997 resultados para IMPRENSA PORTUGUESA


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O presente trabalho procurou abordar as prticas de leitura desenvolvidas no ensino mdio nas aulas de Lngua Portuguesa na rede pblica estadual de Quipap-PE, tendo como questo norteadora: a origem do insucesso da formao leitora est focalizada nos educandos ou n ausncia de uma ao potencializadora de um educador leitor? Nessa perspectiva, no decorrer deste estudo, so debatidas algumas concepes tericas e metodolgicas que propem uma reflexo sobre as relaes que estruturam as prticas pedaggicas, sugerindo o redimensionamento dos saberes docentes dos professores de Lngua Portuguesa e das prticas de leitura. Apontando multiplicidade de fatores envolvidos que dificultam, mas no impossibilitam a necessria adeso perspectiva de linguagem textual- interacionista como subsdio na libertao do professor de Lngua Portuguesa do seu aprisionamento tradio metodolgica do ensino de gramtica, em detrimento as atividades de leitura no cotidiano escolar. Posto que a escola como espao privilegiado para formao de leitores, no tem correspondido s demandas sociais, nem esta tem estado, tem sido priorizada na ao educativa. Visto que a esses profissionais, por vezes, falta clareza a respeito da concepo de linguagem que norteia seu fazer pedaggico, derivado das lacunas em sua formao acadmica, que resultam em contradies, conflitos, rupturas e permanncias, contribuindo para uma viso contraditria das concepes construdas a respeito do seu papel como professor de lngua materna. Usamos como aporte terico as contribuies advindas da lingustica aplicada, com base na perspectiva scio interacionista da linguagem. Do ponto de vista metodolgico, optamos pela pesquisa quantitativa e qualitativa com aplicao de questionrios aos alunos, itens apresentados sob a modalidade Likert, bem como entrevistas aos professores. Contudo, com a anlise, nos veio confirmao de que no modelo de ensino vigente, a leitura como processo de interao e sentido, no est totalmente efetivada na ao docente, pois as atividades de gramtica tm predominado; relegando ao segundo plano a formao do leitor crtico. Em razo disso, coloca-se a questo da aprendizagem do professor que, enquanto sujeito singular que possui uma histria de vida, aprende e reconstri seus saberes na experincia, podendo a partir de novos conhecimentos, para os quais intentamos contribuir, aderir a essa perspectiva terica. Diante desse contexto apresentado, acreditamos que essa pesquisa pode trazer uma importante contribuio para despertar estes profissionais sobre o tratamento que deve ser dado a leitura por todos os professores, dada a importncia decisiva para a formao e o exerccio efetivo da cidadania.

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A dificuldade na produo da lngua portuguesa escrita e a constante desmotivao dos alunos para escrever tem sido a grande preocupao dos educadores. Seguimos como fundamentao terica da lngua portuguesa escrita o interacionismo sociodiscursivo na abordagem da teoria de Bronckart e Bakhtin, o gnero discursivo segundo Bakhtin e a teoria do Habitus na concepo de Bourdieu, na inteno de reconhecer na lngua escrita a manifestao concreta da competncia lingustica dos textos escolares e dos contextos sociais. Nessa perspectiva pretendemos analisar a prtica interacionista sociodiscursiva e cognitiva da lngua portuguesa escrita a partir dos textos dos alunos do ensino mdio, e da reescrita dos textos de acordo com as orientaes realizadas pelo professor. Conhecer o interacionismo sociodiscursivo na prtica, nas produes textuais escritas dos alunos, foi o grande desafio da pesquisa. A partir da parte emprica foi possvel verificar que os textos reescritos apresentaram avano em vrios aspectos, j que alguns alunos conseguiram sobressair em quesitos esperados pelo professor, mas outros alunos permaneceram presos ao primeiro texto sem modificao na estrutura ou argumentao, limitando-se s correes gramaticais. Nenhum aluno ousou recorrer a numa nova argumentao, ou ainda a uma nova estratgia em defesa dos argumentos propostos. Percebese a necessidade de novos caminhos que direcionem o professor em suas correes textuais capazes de motivarem os alunos a refletirem e que permitam que os alunos recorram interao com o professor para melhorarem de maneira consciente as suas produes textuais.

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Considerando o protagonismo que a figura do diretor de escola adquiriu, quisemos conhecer as representaes que os professores da escola pblica portuguesa tm relativamente modalidade de escolha do diretor para concluirmos se ela se constitui, ou no, como um instrumento ao servio da escola democrtica. Para tal, problematizamos a ideia de participao enquanto capacidade decisria por parte dos atores educativos e fizemos uma incurso pelo modo de nomeao, concurso pblico e eleio, na tentativa de perceber qual aquele que se revela mais concordante com prticas democrticas. Com o recurso a conversas informais e a entrevistas realizadas a quinze professores de um Agrupamento de Escolas foi possvel concluir que a eleio indireta no arrecada simpatia e pode traduzir-se, na tica dos entrevistados, como uma prtica antidemocrtica por afastar da esfera decisria o universo dos professores por uma questo to relevante.

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A influncia da Publicidade na sociedade do sculo XIX foi notria. Utilizando a Imprensa como veculo de eleio, a Publicidade disseminou ideias, cultura, hbitos, elegncia e bom gosto. Mas mais importante do que isso, a Publicidade gerou mercados, aumentou a demanda, intensificou a produo e reduziu preos. O desenvolvimento tecnolgico adveio da Revoluo Industrial permitiu tornar as tcnicas publicitrias mais atractivas ao observador e futuro consumidor. A utilizao de figuras, inicialmente a preto e branco e posteriormente a cores, foi um excelente exemplo disso. Os anncios publicitrios a medicamentos, alguns deles de frmula secreta, foram uma prtica comum no sculo XIX. E dessa forma, seduzidos pelo sucesso que esses anncios tinham na populao, os charlates rapidamente tomaram conscincia de que podiam lucrar bastante com as suas frmulas milagrosas. O sector farmacutico viu, de forma indirecta, a Publicidade transformar o sector, visto que foi atravs da industrializao da produo dos remdios secretos que se obteve as especialidades farmacuticas.

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A presente pesquisa tem como Questo Central a avaliao da estrutura da narrativa por um grupo de seis crianas surdas profundas utilizando a Lngua Gestual Portuguesa (LGP). Neste estudo questionou-se se se encontrariam diferenas na produo da narrativa entre crianas que adquiriram a LGP precocemente e as que tiveram o primeiro contato com a lngua materna tardiamente. Colocou-se a hiptese geral que a lngua natural das crianas surdas portuguesas a LGP e as que tiveram um acesso precoce sua lngua apresentam um melhor desempenho na narrao de uma histria. Para verificar esta hiptese, foi aplicada uma prova que consistia no conto de uma histria, a partir de uma sequncia de imagens, em LGP a todos as crianas desta investigao. Releva-se a importncia de um precoce ambiente comunicativo para que a criana surda adquira um desenvolvimento global semelhante aos seus pares ouvintes. Salienta-se ainda que a influncia dos pais, dos educadores e dos professores fundamental para que a criana surda possa desenvolver a sua lngua natural, a LGP e a aprendizagem da segunda lngua. Os resultados obtidos confirmaram as hipteses colocadas, ou seja, as crianas que adquiriram precocemente a LGP apresentaram um maior desenvolvimento na estrutura da narrativa.

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A lngua gestual (LG) a lngua natural da pessoa surda, sendo utilizada como forma de expresso e comunicao da comunidade surda de um determinado pas. Porm, de todo impossvel escrever estas lnguas atravs de um alfabeto comum como o da Lngua Portuguesa (LP). Em 1974, na Dinamarca, Valerie Sutton criou o SignWriting (SW), um sistema de escrita das lnguas gestuais, contrariando assim a ideia de que as lnguas espao-visuais no poderiam ter uma representao grfica. Para o surgimento deste sistema foram fundamentais os estudos pioneiros de William Stokoe que reconheceram o estatuto lingustico das lnguas gestuais, atribuindo-lhes propriedades inerentes a uma lngua, como por exemplo a arbitrariedade e convencionalidade. Neste trabalho apresentamos o SW, sistema de escrita das lnguas gestuais j utilizado noutros pases, e questionamos se exequvel e profcua a sua adaptao lngua gestual portuguesa (LGP). Nesse sentido, concretizamos a escrita da LGP com base em reas vocabulares distintas e presentes no programa curricular do ensino da LGP. Por ltimo, efetivamos tal proposta atravs de um modelo de ao de formao em SW.

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O presente trabalho discutiu as prticas de ensino da Lngua Portuguesa nos Cursos Tcnicos Integrados de Nvel Mdio em Agropecuria e Agroindstria do Instituto Federal de Sergipe IFS / Campus So Cristvo. Ao longo da investigao, realizada durante o ano de 2010, foram aplicados roteiros de entrevistas a alunos e professores da disciplina no instituto, com o propsito de mensurar e qualificar o ndice de aproveitamento dos estudantes na aquisio da competncia textual (produo escrita). Cabe destacar que esse procedimento foi antecedido de uma pesquisa exploratria, a qual norteou os rumos da investigao. Esta, por sua vez, teve por objetivo maior propor, mediante confronto com os resultados da prtica de produo escrita dos alunos e dos documentos em arquivos, um quadro de estratgias para o desenvolvimento da referida competncia. Na anlise e discusso dos dados coletados, pdese perceber que, no cotidiano das atividades de aprendizado da lngua materna, muitos dos nossos alunos apresentaram-se interessados pelas prticas desenvolvidas, modo contnuo, de um lado; de outro, alguns manifestaram resistncia s prticas de produo oral e escrita. Ademais, pde-se igualmente perceber que os estudantes compreendem e avaliam as dificuldades por que passa o Instituto e sugerem a adoo de novas metodologias por parte dos professores. Como consequncia do estudo, constatou-se que j existe um domnio de produo escrita por parte desses estudantes, todavia, a investigao detectou a necessidade do aprimoramento das tcnicas e prticas em sala de aula, com o fim de melhorar o desempenho dos estudantes.

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O texto investiga atores sociais estratgicos para promover a ocupao do territrio da Amrica Portuguesa no incio da Idade Moderna, sem os quais dificilmente a colonizao teria se viabilizado: os santos e mrtires catlicos. Os santos catlicos se fizeram presentes na Amrica tanto por meio de suas imagens e narrativas quanto por sua presena fsica, por meio de suas relquias sagradas, como as pegadas de So Tom encontradas na Amrica, e tambm as relquias de santos transportadas da Europa para o novo continente. As relquias sagradas foram objetos de grande venerao pelos cristos, mas tambm investidas de sentidos pelos ndios. O texto investiga tambm o significado da construo contempornea da santidade, por meio da busca - e por vezes da conquista - do martrio por missionrios, principalmente jesutas e franciscanos. Assim como as relquias sagradas, o martrio e a figura do mrtir constituram elementos de traduo entre as culturas catlica e amerndia.

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A presente investigao tem como objetivo compreender como os professores de Lngua Portuguesa integram a linguagem da comunicao pela Internet em sua prtica pedaggica, uma vez que a linguagem utilizada na comunicao virtual demonstra variaes lingusticas na expectativa oposta a Lngua Portuguesa em sua forma padro e, neste contexto, a escola e o professor de portugus representam intermdios possveis entre o escrito padro e o virtual. Aps processo investigativo que contou com recolha de dados documentais e entrevistas semiestruturadas, constata-se que os professores de Lngua Portuguesa ressaltam as diferenas da linguagem na comunicao pela Internet em relao forma padro na mesma preciso em que defendem o uso da tecnologia no ambiente escolar. Afirmam que, neste contexto, o papel do professor de portugus concentra-se no preparo do estudante para o uso da forma padro, permitindo uma abertura em sua prtica linguagem na comunicao virtual. Neste sentido, defendem que o posicionamento adequado do professor de Lngua Portuguesa diante do ensino da lngua padro e sua relao com a linguagem virtual, centraliza-se numa abertura para um estudo lingustico na perspectiva dos possveis usos sociais da lngua, possuindo como referencial a forma padro da Lngua Portuguesa.

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A escrita da histria assume tambm uma dimenso proftica e entra ao servio da afirmao de uma conscincia nacionalizante; e, atravs de uma hermenutica inteligentemente orientada, os escritores/cartgrafos da nacionalidade formulam as suas crticas em relao ao presente e advertem os contemporneos, em tom proftico, em relao aos riscos do futuro. Mas esta nostalgia no se fecha em si prpria. Transforma-se em instrumento de combate, de crtica, abrindo para o sentido da esperana no seu intento de desvelamento e antecipao teleolgica.

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O levantamento e a edio dos descritivos da documentao patente no fundo da Nunciatura de Lisboa existente no Arquivo Secreto do Vaticano, pretende ser um servio significativo para o conhecimento da nossa histrica na sua relao com a histria de muitos povos e culturas. Trata-se de documentao relativa ao perodo da expanso portuguesa que promoveu aquela que podemos chamar a primeira globalizao do Cristianismo na sua forma confessional catlica desde a modernidade.

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A aviao civil de transporte areo regular, em Portugal, emergiu por necessidade poltica do Estado Corres+pondendo poltica colonial internacional. Se bem que tivessem surgido algumas companhias de aviao, anteriores ao servio areo dos TAP, pertencente ao SAC, a maioria com capital estrangeiro, todas tiveram por objetivo a sustentabilidade as subveres do Governo portugus. Contudo, a emergncia de portugueses como pioneiros e inventores da aviao acompanhou a histria internacional, mas as aes tiveram um cariz individual e no empresarial. A construo da aviao com ligao s colnias impunha-se dentro da poltica internacional e a linha area imperial, que fora uma proposta anterior constituio dos TAP, apareceu por vontade do Governo estabelendo essa ligao area e terminando com alguma apetncia estrangeira na sua explorao.

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Esta investigao teve como objetivo descrever o percurso de aquisio da Lngua Portuguesa falada no Brasil. Como base terica, adotamos um referencial mltiplo, com abordagem das teorias behaviorista, inatista, cognitivista piagetiana, scio-interacionista e emergentista, no intuito de buscar em cada uma delas as contribuies que nos auxiliassem no estudo da aquisio da linguagem. Trata-se de um estudo longitudinal em que registramos quinzenalmente em udio o desenvolvimento lingustico de duas crianas brasileiras, desde a idade de 1;00 at 5;00. Os dados obtidos receberam transcrio fontica e/ou ortogrfica e foram analisados nos aspectos fonolgico, morfolgico e sinttico. Na rea da fonologia, apresentamos o percurso de aquisio dos fonemas, os fonemas de difcil pronunciao e as estratgias de reparo usadas pelas crianas. Na morfologia, descrevemos o processo de aprendizagem dos morfemas flexivos nominais e verbais. Na sintaxe, apresentamos o caminho percorrido pelas crianas na construo das oraes simples e dos diversos tipos de oraes compostas. De modo geral, observamos um processo de aprendizagem lenta e gradual, em que provavelmente interatuam fatores de ordem biolgica, cognitiva, social e lingustica, marcado por elevaes e regresses indicativas de uma auto-regulao do sistema-que-aprende.

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1. Introduccin. 2. Una solucin coyuntural: El Tratado Preliminar de San Idelfonso (1777). 3. La Comisin del Maraon (1778-1804). 4. Mainas, el sueo de una Mesopotamia interior.

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A malria, doena milenar, que afeta milhes de pessoas no mundo, em especial na frica subsaariana, sudeste asitico e Amrica do Sul, persiste na regio amaznica brasileira desde o final do sculo XIX como sua principal endemia e grande desafio da sade pblica. Presente na vida e no imaginrio popular, tem sido objeto frequente dos discursos do Estado e da Imprensa, vozes socialmente autorizadas e com forte poder na construo dos seus sentidos e da realidade simblica que d vida e forma sua existncia. Analisar como o poder pblico e os jornais amazonenses significaram a malria no agravamento de sua condio epidemiolgica, no contexto do Ciclo da Borracha, e como a significam no perodo contemporneo, quando a doena ainda capaz de produzir entre 100 e 200 mil adoecimentos anuais somente no Amazonas, constituiu o objetivo desta pesquisa, realizada luz da Semiologia Social. Buscamos compreender as estratgias discursivas usadas por estes dois dispositivos, com suas relaes de concorrncia e colaborao e verificar possveis mudanas nos sentidos produzidos sobre a malria e seu doente no passado e na atualidade Para isso, foram analisados, pelo mtodo de Anlise Social de Discursos, 47 textos de jornais e documentos oficiais produzidos em dois perodos histricos (1898 a 1900 e 2005 a 2007). Os resultados do estudo apontam a relao indissocivel entre Estado e Imprensa na produo de sentidos sobre a malria, com o segundo incorporando predominantemente os discursos do primeiro; tambm mostram que a imagem da malria, construda pela mdia e pelo poder pblico, a de uma endemia amaznica, de sentidos negativos e socialmente perifrica; e que o doente, aquele que materializa a existncia da doena, um sujeito passivo ou ilustrativo nas cenas discursivas, historicamente silenciado e, por isto, enfraquecido no seu poder de fazer ver e fazer crer