981 resultados para Streptococcus-pneumoniae
Resumo:
Dissertation presented to obtain a Ph.D. degree in Biology, speciality Microbiology, by Universidade Nova de Lisboa, Faculdade de Ciências e Tecnologia
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O imipenem é um novo antibiótico Beta lactâmico, carbapenêmico, altamente potente e com amplo espectro de atividade antimicrobiana. Com intuito de comprovar a eficácia "in vitro" deste fármaco em patógenos mais freqüentes em nosso meio, descrevem os autores, os resultados das provas de suscetibilidade por discos e/ou a correspondência por provas de diluição para determinação da concentração inibitória mínima (CIM) em 1230 cepas compreendendo 41 diferentes espécies bacterianas recém-isoladas, principalmente de pacientes hospitalares em 5 diferentes centros médicos de Sáo Paulo, Rio de Janeiro e Salvador. Nossos resultados preliminares com o antibiótico, em fase final de experimentação clínica e laboratorial, em nosso meio, foram muito promissores, com 96.79% de cepas suscetíveis pela prova do disco (10 μg de imipenem) e 92,31% de correspondência pela determinação do CIM (concentrações de até 4μg/ml). Das 9 espécies bacterianas mais freqüentemente isoladas, correspondendo a 1008 (82%) das 1230 cepas de nosso material, as sensibilidades pela prova do disco foram de 99% (E. coli), 93% (Pseudomonas aeruginosas), 87% (Staphylococcus aureus), 100% (Klebsiella pneumoniae), 98% (Klebsiella sp) e 100% (Streptococcus faecalis) com boa correspondência pela determinação do CIM até 8μg/ml; e 100% para o anaeróbio Bacteróides sp (CIM até 4μg/ml). Ressaltam os autores a eficácia "in vitro" contra patógenos hospitalares que apresentam elevados índices de resistência à grande maioria de antibióticos como o Pseudomonas aeruginosa e para anaeróbios, notadamente o Bacteróides sp.
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Aortic Valve Stenosis (AVS) has been explained as an atherosclerotic process of the valve as they often exhibit inflammatory changes with infiltration of macrophages, T lymphocytes and lipid infiltration. The present study investigated whether the bacteria Chlamydia pneumoniae (CP) and Mycoplasma pneumoniae (MP), detected previously in atherosclerotic plaques, are also present in AVS. Ten valves surgically removed from patients with AVS were analyzed by immunohistochemistry, in situ hybridization, and electron microscopy. The mean and standard deviation of the percentage areas occupied by CP antigens and MP - DNA were respectively 6.21 +/- 5.41 and 2.27 +/- 2.06 in calcified foci; 2.8 +/- 3.33 and 1.78+/- 3.63 in surrounding fibrotic areas, and 0.21 +/- 0.17 and 0.12 +/- 0.13 in less injured parts of the valve. There was higher amount of CP and MP in the calcified foci and in the surrounded fibrosis than in more preserved valvular regions. In conclusion, the fact that there were greater amounts of CP and MP in calcification foci of AVS favors the hypothesis that AS is not an inevitable degenerative process due to aging, but rather that it may be a response to the presence of these bacteria, similarly to the morphology detected in atherosclerosis damage.
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A total of 110 strains of Streptococcus suis, isolated from diseased pigs in Brazil were serotyped and analyzed for virulence. Serotyping of the strains resulted in the following classification: 42 strains of serotype 2 (38.2%), 10 strains of serotype 14 (9.1%), seven strains of serotype 9 (6.4%), three strains each of serotype 7 and 11 (2.7%), two strains each of serotype 1 and 8 (1.8%) and one strain each of serotypes ½, 3, 5, 6 and 10 (0.9%). Cross reactions among serotypes 1, 14 and 7 were observed in 21 strains (19.1%). Only 41.9% of the strains were lethal for mice using the pathogenicity test.
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A case-control study, involving patients with positive blood cultures for Klebsiella pneumoniae (KP) or Escherichia coli (EC) EC and controls with positive blood cultures for non-ESBL-KP or EC, was performed to assess risk factors for extended-spectrum-β-lactamase (ESBL) production from nosocomial bloodstream infections (BSIs). Mortality among patients with BSIs was also assessed. The study included 145 patients (81, 59.5% with K. pneumoniae and 64, 44.1% with E. coli BSI); 51 (35.2%) isolates were ESBL producers and 94 (64.8%) nonproducers. Forty-five (55.6%) K. pneumoniae isolates were ESBL producers, while only six (9.4%) E. coli isolates produced the enzyme. Multivariate analysis showed that recent exposure to piperacillin-tazobactam (adjusted Odds Ratio [aOR] 6.2; 95%CI 1.1-34.7) was a risk factor for ESBL BSI. K. pneumoniae was significantly more likely to be an ESBL-producing isolate than E. coli (aOR 6.7; 95%CI 2.3-20.2). No cephalosporin class was independently associated with ESBLs BSI; however, in a secondary model considering all oxymino-cephalosporins as a single variable, a significant association was demonstrated (aOR 3.7; 95%CI 1.3-10.8). Overall 60-day mortality was significantly higher among ESBL-producing organisms. The finding that piperacillin-tazobactam use is a risk factor for ESBL-production in KP or EC BSIs requires attention, since this drug can be recommended to limit the use of third-generation cephalosporins.
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Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Genética Molecular e Biomedicina
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Introdução: O rastreio para doenças de transmissão vertical na gravidez contribuiu para a melhoria dos cuidados perinatais. Objectivo: Avaliar o resultado de serologias para infeções do grupo TORCH e do rastreio para Streptococcus do grupo B (SGB) numa amostra de grávidas de uma maternidade, estudar a influência da idade e da nacionalidade, e identificar casos de infecção congénita. Material e Métodos: Estudo não probabilístico de prevalência de imunidade e infecção durante a gravidez. Resultados: Registámos 9508 serologias TORCH e 2639 resultados de rastreio para SGB. A taxa de imunidade para rubéola foi 93,3%, significativamente mais elevada em portuguesas; 25,7% das mulheres tinham IgG positiva para Toxoplasma goondii; a taxa foi mais elevada nas mulheres mais velhas e entre estrangeiras; encontrámos IgG positiva para vírus citomegálico humano (CMV) em 62,4%; não houve variação com a idade. O VDRL foi reactivo em 0,5%; 2,3% das mães tinham AgHBs positivo, mais frequente nas estrangeiras; 1,4% tinha anticorpos para o vírus da hepatite C e 0,7% tinha VIH positivo. Não houve casos declarados de infeção congénita; 13,9% das mulheres eram portadoras de SGB. Discussão: A elevada taxa de imunidade para a rubéola é resultado da política nacional de vacinação. A baixa taxa de imunidade para a toxoplasmose torna mais dispendioso o seguimento das grávidas. A elevada prevalência do CMV está de acordo com o encontrado na comunidade. Para algumas infeções foram encontradas diferenças de acordo com a nacionalidade. Conclusão: O conhecimento da imunidade e infecção na população é um instrumento importante para o planeamento dos rastreios durante a gravidez.
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Objectivo — Conhecer a epidemiologia da meningite bacteriana em recém-nascidos admitidos na Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais do Hospital de Dona Estefânia. Doentes e métodos — Foi feita a revisão dos processos de recém-nascidos admitidos na Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais do Hospital de Dona Estefânia de Janeiro de 1985 a Dezembro de 1996 — 12 anos, provenientes da maternidade do Hospital ou do exterior. Foram excluídas as infecções congénitas e as crianças com idade superior a 28 dias. Definiu-se como precoce a infecção com início nas primeiras 72 horas de vida. Resultados — Houve 36 casos de meningite bacteriana correspondendo a 1,1% das admissões. A incidência de meningite bacteriana precoce na Maternidade do Hospital foi 0,13 por mil nados-vivos. Vinte e quatro crianças eram do sexo masculino (66,7%), 7 eram pré-termo, 4 de baixo peso e 1 de muito baixo peso. Dez recém-nascidos tiveram meningite precoce (27,8%) e 26 (72,2%) meningite tardia. Houve isolamento do agente bacteriano no líquido cefalorraquidiano em 27 crianças (77,1%): E. coli (n=7); Streptococcus do grupo B(SGB) (n=6); Klebsiella pneumoniae (n=3); Proteus mirabilis (n=2), Listeria monocytogenes (n=1), Streptococcus bovis (n=1), Staphylococcus aureus (n=1), Neisseria meningitidis (n=2) e Salmonella tiphy (n=1). Houve ainda o isolamento de 3 Gram negativos não identificados. A hemocultura foi positiva em 19 de 32 colheitas (59,4%). Na ausência de terapêutica antibiótica, em 6 casos a cultura do líquor foi positiva e a hemocultura negativa e noutros 2 ambas as culturas foram negativas. Durante o internamento faleceram 9 recém-nascidos — mortalidade de 25% e em 11 foram detectadas sequelas. Conclusão — Houve um predomínio de casos de meningite tardia, em recém-nascidos de termo e do sexo masculino. Os agentes mais frequentemente encontrados foram a E. coli e a Streptococcus do grupo B.
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Para avaliar a participação etiológica do Mycoplasma pneumoniae em infecções respiratórias agudas, o isolamento dessa bactéria foi tentado em secreções do aparelho respiratório de 64 pacientes (média 24 anos) com quadro respiratório aguda Foi realizada, também, a pesquisa de anticorpos específicos anti-M. pneumoniae através da reação de fixação do complemento (FC) e da reação de contra-imunoeletroforese (CIE). O M. pneumoniae não foi isolado. O diagnóstico presuntivo de infecção pelo M. pneumoniae foi feito pela FC em 3,1% (2/64) e pela CIE em 1,6% (1/64) dos pacientes. Paralelamente, em 200 indivíduos sadios, os mesmos testes sorológicos foram realizados, sendo o índice de positividade de 4% (8/200) pela CIE e de 1% (2/200) pela FC. Apesar das aiscrepâncias observadas entre os dois métodos sorológicos, a FC parece ser indicada para diagnóstico da infecção, sendo a CIE recomendada nas avaliações soroepidemiológicas. Com base nos dados do nosso estudo, a prevalência das infecções respiratórias pelo M. pneumoniae parece ser baixa em nosso meio.
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De el estúdio de 195 exudados vaginales enviados por el Servicio de Ginecologia de este hospital, durante el período 1988-1990, hemos seleccionado aquellos en los que el cultivo fue positivo para estreptococos, 58 (30%) de los cuales 26 (44.8%) correspondia a Streptococcus morbillorum, 9 (15.5%) a Gardnerella vaginalis, 5 (8.6%) a Enterococcus faecalis-durans, y a Streptococcus agalactiae, 3 (5.1%) a Streptococcus mitis y Streptococcus mitis, 2 (3-4%) a Streptococcus bovis y Streptococcus cremoris y 1 (1.7%) a Streptococcus salivarius, Streptococcus equinus y Strptococcus sanguis II respectivamente. En todos los casos se observo antecedentes de actuacción medico- quirurjica en el tracto genital, y en el 52.8% de los casos fuô concomitante con el diagnostico clinico-micologico de candidiasis vaginal. La ideittificaccion bacteriologica se realizo mediante el sistema API 20 STREP (sistema api bioMêríeux GmbH, Nütingen, Alemania) dando un patron tipico ("excelente identificacción") para el Streptococcus morbillorum.
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Dissertação para obtenção do grau de Mestre em Microbiologia Médica
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Streptococcus agalactiae, ou Streptococcus do grupo B, é actualmente, o principal responsável pelo desenvolvimento de infecção neonatal, seja de início precoce (nos primeiros 7 dias de vida) ou tardio (entre os 7 dias e os 3 meses de vida). O principal factor de risco ao desenvolvimento de doença neonatal precoce é a colonização rectovaginal da mulher grávida. No presente estudo foram caracterizados 179 isolados provenientes de colonização dos tratos genitourinário e gastrointestinal da mulher grávida, obtidos no Hospital Garcia de Orta (Almada) entre 2007 e 2010. A colonização vaginal da mulher grávida neste período foi de 12%, e os serótipos mais prevalententemente detectados foram os serótipos Ia, V, IV, II e III, o que está de acordo com outros estudos efectuados em Portugal, à excepção do serótipo IV que tem sido pouco detectado na Europa. Todos os isolados se revelaram susceptíveis à penicilina, ofloxacina e vancomicina e, apenas 11.8% se revelaram susceptíveis a todos os antibióticos testados. A resistência à tetraciclina, eritromicina e clindamicina, de 2007 a 2010, foi de 86.8%, 14.6% e 9.7%, respectivamente. Não foi encontrado nenhum fenótipo de resistência à eritromicina dominante. Neste estudo o serótipo capsular mais associado à resistência à eritromicina foi o serótipo Ia, seguido pelos serótipos III, V e II. Verificou-se a presença de uma associação entre o serótipo Ia, o fenótipo M e a presença do gene mef(A). Os isolados com fenótipo cMLSB apresentaram o gene erm(B) e o gene erm(A) [erm(TR)] foi detectado em todos os isolados de fenótipo iMLSB, em ambos os casos com diversos serótipos. Os isolados pertencentes à mesma grávida foram considerados geneticamente relacionados com base na técnica de PFGE, excepto em dois casos em que as duas mulheres grávidas aparentemente estavam colonizadas por mais do que uma estirpe. Observou-se uma grande heterogeneidade populacional entre os isolados caracterizados. Relativamente à resistência aos macrólidos, a origem foi multiclonal e não derivada da disseminação de um único clone. Mais estudos epidemiológicos longitudinais são necessários para complementar os já existentes e, conhecer a evolução das estirpes de S. agalactiae em circulação, não só a nível nacional, mas em todo o mundo. Desta forma será possível definir a melhor estratégia para a criação de uma vacina adequada à variabilidade populacional de S. agalactiae.
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Dissertação para obtenção do grau de Mestre em Microbiologia Médica