1000 resultados para Hepatite Viral Humana
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The frequency of viral pathogens causing respiratory infections in children in the cities of Rio de Janeiro and Teresópolis was investigated. Nasal swabs from children with acute respiratory illnesses were collected between March 2006 and October 2007. Specimens were tested for viral detection by conventional (RT)-PCR and/or real time PCR. Of the 205 nasal swabs tested, 64 (31.2%) were positive for at least one of the viral pathogens. Single infections were detected in 56 samples, 50 of those were caused by RNA viruses: 33 samples tested positive for rhinovirus, five for influenza A, five for metapneumovirus, four for coronavirus and, three for respiratory syncytial virus. For the DNA viruses, five samples were positive for bocavirus and one for adenovirus. Co-infections with these viruses were detected in eight samples. Our data demonstrate a high frequency of viral respiratory infections, emphasizing the need for a more accurate diagnosis particularly for the emerging respiratory viruses. The fact that the emerging respiratory viruses were present in 9.2% of the tested samples suggests that these viruses could be important respiratory pathogens in the country.
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Esta dissertação tem como principal objetivo a criação de uma interface humana, baseada na eletromiografia dos músculos orbicular do olho e frontalis. O algoritmo de programação do microcontrolador ATmega2560 deteta o piscar de olhos voluntário, conta o número de vezes que este acontece e verifica se preenche os requisitos necessários à execução de um comando. Para este efeito foram utilizados elétrodos para a captação do sinal eletromiográfico. O sinal analógico é condicionado pela Shield ECG/EMG da Olimex sendo enviado para o arduíno ATmega2560. Este microcontrolador administra todos os atuadores, dos quais o mais importante é um painel de comandos (quatro comandos diferentes), no qual existe um ponteiro motorizado que indica qual a ação a realizar. O código de execução é extremamente simples: se o utilizador piscar os olhos três vezes, o ponteiro movimenta-se para a secção do painel imediatamente à direita; e se o utilizador piscar os olhos quatro vezes, o ponteiro movimenta-se para a secção do painel imediatamente à esquerda. Os testes realizados com este dispositivo indicam que os utilizadores demoram menos de 10 minutos a aprender a utilizar e executar todos os comandos do painel. Apenas num dos testes realizados o dispositivo não funcionou. Dos utilizadores que realizaram o teste: vários usam óculos; um idoso com graves problemas auditivos, cegueira parcial e dificuldades locomotoras; nenhum foi incapaz de piscar, pelo menos, um dos olhos voluntariamente; e a maioria referiu que, com alguma concentração e principalmente se ouvirem o bip sonoro, a aprendizagem de utilização torna-se muito fácil. Apesar dos limites impostos à concretização de um projeto deste tipo (dos quais se evidenciam as dificuldades em conseguir voluntários com paralisia medular, bem como os limites orçamentais), pode-se afirmar que este dispositivo é eficaz e seria uma mais valia quando implementado num cenário de paralisia medular (total ou parcial). A melhoria de qualidade de vida de um utilizador com estes problemas físicos, ou outros que lhe comprometam a locomoção é garantida. O cenário em que vivem é tremendamente limitado sendo urgente criar soluções para tornar estas vidas mais cómodas. Com os devidos aplicativos, o utilizador poderia abrir portas ou janelas, acender ou apagar luzes, pedir ajuda, ajustar a posição da cama, controlar cadeiras de rodas, entre outros. É neste sentido que surge a minha motivação de criar algo que ajude estas pessoas.
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RESUMO: O maraviroc (MVC) é o único anti-retroviral antagonista do co-receptor CCR5 licenciado e interage com as ansas transmembranares de CCR5, induzindo uma alteração da sua conformação e impedindo a interacção com gp120. O MVC é activo apenas contra estirpes R5 de HIV-1, sendo utilizado em terapia de recurso. Neste trabalho, foi estudada a diversidade genética da região C2V3C3 do gene env de estirpes de HIV-1 de oxicodependentes por via endovenosa da Grande Lisboa, pesquisando-se também a presença de polimorfismos genéticos naturais. Foram utilizadas 52 amostras de plasma e para 35 destas foi amplificado por RT-nested PCR um produto de 565 pb. A análise filogenética revelou a seguinte distribuição de genótipos: 23 B (incluindo, provavelmente, 2 CRF14_BG), 8 A, 3 G e 1 F1. Após tradução, e por comparação com a sequência consenso B, verificou-se uma elevada frequência de polimorfismos genéticos, sendo encontradas algumas “assinaturas de aminoácidos” relativas aos subtipos não-B. Realizou-se ainda uma pesquisa de locais de N-glicosilação e a previsão da utilização de co-receptores (abordagem genotípica), com recurso às regras 11/25 e da carga líquida da ansa V3 e aos programas PSSM e geno2pheno[coreceptor]. Observou-se uma conservação genérica do número de locais de N-glicosilação e foram identificadas 5 sequências com tropismo X4 ou duplo. Por fim, com base na literatura, realizou-se uma pesquisa de polimorfismos genéticos associados a resistência ao MVC presentes na ansa V3. Foi observado um número elevado destas mutações. A presença dos padrões 11S+26V e 20F+25D+26V, num total de 3 sequências, é relevante, visto estes estarem inequivocamente associados à resistência in vivo ao MVC. Apesar de não estar ainda definido um perfil de resistência para o MVC, a presença das mutações encontradas, em indivíduos sem contacto prévio com o fármaco, trará implicações relevantes na sua gestão clínica, considerando a introdução do MVC na terapia de recurso.---------- ABSTRACT: Maraviroc (MVC) is the only CCR5 inhibitor licensed today. This drug interacts with the transmembrane helices of CCR5 co-receptor, inducing a conformation change of its extracellular loops and preventing the interaction with gp120. MVC is only active against R5 strains of HIV-1 and is currently used in salvage therapy. The genetic diversity of the env C2V3C3 region of HIV-1 strains from injecting drug users in the Greater Lisbon was studied, along with the presence of natural genetic polymorphisms. 52 plasma samples were used and the amplification by RT-nested PCR of a 565 bp-product was possible in 35 of them. The phylogenetic analysis revealed 23 sequences classified as subtype B (probably including 2 CRF14_BG), 8 A, 3 G and 1 F1. After translation, the presence of natural genetic polymorphisms was studied by comparison to a subtype B consensus. A high frequency of genetic polymorphisms was observed and significant “amino acid signatures” were found in association with non-B subtypes. A full characterization of the N-glycosylation sites was also performed and a coreceptor prediction (genotypic approach) was accomplished using the 11/25 and the V3 net charge rules and the programs PSSM and geno2pheno[coreceptor]. The number of N-glycosylation sites was generically preserved. Five sequences were defined as X4 or dual-tropic. Based on published data, a search for genetic polymorphisms, present in V3loop, associated to MVC resistance was finally undertaken. Several of such mutations were observed, being particularly interesting the presence of the patterns 11S+26V and 20F+25D+26V, in a total of 3 sequences, since these patterns have unequivocally been associated with MVC resistance in vivo. Although a resistance profile for MVC is not yet defined, the presence of these mutations in MVC-naïve populations may have significant impact in their clinical management in the future, especially considering the introduction of this drug in salvage therapy.
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The clinical application of CCR5 antagonists involves first determining the coreceptor usage by the infecting viral strain. Bioinformatics programs that predict coreceptor usage could provide an alternative method to screen candidates for treatment with CCR5 antagonists, particularly in countries with limited financial resources. Thus, the present study aims to identify the best approach using bioinformatics tools for determining HIV-1 coreceptor usage in clinical practice. Proviral DNA sequences and Trofile results from 99 HIV-1-infected subjects under clinical monitoring were analyzed in this study. Based on the Trofile results, the viral variants present were 81.1% R5, 21.4% R5X4 and 1.8% X4. Determination of tropism using a Geno2pheno[coreceptor] analysis with a false positive rate of 10% gave the most suitable performance in this sampling: the R5 and X4 strains were found at frequencies of 78.5% and 28.4%, respectively, and there was 78.6% concordance between the phenotypic and genotypic results. Further studies are needed to clarify how genetic diversity amongst virus strains affects bioinformatics-driven approaches for determining tropism. Although this strategy could be useful for screening patients in developing countries, some limitations remain that restrict the wider application of coreceptor usage tests in clinical practice.
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Some infections can be the cause of secondary nephrotic syndrome. The aim of this study was to describe the experience of a Renal Disease Reference Clinic from Central Brazil, in which serological markers of some infectious agents are systematically screened in children with nephrotic syndrome. Data were obtained from the assessment of medical files of all children under fifteen years of age, who matched nephrotic syndrome criteria. Subjects were tested for IgG and IgM antibodies against T. gondii and cytomegalovirus; antibodies against Herpes simplex, hepatitis C virus and HIV; and surface antigen (HBsAg) of hepatitis B virus. The VDRL test was also performed. 169 cases were studied. The median age on the first visit was 44 months and 103 (60.9%) patients were male. Anti-CMV IgG and IgM were found in 70.4% and 4.1%, respectively. IgG and IgM against Toxoplasma gondii were present in 32.5% and 5.3%, respectively. Two patients were positive for HBsAg, but none showed markers for HIV, hepatitis C, or Treponema pallidum. IgG and IgM against herpes simplex virus were performed on 54 patients, of which 48.1% and 22.2% were positive. IgM antibodies in some children with clinical signs of recent infection suggest that these diseases may play a role in the genesis of nephrotic syndrome.
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Os vírus da hepatite B (VHB) e da hepatite C (VHC) constituem a causa mais frequente de doença hepática crónica. A partilha de vias de transmissão contribui para o risco de coinfecção VHB-VHC. Nos doentes co-infectados com o VHB e VHC verifica-se uma progressão mais rápida para a cirrose hepática e existe um risco aumentado para o carcinoma hepatocelular. A terapêutica da co-infecção VHB/VHC é empírica, consistindo na indicada para a infecção exclusiva pelo VHC, o qual, na maioria dos casos, é o vírus dominante. A utilização do tratamento padrão para a hepatite C, nomeadamente interferão alfa peguilado e ribavirina, não mostra diferenças significativas na resposta virológica sustentada ao VHC comparativamente com a dos monoinfectados pelo VHC. É incerto o benefício da associação de análogos dos nucleós(t)idos. A acção terapêutica pode modificar a interacção entre os dois vírus e, designadamente, exacerbar a doença por reactivação do VHB. Os autores apresentam o caso clínico de uma doente com co-infecção VHB-VHC, sem reconhecimento de vírus dominante, em que a resposta à terapêutica instituída superou a expectativa da evidência científica disponível.
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Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Genética Molecular e Biomedicina
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Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Genética Molecular e Biomedicina
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O tumor de Buschke-Löwenstein (TBL) é uma variante rara de condiloma acuminatum que possui comportamento maligno pelo crescimento local, mas não apresenta potencial metastático. Afeta primariamente a área genital e, menos frequentemente a região perianal. Os fatores de risco para o seu desenvolvimento incluem a terapêutica imunossupressora e a infeção VIH. Possui elevada taxa de recorrência e de transformação maligna, sendo a cirurgia o tratamento inicial recomendado. Apresenta-se um caso de TBL perianal e anal num doente com infeção VIH cuja histologia não revelou transformação maligna e para o qual a terapêutica cirúrgica isolada foi eficaz. Revê-se o conhecimento atual sobre esta entidade tendo em atenção a história natural nos indivíduos infetados pelo VIH.
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Liver biopsy is the gold standard method for the grading and staging of chronic viral hepatitis, but optimal biopsy specimen size remains controversial. The aim of this study was to evaluate the quality of liver specimen (number of portal tracts) and to evaluate the impact of the number of portal tracts in the staging of chronic hepatitis. Material and Methods: 468 liver biopsies from consecutive patients with hepatitis C virus and hepatitis B virus infection from 2009 to 2010 were evaluated. Results: The length of fragment was less than 10 mm in 43 cases (9.3%), between 10 and 14 mm in 114 (24.3%), and ≥ 15 mm in 311 (64.4%); of these, in 39 (8.3%) cases were ≥ 20 mm. The mean representation of portal tracts was 17.6 ± 2.1 (5-40); in specimens ≥ 15 mm the mean portal tract was 13.5 ± 4.7 and in cases ≤ 15 mm was 11.4 ± 5.0 (p = 0.002). Cases with less than 11 portal tracts were associated with F3, and cases with 11 or more portal tracts with F2 (p = 0.001). Conclusion: this study demonstrated the good quality of liver biopsy and a relationship between the macroscopic size of the fragment and the number of portal tracts.
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Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Doutor em Antropologia Filosófica
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Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Tecnologia e Segurança Alimentar
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A hepatite crônica é um achado constante e conspícuo na esquistossomose. Neste trabalho são apresentadas as características microscópicas desta hepatite, salientando-se as suas características de atividades e a sua não correlação com os granulomas em tôrno de ovos. Sugere-se que o processo apareça em conseqüência de reações de hipersensibilidade de tipo celular e que seja um importante fator na dinâmica das lesões portais, tais como a fíbrose, fleboesclerose, arterioloesclerose, fibrose peri-neural, hipertrofia neural e proliferação ductal e ductular.