1000 resultados para Ensino público, investimento, Brasil
Resumo:
OBJETIVO: Verificar a prevalncia de alteraes de fala em escolares e fatores associados. MTODOS: Estudo transversal realizado em amostra aleatria de 1.810 escolares de ambos sexos, matriculados na primeira srie de ensino pblico de Canoas (Rio Grande do Sul), em 2001. Os escolares com idades entre cinco e 11 anos foram submetidos a teste de rastreamento, previamente validado para levantamento de alteraes fonticas e/ou fonolgicas. Dados referentes histria de repetncia escolar, sexo, idade da criana, escolaridade do pai e escolaridade da me foram levantados para testar as associaes. As associaes entre as variveis foram analisadas pelo teste do qui-quadrado. RESULTADOS: A prevalncia de desordens de fala nas crianas estudadas foi de 24,6% e maior em crianas com cinco a seis anos quando comparadas com as crianas com dez anos ou mais. A prevalncia de alterao de fala por volta dos cinco anos de idade foi de 57% e entre oito e dez anos, 42%. A proporo de alterao de fala foi semelhante entre os sexos. As alteraes se associaram ao grau de escolaridade das mes e dos pais, 79,5% e 78,6%, respectivamente, com menos de um ano de estudo. CONCLUSES: Os escolares estudados apresentaram prevalncia de alteraes de fala maior que as encontradas na literatura. A escolaridade dos pais foi importante fator associado s alteraes.
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OBJETIVO: Compreender experincias de discriminao vividas por jovens universitrios e analisar sua aplicao construo de escala brasileira de discriminao. PROCEDIMENTOS METODOLGICOS: Estudo qualitativo realizado com cinco grupos focais com 43 universitrios do Rio de Janeiro, RJ, em 2008. Foram selecionados estudantes de cursos com distintas relaes candidato/vaga, de ambos os sexos e autoclassificados nas categorias de cor/raa branca, parda e preta de duas instituies de ensino pblico superior. Foi utilizado o roteiro que abrangia os termos preconceito e discriminao e questionava os participantes acerca de suas experincias discriminatrias. Adotou-se o mtodo de interpretao de sentidos, buscando-se apreender o contexto, as razes e as lgicas das falas dos sujeitos. ANLISE DOS RESULTADOS: O preconceito foi interpretado como algo pertencente ao campo das idias e possivelmente equivocado, podendo ser tanto positivo quanto negativo. A discriminao foi atribuda ao plano dos comportamentos observveis e com conotao invariavelmente negativa. A interpretao de um evento como discriminatrio foi influenciada por fatores subjetivos, tais como os interesses particulares e o grau de afetividade estabelecido entre os indivduos. Porm, os limites entre o que foi interpretado como discriminatrio ou no dependeu fortemente do contexto especfico em que ocorreu a interao entre os sujeitos. Diferentes cenrios e, eventualmente, mais do que uma motivao foram simultaneamente apontados nas experincias discriminatrias. Os participantes se reconheceram tanto como vtimas quanto perpetradores de discriminao. CONCLUSES: A interpretao de um evento como discriminatrio complexa e as experincias de discriminao so dificilmente generalizveis. Quando evidentes, os motivos pelos quais os sujeitos supem que foram discriminados podem ser mltiplos e estar associados. Tais aspectos devem ser considerados na construo de escalas de discriminao.
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Este artigo principalmente o produto de um percurso pessoal de perto de 4 anos de trabalho com Moodle, em que tive a possibilidade de o usar do ponto de vista do aluno, professor, formador, administrador e membro de comunidade. Desde 2005, nos dois anos e meio em que trabalhei como bolseiro de apoio gesto da iniciativa Moodle@FCTUNL, tive o privilgio de estar numa faculdade que o adoptou organicamente, e em contacto com pessoas que tiveram um papel importante na sua disseminao pelo menos a nvel das escolas portuguesas, tais como Vtor Duarte Teodoro (FCTUNL), Joo Correia de Freitas (antiga CRIE e FCTUNL), Paulo Matos (eCRIE, FCTUNL, EDUCOM) e Rui Pscoa (EDUCOM). Pretendo aproveitar este privilgio e experincia para divulgar algumas impresses, perspectivas e dados sobre o Moodle, especialmente em Portugal, contribuindo com algumas ideias para a realizao do potencial das escolas e das pessoas que a fazem (ns) e que vislumbro no uso desta ferramenta. Apresento assim inicialmente algumas preocupaes face falta de uma coordenao clara de esforos quanto ao uso efectivo do Moodle nas escolas portugueses, divulgando de seguida alguns indicadores genricos do Moodle a nvel internacional e nacional, com especial nfase para o ensino pblico bsico e secundrio, de forma a contribuir para um ponto de situao nacional. Finalizo com algumas ideias do potencial que vejo no Moodle como sistema operativo das escolas, numa perspectiva de rede e envolvendo aspectos tcnicos, de organizao e gesto, currculo e pedagogia, avaliao e investigao e formao de professores.
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Num tempo em que se reconhece a mudana, urge perceber as motivaes dos professores para a integrao das TIC, o modo como as usam, os resultados alcanados e os obstculos que encontram na sua prtica pedaggica. Neste sentido, realizmos um inqurito intitulado Partilha de boas prticas com TIC convidando os docentes do ensino pblico e privado da regio do grande Porto a partilharem as suas boas prticas. Verificou-se que existem diferentes interpretaes de boas prticas o que torna este conceito subjectivo e dependente de vrios contextos. Assim, para uns poder representar o uso de mais uma ferramenta de trabalho pelo que a tecnologia se converteu num instrumento de exposio e de consolidao; para outros poder ser o passo para uma nova era, pelas diferentes metodologias de trabalho, pelos novos ambientes de aprendizagem, pelas novas competncias exigidas aos professores, alunos e pais. Foram referidos obstculos, mas todos afirmam terem notado resultados positivos em diferentes dimenses. Uma formao adequada em tecnologias e comunicao educativa poder contribuir positivamente para uma mudana saudvel na educao.
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Objetivo: A compreenso da Educao Especial no paradigma da incluso envolve vontade poltica e social e mobiliza necessariamente os profissionais de educao, sendo fundamental conhecer a sua opinio. Em Portugal, o Decreto-Lei n. 3/2008 trouxe mudanas significativas no papel dos docentes do ensino regular, pelo que este estudo tem como objetivo, passados 6 anos da implementao, descrever a opinio de educadores e professores do 1 ciclo acerca da incluso de alunos com Necessidades Educativas Especiais e conhecer os fatores que justificam as suas opinies. Mtodo: Foram inquiridos 244 docentes, 122 educadores de infncia e 122 professores do 1 ciclo de escolas pblicas e privadas, da rea Metropolitana do Porto, os instrumentos usados foram uma folha de caracterizao individual e um questionrio de vinhetas com descries do funcionamento de crianas, onde os respondentes se posicionavam, para cada uma, quanto sua aceitao nas salas. Resultados /Discusso: Os resultados apontam que as vinhetas que descreviam funcionamentos de crianas compatveis com Perturbao de Espetro de Autismo e Paralisia Cerebral, foram as menos, sendo as justificaes a falta de formao e a impossibilidade de despender o tempo necessrio devido exigncia de bons resultados acadmicos. Aferimos que a formao em Educao Especial apenas estava associada aceitao de alunos com Paralisia Cerebral. Aferimos que a funo do docente-educador vs professor do 1ciclo- apenas influenciadora de aceitao no caso de alunos com Perturbao de Espetro de Autismo, Paralisia Cerebral e Atraso Global de Desenvolvimento/Dificuldades de Aprendizagem. O facto de se tratar de uma escola pblica ou privada influencia a aceitao dos alunos, com os docentes do ensino privado a evidenciarem maior aceitao dos alunos do que os do ensino pblico.
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Dissertao apresentada para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Mestre em Sociologia do Territrio, da Cidade e do Ambiente
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Este artigo faz incidir a sua exposio no processo evolutivo da gesto educativa em Portugal. Acosta a sua exposio nos avanos e recuos da forma como se foi definindo pela tutela o processo especfico de administrao dos estabelecimentos de ensino nacionais, tomando como referncia a escola pblica desde a transio do Estado Novo at mais recente reforma do sistema educativo.
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O presente relatrio foi desenvolvido no mbito de Prtica Pedaggica Supervisionada no 1Ciclo do Ensino Bsico, Unidade Curricular do Mestrado em Educao Pr-Escolar e Ensino do 1Ciclo do Ensino Bsico, na Escola Superior de Educao do Instituto Politcnico do Porto. Assim sendo, diz respeito interveno da mestranda numa turma de 4ano do 1Ciclo do Ensino Bsico, numa instituio de ensino público, na zona metropolitana do Porto. A Unidade Curricular em questo, de cariz terico-prtico, permitiu mobilizar pressupostos tericos fundamentais para o desenvolvimento da prtica pedaggica, dando a conhecer as competncias desejveis do profissional de ensino. A metodologia utilizada ao longo do percurso da mestranda assentou na vertente da investigao e ao, pelo que envolve um conjunto de etapas que permitem a melhoria das prticas e, consequentemente, do desenvolvimento profissional e da aprendizagem dos alunos. O relatrio espelha todo o processo formativo, destacando concees tericas e legais e o contexto da prtica, evidenciando, de forma crtica e reflexiva, momentos do estgio que marcaram o desenvolvimento profissional e pessoal da futura professora. Destaca-se a valorizao do aluno como indivduo nico, repleto de caractersticas que o caracterizam, bem como do processo de ensino-aprendizagem, pelo que se utilizaram metodologias socioconstrutivistas e recursos diversificados com vista aprendizagem de sucesso. Deste modo, reala-se que este mestrado contribuiu para o desenvolvimento de competncias essenciais no que concerne profisso docente, sendo que a vivncia de situaes concretas permitiram a construo fundamentada do pensamento crtico e de um conjunto de saberes cientficos, pedaggicos e didticos da mestranda.
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Relatrio da Prtica de Ensino Supervisionada apresentado para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Mestre em Ensino de Portugus e de Lngua Estrangeira (Espanhol) no 3. Ciclo do Ensino Bsico e no Ensino Secundrio
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Relatrio apresentado para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Mestre em Ensino da Filosofia no Ensino Secundrio
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RESUMO - Objetivos: Identificar a prevalncia das perturbaes da aquisio e desenvolvimento da linguagem (PADL) em crianas dos 3 anos aos 5 anos e 11 meses integradas em instituies de ensino pr escolar do concelho de Oeiras, os fatores associados e as necessidades de encaminhamento para Terapia da Fala. Mtodo: Foi realizado um estudo de prevalncia, descritivo e correlacional. A amostra aleatria estratificada e constituda por 147 crianas dos 3 aos 5 anos e 11 meses que frequentam o ensino pr escolar, que tenham o portugus europeu como lngua materna e que no apresentem sinalizao ou diagnstico de necessidades educativas especiais. A linguagem foi avaliada atravs do TALC (SUA-KAY & TAVARES, 2011) e do subteste fonolgico TFF-ALPE (MENDES et al., 2009). As informaes referentes s caractersticas sociodemogrficas e aos dados lingusticos foram recolhidas atravs de uma ficha de caracterizao. Para determinao das prevalncias foi utilizada a razo de prevalncias. O teste do qui-quadrado e o teste de Fisher foram utilizados na comparao das prevalncias entre faixas etrias, sexos e natureza da instituio e na verificao de associao entre a presena de PADL e os possveis fatores determinantes. A regresso logstica foi utilizada para verificar a associao entre o nvel educacional da me e a presena de PADL. Resultados: A prevalncia global de PADL de 14,9%. Nos rapazes a prevalncia estimada foi de 19,0% e nas raparigas de 10,3%. Nas crianas de 3 anos no se verificou a presena de PADL, tendo-se encontrado uma prevalncia de 23,5% nas crianas de 4 anos e de 14,9% nas de 5. A prevalncia de PADL foi de 17,9% nas instituies pblicas e de 12,5% nas privadas. No se verificaram diferenas significativas entre as prevalncias por faixa etria, sexo e natureza da instituio (p>0,05). Das crianas identificadas com PADL, 72,7% no tm apoio nem se encontram sinalizadas para terapia da fala e necessitam de ser encaminhadas. O sexo da criana, a idade dos pais, a escolaridade do pai, fatores perinatais, tamanho da famlia e histria de alteraes de linguagem na famlia no se encontraram associadas s PADL (p > 0,05), tendo esta associao sido verificada com a escolaridade da me (p < 0,05). As mes com nvel educacionais mais elevados nem sempre apresentam um papel protetor de PADL. Concluses: A prevalncia global de PADL vai ao encontro da maioria das prevalncias encontradas na literatura, sendo maior no sexo masculino, nas crianas de 4 anos e nas que frequentam o ensino pblico. A grande maioria das crianas com PADL no estavam sinalizadas como tal. A escolaridade da me foi o nico fator que se encontrou associado presena de PADL, no apresentando, no entanto, um valor explicativo totalmente claro.
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A avaliao de desempenho dos servios fornecidos comunidade acadmica pelo sistema biblioteca universitria do ensino público, em Portugal, o objecto desta investigao. Trata-se de um estudo exploratrio das prticas e ferramentas de avaliao utilizadas e das concepes dos Profissionais de Informao, responsveis ou coresponsveis pela gesto das bibliotecas universitrias, no que respeita ao auto diagnstico do desempenho organizacional como forma de melhorar a deciso, a eficcia, os resultados e os impactos dos servios fornecidos s respectivas comunidades. A observao estruturada e controlada para responder pergunta de partida pressups a elaborao de uma ferramenta hbrida, simultaneamente quantitativa e qualitativa que nos pareceu a forma mais adequada de responder aos objectivos da investigao. O ratio de resposta corresponde a 19,04% do universo de bibliotecas universitrias do ensino pblico. O diagnstico de avaliao organizacional das bibliotecas universitrias do ensino pblico consubstanciou-se nos indicadores previstos na NP ISO 11620, standard que normaliza a metodologia para aferir a utilidade e relevncia dos servios fornecidos. Os resultados demonstram que apenas 25% das bibliotecas entendeu a necessidade de definir documentos estratgicos e de alinhamento da organizao como a viso e, apesar de 70% afirmar que avalia os servios, s 10% o faz utilizando a ISO 11620. A mesma dificuldade se sente na aplicao do standard relativo recolha de dados estatsticos (ISO 2789): apenas 5% afirma utilizar a norma. A reduzida utilizao destes dois standards dificulta a inevitvel comparao do desempenho entre bibliotecas universitrias, num futuro prximo. Nenhuma biblioteca universitria participante faz avaliaes custo/eficcia, custo/benefcio ou qualidade/custo e nenhuma compara os resultados com as suas congneres. O plano estratgico maioritariamente (75% das bibliotecas) preparado em funo de percepes que se pretendem alterar e s 8,3% o faz de acordo com a misso e objectivos estratgicos da Universidade. Constata-se a falta de instrumentos de alinhamento organizacional, o que compromete essencialmente a gesto de topo ou estratgica. Em nenhum caso o oramento depende dos resultados do desempenho.
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Intervir de forma consciente e organizada em prol da promoo da igualdade de oportunidades na escola tem sido, nas ltimas dcadas, um dos propsitos da Educao Fsica (EF) na Europa. Atravs das rotinas e das oportunidades que se proporcionam, rapazes e raparigas tm acesso a uma prtica de atividade fsica e desportiva (AFD) que lhes possibilita aperfeioar capacidades, competncias e atitudes. Consideramos que o contributo da EF na educao de um valor significativo, viabilizando s crianas e jovens construir a sua imagem corporal e os esteretipos de gnero, desenvolver afectos e emoes, cultivar a sua relao com os outros, criar capacidades e valores, ajudando deste modo uma formao das atitudes individuais ou coletivas, que respeitem a igualdade de gnero e, por isso, os direitos humanos. Este estudo foi realizado a partir da informao recolhida, atravs da aplicao de um questionrio, a uma amostra de 993 crianas, 57.5% raparigas e 42.5% rapazes, com idades compreendidas entre os 10 e 12 anos, pertencentes a vrias escolas do ensino pblico e ambicionou comparar as percees e preferncias de rapazes e raparigas relativamente s prticas AFD que decorrem na disciplina de EF, para se poderem apresentar alternativas de prticas mais flexveis e integradoras. A partir dos nossos resultados podemos concluir que a AFD na escola continua a ser muito marcada por prticas de tcnicas de movimento, jogos e competies desportivas, vivncias muito identificadas com os esteretipos masculinos e que, nem sempre ajudam formao de um bom esquema corporal e de comportamentos que se tendem a manter ao longo da vida, para muita(o)s jovens. Sugerimos que as atividades oferecidas s crianas e jovens nas escolas sejam mais diversificadas e inclusivas, impondo um nvel de desempenho e de satisfao mais adequado a cada caso em particular, devendo estar mais centradas quer em atividades de ar livre, quer em prticas que desenvolvem tambm as dimenses sensitiva, expressiva e corporal do(a)s aluno(a)s.
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Este estudo tem como principal objetivo investigar os estilos de vida (EV) dos jovens com particular nfase na forma como estes praticam atividade fsica (AF) e utilizam as tecnologias, quer a nvel nacional, no ensino pblico e privado, quer a nvel internacional. Os objetivos especficos so seis: Caracterizar o EV dos alunos de escolas privadas de Lisboa; Caracterizar o EV dos alunos de escolas pblicas de Lisboa; Comparar o EV dos alunos de escolas privadas com os alunos de escolas pblicas, ambos de Lisboa; Estudar o impacto do programa e.escolas nos EV dos alunos de escolas privadas de Lisboa; Caracterizar a evoluo do EV dos alunos de escolas pblicas de Lisboa, nos anos de 2002, 2006 e 2010; Comparar o EV dos alunos de escolas privadas e pblicas de Lisboa com outros 39 pases europeus e no europeus. A recolha dos dados foi realizada atravs de questionrios. Os resultados obtidos mostraram que o Tempo de Ecr (TE) tem potencial para diminuir a prtica de AF, mas possvel ter comportamentos sedentrios e ser ativo, a evoluo tecnolgica tem consequncias nos EV, as polticas de incentivo aquisio de meios tecnolgicos tm impacto sobre o EV, existe uma democratizao no acesso e consumo tecnolgico, mas no na prtica de AF, os computadores portteis podem ter consequncias negativas no EV dos jovens, o TE e a AF j so aspetos com passado, com razes, o TE muito elevado, principalmente em jovens de pases de nvel financeiro mais baixo, as escolas privadas tm um menor consumo de TE, acompanhando os pases de nvel financeiro mais alto.
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FUNDAMENTO: Sedentarismo fator predisponente ao aparecimento/piora de outros fatores de risco cardiovascular, particularmente obesidade. OBJETIVO: Estabelecer nvel de atividade fsica (NAF) e nmero dirio de horas de TV (HTV) e a associao e/ou correlao destas variveis com faixa etria, sexo, classe econmica, escola pblica/privada, excesso de peso e obesidade, em crianas/adolescentes. MTODOS: Estudo transversal, base populacional escolar, ensino pblico e privado, fundamental e mdio. Clculo da amostra baseado na menor prevalncia esperada de inmeras variveis, incluindo sedentarismo. Amostragem por conglomerados. Protocolo: Questionrio estruturado, incluindo "Physical Activity Questionaire for Older Children" (PAQ-C); medidas de peso, altura, ndice de massa corporal (IMC) e prega cutnea do trceps (PCT). Anlise estatstica: Qui-quadrado; correlao linear. RESULTADOS: Nos 1.253 estudantes, com mdia de idade de 12,4 2,9 anos, sendo 547 do sexo masculino, observou-se uma prevalncia de sedentarismo em 93,5%, mais frequente em adolescentes do sexo feminino; no houve associao entre NAF e excesso de peso ou gordura corporal; futebol e dana foram as atividades mais frequentes em meninos e meninas, respectivamente; 60% dos estudantes no tm aulas de Educao Fsica. Mdia e mediana de HTV foram, respectivamente, 3,6 e 3 horas; houve associao significante entre maior HTV e obesidade e correlao significante entre NAF e idade (negativa) e entre IMC e PCT (positiva). CONCLUSO: O sedentarismo est presente em 93,5% das crianas e adolescentes de Macei, sendo mais prevalente nos adolescentes e no sexo feminino, no havendo associao ou correlao desta varivel com excesso de peso ou gordura corporal; obesidade associou-se a > 3 HTV.