título de ungido, maxiah;. Nesta perspectiva, o rei Davi foi aquele que deu origem à mentalidade messiânica em Israel. E a respeito da teologia messiânica, o profeta Isaías tornou-se um dos seus expoentes. Ele se dirige à classe alta de Jerusalém e propõe um Ungido de Javé em substituição ao rei da casa de Davi. Isto porque, o messianismo também se tornou um movimento de resistência frente a não observância da justiça e do direito, que culmina com a ausência da paz. Nesse sentido, Isaías apresenta também uma nova percepção do messianismo, a saber, uma ruptura com a casa de Davi (7,17). Este messias não estava sob os critérios humanos de um bom rei, forte e guerreiro, mas sob a direção do Espírito de Javé. Por isso, ele poderá ser um messias criança (7,14; 9,5). Esta dissertação tem, portanto, a finalidade de percorrer o caminho do surgimento do ungido, ou do ato de se ungir, até a concepção isaiânica de messias. Esse desenvolvimento mostrará, ao final do trabalho, a tipologia messiânica apresentada pelo profeta Isaías, a partir das perícopes de 7,10-17 e 8,23-9,6.(AU)
Resumo:
A dissertação de mestrado A revista Veja e a construção da realidade dos evangélicos no Brasil: uma análise do discurso , não objetiva julgar como certo ou errado o procedimento das diferentes correntes religiosas do segmento cristão brasileiro ou mesmo do jornalismo que as reporta, mas sim, avaliar como um dos periódicos mais conceituados e lidos no país destaca fatos e temas referentes ao segmento cristão evangélico, em sua cobertura jornalística, participando do processo social de construção da realidade. Para compreender este processo, utilizou-se a técnica de Análise do Discurso, com base no método qualitativo, visando explorar, entender e descobrir a forma como a revista Veja reporta o segmento religioso. O corpus definido são as nove matérias de capa que destacam os evangélicos durante 42 anos de circulação do periódico (1968-2010) que totalizam 2197 edições da revista Veja. Para se estabelecer um comparativo quanto à abordagem sobre outros segmentos cristãos, um mesmo número de edições que destacaram o Catolicismo Romano, foram igualmente analisadas. A pesquisa é orientada pela hipótese de que o discurso contido nas reportagens constrói uma imagem negativa dos evangélicos por meio do recurso a um tom irônico e dá ênfase em situações que envolvem escândalos e questões financeiras. Esta hipótese também se assenta na compreensão de que jornalistas não são profissionais técnicos desprovidos de imaginação e visões de mundo, neste caso, de um imaginário em torno da religião, que faz parte da construção noticiosa da qual participam. As Teorias do Imaginário, juntamente com as Teorias do Discurso e as Teorias do Jornalismo (Produção da Notícia) servirão de base para a compreensão do fenômeno e para a análise do objeto, que será conduzida por meio do método da Análise do Discurso. Espera-se que esta pesquisa contribua na indicação de caminhos para facilitar o diálogo entre a sociedade, entidades religiosas e profissionais envolvidos na produção de mensagem midiáticas, contribuindo para uma cultura de paz e de respeito à diversidade religiosa e à pluralidade de idéias presentes na sociedade brasileira, enfatizando, neste sentido, os valores éticos do profissional de comunicação.
Resumo:
A escola é uma instituição inserida na sociedade e, portanto reflete seus sintomas, dentre eles a violência, que de maneira geral vem sendo institucionalizada, sendo percebida como algo natural e imutável, e a maneira com a qual ela vem sendo tratada pela escola apenas a perpetua. Comumente a resolução dos conflitos perpassa por uma noção de justiça vinculada à punição e a obediência, havendo sempre uma relação proporcional ou não, entre o ato e sua sanção, sendo o enfoque no crime, ou seja, a justiça retributiva. A proposta de justiça restaurativa, diferentemente, visa exatamente o oposto, pois se fixa não no castigo e na vingança, mas na restauração das relações e na valorização de todos os envolvidos, por meio dos círculos restaurativos. Estes inserem o facilitador e os participantes. Inicialmente é feita uma apresentação do funcionamento do círculo. Afinal esse modo de organização é envolto de uma aura sagrada, em que todos se preparam para a restituição, pois se deve estar disposto a reconciliar-se. Nos círculos pode-se ouvir e falar por meio do bastão da fala que circula, quem está em seu poder conta sua versão da história sem estigmas de vítimas ou ofensores, ao recontar e ao ouvir o posicionamento do outro, há o estabelecimento de novos vínculos. A partir desta formação os sujeitos podem buscar soluções consensuais a fim de restabelecer as relações, sanar as necessidades individuais e eliminar as disputas conflituosas. A ênfase na responsabilização dos sujeitos em uma sociedade que delega responsabilidades promoveu na pesquisa a necessidade da discussão dos conceitos de culpa e vergonha como agentes reparadores. Tem-se por objetivo relatar experiências analisando o uso de processos restaurativos na promoção da resolução dos conflitos escolares. O estudo consta de uma amostra de quatro casos envolvendo adolescentes em conflitos escolares, que foram analisados qualitativamente, considerando as subjetividades envolvidas nos relatos. Assim, este trabalho mostra que o uso de práticas restaurativas no trato dos conflitos escolares, é uma possibilidade de intervenção que atua na melhora do ambiente e da convivência escolar, promovendo aprendizagens e troca de saberes, valorizando a tolerância ao diferente e a possibilidade de escuta, compreendendo o conflito de maneira positiva, abdicando condutas punitivas, mas principalmente restaurando relações. ões. Neste trabalho foi possível entender que a violência esta institucionalizada, naturalizada e reproduzida na escola, e que rompe essa cadeia ao compreender as causas da violência escolar, promovendo a substituição da violência pelo diálogo e por outras tantas outras respostas possíveis. Entender o conflito como inerente aos relacionamentos e o abordar como possibilidade de aprendizagem, os manejando sob a ótica da justiça restaurativa, promove uma rede multiplicadora de paz, em que os alunos disseminam às suas famílias e comunidade estes novos olhares. Reparar, restituir, reintegrar, restabelecer, recuperar, reconstituir, restaurar. A beleza dessa ideia, desse novo paradigma do qual essa pesquisa se apropria é a capacidade humana de se refazer, de se reinventar. Compreender a oportunidade de reiniciar, satisfazendo necessidades e compensando perdas, é validar a própria humanidade.
Resumo:
A presente pesquisa analisou a posição e ação política nas Assembleias de Deus do Brasil nos períodos 1930-1945 e 1978-1988. Defendemos a tese de que desde 1930 há no interior do pentecostalismo brasileiro posições e intervenções no mundo da política. Tanto no período de 1930-1945 como o de 1978-1988 nossas análises serão realizadas a partir das temporalidades discutidas por Giorgio Agamben: chronos, aiôn e kairos. No que diz respeito ao primeiro período 1930-1945, as pesquisas quase sempre vinculam o discurso escatológico do pentecostalismo a processos de alienação e não envolvimento com a política partidária. Entretanto, acredita-se que as narrativas escatológicas não foram causa de certo afastamento da esfera pública brasileira, mas sim efeito de processos de exclusão aos quais homens e mulheres de pertença pentecostal estiveram circunscritos. Doutrinas como a escatologia e a pneumatologia foram potencializadoras de processos que aqui denominamos de biopotência. Já no segundo período, de 1978-1988, a posição e a ação política que predominaram no pentecostalismo estiveram relacionadas com a biopolítica. Chamamos de capítulo intermedário ou de transição o período correspondente às datas 1946-1977. Nele descreveremos e analisaremos personalidades pentecostais de destaque no campo da política brasileira. Metodologicamente, fizemos nossa análise a partir de artigos publicados no órgão oficial de comunicação da denominação religiosa em questão, o jornal Mensageiro da Paz. Esse periódico circula desde 1930. Além dos artigos, destacamos também as autoras e os autores, todas elas e todos eles figuras de destaque no assembleianismo. Ao longo da pesquisa questionamos a ideia do apoliticismo pentecostal. Defendemos a tese de que desde 1930, que é o início de nossa pesquisa, há posição e ação política nas Assembleias de Deus. Como resultado disso, questionamos a ideia do apoliticismo pentecostal. Nossa hipótese é de que no período 1930-1945 o pentecostalismo foi um polo de biopotência. Se a biopolítica é o poder sobre a vida, a biopotência é o poder da vida. Doutrinas como a escatologia e pneumatologia contribuíram para que nos espaços marginais onde se reuniam os pentecostais fossem criados novos modelos de sociabilidade e de cooperação; eram também espaços de criação de outras narrativas e de crítica a modelos hegemônicos e excludentes. O pentecostalismo foi um movimento que promoveu a dignidade humana de sujeitos subalternos.
Resumo:
The purpose of this dissertation is to demonstrate that the societal changes that took place in Cuba during the last decade of the twentieth century, period know as The Special Period in Times of Peace, created the necessary conditions for the development of a new type of narrative. The first chapter constitutes an historical overview of the role of the State in the literary and artistic creation in revolutionary Cuba. The second, third, and fourth chapters analyze the major characteristics in the narrative of this period, creating a contrast with previous decades of the revolutionary era. With such purpose the study is divided into three categories: language, themes, and ideology. The usage of language as a means of transgression, the recurrence of the topic of need, and the rebirth of critical thinking, represent the principal characteristics of this literary period, and confirm the main idea of this dissertation: the fall of the ideal of the New Man. The final chapter summarizes the findings of the study and poses a question: If the ideal of the New Man has ceased to exist, what has replaced it? The question of whether or not a new ideal has replaced that of the New Man, and what that ideal might be, constitutes a stepping-stone for further studies in the area of Cuban narrative of the Special Period and beyond.
Resumo:
After the end of the Cold War, democratization and good governance became the organizing concepts for activities of the United Nations, regional organizations and states in the fields of peace, development and security. How can this increasing interest in democratization and its connection with international security be explained? This dissertation applies the theoretical tools developed by Michel Foucault in his discussions of disciplinarity and government to the analysis of the United Nations debate on democracy in the 1990s, and of two United Nations pro-democracy peacekeeping operations and their aftermath: the United Nations interventions in Haiti and Croatia. It probes “how” certain techniques of power came into being and describes their effects, using as data the texts that elaborate the United Nations understanding of democracy and the texts that constitute peacekeeping. ^ In the face of the proliferation of unpredictable threats in the last decades of the twentieth century a new form of international power emerged. Order in the international arena increasingly was maintained through activities aimed at reducing risk and increasing predictability through the normalization of “rogue” states. The dissertation shows that in the context of these activities, which included but were not limited to UN peacekeeping, normality was identified with democracy, non-democratic regimes with international threats, and democratization with international security. “Good governance” doctrines translated the political debate on democracy into the technical language of functioning state institutions. International organizations adopted good governance as the framework that made democratization a universal task within the reach of their expertise. In Haiti, the United Nations engaged in efforts to transform punishment institutions (the judiciary, police and the prison) into disciplined and disciplinary machines. In Croatia, agreements signed in the context of peacekeeping established in detail the rules of functioning of administrations and the monitoring mechanisms for their implementation. However, in Haiti, the institutions promoted were not sustainable. And in Croatia reforms are stalled by lack of consensus. ^ This dissertation puts efforts to bring about democracy through peacekeeping in the context of a specific modality of power and suggests caution in engaging in universal normalizing endeavors. ^
Resumo:
In the ongoing pursuit for creating safe, nurturing and relational school cultures, educators continue to turn to restorative justice (rj) principles and practice. Predominantly, schools begin to engage with rj in an effort to address harm done, causing its discourse to be situated in literature tied to classroom management and behaviour. However, in this location, the effectiveness of rj can be limited because the power relationships underlying the original punitive, managerial structures maintain their grip. Drawing on a qualitative study that examines the experiences of educators committed to implementing rj principles, this article explores how placing rj in the context of engaged, productive pedagogies better nurtures the hoped for relational and peaceful school culture.
Resumo:
The numerous political theories of the modern time were committed to thesocial-political and economic restructuring of the European States, but parallel to those conceptions emerged proposals of a broader range regarding the concern with the harmony among the States and their respective external safety, that is, they envisioned an International System among the European States. In that purpose, the Project of peace by the abbé de Saint-Pierre which glimpses perpetual peace in Europe under institutionalized conditions in order to legitimate a space that aims at facilitating a unified market among the member States. In this context, the sovereign role stands out, given the fact that he is the mediator between the interests of the State and the objectives proposed by the International System of States. However, according to Jean-Jacques Rousseau’s point of view it is evident that the thought of Saint-Pierre is impregnated by a naivety regarding the sovereigns’ government policy and, moreover, for believing that, mediated by a confederal assembly, the princes would voluntarily agree to be part of this project of perpetual peace. Nevertheless, Rousseau does not consider impossible the realization of this project, however, to achieve peace it is necessary force. Therefore, the comprehension of this debate was only possible guided, mainly, by the analyses of the primary works of such thinkers and the theoretical basis of the experts that is necessary, for instance, Evaldo Becker, Gelson Fonseca Jr., Luiz Felipe de Andrade e Silva Sahd, José Oscar de Almeida Marques, José Benedito de Almeida Jr. who enabled a broad comprehension of the purpose to which we dedicated ourselves in this research, allowing the understanding of thekey concepts elaborated by the Genevan philosopher and the themes that concern the relationship between States.
Resumo:
\abstract
This dissertation seeks to explain the role of governmental and non-governmental actors in increasing/reducing the emergence of intergroup conflict after war, when group differences have been a salient aspect of group mobilization. This question emerges from several interrelated branches of scholarship on self-enforcing institutions and power-sharing arrangements, group fragmentation and demographic change, collective mobilization for collectively-targeted violence, and conflict termination and the post-conflict quality of peace. This question is investigated through quantitative analyses performed at the sub-national, national, and cross-national level on the effect of elite competition on the likelihood of violence committed on the basis of group difference after war. These quantitative analyses are each accompanied by qualitative, case study analyses drawn from the American Reconstruction South, Iraq, and Cote d'Ivoire that illustrate and clarify the mechanisms evaluated through quantitative analysis.
Shared findings suggest the correlation of reduced political competition with the increased likelihood of violence committed on the basis of group difference. Separate findings shed light on how covariates related to control over rent extraction and armed forces, decentralization, and citizenship can lead to a reduction in violence. However, these same quantitative analyses and case study analysis suggest that the control of the state can be perceived as a threat after the end of conflict. Further, together these findings suggest the political nature of violence committed on the basis of group difference as opposed to ethnic identity or resource scarcity alone.
Together, these combined analyses shed light on how and why political identities are formed and mobilized for the purpose of committing political violence after war. In this sense, they shed light on the factors that constrain post-conflict violence in deeply divided societies, and contribute to relevant academic, policy, and normative questions.
Resumo:
Este artículo introduce los conceptos de relaciones de poder analizados por Michel Foucault, haciendo hincapié en el vínculo del ejercicio del poder en las relaciones internacionales. Por ello, se analizan el marco de relaciones que el ejercicio de dicho poder genera, así como las tipologías de relaciones entre Estados, que igualmente genera el poder. El artículo presenta los paradigmas de las relaciones internacionales y su evolución en el tiempo, estableciendo puentes con las consideraciones de Foucault con respecto al poder, la guerra, la represión o las razas. En este sentido, el concepto de guerra de razas se antoja fundamental para identificar dicha noción como la versión más extrema del paradigma realista. Dicha guerra de razas no constituye una categoría que integre necesariamente el concepto biológico, sino que se refiere al proceso de imposición de la identidad del grupo dominante, la cual puede contener aspectos étnicos, socioculturales y políticos. No obstante, ni el realismo ni su visión extrema son los únicos paradigmas existentes, ya que la evolución de los paradigmas alternativos ha conllevado la génesis del reflectivismo como alternativa al realismo.
Resumo:
This paper deals with the conceptions of the different school actors about the meaning and the implications of mediation in their schools, drawing on data from a qualitative approach carried out as part of a wider project to map mediation perspectives and practices in Catalonia. The authors analyze the scope of the situations regarded as suitable or unsuitable for the introduction of restorative practices, as well as the resistance to change in the practice of conflict resolutions and in the democratization of school culture.
Resumo:
El objetivo del artículo es exponer una adecuada y necesaria redefinición de la política de la UE hacia el Norte de África y el Sahel, tanto en términos geográficos como en términos estratégicos de acuerdo con lo expuesto en la nueva Estrategia Global Europea. En este sentido, se revisarán los postulados y la evolución de la antigua Estrategia Europea de Seguridad (EES) y su consiguiente Política de Vecindad (ENP), en comparación con la recién lanzada Estrategia. La nueva Estrategia es concebida como una guía para el desarrollo de la política exterior y de seguridad que la UE ha de llevar a cabo, inter alia, en su periferia. Lamentablemente su concepción de esta zona regional resulta anclada en el pasado.
Resumo:
Discusses Montague's post-war prose work in terms of peace and silence.