986 resultados para Literatura canadense - Crítica e interpretação
Resumo:
Esta tesis presenta un intento por estudiar algunos aspectos novedosos de la literatura referente a la Guerra del Chaco en Bolivia, como el nuevo proyecto nacionalista y racial que algunas obras de este periodo proponen. Estas obras presentan un nuevo discurso político que se convierte en cohesionador de las ideas y visiones sobre el país y sus habitantes y que posteriormente conformaron el discurso nacionalista de la revolución de 1952. Mi aproximación a estos textos se hace desde la discusión de los Estudios Culturales que atiende y cuestiona el proceso de formación de identidades desde la literatura, reconociendo en muchos casos la característica de 'invención' o 'construcción' de categorías tales como la nación, la historia, y la identidad. La literatura de la Guerra del Chaco construye nuevamente el mito de una nación homogénea alrededor de algunos de sus rasgos y las características de ciertos sectores de la sociedad boliviana. Así, cumplen la función de reordenar el Estado ya que proponen una nueva relación de fuerzas entre los diferentes grupos raciales del país. La ideología nacionalista, cuyos primeros lugares de formación es la narrativa chaqueña, tiene como base tres ejes discursivos: la identificación del boliviano con la tierra; su posicionamiento en favor de los indios y de los mestizos como parte y sujetos de la nación y por último es la identificación de los enemigos de la nación boliviana, los causantes de la guerra y de la consiguiente derrota. Esta identificación propone un marco de acción política para el futuro inmediato.
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El presente trabajo es una exploración sobre el tema del desencanto concebido como un fenómeno social y cultural. También, por su carácter y propósito de exploración, busca responder la pregunta acerca de aquello que debe o no ser considerado de interés para la crítica literaria. Por ello, en un primer momento, se trata la problemática del debate modernidad - postmodernidad y se define la perspectiva desde la cual se enfocará el resto del estudio. En un segundo momento, se aborda el objetivo principal del trabajo. A través de tres novelas escritas entre 1995 y 1996 (El Viajero de Praga de Javier Vásconez, El Pulso de la Nada de Juan Manuel Rodríguez y Ciudad sin Ángel de Jorge Enrique Adoum ) se establecen algunos criterios encaminados a delinear la existencia de un ‘cronotopo del desencanto’ y las características que lo componen. Esto se hace a través de la clasificación de diferentes ejes temáticos que permiten una mejor comprensión del universo narrativo y de la imagen del hombre moderno. Algunas de estas recurrencias son: la mirada hacia atrás, la vivencia de lo urbano , la errancia interna y la pregunta por la identidad.
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Las Islas Encantadas han sido ampliamente examinadas por las ciencias naturales desde que Charles Darwin las visitó en 1835. Los estudios en ciencias sociales sobre estas singulares islas ecuatorianas se han profundizado a partir de las últimas décadas del siglo XX; sin embargo, pese a la existencia de un significativo corpus, no ha existido un análisis desde la literatura que sistematice cómo este archipiélago del Pacífico sur ha sido percibido por quienes lo han habitado o visitado y que, además, han plasmado sus experiencias y apreciaciones en poemas, cuentos, novelas, crónicas de viaje, testimonios y ensayos. Tras una contextualización sociohistórica y cultural de las Galápagos, esta investigación plantea que existen dos perspectivas de representación literaria isleña: la visión romántica, que contempla la soledad, el mar, el basalto y la mansedumbre, y que interpela la dicotomía civilización-barbarie; y la visión que se mueve entre lo infernal y el proyecto utilitario, que ubica a la ensoñación industrial como única forma de entender las relaciones entre seres humanos y la de estos con la naturaleza, ausente de cuestionamiento ético-ambiental alguno. Finalmente, este estudio exhorta al ethos romántico humano para generar una alternativa frente al dominante ideal de progreso, vigente en el trance continentalizador-tecnificador- prosificador de Galápagos: y del planeta entero.
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La literatura indigenista de los años 30 ha pasado por una lectura crítica que desmereció sus proporciones artísticas. La representación y puesta en primer plano de la condición del indígena durante la Conquista y después de ella, aparentemente, incurrió en la hiperbolación y en el excesivo artificio. Sin embargo, este modelo literario, que consistió en la inclusión del universo indígena y denunció su marginación, requiere de una nueva revisión crítica que tome en cuenta el valor de su intencionalidad y la presencia de los sujetos subalternos en el mundo literario.
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A escritora objeto desta tese, figura proeminente da literatura neozelandesa, voltou-se ao gênero autobiográfico após um longo percurso na área da ficção, para definir-se como uma primeira pessoa, depois de sua vida particular ter sido insistentemente confundida com sua obra por parte da crítica. Uma questão que logo vem à tona é que praticamente toda ficção resulta ser, até um certo grau, fundamentalmente autobiográfica e que a análise crítica da obra de um escritor possibilita o conhecimento de sua vida. Nosso argumento, opondo-se a esse pressuposto, parte da vida para melhor compreender a obra, evidenciando que Janet Frame manteve um grande distanciamento entre os eventos reais e sua ficcionalização, realizando uma tarefa que a coloca lado a lado dos nomes mais ilustres da literatura ocidental do século XX. Numa atitude comparatista, procuramos extrair os diversos processos de transmutação estética realizados pela escritora, buscando sanar algumas distorções que impediram uma análise mais confiável de sua obra, problematizando, entre outros aspectos, a questão do gênero autobiográfico, da mímese e do realismo ficcional. A manipulação artística da vida particular de Janet Frame foi resgatada por um conjunto de processos, entre os quais a antimímese, a poetização do quotidiano, a intertextualidade e a interdiscursividade, que revelam um alcance estético e uma auto-referencialidade deslocada muito além do mero biografismo. Outros aspectos analisados na obra como um todo indicam que novas abordagens da ficção de Janet Frame, a partir de enfoques pós-modernos, pós-coloniais, pós-estruturalistas e feministas podem superar as posturas reducionistas das quais ela foi alvo.
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Este trabalho realiza a análise simbólica do tema do duplo nos contos fantásticos de Lygia Fagundes Telles, sob a perspectiva teórica dos regimes do imaginário de Gilbert Durand. Como questão central, sustenta o desvelamento dos caminhos singulares da representação que toma o duplo nos contos escolhidos da autora e como este se imbrica na teoria do imaginário. Adotam-se os seguintes procedimentos metodológicos: levantamento bibliográfico da obra e fortuna crítica da autora e pesquisa bibliográfica sobre as questões teóricas pertinentes. Após, realiza-se análise simbólica de sete contos selecionados da escritora. Encontrando-se o homem moderno fragmentado e com seu eu cindido, a temática do duplo associa-se à busca de identidade e de unicidade. A morte como tema recorrente na obra de Lygia Fagundes Telles aparece principalmente nos contos da vertente fantástica, constituindo-se como o domínio principal de representação do duplo, no momento em que se apresenta a questão da sobrevivência da alma (após a morte). Destaca-se a predominância do regime diurno do imaginário, pois esta polaridade é o regime das antíteses, condizente com os resultados alcançados pela análise do duplo. O trabalho ainda mostra a validade das hermenêuticas instauradoras de sentidos como um percurso produtivo e fecundo na interpretação de textos literários. A busca incessante da experiência da interioridade marca a essência da escritura de Lygia. Ela recusa os caminhos fáceis de uma escrita linear para embrenhar-se no discurso labiríntico do fantástico e, através dele, legitimar sua visão de mundo e suas denúncias da realidade social.
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Esta dissertação pretende comprovar a existência de uma relação profunda entre o texto ficcional dos contos de Feliz Ano Novo, publicado em 1975, e o contexto histórico da época. Partindo de um panorama da produção artística e cultural dos anos 60 e 70, o trabalho insere as opções temático-formais desta obra no referido contexto histórico e artístico e busca evidenciar a maneira pela qual tal contexto se faz presente na linguagem da obra, que recria artisticamente a tensão e a violência do período. A linguagem configura um discurso metaficcional que contém, em sua forma banal e calculada, uma profunda reflexão sobre o papel da literatura no mundo mercantilizado que a cerca. Assim, através da metalinguagem, a narrativa dos contos problematiza a História e realiza uma das poucas formas de subversão ainda ao alcance de um produto artístico: escapar ao destino de ser um mero bem de consumo e converterse em instrumento de problematização da própria lógica dos bens culturais de consumo.
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Este ensaio pretende, de um lado, identificar e descrever os traços dominantes da literatura e das demais poéticas contemporâneas, e, de outro, relatar o processo de transposição de um texto literário – o romance O Quieto Animal da Esquina, de João Gilberto Noll – para um texto de cinema, o roteiro cinematográfico homônimo, de minha autoria. Menos uma tese acadêmica do que uma tentativa de se constituir como um objeto artístico em si mesmo – tanto em sua condição de roteiro, quanto na de uma aproximação eminentemente subjetiva, não “científica”, de um modo de expressão – este ensaio é uma proposta de discussão sobre a rarefação de limites, sobre o diálogo e a interdependência das artes.
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O presente trabalho se constitui de uma análise avaliativa comparada de duas traduções italianas do romance Dom Casmurro, de Machado de Assis, na busca da equivalência tradutória de aspectos estilísticos, pragmáticos e sociolingüísticos presentes na obra, tendo como base os postulados mais recentes da Teoria e Crítica da Tradução, objetivando averiguar a sua consistência e aplicabilidade na prática. Pelo estudo realizado foi possível comprovar a necessidade de um trabalho interdisciplinar para o processo tradutório e também a viabilidade de uma abordagem literária fiel, embora ao mesmo tempo criativa, capaz de preservar os aspectos mais relevantes do estilo machadiano, demonstrando-se também a importância da visibilidade do tradutor, juntamente com a complexidade do processo que requer dele um amplo e diversificado conhecimento de aspectos literários e socioculturais nas línguas e nas culturas em jogo.
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Este trabalho, a partir da análise da obra completa de João Cabral de Melo Neto, busca mostrar como o poeta pernambucano venceu o silêncio que o ameaçava desde os primeiros versos. A conquista de sua voz se dá quando o autor empreende uma volta ao passado, às origens de línguas e literaturas ibéricas num movimento diacrônico. É nesta viagem no tempo que ele encontra formas que sejam capazes de resistir à contemporânea crise da linguagem e que também lidem com a própria questão da linguagem enquanto forma de expressão humana. A tese ainda questiona a posição de Cabral quanto à tradição poética nacional.
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Esta pesquisa investiga a colocação pronominal em duas versões da peça A Viúva Pitorra, de João Simões Lopes Neto, tendo por perspectiva problematizar o texto teatral como fonte de estudos da sociolingüística variacionista em função do caráter oral e coloquial atribuído a estes textos, tanto pela lingüística, como pela crítica teatral e literária. Temos como hipótese geral que os arranjos promovidos na colocação pronominal na segunda versão da peça refletem uma reescrita orientada para a variedade falada, indicando, por extensão, o comportamento de próclises e ênclises no plano geral da língua e a sensibilidade lingüística do autor não só para a linguagem em uso, mas também para a força coercitiva da norma gramatical. Como hipóteses específicas, temos que 1) a ocorrência de próclises e ênclises na peça reflete as características do português falado no Brasil e que 2) sobre as formas enclíticas, atua fortemente a coerção da norma cultuada. A revisão teórica propõe um diálogo entre a crítica literária e a teatral, identificando as (in)definições da área para os termos oral e coloquial; na área da lingüística, resenhamos as pesquisas cujos corpora são formados de peças teatrais e nos apoiamos nos estudos de variação e mudança que abordam diacronicamente a colocação pronominal, instituindo especificidades do sistema gramatical do português brasileiro em relação ao português europeu. Os dados são analisados descritivamente em relação aos arranjos promovidos na segunda versão e quantitativamente (programas Varbrul/Varbwin) em relação aos fatores definidos para análise. No geral, os resultados indicam 1) o favorecimento da próclise em ambas as versões, refletindo as características do português brasileiro falado e 2) a incidência da norma nas formas enclíticas. Dos quatro fatores selecionados como estatisticamente significativos, destacamos os fatores a) gênero do personagem e b) sujeito expresso x sujeito nulo, ambos ausentes na literatura lingüística resenhada. O fator a) acrescenta um dado sociolingüístico às pesquisas cujos corpora são formados a partir de peças teatrais, e o fator b) indica a necessidade de pesquisas pontuais sobre a relação indicada como estatisticamente significativa. Acrescentamos à discussão a colocação pronominal em dois outros textos do autor gaúcho: um drama e duas versões de um conto, objetivando fundamentar a inadequação do termo oralidade e oferecer o termo “linguagem verossímil” para caracterizar traços lingüísticos da variedade falada em diferentes gêneros literários.
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Os fenômenos da tradução, assim como vários dos diversos percursos históricos e teóricos apresentados ao longo da História sobre o tema, serão explicitados e discutidos. A avaliação comparatista de duas traduções de Moll Flanders, de autoria de Daniel Defoe, será desenvolvida, levando-se em consideração as concepções mais atuais dos Estudos de Tradução, como a teoria da Reescritura de Andre Lefevere. Aspectos como o status do tradutor, assim como o sistema literário do qual este provém, são fatores que também serão pertinentes às referidas análises críticas.