1000 resultados para Capacidade geral de combinação
Resumo:
O presente estudo resulta de uma crescente preocupao e percepo da importncia da relao terapeuta-cliente e procura compreender a perspectiva do cliente e a forma como este sente e vive essa relao ao longo de todo o seu processo teraputico. O estudo realizado, de natureza qualitativa e de carcter exploratrio, visa sobretudo analisar a influncia da relao terapeuta-cliente na perspectiva do cliente, identificar e descrever os fatores que a influenciam e perceber a mais-valia desta relao ao longo do processo teraputico. Para tal, foram entrevistadas dezanove pessoas que esto a receber tratamento de terapia ocupacional. Para a recolha dos dados foi aplicada a entrevista semi-estruturada por se pretender um contributo mais envolvente, particularizado e subjetivo dos clientes. Atravs da realizao do estudo e de acordo com a perspetiva dos clientes entrevistados, concluiu-se que a capacidade do terapeuta em construir e estabelecer um vnculo com o cliente ditar grande parte do sucesso ou insucesso do processo teraputico. Porm, to importante como formar e estabelecer um vnculo terapeuta-cliente preciso ter a preocupao contnua de o manter sempre vivo e fortalecido. Para que tal acontea, o terapeuta no pode menosprezar a experincia de vida e expectativas do cliente e deve assumir um papel de permanente preocupao e ateno a todas as transformaes quotidianas pois estas influenciam o envolvimento do cliente nas suas atividades/ocupaes e afetam a sua sade e desempenho. O novo milnio requer dos profissionais de sade em geral e dos terapeutas ocupacionais em particular, novas habilidades e competncias. fundamental adquirir a conscincia de que os clientes so o centro de todo o processo teraputico. necessrio ter uma viso holstica e no fragmentada do cliente. importante interagir com os clientes e permitir uma troca de conhecimento, entre o saber do cliente e o saber do terapeuta. Essa troca gera convergncias, fortalece laos e o processo teraputico avana. Nesse relacionamento, ambos aprendem, progridem e crescem.
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Dissertao apresentada Escola Superior de Educao de Lisboa para obteno do grau de Mestre em Educao - Especializao em Superviso em Educao
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Nos ltimos vinte e cinco anos o tema da autonomia e da administrao e gesto escolar tem ocupado um lugar relevante na agenda poltica dos sucessivos Governos da Repblica e na preocupao dos diferentes parceiros educativos. Rara tem sido a maioria poltica que resiste a dar o seu contributo sobre esta matria, com o objetivo sempre confesso de outorgar maior autonomia s escolas. No enquadramento terico da nossa investigao comeamos por abordar a emergncia do conceito de autonomia, nas suas diferentes dimenses e nos seus distintos significados. No esquecemos tambm a analise das questes relacionadas com a problemtica, cada vez mais atual da regulao mltipla. Analisamos de seguida a evoluo da legislao portuguesa, operada a partir da publicao da Lei de Bases do Sistema Educativo com especial destaque s propostas de configurao dos rgos de Direo e de Gesto das escolas e das competncias atribudas a cada um deles produzido pela CRSE e pelos decretos-leis 43/89, 172/91, 115-A/98 e 75/2008. A investigao emprica teve como objeto de anlise dois agrupamentos localizados em concelhos distintos da rea Metropolitana de Lisboa, e procurou determinar se o conselho geral de cada uma dessas unidades orgnicas, assume na totalidade as competncias que lhe so conferidas pelo quadro legislativo em vigor, e nessa medida como se articula com os outros rgos da direo no processo de tomada de deciso. Simultaneamente fizemos o contraponto com a imagem que os intervenientes na gesto intermdia de cada um dos agrupamentos construram sobre o seu conselho geral e das relaes de poder que se estabelecem no interior de cada uma das organizaes. Para corresponder aos pressupostos da nossa investigao entrevistaram-se os diretores e os presidentes dos conselhos gerais e facultmos questionrios aos docentes que desempenhavam cargos nos dois agrupamentos. Conclumos, em funo do que pudemos analisar, que embora o conselho geral veja o seu papel na organizao da escola formalmente reconhecido no consegue desempenhar na totalidade as funes que lhe so incumbidas, j que defronta o poder real do diretor e o poder oculto do conselho pedaggico, encontrando dificuldades em libertar-se do reino das sombras.
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Trabalho Final de Mestrado para obteno do grau de Mestre em Engenharia Civil
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OBJETIVO: Avaliar a confiabilidade do Instrumento para Classificao de Idosos quanto Capacidade para o Autocuidado, desenvolvido para auxiliar o terapeuta ocupacional na ateno a idosos em unidades bsicas de sade. MTODOS: Foram realizados testes de estabilidade e consistncia interna. Para validao do Instrumento, os testes foram aplicados amostra de 30 indivduos com 60 anos ou mais, em dois momentos. A anlise estatstica foi realizada a partir de agrupamentos criteriosos de respostas, o que levou formulao de uma verso simplificada do Instrumento. A estabilidade desta verso foi avaliada pelo coeficiente kappa e a consistncia interna pelo coeficiente alpha de Cronbach. RESULTADOS: A estabilidade variou de moderada a excelente. A consistncia interna foi verificada somente para reas que se mostraram adequadas para o uso da metodologia baseada no clculo do alpha de Cronbach: trs das seis questes da rea "perfil social" e os blocos das atividades bsicas e instrumentais de vida diria da rea "capacidade funcional", respectivamente com nove e oito atividades. CONCLUSES: Aps os testes de estabilidade e consistncia interna, o Instrumento possibilita classificao sucinta e simplificada de idosos quanto capacidade funcional para atividades bsicas e instrumentais e sua caracterizao quanto aos demais aspectos do autocuidado. Evidncias acerca de sua confiabilidade e validade podem ser ampliadas por meio de novos estudos.
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Trabalho Final de Mestrado para obteno do grau de Mestre em Engenharia Mecnica
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Dissertao de Mestrado em Gesto de Empresas/MBA.
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In the past few years the interest in coagulase-negative staphylococci (CoNS) has significantly increased in human medicine. CoNS are common commensal colonisers of the human skin, although now also recognised as major nosocomial pathogens. Over the last decades, several studies have been carried out in order to understand the pathogenicity mechanisms of CoNS. The well known determinants in the pathogenesis of CoNS infections are their ability to form biofilms and an exceptional resistance to several antibiotics. Nevertheless, there is a lack of studies regarding the commensal lifestyle of these microorganisms. Additionally, it is now hypothesised that commensal bacteria might be a reservoir of pathogenic determinants. Therefore, the work described throughout this thesis was aimed to perform a phenotypic and genotypic characterisation of different CoNS species isolated from healthy Portuguese individuals. A total of 61 CoNS isolates, comprising 7 different species, were obtained and characterised at the level of biofilm formation and antibiotic susceptibility profiles. According to the results, biofilm formation ability and presence of biofilm-associated genes were commonly found features, highlighting their pivotal role in the colonising lifestyle of CoNS. This study also addressed the correlation between phenotypic and genotypic characteristics of biofilm formation, corroborating and raising questions about the importance of some genes in this process. Moreover, it was observed a great proportion of isolates with decreased susceptibility and multiple resistances to some important antibiotics. A significant association between antibiotic resistance and biofilm formation was also demonstrated, and some hypotheses about the nature of such association were provided. Lastly, the expression patterns of two biofilm-associated genes at two distinct biofilm developmental stages were determined, confirming their importance in the accumulative stage of biofilm formation. Overall, the results presented in this thesis indicate that staphylococcal skin flora might be an important reservoir of potentially pathogenic bacteria and, simultaneously, bring to light new perceptions about the molecular basis of staphylococcal biofilm formation, and the nature of the association between antibiotic resistance and biofilm formation.
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Introduo: A sequncia de movimento de sentado para de p (SPP) exige um elevado controlo postural (CP). Em indivduos com doena de Parkinson (DP), os circuitos que envolvem os ajustes posturais antecipatrios (APAs) parecem estar afetados, refletindo-se numa diminuio do CP com repercusses nesta sequncia de movimento. Objetivo: Avaliar o comportamento dos APAs na tibio-trsica na sequncia de movimento SPP em indivduos com DP. Mtodos: Recorreu-se ao estudo de 4 casos com DP, com tempo de evoluo entre os 3 e 17 anos, objeto de uma interveno de fisioterapia baseada nos princpios do Conceito de Bobath durante 12 semanas. Antes (M0) e aps (M1) a interveno procedeu-se ao registo eletromiogrfico dos msculos tibial anterior (TA) e solear (SOL) bilateralmente e durante a sequncia de SPP. Adicionalmente foram tambm utilizadas a Escala de Equilbrio de Berg, a Modified Falls Efficacy Scale (MFES) e a Classificao Internacional de Funcionalidade (CIF), para, indiretamente, averiguar o impacto funcional da reorganizao dos APAs. Resultados: Em M0 os resultados sugerem uma diminuio APAs, uma vez que se observou: 1) diferentes tempos de ativao do TA e do SOL entre membros e 2) uma ativao prvia do SOL ao TA para os participantes A, C e D. Em M1, observou-se uma aproximao ao comtemplado para os APAs para a maioria dos indivduos. Os resultados na escala de Berg e MFES, de M0 para M1, sugerem um aumento do equilbrio e da capacidade de confiana na maioria dos participantes (A, 21/42 pontos, B manteve a pontuao final 31 pontos, C, 50/54 pontos e D 45/53 pontos na escala de Berg; A, 30/43 pontos, B, 21/18 pontos, C, 70/68 pontos e D, 40/64 pontos na MFES;). Tambm se observaram melhorias nas atividades e participao da CIF. Concluso: nos indivduos em estudo verificou-se, de uma forma geral, uma modificao no sentido da aproximao do perodo comtemplado para os APAs, em M1. Nos sujeitos A, C, e D verificou-se uma modificao do tempo de activao do SOL em funo da actividade do TA em M1. No individuo B, esquerda no se verificou o mesmo comportamento, verificou-se a activao inversa do SOL ao TA.
Resumo:
Dissertao de Mestrado em Gesto e Conservao da Natureza.
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OBJETIVO: Estimar a freqncia de ingesto alcolica em vtimas de causas externas atendidas em hospital. MTODOS: Estudo realizado com vtimas atendidas em um hospital geral universitrio em Uberlndia (MG), de fevereiro a agosto de 2004. A alcoolemia foi determinada em 85 pacientes no pronto-socorro e entrevistaram-se outros 301 internados nas enfermarias sobre possvel ingesto alcolica previamente ao trauma; em ambos os grupos foi aplicado o questionrio Cut-down, Annoyed by criticism, Guilty and Eye-opener (CAGE). Para as comparaes das freqncias foi utilizado o teste exato de Fisher. RESULTADOS: A alcoolemia foi positiva em 31,8% dos pacientes testados, os quais mais freqentemente necessitaram de internao (70,4% versus 37,9%; p<0,05). Proporcionalmente, alcoolemia positiva foi mais freqente (p<0,05) entre as vtimas de agresso fsica (57,1%) do que as de queda (18,2%) ou de acidente de trnsito (29,3%). Nas enfermarias, 29,9% dos pacientes referiram ingesto alcolica, proporcionalmente mais freqente (p<0,01) entre as vtimas de agresso fsica (67,4%) do que entre as de acidente de trnsito (27,8%) ou queda (19,3%). Entre aqueles que ingeriram lcool, abordados no pronto-socorro e nas enfermarias, observou-se, respectivamente: que a maioria era homens (85,2% e 80,4%), a ocorrncia de trauma foi maior (p<0,05) nos finais de semana (63% e 57,8%) e no perodo noturno (59,3% e 57,8%), e o questionrio CAGE foi positivo em 81,5% e 82,2%. CONCLUSES: Cerca de um tero dos pacientes ingeriu bebidas alcolicas previamente ao trauma e, entre eles, a maioria era homens. Proporcionalmente, a ingesto prvia de bebidas alcolicas foi mais freqente entre os pacientes vtimas de violncia. Os resultados da aplicao do CAGE mostra que a maioria dos pacientes vtimas de causas externas aps ingesto etlica no era alcoolista ocasional, e sim provvel usurio crnico ou dependente de lcool.
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OBJETIVO: Estimar a ocorrncia de violncia psicolgica, fsica e sexual em profissionais de enfermagem. MTODOS: Estudo transversal com amostra de 179 profissionais (50 enfermeiras e 129 auxiliares/tcnicas de enfermagem) de um hospital geral do municpio de So Paulo, SP, entre 2005 e 2006. Utilizou-se questionrio aplicado face a face por entrevistadoras treinadas. A violncia foi abordada em suas formas psicolgica, fsica e sexual para agressores homens e mulheres, agrupados em: parceiros ntimos, familiares e outros agressores como conhecidos e estranhos. Procedeu-se a uma anlise descritiva, calculando-se as freqncias dos tipos de violncia com intervalo de confiana de 95%. RESULTADOS: A violncia por parceiro ntimo foi a mais freqente (63,7%; IC 95%:55,7;70,4) seguida pela violncia perpetrada por outros (pacientes/acompanhantes, colegas de trabalho da rea da sade, estranhos, chefia de enfermagem e conhecidos; 45,8%; IC 95%: 38,3;53,4). A violncia por familiares ocupou o terceiro lugar (41,3%; IC 95%: 34,0;48,9) e foi cometida, principalmente, por pai, irmos (homens), tios e primos. Em geral, poucas profissionais de enfermagem que sofreram violncia buscaram ajuda: 29,7% para a violncia por parceiro ntimo; 20,3% para a violncia por outros e 29,3% para a violncia por familiares. No perceberam o vivido como violento, 31,9% das entrevistadas. CONCLUSES: As taxas de violncia de gnero entre mulheres profissionais de sade foram significativas, principalmente para a violncia cometida por parceiros ntimos e familiares. Entretanto, a busca de ajuda frente aos agravos sofridos foi baixa, considerando ser um grupo de escolaridade significativa.
Resumo:
A gua superficial para posterior consumo humano, tem de passar por diversas etapas de tratamento, de forma a dar cumprimento aos requisitos da legislao vigente, decreto-Lei n. 306/2007 de 27 de Agosto. Como resultado do referido tratamento produzem-se resduos, nomeadamente, as lamas de clarificao de gua. De acordo com a estratgia da Unio Europeia, a deposio em aterro destas lamas apenas dever ser efectuada em situaes excepcionais ou temporrias. A procura de uma soluo ambientalmente mais aceitvel para o destino final a atribuir a estas lamas de clarificao de gua dever ser, um dos objectivos das empresas abastecedoras de gua para consumo humano. Com o intuito de verificar a possibilidade de utilizao das lamas produzidas nas Estaes de Tratamento de gua (ETA) em solos agrcolas, realizaram-se testes ecotoxicolgicos para avaliar a capacidade de germinao de sementes de alface (Lactuca sativa). Foram igualmente realizadas determinaes de alguns metais nos lixiviados, por espectrofotometria de absoro atmica com atomizao por chama e por Cmara de grafite. O cdmio e o chumbo por imposio da legislao aplicvel aos gneros alimentcios, Regulamento (CE) 1881/2006 de 19 de Dezembro e o alumnio e o ferro por estarem presentes nos tratamentos de algumas das guas superficiais em estudo. As lamas estudadas eram provenientes de ETA com captao de gua superficial em rios e albufeiras distintos do norte de Portugal, com utilizao de tratamentos tambm diferentes. Os resultados obtidos com os lixiviados das lamas provenientes das ETA com captaes dos rios Ferreira, Ferro e Vizela e Tmega, evidenciaram inibio da germinao para algumas das diluies testadas. No entanto, no se observou qualquer efeito txico para as lamas das ETA com captaes da albufeira do Alto Rabago e dos rios Rabaal, Douro e Paiva. Dos metais alumnio, cdmio, ferro e chumbo determinados nos lixiviados, apenas o alumnio estava acima do limite de deteco. No entanto, no foi possvel estabelecer qualquer correlao entre o tratamento aplicado gua superficial nas vrias ETA com a concentrao do alumnio nem com os resultados dos ensaios ecotoxicolgicos. No obstante, parece haver relao entre a proximidade geogrfica do local de captao de gua e os resultados dos bioensaios.
Resumo:
Dissertao de Mestrado, Engenharia Zootcnica, 24 de Abril de 2015, Universidade dos Aores.