893 resultados para organizações turísticas
Resumo:
Aborda o equilbrio social nas organizações formais, como conseqncia da socializao e do controle social a que so submetidos os indivduos, enquanto membros de um grupo social especfico - derivado das relaes de trabalho. Analisa o papel desempenhado pelo jornal interno no processo de socializao e de controle social dos empregados. Apresenta resultados de estudos empricos realizados, a saber: anlise de contedo das mensagens do jornal interno e pesquisas com edi tores e leitores do referido canal de comunicao, em cinco organizações brasileiras.
Resumo:
O modelo de gesto gerencial implantado no pas no final da dcada de 1990 vem apresentando resultados positivos, sobretudo nas reas de cultura e de sade, e se observa o crescente nmero de contratao de entidades privadas para implantao e gerenciamento de equipamentos pblicos. Dentre as vrias possibilidades contratuais deste modelo de gesto que pressupe o estabelecimento de uma parceria entre o Poder Pblico e uma entidade privada, encontra-se o contrato de gesto com Organizao Social devidamente qualificada. A partir da anlise de casos ocorridos em todas as esferas da federao, este trabalho apresenta uma proposta de alterao da legislao de qualificao de Organizações Sociais, com a introduo de um dispositivo que permita a qualificao de entidade multifuncional visando a gesto de equipamentos e atividades diversificadas, mas conexas ou contiguas, com o intuito de explorar ao mximo o potencial de tais equipamentos ou atividades. Nos captulos que se seguem veremos a conceituao doutrinria e a definio legal de Organizao Social. Abordaremos tambm as possibilidades de avanos no alicerce jurdico para permitir novos tipos de arranjos, sem desfigurar o modelo de gesto previsto inicialmente na legislao federal, estadual e municipal.
Resumo:
Alteraes normativas so de eficcia limitada quando no acompanhadas do aperfeioamento das instituies encarregadas de aplicar, zelar e desenvolver as normas jurdicas. Esse documento contrasta o modelo regulatrio brasileiro com dois outros modelos paradigmticos (o do Reino Unido, baseado em uma agncia reguladora prpria, e o das Filipinas, um caso indito de autorregulao reconhecida pelo Estado). A Anlise conclui que inexiste, no Brasil, um rgo ou espao institucional com competncia exclusiva para regular o setor, estando as competncias regulatrias espalhadas ente vrios rgos (principalmente os Ministrios da Justia, Desenvolvimento Social, Sade e Educao), sem uma instncia superior de coordenao
Resumo:
A agenda de aperfeioamento do marco regulatrio das organizações da sociedade civil (OSCs) no Brasil permanece paralisada h mais de uma dcada. O ltimo avano significativo ocorreu em 1999, quando foi editada a Lei das Oscips Organizações da Sociedade Civil de Interesse Pblico. Em 2010, contudo, a ento candidata Dilma Rousseff assumiu o compromisso de instalar um Grupo de Trabalho (GT) para desenvolver, em um ano, proposta de legislao que contemplasse de forma ampla e orgnica os diversos desafios do setor. Em setembro do ano seguinte, o GT foi efetivamente constitudo, tendo apresentado, em agosto de 2012, o seu Relatrio Final, cuja principal proposta um anteprojeto de lei que estabelece novas normas sobre fomento e colaborao do Governo Federal com as OSCs. O presente artigo tem por objetivo analisar essa iniciativa, destacando os aspectos positivos e problemticos tanto do processo conduzido pelo Governo Federal quanto do anteprojeto de lei que dele resultou.
Resumo:
O objetivo deste estudo descritivo gerar algum conhecimento sobre a promoo da igualdade de oportunidades para trabalhadores com deficincia intelectual no contexto das organizações modernas, tomada do ponto de vista da racionalidade como orientadora das suas prticas. Foram analisadas as prticas de gesto de pessoas como promotoras dessa igualdade por meio das adaptaes realizadas na comunicao e na descrio de cargo para insero do deficiente intelectual no mercado de trabalho. Tendo isso em vista, foram investigados os indicadores de recrutamento e seleo, de treinamento, de avaliao de desempenho e de anlise de cargo, bem como os atributos das racionalidades instrumental e substantiva que orientaram essas adaptaes. Os resultados mostram que as prticas de gesto desses trabalhadores tm como base a racionalidade instrumental, constituindo-se num entrave para a promoo da igualdade de oportunidades para esse pblico nas organizações do trabalho. Conclui-se que no h igualdade de oportunidades para essas pessoas no mercado de trabalho e que as prticas de recursos humanos precisam se modificar para serem promotoras dessa igualdade. Acredita-se que este estudo possa contribuir para tal mudana.
Resumo:
Para possibilitar o atendimento de demandas crescentes, e a cada dia mais complexas da sociedade, as organizações pblicas necessitam utilizar ferramentas que permitam a conduo de suas instituies a determinadas direes, buscando-se a melhoria dos servios pblicos e a reduo do desperdcio. Nesse cenrio, o planejamento estratgico se mostra imprescindvel, no entanto, no basta a sua formulao, esse tem que ser efetivamente implementado, permeando os demais processos da organizao. Assim, este trabalho investigou a integrao entre o planejamento estratgico e os sistemas gerenciais das organizações, em especial o oramentrio, que possui elevada relevncia no setor pblico. O objetivo dessa pesquisa identificar quais os fatores que influenciam a relao entre o planejamento estratgico e o processo de elaborao oramentria nas organizações. Para tal, foi utilizada metodologia qualitativa, por meio de um estudo de caso mltiplo, que analisou quatro organizações da Marinha do Brasil. Os resultados da pesquisa permitiram o levantamento de diversos fatores, assim como os impactos causados por esses na relao estudada. No entanto, poucos fatores se apresentam da mesma forma nas organizações militares, havendo grande heterogeneidade no s entre as organizações, como tambm entre os setores de cada organizao. Alm disso, verifica-se que a implementao do planejamento estratgico, assim como de outras ferramentas administrativas que o fortalecem, encontra-se em plena evoluo na Marinha, havendo tendncia de fortalecimento do pensamento estratgico nessa Fora nos prximos anos.
Resumo:
Esta tese procura compreender como funciona um dos arranjos possveis para a operacionalizao de polticas pblicas voltadas para o tema da cultura, o das Organizações Sociais; especificamente, estuda a experincia do Governo do Estado de So Paulo. A partir de reviso da literatura sobre a atuao do governo federal em cultura, das pesquisas produzidas no Brasil em perspectiva comparada com as experincias de outros pases neste tema e daquelas voltadas particularmente para a discusso deste arranjo em So Paulo, prope-se que as polticas pblicas para este tema envolvem grande complexidade e ao menos trs especificidades. Elas podem ser consideradas, em primeiro lugar, metapolticas pblicas, porque seus prprios processos, e no apenas seus efeitos, so considerados produo cultural; alm disso, elas articulam consensos mnimos e soltos quanto ao papel que os governos devem cumprir neste tema, resultando em impreciso quanto aos seus objetivos, ao mesmo tempo em que h pouco conhecimento disponvel sobre o funcionamento e a construo cotidiana deste arranjo em particular. O estudo do caso paulista foi ento realizado por meio de 31 entrevistas semiestruturadas realizadas com gestores e tcnicos da Secretaria de Estado da Cultura, das Organizações Sociais e com atuantes na Arena da Cultura. Grande multiplicidade foi encontrada: de atores presentes, governamentais e no governamentais; de estruturas envolvidas; de trajetrias pessoais; de descrio de seus fluxos e processos; das aes promovidas; de controvrsias; e das expectativas sobre polticas pblicas culturais operacionalizadas. Diante destas caractersticas, esta tese sustenta que a noo de ao pblica em arenas hbridas oferece grande contribuio para compreender e explicar a operacionalizao de polticas pblicas em contextos de alta complexidade, como no caso deste arranjo das Organizações Sociais para o tema da cultura. Atravs dela, torna-se possvel reconhecer e conectar as diferentes pessoas, ideias e estruturas envolvidas no cotidiano de seu funcionamento, assim como as vrias linguagens de ao pblica presentes sendo a das polticas pblicas uma delas e as incertezas que permeiam as controvrsias sociotcnicas presentes na arena, tornando-a hbrida. Neste contexto, a ampliao do dilogo aparece como alternativa para a construo e aprendizagem de novos caminhos para a prtica das aes governamentais em cultura.
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O objetivo desta pesquisa foi estudar os desafios para o uso do planejamento estratgico em organizações pblicas. Com base na literatura sobre planejamento estratgico e administrao pblica, buscou-se o arcabouo terico das limitaes e barreiras para o uso do planejamento estratgico em organizações pblicas. Os dados foram coletados por meio de entrevistas com administradores pblicos que lidam diretamente com o planejamento estratgico em suas organizações pblicas, alm de entrevistas com especialistas em gesto pblica (acadmicos e prestadores de assessoria tcnica em gesto). Como resultado da anlise, foram identificadas cinco dimenses que agrupam os principais desafios para o uso do planejamento estratgico em organizações pblicas: (1) Garantir engajamento e compromisso dos envolvidos com o planejamento estratgico; (2) Compreender que processo decisrio deve considerar diferentes percepes e expectativas; (3) Ter flexibilidade para lidar com fatores polticos e a rotatividade; (4) Ter sensibilidade com a cultura organizacional e princpios da administrao pblica; e (5) Compreender a dinmica do provimento dos recursos humanos e financeiros das organizações pblicas.
Resumo:
Essa dissertao analisa os pontos crticos alertados pela bibliografia e que causam obstrues ou que facilitam a implantar a gesto de BPM, verifica suas incidncias nos casos estudados e as variantes que esses pontos sofreram por decorrncia do cenrio distinto do ambiente privado, visualizando a aplicao do estudo para projetos em organizações pblicas e mistas. A anlise foi efetuada atravs dos relatos extrados das entrevistas com os gestores e consultores de trs organizações que contrataram projetos de mapeamentos de processos pela FGV-Projetos: SEBRAE-RJ Sistema Brasileiro de Apoio s Micro e Pequenas Empresas; FAETEC Fundao de Apoio Escola Tcnica do Estado do Rio de Janeiro; e uma SECRETARIA MUNICIPAL. O foco dessa dissertao est limitado fase de mapeamento do processo existente (AS-IS) o reflexo em outras fases. O estudo fornece um conjunto de comparaes, que ora corrobora a incidncia dos fatores e observaes constantes na literatura tcnica, e em outros casos, constata-se que na prtica houve um comportamento diferente. As avaliaes feitas nesse trabalho podem sofrer variantes decorrentes do quantitativo de ambientes pesquisados que representam trs amostras de organizações onde tiveram respostas aos projetos realizados diferentes umas das outras, embora tivessem tido o mesmo padro de consultoria. As concluses buscam aumentar a conscincia para os principais desafios relacionados introduo da modelagem de processos, e visa ajudar a identificar e evitara incidncia dos obstrutores nas peculiaridades das organizações pblicas e mistas assim melhorar quando da introduo da gesto de BPM em Organizações desse tipo no Brasil.
Resumo:
Este estudo teve por objetivo investigar os efeitos positivos e negativos percebidos pelos gerentes de projetos, membros dos escritrios de gerenciamento de projetos e patrocinadores aps implantao do EGP na Polcia Federal do Brasil. Argumenta que a implantao de EGP tem se evidenciado como um fator crtico para o sucesso para as organizações pblicas, pois os projetos so mudanas estruturantes que visam inovaes organizacionais. Metodologicamente, trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa onde foram aplicadas entrevistas semi-estruturadas com os membros dos EGPs, gerentes de projetos e patrocinadores dos EGPs do rgo central da Polcia Federal e das Superintendncias da Polcia Federal do Estado do Rio de Janeiro, So Paulo e Minas Gerais, totalizando quatros estudos de caso. Os resultados indicam o tipo de influncia que o EGP exerce na organizao. As descobertas apontam os impactos positivos, negativos, dificuldades e desafios dos EGPs, alm dos servios bsicos e tradicionais executados pelos EGPs como desenvolvimento de metodologias, capacitao e treinamento e distribuio de relatrios para alta administrao.