997 resultados para IMPRENSA PORTUGUESA


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Com a ascenso de Oliveira Salazar ao governo, no seguimento do golpe militar de 1926 que ps fi m ao perodo de vida republicana democrtica instaurada em 1910, comea a desenhar-se um processo conducente instaurao de um regime autoritrio. A Constituio aprovada em 1933 defi ne o novo regime que fi cou conhecido por Estado Novo, sustentado ideologicamente por um pensamento antiliberal, de cariz catlico, e que vai manter Portugal, em larga medida, alheio s profundas transformaes com que se deparam as sociedades europeias. No obstante, este regime poltico que vai conceder s mulheres portuguesas no s o direito de voto, nunca alcanado durante a 1. Repblica, apesar das reivindicaes feministas, como lhes vai dar assento na Assembleia Nacional. A poltica educativa de Oliveira Salazar, entre 1935 e 1947, corresponde formao e consolidao duma escola nacionalista, tendo por fi m preparar os novos homens e as novas mulheres que iro servir a sociedade portuguesa, sustentada em trs pilares Deus, Ptria e Famlia. Com esta comunicao pretende-se divulgar o trabalho desenvolvido no mbito do projecto Mulheres, educao, poder(es), cujo objectivo principal trabalhar fontes primrias, como contributo para a escrita da Histria da Educao das Mulheres no Portugal contemporneo. Tendo em ateno as intervenes das mulheres deputadas durante trs legislaturas (1935-1945), propomonos enquadrar a participao feminina no espao poltico, estudando os seus discursos, em funo da categoria de gnero.

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O estudo e a divulgao, em contexto escolar, dos textos da tradio oral portuguesa (e no s) pode contribuir decisivamente para a construo de um ambiente social e cultural mais pluralista, estimulante e democrtico: quer porque promove um conhecimento organizado e esclarecido da lngua portuguesa (desde logo na sempre actual questo da norma e dos desvios), quer porque favorece a liberdade de ser e pensar, o aprofundamento da educao para a cidadania e o desenvolvimento das capacidades cognitivas. Partimos destes pressupostos, reconhecidos por todos os agentes ligados educao e notados em textos programticos oficiais, mas propomos uma reviso. Atravs de uma nova abordagem cientfica, pedaggica e didctica, possvel dar mais visibilidade a esses contedos j h muito presentes nos curricula dos ensinos bsico e secundrio, mas ainda no explorados devidamente nas suas virtualidades comunicacionais, literrias e culturais.

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Em Portugal tem-se legislado sobre a incluso social quer das pessoas consideradas com Necessidades Educativas Especiais [NEE] quer da recente heterogeneidade scio-cultural proveniente da imigrao. Mas, para existir incluso, legislar no o suficiente. preciso haver uma outra forma de pensar e sentir por parte do pblico em geral. Esta reflexo sobre os modelos de incluso no pode ficar circunscrita aos pensadores e aos acadmicos. A diferena no pode ser vista como um problema, assimilada e anulada. Pelo contrrio, esta dever ser mbil para o dilogo entre culturas. Precisamos sair do multiculturalismo e entrar num cosmopolitismo aberto a novos valores, outras identidades e diferena fsica, cognitiva, cultural, lingustica e religiosa, no sentido de se conseguir uma sociedade mais coesa e humana. S quando existir uma sria sensibilizao para a mutao de prticas (porque no basta pensar) que incluam a colaborao multidisciplinar, a famlia e a comunidade, que as pessoas em situao de deficincia vo alcanar a sua independncia e crescer pessoal, social e at mesmo profissionalmente. Com os estrangeiros acontece exactamente o mesmo. E, concretamente em relao a estes, para alm da tolerncia, abertura e dilogo social, saber Portugus condio sine qua non para que a sua integrao seja plena. Por isso que o curso de Portugus Para Todos [PPT] constitui uma iniciativa de elevado relevo, no sentido em que garante ao Utilizador Elementar Falante de Outras Lnguas [UEFOL] a possibilidade de comunicar nas vrias situaes da vida quotidiana, permitir a sua incluso social e profissional no pas de acolhimento e criar uma interculturalidade dinmica caracterizada pelo estreito relacionamento entre diferentes culturas e valores. No sentido de se conhecer mais sucintamente os motivos que levaram criao do curso de PPT, em que consiste, a sua organizao, a caracterizao dos formandos e da entidade formadora, foram aplicados alguns mtodos de pesquisa de informaes, a saber: pesquisa documental, observao naturalista, entrevista, inqurito e testes de diagnstico. Os dados obtidos permitiram traar um caminho para uma interveno bem sucedida numa escola EB 2,3 do Algarve, divulgando o contributo que o curso de PPT pode dar quer na aprendizagem da Lngua Portuguesa [LP] quer na interculturalidade assentes numa dinmica educativa que ocorra tanto na sala de aula como no seio da comunidade escolar e local.

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A dislexia define-se como um transtorno ou distrbio de aprendizagem na rea da leitura, escrita e soletrao. Uma vez que gentica e hereditria, se os pais ou outros parentes da criana tiver dislexia, quanto mais precocemente for realizado o diagnstico melhor para os pais, para a escola e para a prpria criana. Os efeitos da dislexia agrupam-se em comportamentais e escolares; na primeira categoria incluem-se ansiedade, insegurana, ateno instvel e ou desinteresse pelo estudo; quanto s manifestaes escolares, so sobretudo percebidos o ritmo de leitura lento, a leitura parcial de palavras, a perda da linha que est a ser lida, confuses na ordem das letras, inverses ou palavras e mescla de sons ou incapacidades para ler fonologicamente. Os programas direccionados para as necessidades dos alunos com dislexia devem incluir o ensino directo de conceitos e capacidades lingusticas, o ensino multissensorial, o ensino sistemtico e ambientes estruturados e consistentes. Participaram 605 docentes. Conclui-se que poucos os professores que possuem formao em Educao Especial e, mais especificamente, em dislexia. No entanto, so sensveis a esta problemtica, mostrando-se favorveis realizao de uma formao para actualizarem conhecimentos e colmatar a falta de informao. Realizam, neste momento, adequaes na avaliao dos alunos dislxicos.

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Em finais da dcada de sessenta, um grupo de investigadores descobriu que para um conjunto de emoes bsicas existem expresses no-verbais distintas, universais, e provavelmente inatas. Desde ento, multiplicaram-se os estudos em diferentes culturas que pretendem testar a tese da universalidade. Muitos deles consistiram no desenvolvimento e validao de sistemas de codificao de aco muscular facial para as expresses das diferentes emoes. Recentemente, tm surgido evidncias de universalidade das expresses de algumas emoes auto-conscientes. Esta investigao teve como objectivo testar o comportamento na populao portuguesa do University of California, Davis, Set of Emotion Expressions, ou UCDSEE (Tracy, Robins, & Schriber, 2009), um conjunto de 47 fotografias com expresses emocionais bsicas e auto-conscientes. Participaram nesta investigao 427 estudantes universitrios, a quem foi pedido que as observassem e identificassem as respectivas emoes. As expresses das emoes em estudo foram reconhecidas pela populao portuguesa num nvel superior ao acaso, exceptuando as de vergonha. O reconhecimento das expresses das emoes bsicas foi superior ao das emoes auto- conscientes. O UCDSEE mostrou-se adequado para futuros estudos com a populao portuguesa.

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O presente artigo tem como finalidade o estudo do papel do associativismo docente e da sua imprensa no que diz respeito produo de representaes sobre a profisso docente e respectiva identidade no mbito dos professores do ensino secundrio. As perguntas para as quais procuraremos obter respostas so as seguintes: Quais as crenas e valores que se procuram partilhar? Que tipo de associativismo docente se pretende concretizar? Quais as preocupaes, reivindicaes e formas de luta que so esboadas? As principais fontes deste trabalho so as publicaes peridicas das trs associaes com actividade no perodo republicano. Essas publicaes so a Revista do Ensino Mdio e Profissional (1913-1916), rgo da Associao do Magistrio Oficial dos Liceus e Escolas Industriais; a Revista dos Liceus (1916), rgo da Associao dos Professores dos Liceus do Norte; e o Boletim da Associao dos Professores das Escolas Industriais e Comerciais (1921-1927).

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Privilegiado pela historiografia brasileira de uma forma geral, o perodo colonial no tem despertado muito interesse nos historiadores da educao h vrias dcadas, ao contrrio do que ocorre com o Imprio e o perodo republicano. Predominam ainda estudos realizados anteriormente aos anos 80 do sculo XX, concentrados, na sua maior parte, em anlises sobre a atuao educacional da Companhia de Jesus no Brasil e nas reformas promovidas pela administrao do Marqus de Pombal, na segunda metade do sculo XVIII. Neste artigo pretendo apresentar um balano da historiografia da educao na Amrica portuguesa, discutindo as caractersticas da produo sobre o perodo, as abordagens predominantes e suas matrizes explicativas, as fontes disponveis e as possveis razes para o papel secundrio que a educao no perodo colonial ocupa na historiografia, salvo o destaque para alguns estudos sobre a histria dos livros e da leitura, mas que no tratam a educao como objeto central . Pretendo, tambm, discutir algumas possibilidades de investigao, a partir de pressupostos terico-metodolgicos que tm sido utilizados em outros campos da pesquisa histrica sobre o perodo.

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O artigo analisa uma situao de aula em uma classe de 4 ano de uma escola em Lisboa Portugal, em que a professora apresenta aos alunos um texto informativo sobre o corpo humano, gerado por um internauta brasileiro, encontrado na enciclopdia livre Wikipdia. So analisadas as aes da professora de verter o texto para a ortografia portuguesa e seus comentrios a respeito. Para contextualizar o episdio, o artigo apresenta comentrios sobre o acordo ortogrfico da lngua portuguesa, a reao pblica a respeito e o impacto da introduo da internet como fonte de pesquisa para alunos portugueses. Os resultados indicam a preocupao da professora portuguesa em expor seus alunos ortografia do portugus do Brasil, via internet.

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Diferentes instituies sociais e o prprio Ministrio da Educao reconhecem a heterogeneidade sociocultural e a diversidade lingustica da atual populao escolar as quais representam uma riqueza singular que implica a criao de condies e estratgias de ensino inovadoras. Com elas se pretende no perder a riqueza multicultural que provm do contacto entre alunos recm-chegados de diferentes contextos e, simultaneamente, apoi-los na aquisio da lngua portuguesa como segunda lngua garantia indispensvel para o necessrio sucesso escolar. Neste artigo, damos conta do projeto Diversidade Lingustica na Escola Portuguesa desenvolvido entre 2003 e 2007 e que teve como objetivo central conhecer o contexto escolar de diversidade lingustica. Para tal, inicimos o projeto por um levantamento das lnguas faladas pelos alunos nas escolas de ensino bsico situadas na rea da grande Lisboa, nos seis primeiros anos de escolaridade. Responderam ao inqurito 410 escolas, frequentadas por 74595 alunos, provenientes de 75 pases diferentes A par deste projecto, desenvolvemos tambm um outro - que est ainda em curso e que terminar em 2012 - intitulado Bilinguismo, aprendizagem do portugus L2 e sucesso educativo. um projeto mais centrado no estudo e na proposta de metodologias que tivessem como resultado a aquisio de um domnio satisfatrio do portugus.

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O presente artigo baseia-se numa interveno do autor feita no mbito do Seminrio sobre as Relaes do Ensino Superior e da Investigao Cientfica com as Actividades Tursticas, que decorreu na Universidade Lusfona de Humanidades e Tecnologias, em Junho de 2008, subordinada ao tema do ensino ps-graduado em turismo, de alunos portugueses nos EUA. Tendo como ponto de partida a experincia pessoal do autor, o artigo aborda o sistema de ensino ps-graduado em turismo dos EUA, comparando-o com o portugus, com particular relevo para os diferentes percursos acadmicos, e efectuando a destrina entre os dois principais tipos de instituies de ensino de turismo norte-americanas. O artigo aborda ainda as relaes entre as instituies de ensino superior em turismo nos EUA e os organismos e empresas tursticas nomeadamente ao nvel da pesquisa cientifica.