999 resultados para MESTRADO EM CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS
Resumo:
Apresenta-se o movimento assistencial da Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente (UCIP) do Hospital de Santo Antnio dos Capuchos (HSAC), no seu ano de funcionamento (1 de Julho de 1991 a 30 de Junho de 1992). Foram internados 282 doentes, com uma idade mdia global de 57.9118.16 anos e provenientes em 52.5% dos casos do Servio de Urgncia do HSAC. As principais categorias diagnsticas de admisso foram a falncia cardiovascular cmlii doentes(39%) e a falncia respiratria em 98 (35%); 50.7% dos doentes foram submetidos a ventilao mecnica, 44% a ecocardiografia, 13.5% a broncofibroscopia e 10.3% a monitorizao hemodinmica com catter de Swan-Ganz. Trata-se de uma populao com ndices de gravidade elevados e importante mortalidade na UCIP (27.0%) e no Hospital (37.6%). ndices de gravidade,APACHEII, SAPS 1 e TISS nas primeiras 24 horas e pontuao mxima de dois ndices de falncia mltipla de rgo - MOF e 0SF- validados nesta populao e revelaram-se como bons indicadores de prognstico.
Resumo:
O aumento do nmero de casos da infeco pelo VIH traduz a importncia de reflectir sobre a complexidade e dimenso que esta problemtica ocupa no contexto social actual, na sua vertente bio-psico-social. Neste sentido, afigurou-se pertinente partilhar a experincia e reflexes de uma equipa de enfermagem de um servio de Medicina, que diariamente cuida de pessoas infectadas/afectadas pelo VIH/SIDA. O presente artigo pretende assim traduzir a reflexo acerca de algumas das preocupaes, dificuldades e expectativas desta equipa de enfermagem, relativamente sua prtica, assim como reflectir sobre a integrao dos doentes infectados pelo VIH na comunidade e nos servios de sade em geral.
Resumo:
Dissertao apresentada como requisito parcial para obteno do grau de Mestre em Estatstica e Gesto de Informao
Resumo:
Apresentam-se os resultados do estudo prospectivo dos primeiros 145 cateterismos da veia subclvia efectuados na Unidade de Cuidados Intensivos Peditricos (U.C.I.P.) do Hospital de Dona Estefnia. Foram submetidos a cateterismo 131 doentes com idades compreendidas entre 1 ms e 15 anos. A tcnica utilizada foi a de Seldinger (abordagem infraclavicular). A taxa de sucesso foi de 90.0% e o nmero mdio de tentativas de 2.7 2.4. A durao mdia da cateterizao foi de 7.5 7.2 dias. Houve 22 complicaes major. A incidncia de spsis de cateter foi de 6.9%. A remoo dos cateteres foi electiva em 91 (62.8%) casos. No houve mortalidade atribuvel ao cateterismo. Os resultados obtidos esto em conformidade com os divulgados na literatura; a aprendizagem e execuo da tcnica so relativamente fceis e a sua aplicao tem alta taxa de sucesso e baixa incidncia de complicaes.
Resumo:
Os autores analisam um grupo de doentes submetidos a reanimao cardio-respiratria, numa Unidade de Cuidados Intensivos Peditricos, num perodo de dois anos. Todos os doentes reanimados pertenciam s classes CCS III e IV. Sobreviveram 22.7% dos reanimados, dois dos quais com graves sequelas neurolgicas. No houve sobrevivncia nos doentes com reanimaes superiores a 30 minutos e a maior percentagem de sobrevivncia verificou-se nos casos de paragem respiratria primria. Verificaram-se diferenas significativas entre o PRISM mdio de admisso dos doentes que necessitaram de reanimao e dos no reanimados. Considera-se que a elevada mortalidade verificada (77.3%) se deve ao facto da paragem cardio-respiratria na criana ser, regra geral, o acidente terminal de outras situaes patolgicas coexistentes.
Resumo:
Os autores fazem a anlise dos doentes submetidos a ventilao mecnica na Unidade de Cuidados Intensivos Peditricos do Hospital de Dona Estefnia, num perodo de 33 meses, desde a sua abertura em Abril de 1991 at ao final de Dezembro de 1993. Neste perodo foram internadas na Unidade 1513 crianas, das quais 264 (17.4%) foram ventiladas. A idade dos doentes ventilados variou entre os 28 dias e os 15 anos (mdia = 2.9 anos). De acordo com o Sistema de Classificao Clnica (CCS), 44 (16.7%) dos doentes pertenciam classe III e 220 (83.3%) classe IV. Os ndices mdios de Interveno Teraputica (TISS) e do Risco Peditrico de Mortalidade (PRISM), no primeiro dia, foram respectivamente de 29.5 (min. = 9; max. = 75) e de 13.6 (min. = 0; max. = 50) pontos. A insuficincia respiratria constituiu o principal motivo de ventilao e a modalidade preferida foi a presso controlada, utilizada em 201 doentes 76.1%. A durao mdia da ventilao foi de 123.7 horas (min. = 30 minutos; max. = 9624 horas). A taxa de ocupao dos ventiladores nos anos de 1991, 1992 e 1993, foi respectivamente de 47.8%, 36.4% e de 53.2%. Registaram-se complicaes relacionadas com a ventilao em 52 crianas (19.7%), sendo a atelectasia a mais frequentemente observada. A mortalidade foi de 31.1%, no se tendo relacionado nenhum bito directamente com a ventilao mecnica.
Resumo:
Introduo: O Estgio em Cuidados de Sade Primrios Criana e ao Adolescente foi integrado no programa do Internato Complementar de Pediatria em 1996. Desde ento, no foi revisto, apesar de vrios aspectos relativos sua realizao suscitarem controvrsia. Objectivos: Conhecer a opinio dos internos relativamente ao estgio e, deste modo, contribuir para a reviso do programa de formao, em curso. Metodologia: Estudo transversal descritivo com aplicao de um questionrio por via electrnica, aos internos de Pediatria e recm-especialistas, incidindo sobre trs questes: parecer geral sobre o estgio actualmente preconizado, caracterizao e opinio sobre o estgio realizado e perspectivas para o futuro. Resultados: Foram obtidas 68 respostas; 62/68 (91%) dos inquiridos concordam com a realizao do estgio, mas 58/68 (85%) consideram-no demasiado longo e 18/68 (25%) pouco til; 46/68 (68%) observaram crianas/adolescentes sem mdico assistente atribudo e 36/68 (44%) consideram que o estgio foi maioritariamente no tutelado. Os aspectos positivos referidos foram a possibilidade de fazer a consulta de vigilncia de forma longitudinal e de conhecer a realidade dos cuidados de sade primrios assim como o contacto com a sade escolar e com a comunidade da criana. Os aspectos negativos incluram a durao excessiva, a orientao inadequada, a ausncia de um estgio estruturado e a m definio do papel do interno. Concluses: O grau de insatisfao com o Estgio em Cuidados de Sade Primrios Criana e ao Adolescente foi elevado, ficando clara a necessidade de instituir modificaes relativamente durao, programa e orientao do estgio. Com base nas opinies dos inquiridos, apresentado um conjunto de propostas para a reformulao do estgio.
Resumo:
Objectivo: Avaliar a incidncia de complicaes relacionadas com o cateterismo venoso central e a existncia de eventuais factores de risco para a sua ocorrncia. Material e mtodos: Estudo retrospectivo de 305 catteres venosos centrais colocados pelos mdicos da Unidade de Cuidados Intensivos Peditricos (UCIP) do Hospital Dona Estefnia, durante 5 anos. As variveis estudadas foram: idade, peso, instituio de ventilao mecnica, alterao da coagulao, local de insero, nmero de lmens e tempo de utilizao do catter, nmero e tipo de complicaes. Na anlise estatstica foram utilizados o teste do Quiquadrado, o teste exacto de Fisher e o t-teste de Student, considerando-se haver diferenas estatisticamente significativas para valores de p< 0,05. Resultados: Foram submetidos a cateterismo 296 crianas, com idades compreendidas entre 0.08 e 16.00 anos (mdia=3,6 anos) e pesos entre 2 e 85 Kg (mdia=16,2 Kg). Os locais de insero foram, por ordem decrescente de utilizao, a veia subclvia (63,3%), a veia femural (29,8%) e veia jugular (6,9%). Os catteres de duplo lmen foram os mais utilizados (61,9%), seguidos dos de mono (32,5%) e de triplo lmen (5,6%). Ocorreram 46 (15,1%) complicaes, mas no se verificaram bitos directamente relacionados com o cateterismo. A remoo do catter foi electiva em 98 (32,1%) casos, por bito em 97 (31,8%), por complicaes em 39 (12,8%) e por outras causas em 71 (23,2%). O tempo de utilizao dos catteres foi em mdia de 7,6 dias. Os catteres com e sem spsis tiveram uma durao mdia de utilizao de 6,9 dias e 17,0 dias, respectivamente. Concluses: Este estudo revelou um padro de complicaes do cateterismo venoso central semelhante ao descrito por outros autores, sendo que nenhuma das variveis analisadas se revelou, por si s, como factor de risco de complicaes, excepto o tempo de utilizao do catter na ocorrncia de spsis.
Determinantes da satisfao dos estudantes de primeiro ciclo de estudos na Universidade Nova de Lisboa
Resumo:
Trabalho de Projeto apresentado como requisito parcial para obteno do grau de Mestre em Estatstica e Gesto de Informao
Resumo:
Apresenta-se aqui um estudo retrospectivo de 1340 admisses por intoxicao numa Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente durante um perodo de quatro anos (1986-1989). Em 666 doentes ocorreram 735 intoxicaes medicamentosas e em 674 doentes 691 intoxicaes no medicamentosas. Nas intoxicaes medicamentosas destacam-se os frmacos com aco principal a nvel do sistema nervoso central (82.3%), predominando os insecticidas organofosforados (5 1.2%) nas no medicamentosas. Ao longo dos anos considerados constatou-se uma diminuio absoluta e relativa do nmero de doentes intoxicados (480 vs 244, 15.1% vs 9.9%). Dos internados, 698 era do sexo masculino (289 nas intoxicaes medicamentosas e 409 nas no medicamentosas) e 642 do sexo feminino (377 nas medicamentosas e 265 nas no medicamentosas), existindo uma diferena estatisticamente muito significativa no tipo de intoxicao quanto ao sexo (p<O.00l). A idade mdia global foi de 40.2 19.6 anos, sensivelmente idntica nos dois tipos de intoxicao. Maior nmero de admisses nos meses de Maro a Outubro. Eram provenientes de Hospitais da rea de Lisboa 814 doentes e de Hospitais Distritais 495 doentes. A demora mdia global foi de 3.90 6.15 dias, sendo de 2.71 3.80 nas intoxicaes medicamentosas e de 5.08 7.62 nas no medicamentosas (p< 0.001). Dos procedimentos utilizados destacam-se a ventilao mecnica (29.5%), a alimentao parentrica total (18.5%), a prtese renal (2.9%), o cateterismo de Swan-Ganz (2.8%) e a colocao de Pacemaker provisrio (1.2%). A mortalidade global foi de 13.7%, significativamente mais elevada nas intoxicaes no medicamentosas (23.0%) do que nas medicamentosas (4.4%) (p<O.000I).
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RESUMO: O Registo de Sade Electrnico (RSE) detm uma importncia vital para a melhoria dos cuidados e segurana do doente, para o acesso sua informao, por profissionais de sade, independentemente do momento e local de prestao dos cuidados clnicos, para a garantia da confidencialidade dos dados e para a reduo da despesa dos servios de sade. com base nesta sua importncia que, no mbito do Mestrado em Gesto da Sade, da Escola Nacional de Sade Pblica, desenvolvemos um trabalho de investigao, que tem como objectivos descrever o estado da arte dos sistemas de informao em sade e do RSE em Portugal, Europa e Amrica do Norte, identificar a importncia do RSE para os profissionais de sade e para o doente, e avaliar a influncia de determinados factores na aceitao do RSE por parte dos profissionais de sade. Para certos autores, os factores condicionantes da aprovao do RSE podem ser: a idade, a formao, os conhecimentos informticos, o tempo de exerccio profissional e a compreenso dos benefcios do RSE por parte dos profissionais de sade. Desta forma, elegemos estes factores para determinar se de facto so estes os que incitam a aceitao do RSE. O estudo foi dirigido a directores de servio, mdicos, enfermeiros e enfermeiroschefes, de cinco hospitais nacionais. Aos 20 participantes deste estudo foi aplicado um questionrio, constitudo por questes fechadas, questes factuais, de opinio e de informao. A metodologia utilizada foi do tipo descritivo e os dados foram analisados quantitativamente. Foi utilizado o coeficiente de Spearman para avaliar a existncia de relao entre as variveis, e com o seu uso foi possvel depreender que: no h evidncia de relao entre a idade e a aceitao do RSE; o tempo de exerccio profissional no determina a aprovao do RSE; h evidncia de relao entre os conhecimentos informticos e a aceitao do RSE; a formao na rea de digitalizao de dados condiciona a aprovao do sistema; h evidncia de relao entre a opinio dos profissionais de sade acerca da actuao do RSE e a sua aceitao por parte destes.
Resumo:
Relatrio de Estgio apresentado para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Mestre em Cincia Poltica e Relaes Internacionais, com rea de especializao em Estudos Europeus
Resumo:
Introduo: A criao pela Organizao Mundial de Sade da World Alliance for Patient Safety em 2004, resultado da preocupao crescente face ao domnio da segurana do doente, sendo a ocorrncia de erros reconhecida como um grande problema de sade pblica e uma ameaa qualidade dos cuidados prestados. Objectivo, material e mtodos: Tendo por base os cdigos da Classificao Internacional de Doenas, 9. Reviso, Modificao Clnica (subclasses 996-999, E870-E876 e E878-879), esta investigao procurou conhecer a dimenso dos eventos adversos, decorrentes da prestao de cuidados de sade nos hospitais pblicos de Portugal Continental, relatados no sistema de classificao de doentes em Grupos de Diagnstico Homogneo, no ano de 2008. Resultados e discusso: Os resultados revelaram a ocorrncia de eventos adversos em 2,5% dos episdios de internamento hospitalar, surgindo na sua maioria como diagnsticos secundrios de internamento. A frequncia de eventos adversos foi ligeiramente superior nos indivduos do sexo masculino (2,6%) quando comparada com o sexo feminino (2,4%). A idade dos indivduos com eventos adversos em mdia cinco anos superior dos restantes indivduos. O tempo de internamento nos casos de eventos adversos foi em mdia 4,14 vezes superior quando comparado com o tempo mdio de internamento dos restantes episdios. Foi possvel tambm estimar que os custos associados a eventos adversos correspondam a cerca de 4.436 por episdio de internamento, tendo como referncia o custo unitrio total por dia de hospitalizao no Servio Nacional de Sade. A frequncia de destino aps alta para outra instituio com internamento foi 2,5 vezes superior nos casos de eventos adversos, enquanto o nmero de falecimentos foi 2,44 vezes superior, quando comparados com os restantes episdios de internamento. Verificou-se ainda que o destino aps alta para o domiclio foi menos frequente nos episdios com eventos adversos. As diferenas de frequncia de eventos adversos por regio foram ligeiras, sendo superior na regio centro (3,0%) e inferior na regio do Alentejo (1,7%). Concluso: Os dados sugerem que a ocorrncia de eventos adversos possa estar associada a perodos de internamento mais prolongados, maiores custos e maior mortalidade. A frequncia de eventos adversos foi maior em indivduos mais velhos e a diferena entre sexo ou regio hospitalar no se mostrou substancial. Neste sentido, urgente conhecer o real impacto dos eventos adversos, nomeadamente em indicadores como morbilidade e mortalidade dos portugueses.