914 resultados para quantitative study
Resumo:
Enquadramento – A febre na criança constitui uma das principais manifestações que impul-siona os pais na procura dos cuidados de saúde diferenciados, resultando na utilização ina-propriada de recursos. Objetivos – Identificar as variáveis sociodemográficas que interferem no conhecimento e nas atitudes dos pais perante a criança com febre; avaliar a influência do número de filhos no conhecimento e nas atitudes; identificar as fontes de informação que influenciam o conheci-mento e as atitudes dos pais. Material e Método – Estudo quantitativo, transversal, descritivo e correlacional. Recorreu-se ao questionário que inclui a caracterização sociodemográfica, contextual da criança, variá-veis clínicas de fontes de informação e questões que avaliam o conhecimento e as atitudes dos pais perante a febre na criança. A amostragem é não probabilística por conveniência (144 pais/cuidadores). Resultados – Amostra predominantemente feminina (86.8%), os homens são mais velhos (M=34.05 anos .6.45 anos); cerca de 9 em cada 10 das crianças eram acompanhadas pela mãe. Os sintomas que mais preocupam e levaram os participantes a recorrer ao Serviço de Urgência foram: vómitos/desidratação (66.4%), mau estado geral (64.6%), dificuldade respirató-ria (52.1%); em 58.5% dos casos de febre sem foco poder-se-ia ter utilizado os cuidados de saúde primários; a idade da criança e o sexo dummy revelaram-se preditoras dos conhecimen-tos e o sexo preditor das atitudes; as mulheres e os homens com mais idade e com filhos mais jovens possuem melhores conhecimentos; as mulheres têm atitudes mais adequadas. Conclusões – As mulheres possuem conhecimentos intermédios e revelam melhor atitude perante a febre. Quanto maior a escolaridade melhor é o conhecimento e os participantes que procuram como fonte de informação um profissional de saúde, possuem atitudes mais ade-quadas. Assume grande relevância a aquisição de competências que proporcionem aos pais/cuidadores ferramentas que os ajudem a lidar com a fobia da febre. Palavras-chave: Febre; Criança; Pais; Conhecimento; Atitudes; Serviço de Urgência.
Resumo:
Enquadramento – A fobia da febre contínua a subsistir na atualidade, levando muitos pais a ficar ansiosos perante a febre no seu filho, refletindo-se em atitudes menos adequadas. Objetivos – Identificar se as variáveis sociodemográficas se repercutem nas atitudes dos pais/acompanhantes face à criança com febre; analisar se as variáveis contextuais da criança interferem nas atitudes dos pais/acompanhantes face à criança com febre; averiguar se as variáveis fontes de informação sobre a febre interferem nas atitudes dos pais/acompanhantes face à criança com febre. Material e Método – Estudo quantitativo, transversal, descritivo e correlacional. Recorreu-se ao questionário de caracterização sociodemográfica, variáveis clínicas, fontes de informação, conhecimento e atitudes perante a criança com febre. A amostra é do tipo não probabilística por conveniência, constituída por 360 pais/acompanhantes de crianças na consulta de Vigilância de Saúde Infantil e Juvenil. Resultados – Amostra é maioritariamente feminina (51.7%), sendo as mulheres, em média (M=34.78 anos .7.976 anos), mais velhas comparativamente aos homens. As principais fontes de informação sobre a febre foram o médico de família, o enfermeiro, os familiares e a experiência própria. O sexo, a idade, a zona de residência e as habilitações literárias são variáveis que interferem nas atitudes dos participantes perante a criança com febre. Existe uma probabilidade de 63.9% de atitudes não adequadas perante a criança com febre. Conclusão: Os resultados indicam que as atitudes da maioria dos pais/acompanhantes face à criança com febre são desadequadas. O que justifica que os pais/acompanhantes têm de ser mais esclarecidos, fazendo-se uma contextualização e desdramatização sobre o significado da febre, realçando aos pais a sua importância como mecanismo protetor do organismo no combate à infeção, alertando-os para os sinais de alarme que justificam a observação profissional atempada e para a adoção de atitudes adequadas. Palavras-chave: Febre; Criança; Pais; Atitudes.
Resumo:
Introdução: As pressões constantes do mundo laboral e, a especificidade do seu trabalho expõe os enfermeiros a actos de violência como o mobbing ou assédio moral. Este é um fenómeno dissimulado e psicossocial que afecta o indivíduo, o grupo de trabalho e a organização e, que importa aprender a combater. Objectivos: Determinar a prevalência de mobbing nos enfermeiros; caracterizar o mobbing; relacionar a influência das características sociodemográficas e profissionais na percepção de mobbing dos enfermeiros. Metodologia: Estudo quantitativo, de carácter descritivo-correlacional, transversal. A amostra não probabilística por conveniência foi constituída por 143 enfermeiros do Hospital Sousa Martins, Guarda. Maioritariamente são mulheres (71,3%) e, com média de idades de 37 anos. Possuem formação base 71,3%, 69,9% pratica horário rotativo, 69,2% tem vínculo estável e, tempo médio de exercício profissional de 14 anos. Os dados foram colhidos através de questionário que integrou a escala LIPT-60. Resultados: Os enfermeiros em estudo experienciaram baixos níveis de mobbing no seu contexto laboral. Em média, referem sentir oito condutas de assédio moral com efeito (0,20) e intensidade reduzida (1,37). As condutas mais experimentadas visam o bloqueio à comunicação e a difamação. Cerca de 42,0% dos enfermeiros admitem já ter sido vítima de mobbing e 24,1% referem que aconteceu por um período de seis meses. Os principais agressores identificados foram os médicos (40,0%) e os superiores hierárquicos (37,1%). Contudo, a percepção de mobbing é maior à medida que se progride na carreira, bem como nos enfermeiros que praticam regime de horário fixo e, que trabalham no mesmo serviço há 5 – 10 anos. Conclusões: Apesar dos baixos índices de percepção de mobbing, este está presente no contexto laboral dos enfermeiros tornando-os vulneráveis e afectando a prestação de cuidados. Os ataques sentidos acontecem sobretudo, de forma dissimulada fazendo denotar a gravidade deste fenómeno, sobre o qual impera prevenir e intervir. Palavras-Chave: Mobbing; Assédio moral; Abuso psicológico; Violência psicológica; Agressão psicológica no trabalho.
Resumo:
Introdução: A doença cardiovascular é uma das principais causas de incapacidade e diminuição da qualidade de vida. O grande investimento na atuação preventiva ou de reabilitação impõe um apelo especial à conjugação de esforços por parte de todos os interlocutores. Neste contexto, o objetivo do presente estudo centrou-se em avaliar o impacto de um Programa de Reabilitação na qualidade de vida e outros indicadores de saúde em indivíduos que possuam doença cardíaca, analisando a influência das variáveis sociodemográficas, antropométricas, clínicas, de qualidade de vida e de atividade física. Método: Recorrendo a um estudo de natureza quantitativa, do tipo prospetivo com características pré-experimentais, inquirimos 48 indivíduos portadores de patologia cardíaca, na sua maioria do género masculino (75%), com idades compreendidas entre os 26 e 87 anos (M= 57.90; Dp= 12.23), casados (81.2%), reformados (45,8%), com fatores de risco cardiovascular (87.5%), que se encontram com algum grau de limitação física para atividades quotidianas. O protocolo de pesquisa inclui, além de uma ficha sociodemográfica e clínica, instrumentos de medida aferidos e validados para a população portuguesa (Qualidade de Vida e Índice de Atividade Física), os quais foram aplicados antes e após a Fase II do Programa de Reabilitação Cardíaca, Resultados: Após implementação do Programa de Reabilitação Cardíaca, os resultados evidenciam uma melhoria estatisticamente significativa nos dados antropométricos (peso, IMC e PA), nas características analíticas (CT, LDL, TG, HDL e glicemia), nos dados hemodinâmicos (PAS, PAD, FE%), na prova de esforço (METs e %FC) e ainda na qualidade de vida (nos seus domínios emocional, físico, social e global) e no índice de atividade física (vigorosa, moderada, caminhada, METs e tempo sentado). Conclusão: A evidência dos resultados obtidos dá corpo à importância duma abordagem multidisciplinar nos programas de reabilitação cardíaca, realçando a necessidade de aumentar a taxa de referenciação para os centros existentes e a necessidade de criar novos centros, de forma a se poderem proporcionar cuidados considerados essenciais na recuperação pós-evento agudo e na prevenção da doença cardiovascular e cardíaca em geral. Palavras-Chave: Reabilitação Cardíaca; Qualidade de Vida; Fatores de Risco Cardiovascular.
Resumo:
Enquadramento – A febre na criança é reconhecida como uma manifestação de doença e encarada por muitos pais com uma conotação negativa, causando grande ansiedade e obsessão pela apirexia. Objetivos – Determinar o nível do conhecimento dos pais/acompanhantes perante a criança com febre; verificar se as variáveis sociodemográficas, contextuais da febre e de caraterização da criança interferem no conhecimento dos pais/acompanhantes perante a criança com febre. Métodos – Estudo quantitativo, transversal, descritivo e correlacional, realizado numa amostra não probabilística por conveniência, constituída por 360 pais/acompanhantes de crianças na consulta de Saúde Infantil, em instituições de saúde públicas, na região centro de Portugal. Recorreu-se a um questionário de autopreenchimento, com caracterização sociodemográfica, da febre, da criança e do conhecimento sobre a febre. Resultados – Amostra com idade média de 34.7 anos ± 7.9, maioritariamente feminina (51.7%). Com fracos conhecimentos perante a criança com febre prevalecem os participantes com idade ≥ 38 anos (36.2%), que coabitam com companheiro(a) (77.0%), em zona rural (69.3%) e com escolaridade até ao 3º ciclo (53.9%). Os participantes com idade até 37 anos (68,2%), com companheiro(a) (89.0%), residentes em zona urbana (53.0%) e com o ensino superior (43.3%) revelaram bons conhecimentos. As principais fontes de informação sobre a febre foram o médico (65.8%) e o enfermeiro (50.6%). As mulheres, os acompanhantes de crianças com menos idade e com melhores atitudes revelaram melhores conhecimentos perante a criança com febre. Conclusão: Os resultados apontam para a importância da realização de sessões de educação para a saúde aos pais/acompanhantes, de modo a aumentar o conhecimento perante a febre na criança. Palavras-chave: Conhecimento - Febre - Criança.
Resumo:
Enquadramento: A segurança do doente é um problema internacional e uma prioridade das políticas de saúde de múltiplos organismos/instituições nacionais de saúde. Neste âmbito, surgem os sistemas de notificação de incidentes. Objetivo: Conhecer a perceção dos enfermeiros sobre a notificação de incidentes e sobre a segurança do doente. Métodos: Recorremos a uma triangulação metodológica constituída por um estudo quantitativo (estudo A) e outro qualitativo (estudo B). O estudo A é analítico, transversal, realizado com 182 enfermeiros. Os dados foram recolhidos por questionário, constituído por variáveis sociodemográficas e profissionais e escalas para avaliar doze dimensões da notificação e segurança do doente. O estudo B é exploratório, realizado com 18 enfermeiros, através de entrevista semiestruturada. Resultados: Para os enfermeiros todos os incidentes devem ser notificados, mas a frequência de notificação é baixa e diminui com a gravidade do dano, 65,0% não registou qualquer ocorrência no último ano e 82,3% desconhece o sistema de notificação. Os principais obstáculos à notificação são o receio de punição e os principais fatores facilitadores são os benefícios que advêm da notificação para o doente, a ausência de retaliações no trabalho, uma relação positiva com os superiores hierárquicos, o anonimato e a perceção de resultados da notificação. Aproximadamente 60,0% dos enfermeiros tem uma perceção geral da segurança do doente positiva. Conclusão: A perceção dos enfermeiros sobre a notificação de incidentes reflete desconhecimento da temática, elevado receio de punição, originando baixa frequência de notificação. A perceção sobre a segurança do doente é positiva. É necessário melhorar a cultura de segurança da organização e o conhecimento dos enfermeiros sobre o papel da notificação. Palavras-Chave: segurança do doente, notificação de incidentes, enfermeiros.
Resumo:
Enquadramento: O luto é algo complexo e abarca múltiplas dimensões que podem resultar em luto patológico. Objetivos: Determinar a prevalência de luto complicado em familiares de pessoas em situação paliativa; identificar que variáveis sociodemográficas e de contexto do luto interferem no processo de luto complicado; averiguar se há relação entre a funcionalidade familiar, satisfação quanto aos cuidados prestados ao ente querido, a sobrecarga do cuidador e o luto em familiares de pessoas em situação paliativa. Métodos: Estudo quantitativo, transversal, descritivo e correlacional, realizado numa amostra de 75 familiares de doentes em situação paliativa. Utilizou-se um Questionário Sociodemográfico; Escala de Apgar Familiar (Agostinho & Rebelo, 1988), Escala do Contexto do Luto (Cunha, 2014), Escala de Avaliação da Satisfação dos Familiares dos Doentes em Cuidados Paliativos - Escala FAMCARE (Almeida, 2012), Escala de Sobrecarga do Cuidador (Sequeira, 2010) e o Inventory of Complicated Grief (ICG) (Frade & Rocha, 2008). Resultados: Dos 75 participantes, apenas 24 (35.2%) que se encontravam pelo menos há 6 meses enlutados obtiveram uma pontuação superior a 30 no ICG, tradutora de vivência de luto complicado. Destes, 58.3% eram mulheres e 41.7% homens; na faixa etária =<49 anos (37.5%); com companheiro(a) (54.2%); 70.8% revelam funcionalidade familiar; 62.5% dos participantes perdeu um familiar direto, cujo falecimento ocorreu em 71.4% dos casos no domicílio; 83.3% dos familiares revelam sobrecarga com os cuidados; 29.2% revelam-se insatisfeitos com os cuidados prestados ao seu familiar. Conclusão: Os resultados revelam a necessidade de identificação dos fatores de risco no luto, de modo a mobilizarem-se os recursos para a promoção da vivência saudável do luto. Palavras-Chave: Cuidados Paliativos; Familiares; Luto Complicado.
Resumo:
Enquadramento – A episiotomia é uma incisão feita no períneo para aumentar o canal vaginal com o objetivo de evitar outros traumas perineais durante o parto. No entanto, esta prática, por si só, já se considera um trauma perineal pelo corte em estruturas que podem desencadear problemas futuros. A Organização Mundial de Saúde (1996) recomenda a utilização limitada da episiotomia uma vez que não existem evidências credíveis de que a utilização generalizada ou de rotina desta prática tenha um efeito benéfico. Objetivos: Demonstrar evidência científica dos determinantes da prática de episiotomia seletiva em mulheres com parto normal/eutócico; identificar a prevalência de episiotomia; analisar os fatores (variáveis sociodemográficas, variáveis relativas ao recém-nascido, variáveis contextuais da gravidez e contextuais do parto) que influenciam na ocorrência de episiotomia. Métodos: O estudo empírico I seguiu a metodologia de revisão sistemática da literatura. Efetuou-se uma pesquisa na EBSCO, PubMed, SciELO, RCAAP de estudos publicados entre janeiro de 2008 e 23 de dezembro de 2014. Os estudos encontrados foram avaliados tendo em consideração os critérios de inclusão previamente estabelecidos. Dois revisores avaliaram a qualidade dos estudos a incluir utilizando a grelha para avaliação crítica de um estudo descrevendo um ensaio clínico prospetivo, aleatorizado e controlado de Carneiro (2008). Após avaliação crítica da qualidade, foram incluídos no corpus do estudo 4 artigos nos quais se obteve um score entre 87,5% e 95%. O estudo empírico II enquadra-se num estudo quantitativo, transversal, descritivo e retrospetivo, desenvolvido no serviço de Obstetrícia do Centro Hospitalar Cova da Beira, segundo um processo de amostragem não probabilística por conveniência (n = 382). A recolha de dados efetuou-se através da consulta dos processos clínicos das mulheres com idade ≥ 18 anos que tiveram um parto vaginal com feto vivo após as 37 semanas de gestação. Resultados: Evidência de que a episiotomia não deve ser realizada de forma rotineira, cujo uso deve restringir-se a situações clínicas específicas. A episiotomia seletiva, comparada com a episiotomia de rotina, está relacionada com um menor risco de trauma do períneo posterior, a uma menor necessidade de sutura e a menos complicações na cicatrização. Amostra constituída por 382 mulheres, na faixa etária dos 18-46 anos. Apenas, não se procedeu à episiotomia em 41,7% da amostra, apontando para a presença da episiotomia seletiva. Número significativo de mulheres com parto eutócico (80,5%), com sutura (95,0%), laceração de grau I (64,9%), dor perineal (89,1%) sujeitas a episiotomia (58,3%). A maioria dos recém-nascidos nasceram com peso normal (92,3%), com um valor expressivo de mulheres sujeitas a episiotomia (91,4%). Ainda se constatou a existência de casos, apesar de reduzidos, em que o recém-nascido nasceu macrossómico (5,4%), tendo-se recorrido igualmente a esta prática. Não há uma associação direta entre a realização de episiotomia e os scores do APGAR. Conclusão: Face a estes resultados e com base na evidência científica disponível que recomenda, desde há vários anos, que se faça um uso seletivo da episiotomia, sugere-se que os profissionais de saúde estejam mais despertos para esta realidade, de modo a que se possam anular as resistências e as barreiras de mudanças por parte dos mesmos face ao uso seletivo da episiotomia. Para promover essa mudança de comportamentos é importante não só mostrar as evidências científicas, bem como transpô-las para a prática, capacitando os profissionais de saúde, sobretudo os enfermeiros, na sua atuação. Palavras-chave: Parto Normal/eutócico; Episiotomia; Episiotomia seletiva; Episiotomia de rotina.
Resumo:
Enquadramento: A segurança é um direito da criança, que deve ser assegurado pelos pais e sociedade em geral, pois devido à sua vulnerabilidade estão sujeitas a um maior risco de lesões e morte. O transporte seguro de recém-nascidos/crianças em automóveis é uma preocupação, pois os acidentes de viação são a principal causa de mortalidade e morbilidade nesta faixa etária. Nos acidentes rodoviários, o uso correto de um sistema de retenção para crianças (SRC), desde o nascimento, constitui uma forma eficaz de proteção. Objetivos: Caracterizar os conhecimentos e atitudes dos pais no uso do SRC; analisar a influência do processo de aquisição e de informação dos pais sobre o uso do SRC; identificar a relação entre as variáveis sociodemográficas dos pais e o uso de SRC; determinar se os conhecimentos são mediadores das atitudes dos pais na utilização do SRC. Métodos: Estudo quantitativo, transversal, descritivo e correlacional, realizado numa amostra não probabilística, por conveniência de 112 pais de recém-nascidos, mães com média de idade de 30,37 anos (Dp=5,63) e pai 33,91 (Dp=6,09). Para recolha de informação utilizou-se um questionário, construído para o efeito, que os pais preencheram 24-48h após o parto durante os meses de março a maio de um centro hospitalar da região norte de Portugal. Resultados: Maioritariamente tinham como escolaridade o ensino secundário e entre 1 a 4 filhos. O SRC fazia parte do ―enxoval‖ do bebé em 54,5% dos participantes, destes, 72,3% já o tinha experimentado no automóvel e pretendiam usá-lo na alta desde a maternidade 97,3%. Contudo, apurou-se que apenas 47,3% o faria de forma adequada, apesar de 83% referir conhecer a legislação e todos reconhecerem que previne lesões em caso de acidente e 67% admitir ter conhecimentos adequados sobre SRC. Concluiu-se haver relação entre os conhecimentos e a idade e a escolaridade das mães, e pelos resultados obtidos, inferimos que melhores conhecimentos conduzem a melhores atitudes na utilização do SRC. Conclusões: Os resultados indicam que os conhecimentos dos pais sobre o uso adequado de SRC continuam insuficientes. Este facto justifica o investimento no ensino, treino e preparação dos pais para a alta segura desde a maternidade, momento particularmente sensível, e que será determinante nas atitudes de promoção da segurança rodoviária das crianças e adolescentes. Palavras-chave: Segurança; Recém-nascido; Sistema de retenção; Conhecimentos; Atitudes.
Resumo:
Este trabalho tem como tema “Crianças em Situação de Risco Social: Perceção dos Docentes. Um contributo para a proteção e promoção dos direitos das crianças” e tem como objetivo tentar conhecer a frequência de alunos do Agrupamento de Escolas do Crato em situação de risco social, bem como os tipos de risco que poderão estar a viver. O Agrupamento de Escolas do Crato é constituído por duas escolas que são elas: a Escola Básica Integrada com Jardim de Infância Professora Ana Maria Ferreira Gordo e a Escola Básica 1 de Gáfete. Neste agrupamento encontra-se em funcionamento o jardim-de-infância, o 1º. ciclo, 2º. ciclo e o 3º. ciclo. A amostra é constituída pelos docentes do 1.º, 2.º e 3.º ciclos do ensino básico, os quais responderam a um questionário por cada aluno, num total de 232 alunos, ou seja, todos os alunos a frequentar o 1.º ou o 2.º ou o 3.ºciclos do ensino básico, excluindo-se apenas as crianças do pré-escolar, abrangendo-se assim toda a população do ensino básico. O instrumento utilizado neste estudo quantitativo foi adaptado do questionário de Díaz-Aguado e Arias (1999) validado na Universidade de Complutense de Madrid, e permitiu identificar vários tipos de risco social (maltrato ativo, problemas emocionais, negligência e condutas anti-sociais) bem como caraterizar algumas das variáveis que se associam a estes problemas no concelho do Crato. Algumas das principais conclusões foram as seguintes: as crianças que eram percecionadas como estando em maior risco social frequentavam o 3.º Ciclo, eram beneficiárias de ação social escolar e tinham mais insucesso escolar.
Resumo:
O presente estudo procura estabelecer a relação entre a Percepção de Justiça e Satisfação com o Sistema de Avaliação de Desempenho. A metodologia utilizada foi a quantitativa, pois permite validar a revisão da literatura efetuada, onde se procura analisar a relação entre a Percepção de Justiça e a Satisfação com o Sistema de Avaliação de Desempenho através de um conjunto de hipóteses que posteriormente serão testadas. Para se testar as hipóteses recolheu-se os dados através da adaptação de um questionário já aplicado em Portugal (Porfírio, 2006). O mesmo foi aplicado a 89 funcionários de uma empresa do ramo Transitário. Para o tratamento dos dados recolhidos vai ser utilizado o programa IBM SPSS Statistics 20. De acordo com os resultados obtidos verificou-se que existe uma relação positiva e significativa entre a Percepção de Justiça na dimensão Distributiva e a Satisfação com o Sistema de Avaliação de Desempenho. Não se tendo verificado o mesmo para a dimensão Procedimental. Em relação ao Big Five podemos constatar que é significativo e que exerce controlo entre a Percepção de Justiça Distributiva e a Satisfação com o Sistema de Avaliação de Desempenho, não se tendo comprovado o mesmo para a Percepção de Justiça Procedimental.
Resumo:
A biostratigraphically continuous, but intensely bioturbated, Cretaceous/Tertiary boundary sequence was cored during Ocean Drilling Program (ODP) Leg 113 on Maud Rise (65°S) in the Weddell Sea off East Antarctica. This interval is the first recovered by ODP/DSDP in the South Atlantic sector of the Southern Ocean and offers a unique opportunity to study the nannofossil sequences leading up to and beyond the terminal Cretaceous event at a high southern latitude. The K/T boundary lies just within Chron 29R and is placed at ODP Sample 113-690C-15X-4, 41.5 cm. An iridium anomaly was independently noted at about this level as well. Upper Maestrichtian-lower Paleocene sediments consist mostly of light-colored nannofossil chalks. Dark brown sediments at the base of the Danian (Zone CPla) are characterized by an increased clay content attributed to a drop in calcareous microplankton productivity following the terminal Cretaceous event. Although delineation of the boundary is hampered by intense bioturbation, the sharp color contrast between overlying clay-rich, dark brown chalks of the Tertiary and light cream colored chalks of the Cretaceous aids in the selection of the K/T horizon. Several dark colored burrows sampled at intervals as far as 1.3 m below the boundary and within the light colored Cretaceous chalk were found to contain up to 17% Tertiary nannofossils. Calcareous nannofossils from the boundary interval were divided into three groups for quantitative study. The three groups, "Cretaceous," "Tertiary," and "Survivor," exhibit a sequential change across the boundary with the Cretaceous forms giving way to a Survivor-dominated assemblage beginning at the boundary followed shortly thereafter by the appearance of the Tertiary taxa, Cruciplacolithus and Hornibrookina. The species, H. edwardsii, comprises nearly 50% of the assemblage just above the Zone CPla/CPlb boundary, an abundance not reported elsewhere at this level. Calculation of individual species abundances reveals several additional differences between this K/T boundary interval and those studied from middle and low latitude sections. The percentage of Thoracosphaera is much lower at the boundary in this section and a small form, Prediscosphaera stoveri, is extremely abundant in Cretaceous sediments just below the boundary.
Resumo:
The quantitative study of distribution and taxonomic composition of recent living and dead (without plasma) benthic foraminifers revealed three foraminiferal assemblages in bottom sediments of the Pacific Ocean at depths of 3350 to 4981 m. The assemblage dominated by epibenthic Lagenammina difflugiformis, Reophax dentaliniformis, and Saccorhiza ramose occupies slopes of underwater hills. The assemblage with a high share of infaunal Cribrostomoides subglobosum, C. nitidum, and Ammobaculites agglutinans is registered on an abyssal plateau. The assemblage with a significant proportion of large Astrorhiza and Reophax species, which are characterized by active way of life, populates gentle slopes and narrow depressions with potentially strong bottom currents.
Resumo:
The cyclotides constitute a recently discovered family of plant-derived peptides that have the unusual features of a head-to-tail cyclized backbone and a cystine knot core. These features are thought to contribute to their exceptional stability, as qualitatively observed during experiments aimed at sequencing and characterizing early members of the family. However, to date there has been no quantitative study of the thermal, chemical, or enzymatic stability of the cyclotides. In this study, we demonstrate the stability of the prototypic cyclotide kalata B1 to the chaotropic agents 6 M guanidine hydrochloride (GdHCl) and 8 M urea, to temperatures approaching boiling, to acid, and following incubation with a range of proteases, conditions under which most proteins readily unfold. NMR spectroscopy was used to demonstrate the thermal stability, while fluorescence and circular dichroism were used to monitor the chemical stability. Several variants of kalata B1 were also examined, including kalata 132, which has five amino acid substitutions from B1, two acyclic permutants in which the backbone was broken but the cystine knot was retained, and a two-disulfide bond mutant. Together, these allowed determinations of the relative roles of the cystine knot and the circular backbone on the stability of the cyclotides. Addition of a denaturant to kalata B1 or an acyclic permutant did not cause unfolding, but the two-disulfide derivative was less stable, despite having a similar three-dimensional structure. It appears that the cystine knot is more important than the circular backbone in the chemical stability of the cyclotides. Furthermore, the cystine knot of the cyclotides is more stable than those in similar-sized molecules, judging by a comparison with the conotoxin PVIIA. There was no evidence for enzymatic digestion of native kalata B1 as monitored by LC-MS, but the reduced form was susceptible to proteolysis by trypsin, endoproteinase Glu-C, and thermolysin. Fluorescence spectra of kalata B1 in the presence of dithiothreitol, a reducing agent, showed a marked increase in intensity thought to be due to removal of the quenching effect on the Trp residue by the neighboring Cys5-Cys17 disulfide bond. In general, the reduced peptides were significantly more susceptible to chemical or enzymatic breakdown than the oxidized species.
Resumo:
Os ativos intangíveis receberam atenção especial de estudiosos nos últimos anos, no contexto organizacional de gestão de pessoas, visto que foram desenvolvidas propostas teóricas para compreendê-los e mensurá-los. Ancorados nesta linha de investigação, encontram-se o capital humano e o capital psicológico. Enquanto o capital humano representa o que os trabalhadores sabem fazer, o capital psicológico compreende um estado mental positivo composto por autoeficácia, esperança, otimismo e resiliência. Este estudo teve, como objetivo geral, analisar as relações entre capital humano e capital psicológico. Tratou-se de um estudo quantitativo do qual participaram 60 trabalhadores, estudantes do último período do Curso de Administração, com idade média de 23,85 anos, sendo a maioria do sexo feminino, solteira e empregada. Os dados para o estudo foram coletados em salas de aula de uma universidade particular, situada na Região do Grande ABC, por meio de um instrumento auto aplicável, contendo uma medida intervalar de capital psicológico com 12 itens, validada para o Brasil, e uma de capital humano com seis questões, sendo duas para medir a dimensão experiência e quatro para aferir educação. Foi criado um banco eletrônico, o qual foi submetido a análises descritivas e de correlação (r de Pearson) por meio do SPSS, versão 19.0. Os resultados revelaram que os participantes detinham um capital humano representado por 4,38 anos médios de experiência de trabalho , e que a maioria (75%) havia revelado possuir no máximo cinco anos neste quesito. Quanto à dimensão educação do capital humano, a maioria (96,70%) não havia concluído nenhum curso de graduação, se dedicou entre 11 a 20 anos aos estudos (81,60%), não realizou intercâmbios de estudos (93%), enquanto 86,70% já incluíram, em seu currículo acadêmico, atividades complementares previstas no Plano Pedagógico do Curso de Administração que cursavam, bem como 73,30% realizaram entre um a três estágios curriculares. As análises indicaram um escore mediano de capital psicológico, acentuado pela dificuldade dos participantes para reconhecerem que estavam em uma fase de sucesso no trabalho e de conseguirem enxergar o lado brilhante das coisas relativas ao trabalho. Ao se investigar as relações entre o capital humano e capital psicológico não foram encontradas correlações significativas. Diante de tais resultados, pareceu provável que os participantes do estudo, por serem predominantemente jovens trabalhadores que ainda não concluíram um curso de graduação, embora tivessem em seu percurso de vida mais de 10 anos dedicados aos estudos e trabalhado por volta de cinco anos em média, ainda não reconheciam, em si, a presença de um consistente capital humano nem psicológico. A ausência de relação observada entre os dois ativos intangíveis preconizados por teóricos como importantes, para que o trabalhador pudesse contribuir com a empresa no alcance de suas metas, pareceu revelar que ainda eram necessários mais estudos e desenvolvimento de teorização, para sustentar não somente as hipóteses acerca de ativos intangíveis, como também permitir identificar a relação de dependência que pudesse existir entre as categorias de capital humano e psicológico.