1000 resultados para educadoras leigas práticas pedagógicas sociais


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Os nveis de insucesso na disciplina de matemtica nas nossas escolas associados falta de motivao manifestada por muitos alunos por esta disciplina tm vindo a preocupar todos os intervenientes no processo educativo, que se empenham na busca incansvel de novas metodologias que visem combater esta problemtica. Surge a necessidade de repensar as práticas pedagógicas de forma a promover uma verdadeira educao matemtica alternativa viso tradicional que impera desde h muito nas nossas salas de aula. Mas, para alm da taxa de insucesso e desinteresse, estaro os alunos com resultados notrios disciplina preparados para participar de forma consciente e autnoma na sociedade onde se encontram inseridos? Ser que o ensino da matemtica contribui para emancipar estes jovens? Atravs deste estudo pretendi compreender de que forma a implementao, nas aulas de matemtica, de atividades elaboradas luz da Educao Matemtica Crtica poder contribuir na formao de jovens interventivos com a matemtica. A abordagem terica reflete algumas das minhas preocupaes sobre educao matemtica, transparecendo a viso de alguns autores sobre esta ao longo dos tempos; analisa o porqu do insucesso do atual modelo de Educao Matemtica nas nossas escolas e, por fim, contempla a urgncia de uma transio para um tipo de ensino alicerado numa Educao Matemtica Crtica que eduque para a cidadania como resposta ao fracasso dado pelo modelo tradicional s exigncias sociais. Esta abordagem terica abriu portas a novos conhecimentos acerca do que dever ser uma verdadeira educao matemtica. O estudo realizado foi do tipo qualitativo e tomou como mtodo a observao participante. A recolha de dados foi realizada atravs de anlises crticas a notcias vinculadas comunicao social e atravs da realizao de propostas de trabalho envolvendo situaes reais e presentes na vivncia dos meus alunos, nas quais eles tiveram que investigar e interagir com conceitos matemticos de forma a tomarem posies crticas perante as mesmas. Algumas atividades geraram a aquisio de novos conhecimentos matemticos devido necessidade de justificao das suas opinies. Atravs desta investigao ficou evidente a necessidade de alterar o poder formatador da matemtica nas nossas práticas como professores e substituir as mesmas pela realizao de atividades que proporcionem o desenvolvimento da capacidade dos alunos interagirem criticamente. Neste tipo de tarefas, os alunos mostraram-se mais motivados que na resoluo de atividades rotineiras que estavam habituados a realizar. Tambm reconheceram a importncia da Educao Matemtica Crtica na sua formao e como promessa ficou a continuao da realizao de mais atividades deste gnero.

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No quarto captulo intitulado Formao e trabalho: tradio e inovao nas práticas docentes ilustra-se uma perspetiva pedaggica onde possvel perceber, atravs dos processos formativos no contexto dos programas nacionais de formao contnua, a emergncia de mltiplas possibilidades pedagógicas favorecedoras do processo cooperativo de aprendizagem. A temtica em questo exigiu um quadro concetual sobre os processos de formao de profissionais que recupera a herana das práticas pedagógicas luz do que foram acumulando e (re)elaborando no decorrer da experincia profissional, seja perante processos de mudanas institudas, seja perante inovaes instituintes. As questes de investigao orientam-se para apreender que viso tm os professores, os coordenadores (tambm formadores) e os formadores sobre o trabalho colaborativo entre professores e de que forma pensam que os Programas de Formao Contnua teriam contribudo para a promoo desse tipo de trabalho. O objetivo compreender as práticas pedagógicas dos professores do 1. Ciclo do Ensino Bsico numa perspetiva colaborativa, importando delimitar o modo como os atores se organizam objetiva e subjetivamente na prtica quotidiana e como valorizam a interao, considerando ainda a formao que realizaram e pressupondo que ela tenha tido efeitos construtivos na sua ao. Os principais resultados desta investigao permitem problematizar as condies de possibilidade de transformao das práticas profissionais e perspetivar os contextos de trabalho como espaos e tempos prprios para os professores trabalharem em conjunto, encorajando experimentao de novas gramticas pedagógicas suportadas numa cultura de colaborao. O estudo realizado mostra uma tenso na docncia entre discursos e intenes, pois percebe-se que, por vezes, o que dizem fazer num contexto profissional onde prevalece um padro de trabalho isolado e uma cultura individualista, em termos de estratgias em sala de aula e fora dela, condicionado por perspetivas e orientaes de grupos formais e informais que influenciam os seus valores e crenas e condicionam formas de se assumirem perante si e perante os outros, como transmissivos e individualistas, ligados a uma forte cultura pedaggica tradicional. Na verdade, independentemente do ciclo ou nvel de ensino, as concees e práticas dos professores relativamente ao trabalho escolar e sua organizao so marcadas pela tenso entre a retrica da colegialidade docente e a socializao num padro de trabalho fragmentado, celular e solitrio.

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A existncia de crianas e jovens sobredotados nas nossas escolas uma realidade que no podemos nem devemos ignorar. Cabe escola garantir uma efetiva igualdade de oportunidades em contexto escolar e, aos docentes, a promoo de práticas pedagógicas e o recurso a estratgias adequadas s caratersticas de todos e de cada um dos alunos. Pela aplicao destes preceitos, os sobredotados vero criadas oportunidades de aprendizagem favorveis ao desenvolvimento das suas competncias, justificando-se, por parte dos agentes educativos, um percurso tendente identificao das verdadeiras necessidades educativas daqueles alunos e ao atendimento da decorrente. Tomando-se como ponto de partida o reconhecimento e a sensibilizao dos docentes para a problemtica da sobredotao como necessidade educativa especial (NEE), chega-se ao ponto fulcral deste estudo: analisar os seus conhecimentos relativamente aplicao de práticas pedagógicas diferenciadas, tendentes a um eficaz atendimento educativo dirigido a alunos sobredotados. Considerando-se que, a nvel do 3 ciclo do ensino bsico e do ensino secundrio, deve existir um cuidado acrescido no desenvolvimento de competncias estruturais para a passagem ao ensino superior, destacam-se as opinies/percees destes docentes relativamente implementao em sala de aula de estratgias e práticas adequadas s caratersticas especficas dos alunos sobredotados, de forma a favorecer o desenvolvimento das capacidades que permitam um desempenho saliente e possibilitem dar o to almejado salto. Estabelece-se como objetivo geral analisar comparativamente os conhecimentos, percees e práticas relativos problemtica do reconhecimento da sobredotao como NEE, no sentido de contribuir para a sua correta valorizao, caminhando ao encontro de respostas educativas adequadas. Genericamente, dir-se- ter sido possvel concluir que os docentes reconhecem as caratersticas da sobredotao e admitem as NEE dos alunos sobredotados, apesar de se verificar que h ainda um longo caminho a percorrer para que sejam consolidadas práticas educativas que potenciem o desenvolvimento das competncias, j por si excecionais, daqueles alunos com vista ao seu sucesso pessoal, acadmico e profissional.

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A presente dissertao visa contribuir para a melhoria das práticas pedagógicas em Educao Especial. Pretendemos conhecer a perceo dos profissionais/professores de educao especial face Ludoterapia e demonstrar que este procedimento capaz de operar a diferenciao pedaggica, complementada com outras metodologias e terapias. Este estudo integrou duas amostras pertencentes ao concelho da Figueira da Foz. A Amostra A foi composta por profissionais de educao especial que responderam a 5 entrevistas e a Amostra B foi constituda por 26 professores de educao especial que responderam a um inqurito por questionrio. Encontrmos suporte emprico para as 4 hipteses enunciadas: Hiptese 1, A Ludoterapia favorece o desenvolvimento cognitivo do aluno com necessidades educativas especiais; Hiptese 2, A Ludoterapia favorece o desenvolvimento psicomotor do aluno com necessidades educativas especiais; Hiptese 3, A Ludoterapia favorece o desenvolvimento scio-afectivo do aluno com necessidades educativas especiais; e Hiptese 4 A Ludoterapia, complementada com outras metodologias de ensino, adequada para o ensino especial. Os resultados evidenciaram que os inquiridos tm uma opinio muito favorvel utilizao do contexto ldico nas aprendizagens funcionais dos alunos NEE e na sua incluso no grupo/turma e escola; a Ludoterapia um procedimento privilegiado, para alunos especiais ao estimular o seu desenvolvimento cognitivo, motor e scio-afectivo, ao promover uma socializao melhor e um modelar de atitudes/personalidades mais adequado. Os resultados foram discutidos tendo a ideia que ao oferecer s crianas com NEE a possibilidade de brincar, oferece-se muito mais do que o ato em si mesmo, oferece-se qualidade de vida, um desenvolvimento mais natural/eficiente e ainda a possibilidade de se reconhecer como ser.

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A colaborao um tema cada vez mais atual nas práticas pedagógicas dos docentes. No que diz respeito a esta temtica, a avaliao externa das escolas no seu quadro de referncia apela ao trabalho colaborativo entre os docentes, na prestao do servio educativo, afirmando o acompanhamento e a superviso da prtica letiva e apresentando um papel relevante na monitorizao da eficincia das práticas de apoio educativo. Pretendemos, desta forma, investigar as metodologias colaborativas evidenciadas, bem como a partilha de vivncias e perspetivas em relao efetiva prtica ou ausncia de colaborao, entre professores do 2 ciclo do ensino bsico e professores de apoio educativo das disciplinas de Portugus, Matemtica e Ingls, de uma escola da Regio Autnoma dos Aores. Para alm disso, tambm investigmos os processos de superviso das práticas de colaborao. Para a consecuo dessa investigao realizmos questionrios a professores de turma e de apoio educativo do 2. ciclo das disciplinas de Portugus, Matemtica e Ingls, para evidenciar as práticas colaborativas entre os professores titulares e os professores de apoio educativo. Tambm foram realizadas entrevistas s coordenadoras dos respetivos departamentos, sobre a temtica da investigao, e coordenadora dos apoios educativos. Sendo assim, evidenciou-se uma metodologia mista cujas tcnicas de anlise de dados tiveram como base a anlise estatstica descritiva e a anlise de contedo categorial. Desta recolha de dados foi percetvel que as práticas colaborativas ainda no so uma realidade entre os docentes de turma do 2. ciclo e de apoio educativo. Foi notrio que essas práticas se centram apenas na troca de informaes, de forma informal, ou ento em momentos de avaliao, atravs da realizao de relatrios periodais. A noo do conceito de colaborao ainda no se encontra bem definido para esses docentes, no entanto afirmam a importncia dos processos colaborativos para o processo de ensino-aprendizagem. No que diz respeito s práticas de superviso, estas no se encontram institudas na escola onde decorreu a investigao, nomeadamente a superviso promotora de processos de colaborao. Esta investigao poder ser promotora de outros estudos relacionados com a colaborao e a superviso das práticas colaborativas, bem como um contributo para a abertura a essas mesmas práticas.

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O objeto de estudo desta tese o ensino de projeto de arquitetura no contexto acadmico brasileiro. O trabalho procura analisar esse objeto nos aspectos relativos ao ensinar a fazer e ao aprender a fazer , por meio de uma perspectiva epistemolgica e cognitiva, a partir da produo cientfica dos Seminrios UFRGS (1985) e Projetar (2003-2011) sob o olhar de trs estados constitutivos: conservao, permanncia e transformao. A metodologia de investigao qualitativa e seus pressupostos so investigad os por meio do mtodo hipottico-dedutivo em busca de um conhecimento aproximativo. Dentro do universo pesquisado, as hipteses conduzem: primeiro, investigao e caracterizao de estruturas que se conservam; segundo, investigao e levantamento de valores e conceitos que permanecem adequados por sua capacidade de adaptao s mudanas e paradigmas; e, terceiro, por procurarem destacar práticas pedagógicas que indicam novos caminhos na maneira de agir e de se pensar o ensino de projeto de arquitetura. A pesquisa demonstrou que, embora em menores propores, ainda se conservam aes e posturas pedagógicas que: valorizam os ideais funcionalistas e racionalistas da arquitetura; adotam posturas deterministas, caminhos prescritivos ou intuitivos no ensino da concepo arquitetural; no apresentam clareza metodolgica na abordagem da problemtica arquitetnica; os contextos urbanos so pouco explorados na experimentao; utilizam um sistema de concepo baseado em princpios estticos cannicos e universais, sem problematizar as causas da transformao da arquitetura contempornea e qual o seu papel numa sociedade complexa e diversificada. Com relao s novas perspectivas encontradas, a anlise da produo cientfica demonstrou que a prtica pedaggica do ensino de projeto de arquitetura no Brasil passa por transformaes crticas valiosas. Essa constatao foi percebida, por meio, tambm, de reflexes e de práticas pedagógicas que valorizam a integrao de contedos; que possuem um discurso crtico e conciliador com relao necessidade de renovao de práticas, paradigmas, meios e contedos; que esto abertas s posturas cooperativas e s estratgias para a constituio de um corpo terico-prtico para o ensino do projeto que no se limite ao campo da arquitetura; que reconhecem a importncia das novas tecnologias computacionais na concepo projetual e no ensino do projeto, assim como, as tecnologias e estratgias que atualizam as solues projetuais no uso adequado dos recursos ambientais; que consideram o espao acadmico como um lugar propcio para as experincias projetuais e pedagógicas; que manifestam um esforo em considerar a participao do usurio, assim como em realizar um processo de apreenso de contextos complexos como objeto de estudo, adotando uma postura de valorizao do processo projetual. O trabalho conclui que a educao do arquiteto deve estar atenta aos aspectos relativos incluso da realidade sociocultural e ambiental como referncia para o fazer arquitetural em detrimento da primazia dada racionalidade tcnica, uma vez que essa realidade permite a mediao, entre o ser e o mundo , como uma estratgia que supera qualquer antecipao programtica e viabiliza a transformao e a construo do prprio ser e do mundo . Assim, se o aprender fazendo necessrio para a formao do arquiteto, que esse fazer seja refletido e retroalimente a prtica

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Dissertao de Mestrado, Educao Pr-Escolar, Escola Superior de Educao e Comunicao, Universidade do Algarve, 2014

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Este relatrio de estgio, aliado sua apresentao oral, tem como objetivo a obteno do grau de Mestre em Educao Pr-Escolar e Ensino do 1. Ciclo do Ensino Bsico, na Universidade da Madeira. Surge, assim, como produto do estgio pedaggico realizado em ambas as valncias, nos dois primeiros semestres do Mestrado. No 1 semestre, o estgio realizou-se com um grupo de crianas com idades compreendidas entre os 4 e os 5 anos da Escola Bsica do 1. Ciclo com Pr-Escolar. No 2 semestre, o mesmo realizou-se com uma turma do 3 ano da Escola do 1. Ciclo do Ensino Bsico com PrEscolar da Achada. Deste modo, este relatrio alberga no s a componente prtica dos estgios mas tambm os pressupostos tericos em que me sustentei para os poder desenvolver da melhor forma. Alm disso, tambm referida a metodologia da Investigao-Ao, uma metodologia fundamental, bastante utilizada nas práticas pedagógicas, tendo sido levantadas questes em torno do desenvolvimento da linguagem oral e do trabalho cooperativo. Em torno de todo este trabalho, no podia faltar uma vertente reflexiva, outra competncia que tanto um educador como um professor devem abraar.

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O presente trabalho investiga a construo do Jornal Escolar na sala de aula como recurso pedaggico, com intuito de mobilizar os alunos do Ensino Fundamental em prol da melhoria do processo de leitura e escrita, tentando verificar se o mesmo se assume como inovao pedaggica. O estudo fundamentado teoricamente sob a perspectiva sociocultural e de formao cidad compreende o aprendiz como um ser de potencialidades comunicativas, cvicas, polticas e sociais, embasado em estudos dos autores: Freinet, precursor do jornal escolar como prtica educativa e inovadora na sala de aula; Vygotsky, que estudou as implicaes sociais e culturais da mente; Papert; Sousa & Fino; autores que promovem ampla reflexo sobre práticas educativas transformadoras e defensores da inovao pedaggica promotora de dinmicas que mobilizam os alunos na aprendizagem escolar. O campo de pesquisa foi uma Escola Pblica do Municpio de Madalena Cear, Brasil, que trabalha o jornal escolar em sala de aula e teve como sujeitos estudados, os alunos do 5 ano do Ensino Fundamental, os professores, os pais e os funcionrios. A metodologia desenvolvida de pesquisa-ao, de natureza qualitativa, que adota a observao participante como procedimento principal de coleta de dados bem como o inqurito por questionrio, assim como a participao do investigador com o intuito de melhorar as práticas pedagógicas existentes. A pesquisa-ao, segundo concepes de Stenhouse, Marangon e Macedo, consiste na investigao no cotidiano escolar, com o envolvimento dos professores, dos alunos e da prpria comunidade nas fases de desenvolvimento da pesquisa. Sousa enfatiza a identificao do pesquisador com o objeto investigado; Toffler entende que esse tipo de interveno benfico para a transformao e a melhoria do objeto pesquisado, dando nfase ao planejamento e ao desenvolvimento de aes interdisciplinares. A fundamentao desse trabalho baseada nas concepes de Khun e Toffler, que abordam a ruptura paradigmtica e a inovao pedaggica pressupondo um salto, uma descontinuidade das velhas práticas pedagógicas. Os resultados indicam que o jornal escolar pode ser uma ferramenta significativa para o processo de ensinoaprendizagem bem como motivador de engajamento social, cultural e de formao cidad. Portanto, a prtica educativa do jornal escolar investigada manifesta traos de inovao pedaggica. Dessa forma, a postura dos professores e alunos tem demonstrado, práticas pedagógicas inovadoras, diferenciadas das anteriores, uma vez que a discusso coletiva e a produo ganharam espao para o fortalecimento das atividades realizadas na sala de aula.

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Quando a criana chega sala de aula, j traz consigo uma bagagem de comportamentos aprendidos no contexto familiar, nas interaes com professores anteriores, com pares, ou noutros contextos em que se encontra inserida. Essa diversidade de comportamentos espelha-se no conjunto de alunos que constituem uma turma, os quais assumem caractersticas especficas que, por vezes, determinam a sua sinalizao para interveno psicoteraputica, e que se encontram num mesmo contexto de sala de aula, em que outros alunos, no sinalizados para a referida interveno, tambm esto. Por outro lado, os fatores afetivos e o estilo de liderana adotados pelo professor exercem um papel determinante na motivao, no desempenho acadmico e na forma como os alunos encaram a aprendizagem. Este estudo remete-nos para as principais perspetivas tericas em torno do desenvolvimento e da aprendizagem, para o conceito de vinculao e socializao e para os diferentes estilos educativos. Abordamos tambm a importncia da gesto de sala de aula e de adotar práticas pedagógicas baseadas no reforo positivo, promotoras do desenvolvimento de percees positivas por parte dos alunos, relativamente ao professor. Estas so uma mais-valia neste processo, constituindo uma alavanca para a aprendizagem, fazendo a diferena na perceo entre um professor facilitador, exmio na arte de promover as capacidades de um aluno e um professor considerado obstculo, capaz de o demover das suas realizaes e expetativas. A presente investigao do tipo quantitativo, no-experimental, na qual participaram 48 alunos, distribudos por duas categorias (13 alunos sinalizados para avaliao psicoteraputica e 35 alunos no sinalizados para avaliao psicoteraputica). vi Na recolha de dados foram utilizados instrumentos qualitativos (anlise documental dos relatrios tcnico pedaggicos, programas educativos individuais e relatrios psicolgicos dos alunos) e quantitativos (inquritos por questionrio), utilizando-se, portanto, a triangulao de mtodos, a qual permitiu um descrio mais completa do fenmeno em estudo. Os resultados obtidos permitem concluir que, se tivermos em considerao as dimenses ou subescalas do questionrio da interao do professor, existem diferenas na perceo da relao interpessoal com o professor entre alunos sinalizados e no sinalizados para interveno psicoteraputica.

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O presente relatrio referente ao Mestrado em Educao Pr-Escolar e Ensino do 1. Ciclo do Ensino Bsico, encontra-se dividido em duas partes. A primeira parte do relatrio diz respeito dimenso reflexiva onde so apresentados aspetos referentes s práticas pedagógicas desenvolvidas ao longo do mestrado. Em primeiro lugar surgem as reflexes crticas e fundamentadas referentes educao pr-escolar e em segundo lugar surgem as reflexes referentes ao 1. CEB. Ambas referem as experincias vivenciadas e as aprendizagens feitas ao longo de toda a prtica. A dimenso investigativa foi realizada no contexto do 1. CEB com crianas do 2. ano de escolaridade. Esta investigao centra-se num estudo onde o objetivo era perceber como se pode integrar a Msica e a Matemtica para consolidar aprendizagens matemticas numa turma de 2. ano do 1. CEB. Participaram neste estudo vinte e um alunos de uma escola pblica pertencente ao concelho de Leiria. Para a realizao do estudo foram desenvolvidas duas sequncias didticas. A 1. sequncia divide-se em: observao e anlise de padres geomtricos; criao de uma sequncia geomtrica no quadro em grande grupo; associao de um som a cada uma das diferentes figuras geomtricas utilizadas na sequncia criada. A 2. sequncia divide-se em: criao e apresentao de sequncias geomtricas e sonoras em grupos de 5 elementos; identificao de uma sequncia geomtrica atravs de uma sequncia sonora; identificao de uma sequncia geomtrica atravs da escuta de uma obra musical. Os alunos estabeleceram relaes entre as duas reas, adquirindo aprendizagens proporcionadas pelas sequncias pedagógicas

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Este Relatrio de Prtica de Ensino Supervisionada foi realizado no mbito do Mestrado em Ensino do 1. e do 2. Ciclo do Ensino Bsico e encontra-se organizado em duas partes principais: a dimenso reflexiva e a dimenso investigativa. Na primeira, tece-se uma reflexo crtica e fundamentada sobre o percurso desenvolvido nas Práticas Pedagógicas do 1. e do 2. Ciclo do Ensino Bsico. Nesta parte, evidenciam-se as aprendizagens mais significativas e os maiores desafios enfrentados, tendo como referentes aspetos tais como a prtica colaborativa, a gesto de comportamentos e do tempo e o ciclo educacional. Na segunda parte do relatrio, apresenta-se um estudo exploratrio no mbito da temtica da leitura realizado com alunos do 4. ano de escolaridade. Esta investigao pretende verificar em que medida os alunos participantes tm conscincia das estratgias de compreenso leitora que utilizam. Os resultados obtidos sugerem que a proposta pedaggica implementada reforou a utilizao de estratgias de compreenso leitora por parte dos alunos. Todavia, tambm parecem mostrar que nem sempre as estratgias foram utilizadas de modo consciente. Destes resultados emerge a necessidade de repensar a interveno didtica no sentido de promover o desenvolvimento de competncias metacognitivas que fomentem a conscincia dos alunos sobre as estratgias de compreenso leitora.

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O presente relatrio foi realizado no mbito do Mestrado em Ensino do 1. e do 2. Ciclos do Ensino Bsico. Encontra-se organizado em duas partes, a primeira parte referente Dimenso Reflexiva e a segunda parte Dimenso Investigativa. A primeira parte consiste na apresentao dos contextos e intervenientes das Práticas Pedagógicas realizadas e na reflexo crtica e fundamentada acerca do percurso e das situaes vivenciadas nos contextos de 1. e 2. Ciclos do Ensino Bsico, que proporcionaram diversas aprendizagens a nvel pessoal, profissional e social da futura professora. A segunda parte consiste na apresentao de um estudo de caso acerca dos esteretipos de gnero de duas alunas e dois alunos do 3. ano de escolaridade, antes e aps a implementao de uma proposta pedaggica, procurando compreender o papel do/a professor/a na promoo da desconstruo desses esteretipos. Deste modo, definiram-se os seguintes objetivos para o estudo: Identificar os esteretipos de gnero das alunas e dos alunos antes, durante e aps a implementao de uma proposta pedaggica; Avaliar se a proposta pedaggica promove a desconstruo dos esteretipos de gnero das alunas e dos alunos; Compreender o papel do/a professor/a na promoo da desconstruo de esteretipos de gnero nos alunos. Os dados recolhidos revelaram que a implementao da proposta pedaggica promoveu a desconstruo de grande parte dos esteretipos de gnero relativos a comportamentos/tarefas domsticas, profisses e brinquedos, manifestados pelos alunos.

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Este relatrio de estgio, aliado sua apresentao oral, tem como objetivo a obteno do grau de Mestre em Educao Pr-Escolar e Ensino do 1. Ciclo do Ensino Bsico, na Universidade da Madeira. Surge, assim, como produto do estgio pedaggico realizado em ambas as valncias, nos dois primeiros semestres do Mestrado. No 1 semestre, o estgio realizou-se com um grupo de crianas com idades compreendidas entre os 4 e os 5 anos da Escola Bsica do 1. Ciclo com Pr-Escolar. No 2 semestre, o mesmo realizou-se com uma turma do 3 ano da Escola do 1. Ciclo do Ensino Bsico com PrEscolar da Achada. Deste modo, este relatrio alberga no s a componente prtica dos estgios mas tambm os pressupostos tericos em que me sustentei para os poder desenvolver da melhor forma. Alm disso, tambm referida a metodologia da Investigao-Ao, uma metodologia fundamental, bastante utilizada nas práticas pedagógicas, tendo sido levantadas questes em torno do desenvolvimento da linguagem oral e do trabalho cooperativo. Em torno de todo este trabalho, no podia faltar uma vertente reflexiva, outra competncia que tanto um educador como um professor devem abraar.

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O presente trabalho investiga a construo do Jornal Escolar na sala de aula como recurso pedaggico, com intuito de mobilizar os alunos do Ensino Fundamental em prol da melhoria do processo de leitura e escrita, tentando verificar se o mesmo se assume como inovao pedaggica. O estudo fundamentado teoricamente sob a perspectiva sociocultural e de formao cidad compreende o aprendiz como um ser de potencialidades comunicativas, cvicas, polticas e sociais, embasado em estudos dos autores: Freinet, precursor do jornal escolar como prtica educativa e inovadora na sala de aula; Vygotsky, que estudou as implicaes sociais e culturais da mente; Papert; Sousa & Fino; autores que promovem ampla reflexo sobre práticas educativas transformadoras e defensores da inovao pedaggica promotora de dinmicas que mobilizam os alunos na aprendizagem escolar. O campo de pesquisa foi uma Escola Pblica do Municpio de Madalena Cear, Brasil, que trabalha o jornal escolar em sala de aula e teve como sujeitos estudados, os alunos do 5 ano do Ensino Fundamental, os professores, os pais e os funcionrios. A metodologia desenvolvida de pesquisa-ao, de natureza qualitativa, que adota a observao participante como procedimento principal de coleta de dados bem como o inqurito por questionrio, assim como a participao do investigador com o intuito de melhorar as práticas pedagógicas existentes. A pesquisa-ao, segundo concepes de Stenhouse, Marangon e Macedo, consiste na investigao no cotidiano escolar, com o envolvimento dos professores, dos alunos e da prpria comunidade nas fases de desenvolvimento da pesquisa. Sousa enfatiza a identificao do pesquisador com o objeto investigado; Toffler entende que esse tipo de interveno benfico para a transformao e a melhoria do objeto pesquisado, dando nfase ao planejamento e ao desenvolvimento de aes interdisciplinares. A fundamentao desse trabalho baseada nas concepes de Khun e Toffler, que abordam a ruptura paradigmtica e a inovao pedaggica pressupondo um salto, uma descontinuidade das velhas práticas pedagógicas. Os resultados indicam que o jornal escolar pode ser uma ferramenta significativa para o processo de ensinoaprendizagem bem como motivador de engajamento social, cultural e de formao cidad. Portanto, a prtica educativa do jornal escolar investigada manifesta traos de inovao pedaggica. Dessa forma, a postura dos professores e alunos tem demonstrado, práticas pedagógicas inovadoras, diferenciadas das anteriores, uma vez que a discusso coletiva e a produo ganharam espao para o fortalecimento das atividades realizadas na sala de aula.